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segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

MINIATURA - FERRARI 641/2

A segunda e última temporada de Nigel Mansell na Ferrari só não foi um desastre por conta de uma vitória no GP de Portugal - ironicamente, no final de semana em que o time oficializou que o francês Jean Alesi o substituiria no ano seguinte. No mais, o leão ficou à sombra do recém-contratado Alain Prost e de toda a típica politicagem do time na época.

A miniatura acima, feita pela Onyx na escala 1:43, fica de ponto de partida para esta semana de eventos da Ferrari em Madonna di Campiglio, que começa hoje. O blog leva você lá pelo quarto ano consecutivo para contar os detalhes. Não perca!

segunda-feira, 15 de março de 2010

FESTA IMODESTA

Uma onda gigantesca de nostalgia tomou conta do paddock do circuito do Sakhir no início da tarde de ontem. A festa dos 60 anos da Fórmula 1 teve o mérito de reunir no Bahrein dezoito dos vintes campeões mundiais vivos. faltaram mesmo os que eu havia adiantado em primeira mão aqui no blog. Kimi Räikkönen tinha um teste marcado com seu carro do WRC e Nelson Piquet, pelos comentários no local, não quis enfrentar o inevitável assédio dos jornalistas em cima do tema Cingapura.


Foi uma grande pena, mas a constelação era tão grandiosa que as ausências mal puderam ser sentidas. A festa começou com vários nomes consagrados pilotando carros históricos. Nigel Mansell pegou o túnel do tempo mais comprido e pilotou a Ferrari 375 Thin Wall Special de 1951 antes de assumir a F500 do ano seguinte – uma boa solução para encontrar cockpits que ele coubesse, afinal. Mika Hakkinen não deixou por dentro e deu suas voltas na Mercedes-Benz W196 de 1954. Desceu do carro com um sorriso enorme no rosto.


Mas nãocomo igualar a emoção de testemunhar o reencontro de lendas e suas máquinas. Quando eu poderia imaginar que veria John Surtees rasgar a reta numa Ferrari 1512, Jackie Stewart na Tyrrell 005 ou Mario Andretti na Lotus 79?


A
emoção de um cenário tão brilhante não ficou restrita apenas a fãs e jornalistas, mas se estendeu às estrelas do evento. “No sábado, estava pilotando quando encontrei no meio da volta o Jackie com a Matra MS80. Caramba, a última vez que eu tinha visto esse carro era na Corrida dos Campeões de 1969, em Brands Hatch, a primeira de F-1 que eu assisti depois que cheguei na Inglaterra”, vibrou Emerson Fittipaldi. “Jamais poderia imaginar que estaria na categoria no ano seguinte, quanto mais fazer parte desta festa maravilhosa aqui. Foi como entrar numa máquina do tempo”.


O
apelo dos nomes foi quase tão grande quanto o das máquinas. Terminadas as voltas, quem esteve na pista se juntou a outros campeões que não chegaram a pilotar. Liderados por um octagenário Jackie Brabham, além de Niki Lauda, Alan Jones, Alain Prost, Jacques Villeneuve e outros. “Black Jack” está obviamente com a saúde frágil, e praticamente surdo, mas agüentou com bravura o forte calor do sol a pino na hora da foto oficial do eventomomento da única escorregada de uma grande festa, depois que Jean Todt colocou sua namorada Michelle Yeoh entre os fotografados, o que não fazia nenhum sentido e pareceu uma baita falta de tato do presidente da FIA.


Mesmo assim, frisei e repito: foi um evento espetacular e uma rara oportunidade de ver a própria Fórmula 1 reverenciando sua história. Conversando com um colega jornalista, o sul-africano Dieter Rencken, surgiu a idéia de ressuscitar a GP Masters, colocando-a no programa dos finais de semana em algumas etapas da F-1. Tenho certeza que um punhado de ex-pilotos, campeões ou não, adoraria participar. E a resposta do público seria sensacional.


Provavelmente receberei um olhar cético e uma resposta atravessada. Mas vou sugerir isso para o Bernie na próxima corrida!

Confira abaixo outras imagens do evento. Clique nelas para ampliar!



sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

FOTO DO DIA – GP DA ÁFRICA DO SUL DE 1985

Nigel Mansell parecia até misturar um pouco de ceticismo à sua alegria no pódio em Kyalami. Afinal, a sua segunda vitória na Fórmula 1 chegava apenas treze dias depois da primeira. Justo, ele, que tinha esperado tanto tempo até quebrar a barreira da vitória. Mas a realidade era mesmo essa. No final da temporada de 1985, o conjunto Williams-Honda começou a sobressair frente aos demais. Ali começou uma era relativamente longa de domínio dos propulsores japoneses.

Ah! Para quem não viveu os anos 80, a mocinha ali no pódio representa com perfeição o estilo das mulheres na época. Põe um Huey Lewis and The News de fundo e a viagem no tempo fica completa...

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

FOTOS DO DIA – GP DO BRASIL DE 1992

Nada melhor do que começar a semana do GP do Brasil com uma contribuição como essa. O Thiago Campos me mandou imagens da corrida de 1992, tempos de uma boa briga entre Ayrton Senna e Nigel Mansell. Não são fotos profissionais, mas o legal é justamente isso. As imagens foram tiradas na beira da pista pelo pai e o tio do Thiago, que trabalharam como fiscais de pista na prova. Pertinho da ação.

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

AGORA SÃO SEIS

O Motorsports Hall of Fame of America anunciou os nomes dos novos agraciados de sua lista, o que faz anualmente. Com a entrada de Richie Ginther (foto) e Michael Andretti, o número de pilotos que tiveram passagem na Fórmula 1 a tomar parte no museu por seus feitos em "open wheelers" subiu para seis. Os outros já homenageados pela entidade são Nigel Mansell, Emerson Fittipaldi, Jim Clark e Mario Andretti. Em outras categorias, como carros-esporte ou mesmo dragster, também indultaram nomes com passagens na F-1, como Bruce McLaren, Carroll Shelby, Dan Gurney, Danny Ongais e Phil Hill. Como se vê com a entrada destes dois novos nomes (Ginther e Andretti), para o pessoal do MHFA mais vale ter uma boa passagem no automobilismo norte-americano do que ganhar um Mundial de F-1.

sexta-feira, 8 de agosto de 2008

FOTO DO DIA – GP DA EUROPA DE 1985

No fundo, faz uma falta danada um piloto como Nigel Mansell na Fórmula 1 atual. O sujeito dava um colorido todo especial à categoria: rápido como a peste, trapalhão dentro e fora das pistas e com um divertido complexo de perseguição. Um perfil que lhe rendeu fãs incondicionais também do outro lado do planeta, como seu chefe na Fórmula Indy, o ator Paul Newman.

“Vê-lo dirigindo era incrível. Eu sinto em relação a ele o que alguns atores sentem em relação a Lawrence Olivier. Aquele ano de 1993 foi uma de nossas melhores temporadas. Nigel era uma estrela. Eu vivia dizendo que ele deveria fazer filmes também”, elogