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segunda-feira, 28 de abril de 2025

DJ Cat Gosshie World Tour de HARUKICHI na TERCEIRA EDIÇÃO e na Socorro


As forças cósmicas são fortíssimas, é o nosso segundo livro na colecção Mercantologia com um gato que curte música!! Fazer o quê? Contra estas forças nada podemos fazer, maninhos! Este é um "best of" dos hilariantes seis números do zine do gato DJ, criação e alter-ego (?) do japonês Harukichi.

O gato viaja por tudo o que é lado - Japão, Holanda, Irão, Suíça, Singapura, LISBOA (e ao Boom!!!), Peru - para encontrar discos raros a preços modestos, fumar ganzas, por som e comer queijo do bom e do melhor, enfim... como qualquer pessoa normal fazia quando viajava, certo?

E como toda a gente gosta de gatos, esta é uma co-edição com as Ediciones Valientes e a Kuš! Komikss (que vai na quarta impressão) - em castelhano e inglês respectivamente. 

O sucesso deste gato é tal que reimprimimos este ano!!!

à venda na nossa loja em linhaTinta nos Nervos, Utopia, ZDB, Snob, Linha de Sombra, Kingpin, Tigre de Papel, Matéria Prima, Neat Records, Cult, Socorro, Fundação Oriente, Mundo Fantasma e Alquimia.


Gosshie no Peru...


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De resto o Harukichi é fã do Hanawa, se calhar há mais aproximações entre estes dois livros tão díspares do que se pensava inicialmente:


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E a gata Deus (RIP) curtia uma beca do Gosshie!


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exemplos de cultura portuguesa do Gosshie:







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historial


lançado 19 de Fevereiro 2022 na Tinta nos Nervos, acompanhados com a Sendai  e o seu Na Prisão de Kazuichi Hanawa ... reedição do livro em 2023 ... livro aparece no filme Neko (em pós-produção) ... terceira edição em 2025 ...



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FEEDBACK 

Se o grafismo da obra é cativante, confesso que me interessei mais pela primeira estória do que pelo world tour que se lhe seguiu. Inclusivamente, a referência ao filme Uma Rapariga Regressa de Noite Sozinha a Casa foi um pouco ao lado, dado a BD ter muitos mais pontos em comum com o filme iraniano Gatos Persas. De qualquer modo, é sempre curioso o olhar estrangeiro sobre os países evocados.

...

(...) O desenho afasta-se da Manga tradicional e tem uma certa "naïveté", desopilante e colorida.

Um manga absolutamente genial (...) Gosshie é um gato, que também é DJ. Na sua carrinha mágica visita vários países do mundo, onde vai passar bons sons e fumar muita ganza. Gosshie vai a cada país e descobre as coisas típicas de cada um deles, com as suas coisas boas e com as suas limitações. Ele até vem a Portugal, onde passa Moonspell no Festival Boom! Para além disso Gosshie é um connoisseur, um verdadeiro melómano, e sua variedade de discos não só é excelente como muito representativa. Este manga tem muita cor, em traços finos que dão todo um aspecto acidificado e tripanado a cada uma das histórias. É impossível deixar de querer acompanhar Gosshie nas suas viagens, sobretudo agora que ele tem uma carrinha nova.

 DJ Cat Gosshie World Tour is a friendly looking novel on the surface, but as you journey through its pages, unhinged undertones' arise. The cat smokes weed, meets great new friends, and travels the world to share music. What’s not to like? (...) 

Até as "normies" gostam! Ó!

E o #8 do zine do DJ Cat Gosshie (de onde retirámos as BDs que fizeram este livro) ganhou um concurso de fanzines da Rock'n'Cave / Paredes de Coura 2023

 
(...) The collection of travelogues is drawn in detail, and intensity of lines, combined with vivid colorurs, has a slightlly psychedelic effect (...)










E apareceu na Popeye Magazine graças ao DJ Ronaldo Rómulo!




sábado, 19 de abril de 2025

Hoje não (2ª edição) com nova capa!! na Greta!




Eis que saiu a segunda edição de 

Hoje não 
de 
Ana Margarida Matos 

- as "sete diferenças":  menos páginas e nova capa com uma bela fotografia tirada por Diana Laneiro -


é o 22º volume da Colecção CCC com o ISBN: 978-989-8363-47-3,  de 500 exemplares, com 112p 16,5x23cm p/b, edição brochada e colada no verso.



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Correndo por fora do habitual corredor da comiseração autobiográfica - tão frequente na chamada BD alternativa - as bandas desenhadas da Ana Margarida Matos surpreendem-me pela densidade e liberdade conceptual.

Há em Hoje não um rigor gráfico virtuosamente obsessivo e um uso exaustivo das palavras, que me captura dentro de páginas-labirinto. Como se a autora me obrigasse a permanecer neste espaço claustrofóbico tanto tempo quanto aquele que investiu para desenhar aquela página. Mas a fluidez e originalidade das suas soluções narrativas deixam-me desarmado, vulnerável ao correr do tempo, cúmplice dos seus dias. Percorro as páginas como num jogo de xadrez, tentando antecipar jogadas e surpreendendo-me com os desenlaces. Xeque-mate. 

António Jorge Gonçalves

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Ana Margarida Matos (1999) cresceu no Montijo mas entretanto como não gosta muito de touradas fugiu para Almada. Estudou Design Gráfico na Escola Artística António Arroio e licenciou-se em Pintura na Faculdade de Belas Artes da Universidade de Lisboa. 

Em 2019 lançou o seu primeiro zine Passe Social através do selo editorial Erva Daninha e participou na antologia Querosene publicada pela Chili Com Carne bem como em várias antologias internacionais, a saber: Kus! (Letónia), Stripburger (Eslovénia) e Soñario (Espanha).

No ano de 2021 ganhou o concurso Toma Lá 500 Paus e Faz Uma BD promovido pela Chili Com Carne com o projeto Hoje Não que entretanto teve direito a uma versão norte-americana, pela Fieldmouse Press, e uma segunda edição portuguesa.



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Com um novo confinamento a chegar, este livro é um registo diário entre 16 de Janeiro e 26 de Junho de 2021, com a premissa da autora não voltar a perder a noção do tempo, documentando tudo e qualquer coisa que aconteça no dia e resumindo o mais importante em apenas cinco linhas. 

Cada página corresponde a um dia onde se capturam os limites da identidade pessoal num momento tão atípico na história da nossa existência, através das rotinas diárias, das crises existenciais e do que se vê na sociedade.

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disponível na nossa loja em linha e também na BdMania, Kingpin, Linha de Sombra, Snob, Tigre de Papel, Livraria das Insurgentes, Socorro, STET, Tinta nos Nervos, Greta, Velhotes e Vida PortuguesaE na Libraria Paz (Galiza), Eventual (Valência) e TFM (Frankfurt).

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Historial: 

obra vencedora do concurso interno Toma lá 500 paus e faz uma BD! 2020 ... a única exposição relevante na BD Amadora 2021 ... entrevista na TSF ... lançamento oficial no dia 27 de Novembro 2020 na Tinta nos Nervos com participação do psicólogo Vasco Oliveira ... apresentação no Museu Bordalo Pinheiro, 12 Dezembro, 15h, com Marcos Farrajota ... entrevista no Todas as palavras ... edição norte-americana pela Fieldmouse Press em 2023 ... segunda edição com nova capa em 2024 ...

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Feedback

Hoje Não é um diário da autora criado durante seis meses de 2021, durante um dos confinamentos desencadeados pela pandemia da Covid 19 em Portugal. Exercício de construção de uma rotina de atenção do quotidiano, e modo de organização do trabalho, da saúde e da comunicação humana, este livro reformula as estratégias da banda desenhada ao mesmo tempo que relança questões de identidade, sobre a criação artística e sobre a responsabilidade de sermos cidadãos numa sociedade. Verdadeiro processo em fabricação à medida que se faz, explorando variações internas, ritornellos gráficos, desdobramentos e atenções atomizadas, Matos criou um dos mais interpelantes objectos da banda desenhada portuguesa dos últimos  tempos. 
Pedro Moura in newsletter da Tinta nos Nervos



(...) está bem esgaaaaalhaduuu!


(...) A pandemia, o sentimento de estar preso num mesmo lugar, num mesmo dia, imposto pela perda de elementos referenciais distintivos, ansiedade em relação ao futuro académico e profissional (a voz que nos fala é a de uma estudante a terminar a licenciatura em Belas Artes), indagações/apontamentos sobre a natureza da arte, a procura e formação de uma entidade artística, o registo de uma dieta que a minha sensibilidade vegetariana não pode deixar de reprovar, estes são os temas encenados para nós no espaço confinado de cada página. (...)


Um dos melhores livros de 2021 segundo o Expresso



41 livros favoritos 2021 d'Observador


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(...) a exposição mais conseguida do Festival Amadora BD (...) e merece loas enquanto revelação de 2021. 
Jornal de Letras

...

(...) escapa a todos lugares-comuns do "diário da quarentena" (...)
Sara Figueiredo Costa in Expresso
5 estrelas

(...) Os ensaios de auto-retrato ou o hiperpreenchimento da página, dando a ideia da restrição rotineira da vida num pequeno espaço, são outros bons momentos desta narrativa por imagens e texto. É aqui, porém, que as coisas se complicam: impregnadíssimo pelo ar do tempo – seria estranho se assim não fosse –, e pela ausência de referências; apenas má televisão, de que é crítica, mas não chega. Melhor quando se projecta no que está fora: o rapaz imigrante do metro, o vizinho que passeia o cão. Há, no entanto, personalidade e substância – o resto virá com o tempo.

As its pages get us further along, we are forced to question, who is it who lives in our homes? what makes our days mean something? Who gets to question what it means to be? A beautiful, splippery work which defies easy description and leaves yoy turning it over in your head long after it's finished. 
Bhanu Pratap sobre a edição norte-americana





Eis uma reedição que se impunha, ou não estivéssemos perante um dos trabalhos mais disruptivos da banda desenhada portuguesa dos últimos anos. (...) Afirmando-se como um diário, facilmente se lê este livro como um ensaio sobre a inevitável existência simultânea dessas duas categorias, fundidas numa só, essa ideia de espaço-tempo como um continuum a que os físicos dedicam o pensamento e que aqui se declina nas suas muitas variações quotidianas, confirmando que em cada existência há tantas curvas quânticas e buracos negros como no Universo que não sabemos como apreender.

sexta-feira, 18 de abril de 2025

MASSA CRITICA /// na Velhotes


 
Pergunta, que espécie de antologia de Banda Desenhada poderá entrar na colecção THISCOvery CCChannel? Talvez se encontre uma resposta aqui

Exacto! 

Numa preocupação constante de falta de obras de referência em Portugal - e apesar de alguns títulos sobre bd que já publicámos nesta colecção, como a Maga ou The Reading Gaze (de Domingos Isabelinho) - qualquer oportunidade é boa para arrancar pelo menos testemunhos sobre BD pelos artistas. Por exemplo, quando o australiano Michael Fikaris quis fazer uma antologia de bd portuguesa e australiana, foi convencido a pedir trabalhos sobre bd aos artistas convidados. A antologia Opposights saiu em 2021, e os resultados dos portugueses eram surpreendentes! Tinha de publicar-se em Portugal ou em português! Pouco importava se seria um livro pequeno! 

Felizmente, foi crescendo porque fomos encontrando sempre mais alguém que mostrava interesse em participar. Muito sinceramente, valia e valeu a pena esperar mais um bocadinho até que o artista entregasse o trabalho. 

 Bocadinho a bocadinho, já lá vão uns três anos para esta montanha parir este rato. Rato? Ratazana, isto é para picar!!! Cinzentinhos, bazem!

foto de Rodolfo Mariano


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128p p/b 16,5x23cm, capa a 2 cores. Editado por Marcos Farrajota. Publicado pela Chili Com Carne e Thisco. Capa e Design feito pelo Rei da BD Portuguesa!!
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disponível na nossa loja em linha e na Almedina, BdMania, Kingpin Books, Linha de Sombra, Matéria Prima, Snob, Socorro, Tigre de Papel, Tinta nos Nervos, ZDB (Lisboa), Mundo Fantasma (Porto) e Velhotes (VN Gaia). E na Eventual (Espanha) e TFM (Alemanha)
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Tabela de conteúdos:

Editorial Arrivista (texto) por Marcos Farrajota

EXPERIÊNCIA
A cena por Amanda Baeza
(sobre feiras e estratégias) por Mariana Pita
Comic Trips por Rui Moura
(uma autobiografia sobre a sua relação com a BD) por Bruno Borges
(a primeira parte do livro "No tempo em que os meus medos falavam") por Miguel Ferreira

FORMA
Shapes found in Comics por Cátia Serrão
(sobre o vício da tinta da china, em inglês devido ao "punchline" intraduzível) por Pedro Burgos
Estudo do meio por André Lemos
Subtextual nihilism por Hetamoé

ENSAIO
Porquê BD? por André Pereira
Consciência Sequencial por Rodolfo Mariano
Breve e imprecisa História da Cienfuegos Press por Gonçalo Duarte
Melanina & a BD portuguesa no século XXI por Miguel Santos
O Hábito fez um monstro! por Lucas Almeida
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Feedback:

Ontem já estive a ler parte do livro à noite. Grande editorial arrivista! Já estava entusiasmado para ver o livro e agora que o tenho nas mãos fico ainda mais contente por ter participado. As histórias que li rendem bué e é um livro que parece sair na altura certa, com todas as discussões que me têm chegado aos ouvidos (sobre a BD ser um "género", sobre a "novela gráfica", sobre a falta de consciência história da BD PT...). Também me ocorreu que, no género de "BD a falar dela própria", e ao contrário do que se faz por aí, é um livro que dá destaque às vozes de autores e não de editores, o que me parece relevante no contexto actual. Enfim, considerações superficiais, mas genuinamente entusiasmadas; deixo a profundidade de reflexão para as várias histórias do Massa Crítica.
André Pereira (via email)

A Massa 'tava óptima!
David Campos (via email)

Excelente BD a do Miguel Santos na Massa Crítica.
André Oliveira (via email)

(...) A brincadeira começou na Austrália, (...) em que eu já participei com mais alguns artistas portugueses e de lá. Não fazia ideia que iriam querer publicar a versão portuguesa, que junta mais uns quantos nomes e é mais específica sobre a cena local - ou seja, portuguesa. Cada vez me faz mais confusão falar de arte ou bd portuguesa, ou sequer de Portugal, já que trazem o tema à conversa; ou mesmo de banda desenhada, por oposição a outras disciplinas ou circunscrita no seu meio. (...) Ainda assim, gostei muito do livro (...) Revejo-me naquilo, conheço a maior parte dos assuntos e as pessoas; para além de que me deu bastante gozo fazer a minha parte. E, claro, é com certeza um material de estudo necessário e interessante para quem vem depois para fazer a BD. O design do livro é do Rudolfo e está altamente!

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Historial

14 de Dezembro 2024: primeira apresentação na Socorro, Porto, com a presença do editor Marcos Farrajota e o artista Rui Moura. no âmbito do Culturismo Hardcore II, o maior evento de nicho Pop!

11 de Janeiro 2025: lançamento oficial na Tinta nos Nervos, com presença do editor Marcos Farrajota e dos artistas Amanda Baeza, André Pereira, Hetamoé e Miguel Santos.

24 Fevereiro 2025: conferência "Melanina e a BD Portuguesa no século XXI" por Miguel Santos @ Sala 8.2.12 da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa.

Referido sem crítica - porque a pobreza grassa na BD portuguesa - no jornal Jornal de Letras, o que diz muito da barriga burguesa do seu "crítico"...


quarta-feira, 9 de abril de 2025

Punk Days



Estão para sair em breve dois livros novos da Chili Com Carne com temática Punk.

Dias-a-fio de Alexandre Piçarra é o trabalho vencedor do concurso Toma lá 500 paus e faz uma BD do ano passado! Ou se preferirem, Dias-a-fio é uma corrente de episódios em que várias personagens são expostas a situações que fragmentam a sua dimensão emotiva. O cenário é Lisboa entre os anos 90 e 2010 e os acontecimentos são sombras de realidades vividas, que representam as fendas na estrutura do sistema social português, que deixa emergir o julgamento, crueldade, culpa, castigo e humilhação como danos colaterais. Eis uma galeria de putos, chungas, betinhos, punks, bófia e muito tabaco. O lançamento está previsto para dia 26 de Abril, às 15h, na Tinta nos Nervos com a presença do autor, Marcos Farrajota (editor) e José Smith Vargas (autor), acompanhada por uma mostra de originais.

Corta-e-Cola : Discos e Histórias do Punk em Portugal (1978-1998) de Afonso Cortez seguido de Punk Comix : Banda Desenhada e Punk em Portugal de Marcos Farrajota. é na realidade uma reedição do famoso livro de 2017. Rectificado, emendado e com posfácios a actualizar meia-dúzia de coisas, esta reedição não tem o CD Punk Comix nem tem o formato de "split" ou livro-duplo. Tem uma capa nova feita pela malta do Disgraça justamente porque a decisão de reeditar este livro é para que os seus lucros revertam totalmente para este espaço. Para quem não saiba o Disgraça encontra-se numa jornada épica para comprar o espaço onde se encontram, para que um dia destes não sejam expulsos desta Lisboa toda fodida pela especulação imobiliária, hipocrisia política e ganância dos seus cidadãos-proprietários. + informações para breve.

quinta-feira, 3 de abril de 2025

Partir 1000 paus! últimos 15 exemplares!! E na Velhotes

 


Índios do mundo: Partir a Loiça (toda) de Luís Barretovencedor dos 5001000 paus de 2023 e o fanzine com os maiores custos de sempre está nas últimas!!!!



Este Mesinha de Cabeceira tem um CD a acompanhar cheio de fofura sónica com as bandas Sindicato do PunkEntre Outros e TINNITRUS, que saíram directamente da Banda Desenhada - uma tradição em Portugal que não é fácil de ignorar se pensarmos "nas" Garina Sem Vagina da chata série "Superfuzz" (2004), no híbrido Yoshi o Puto Dragão e os recentes Podre e Freiras Monomamárias do divertido fanzine Olho do Cu (2018).

Impresso com papel amarelo, as 44 páginas em formato A5 fazem o regresso dos nossos conhecidos Danny e Arby e os seus amigos Cassie e Buddy a meterem-se num comboio e vão até à "Metrópole". Vão ao primeiro concerto do Sindicato do Punk, a banda de Bobi, um amigue do duo. A banda já ganhou alguma tracção com o seu EP de estreia por isso a sala está cheia de fãs ansiosos pela estreia ao vivo da nova sensação do punk nacional. O concerto é absolutamente caótico, envolvendo vibradores, confettis, finos entornados e muito, muito mosh. Mas a actuação do Sindicato do Punk é apenas o concerto de abertura para os TINNITRUS, uma banda local de noise extremo que destrói tímpanos e PAs por onde quer que passe. 

Co-edição da Chili Com Carne e Culetivo Feira.

Iniciativa apoiada pelo IPDJ e Tinta nos Nervos


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Pode ser adquirido na shop da Chili e nas lojas Neat Records, Socorro, Tinta nos Nervos, Louie Louie (Porto), Mundo Fantasma e Velhotes.


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As fotos não enganam as bandas da BD existem!!!


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historial:

lançamento ao norte no 18 de Fevereiro 2024 n'O Thigaz em Santo Tirso com conversa de VIPs (very important punks!) como Alexandra Saldanha (iá! a vocalista dos Unsafe Space Garden e que faz BD psicadélica), Marcos Farrajota (um velho, ainda lúcido, da cena) e Rudolfo (Rei da BD portuguesa e Conde do Chiptune)


lançamento ao sul no 24 Fevereiro 2024 na Tinta Nos Nervos em Lisboa com conversa com o autor e à noite concerto de BCCTriunfo dos Acéfalos no Damas.


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feedback

 

Ainda não tinha saído oficialmente e já o Pedro Moura, mais rápido que um Punk escreveu no Ler BD(...) este projecto era a “cara” do catálogo da Chili, ainda que compreenda a diversidade editorial ofertada por esta plataforma (...).  Essa “cara” traduz-se aqui por uma atenção particular para com a realidade urbana portuguesa, real, ancorada, e jamais transfigurada em fantasias ou denominadores comuns que tentam domesticar a imagem da(s) cidade(s) e das gentes de uma forma fácil de consumir, vulgo “postal”. É algo que tem a imediaticidade da escrita diarística, apesar das suas roupagens representacionais, uma recordação de algo ainda quente na experiência, traduzido de forma simples, célere, e, pasme-se, divertida. Se não é um “espelho da sociedade contemporânea”, é um suficiente retrovisor e, como tal, talvez sirva para não sermos ultrapassados.

E o DJ Balli escreveu: Now that I'm quoted in a comic, I can hang my guitar to the wall, thanks to a vip (Very Important Punk) like Luis via Chili Com Carne... you made my day!!!

segunda-feira, 17 de março de 2025

ccc@LouriBD.2025



Ai que vamos a um evento de Bêdê!!! O LouriBD na... Lourinhã! Temos lá uma selecção de edições nossas durante a semana inteira e no último dia - Domingo, dia 23 de Março, às 16h10! - há conversa com o gajo dos balões com Marcos Farrajota e o Cassiano Soares da Sendai.

domingo, 23 de fevereiro de 2025

Mais Carne para Canhão 3 / ESGOTADO!

 



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E ao terceiro número vamos focando as ideias e as secções do jornal... vamos deixando ser apenas um rico molusco que vai para Marte, para sermos mais ambiciosos, isto é, passaremos a defender causas, a influenciar as votações e a moldar a face humana.

 Se duvidam pode ser que ainda encontrem o jornal - GRÁTIS - nos seguintes sítios: Ar.coBdMania, Bivar, Bota, Carbono, Casa da Achada, Casa do Comum, Cinema S. Jorge, Escola António Arroio, Faculdade de Belas Artes, Flur, IPlusoLinha de Sombra, Louie Louie, Kingpin Books, Letra Livre, Museu Bordalo Pinheiro, Neat Records, Snob, Tigre de Papel, Tinta nos Nervos, Vinil Experience, Vortex, ZDB (Lisboa), Atelier Abracadabra (Coimbra), Carmo'81 (Viseu), CAAA, Quarto das Artes (Guimarães), Cravo, Espaço Musas, Fanzineteca do Porto, Louie Louie, Socorro, Trama (Porto), Insensato (Tomar), SMUP (Parede), Barlos (Barcelos), Cine Incrível (Almada), Pizzaria D. Quixote (Quinta do Conde) e Velhotes (Vila Nova de Gaia). E Café Bocage (Amsterdão).

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Participam neste número Tomás Ribeiro (capa), Gonçalo Araújo, Matilde Basto, Carlos Carcassa, Frederico Gavazzo, André Lemos, Raphael Léo, Rodolfo Mariano (BD), Tânia Cardoso, Marcos Farrajota (textos), Rui Moura (design e ilustração), Katja Fred (texto ilustrado) e ainda uma BD de Daniel Lopes quando tinha... 12 anos!

sexta-feira, 21 de fevereiro de 2025

NOITE NEGRA DOS ESPÍRITOS - AMANHÃ!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Chili Com Carne e Vortex apresentam:

NOITE ESCURA DOS ESPÍRITOS

No próximo sábado dia 22 de Fevereiro derivado a um alinhamento cómico multiplaniversal vai-se abrir um portal prismático de onde virão uma dupla de mensageiros musicomantes partilhar connosco os segredos perdidos da 13ª dimensão... Eyes of Madness e Katyusha.

Será também apresentado o livro Maldito Aquele Lugar - M. A. L. - de Rodolfo Mariano, publicado pela Chili Com Carne.

Este é um daqueles raros eventos em que a banda desenhada e o Rock and Roll se encontram numa confluência de mundos diferentes embora semelhantes, como planos coloridos do mesmo poliedro mágico.

Apareçam para um par de cervejas, livros de BD, conversas fixes e música maluca.

 

ACESSO:

O Vortex é um espaço DIY em forma de associação, que tem como objectivo criar um projecto e plataforma onde se possa organizar actividades que se oponham à lógica comercial dos espaços que dominam a cidade com políticas de comércio e consumo.

Entrada grátis para sócios do Vortex e a cobrança de 1 eur para os não-sócios

O preço do livro neste será de 10 euros (o seu PVP é de 12 eur)

 


 

sábado, 8 de fevereiro de 2025

Construção, Pato Inglês, caralhos tratam-nos como conas, Shoppings, gatinho, Max Aub, + Indie e xenofobia,...



TERCEIRO número da revista 

PENTÂNGULO
uma co-edição Ar.Co. e Chili Com Carne


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128p. (16 a cores) 16,5x23cm, capa a cores, design de Rudolfo

A Pentângulo é uma publicação que confere visibilidade ao trabalho de novos autores cuja formação tenha sido feita no curso de Ilustração e Banda Desenhada do Ar.Co. Sem hierarquias, nomes consagrados e estreantes, alunos, ex-alunos e professores misturam as suas imagens e palavras numa saudável promiscuidade.

Neste terceiro colaboram Ana Dias, Anna Bouza, Beatriz Alves, Catarina Ramos, Cecília Silveira, Cláudia Pinhão, David Pulido, Diogo Candeias, Francisco Monteiro,  Francisco Sousa LoboInês Cóias, João Ernesto, Luis Sequeira, Marcos Farrajota (com texto sobre a edição independente portuguesa 2019), Mariana Vale, Rebeca Reis, Rodolfo Mariano, Rosa Francisco, Sara Baptista, Sara Boiça, Sara Tanganho, Tiago Albuquerque, Tiago Baptista e Vasco Ruivo
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Edição com o apoio do IPDJ e na distribuição: BdManiaKingpin Books, Linha de SombraMundo FantasmaSnob e Tinta nos Nervos.

E claro, está à venda na nossa loja em linha e na Tigre de Papel, Utopia, Matéria Prima, ZDB, Alquimia (Cascais)... E na Libraria Paz (Galiza)

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Historial

Primeiro lançamento virtual covid 19 via youtube, a 20 de Abril 2020, cortesia da Tinta nos Nervoscom participações de Daniel Lima, Cecília Silveira, Rosa Francisco e Ana Dias moderados por Pedro Moura, e ainda com testemunhos de Francisco Sousa Lobo e Tiago Baptista 
... 
 ...
 apareceu na TV naqueles concursos parvos, o concorrente não acertou no nome da revista, coitadinho
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Exemplos de páginas:

Sara Boiça

David Pulido

Rodolfo Mariano

Rosa Francisco

Sara Tanganho

Tiago Baptista

Dos jovens autores que apenas aqui publicam a sua primeira banda desenhada ou que apenas as fizeram circular em publicações similares (números anteriores da Pentângulo, publicações colectivas com colegas, zines próprios, etc.), apresentam-se vários autores, com vários níveis de domínio, beleza e substância narrativa. Destacaria Rosa Francisco, pelo arrojo gráfico e cromático, Sara Boiça, melhorando cada vez mais o seu cruzamento entre a ilustração poética e as narrativas feéricas e semanticamente abertas (muito próximas de uma constelação muito própria de referências, de Aidan Koch a Lee JungHyoun), Anna Bouza, por uma complexa e eficaz mistura de poesia visual, desenho caligramático e elipses visuais criando uma bela peça gráfica, e Ana Dias, por parecer prometer uma visão sarcástica e mordaz sobre os desequilibrados comportamentos consumistas dos nossos dias.

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2025

Turma do Cangaço, Nostalgia, Veneza, salário baixo, maridos, LGBTI+ comix, Zé Miau, auto-tripes, Indie 2018, xenofobia, cabeças,...



Eis o segundo número da revista PENTÂNGULO que dá continuidade à parceria entre o Ar.Co. - Centro de Arte e Comunicação Visual e a Associação Chili Com Carne.

 A Pentângulo é uma publicação que confere visibilidade ao trabalho de novos autores cuja formação tenha sido feita no curso de Ilustração e Banda Desenhada do Ar.Co.

Sem hierarquias, nomes consagrados e estreantes, alunos, ex-alunos e professores misturam as suas imagens e palavras numa saudável promiscuidade.

O departamento de Ilustração/BD do Ar.Co tem vindo a pôr em prática um modelo pedagógico que privilegia as aplicações específicas da ilustração e banda desenhada em relação ao mercado editorial, tendo para o efeito realizado parcerias com várias entidades ao longo dos seus 18 anos de existência, entre elas a Chili Com Carne com quem o departamento colaborou desde o início do milénio.

Só com o primeiro número, a publicação viajou com uma exposição pelo Festival de BD de Beja e uma apresentação na Feira do Livro de Lisboa, em 2018. Seguimos para aonde? Nesta segunda entrega além de BDs cada vez mais ousadas, destacamos para o acréscimo de mais textos de reflexão e informação, algo que a comunidade ligada a estas Artes foge ou tenta ignorar, aqui não. Desafio que lançamos, que tal uma banda desenhada que discuta sobre banda desenhada? Quem sabe para um número futuro...

Coordenação editorial por Daniel Lima, Jorge Nesbitt e Marcos Farrajota. Design por Rudolfo. Capa de Nuno Saraiva. Colaboram neste número: Amanda Baeza, Ana Dias, André Pereira, Daniel Lima, Dois Vês, Francisco San Payo, Francisco Sousa LoboGonçalo DuarteJoão Carola, João Silva, Luana Saldanha, Marcos Farrajota, Mariana Pinheiro, Mathieu Fleury, Pedro Moura, 40 LadrõesRodolfo Mariano, Rosa Francisco, Sara Boiça e Simão Simões.

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Apoio do Instituto Português de Desporto e Juventude.

E apoio de distribuição das seguintes lojas BdMania, Linha de Sombra, Matéria Prima, Kingpin Books, Mundo Fantasma, Snob e Tasca Mastai.

Para além das lojas indicadas, também se encontra no nosso sítio em linhaTigre de Papel, SirigaitaZDB, Tortuga (Disgraça), A Vida Portuguesa e Utopia. E na Libraria Paz (Galiza)










Historial

lançado no 9 de Abril 2019 na escola Ar.Co. 
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obra seleccionada para a Bedeteca Ideal 
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artigo no P3 
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nomeado Melhor Antologia e Melhor BD Curta (de Francisco Sousa Lobo) para os prémios Bandas Desenhadas 2019
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participação na exposição TPC na Festa da Ilustração, Setúbal, 1-30 Junho
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Nomeada para Prémio de BD Alternativa Angoulême 2020
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artigo sobre a nomeação em Angoulême com muitas páginas do Pentângulo #2 no Público 29/01/20



Feedback

Mostrar que a banda desenhada (portuguesa) deve ser colocada por extenso, com o seu nome completo - perdeu a pele juvenil da BD, é uma arte como as outras 
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(...) o Simão Simões brinca novamente com o imaginário informe e metafórico (há sempre uma candura monstruosa que pede pelos menos mais 100 páginas de material desta qualidade); o João Carola pega em Lacan para pensar sobre o olhar e a contemplação e a relação entre sujeito-objecto na época da transparência (pode ainda encontrar-se um ângulo morto na visão do panóptico digital?) (...) o sofrimento do Zé Miau perante um dos grandes mistérios da nossa época: o contrabando exasperante e o comércio directo e involuntário de isqueiros. Mas o pathos não está só nesta bd da Luana Saldanha; a contribuição do Francisco Sousa Lobo (alguma vez se esgota esta torrente de inspiração?) obriga o leitor a remexer nas memórias do autor, em mais uma excelente bd autobiográfica, na qual está em jogo a religiosidade e o amor, com uma pitada de referência highbrow pelo caminho (desta vez calhou a Kavafis, os bárbaros estão a chegar, afinal não, etc.). Não esquecer as questões de género e a rebelião contra o despotismo patriarcal: a Rosa Francisco desenha uma bd a partir de um conto de Pessoa e a Ana Dias revela a amargura de quem vive com homens que coleccionam edições do Admirável Mundo Novo, vestem t-shirts de bandas (Motörhead, a sério, não estou a inventar) e ouvem post-rock. Tudo isto em 2019. 
(...) O que é mais curioso no meio de tudo isto é que uma revista costuma sempre armazenar algum lixo e ser desigual, mas esta Pentângulo consegue escapar a esse problema. Mesmo os três textos têm toda a sua pertinência: o Pedro Moura escreve sobre a obsessão dos literatos pela nostalgia e o Marcos Farrajota ensaia duas resenhas históricas sobre as bds LGBTI+ em Portugal e acerca das fanzines e edições independentes publicadas cá no burgo durante o ano passado. (...)
Russo in A Batalha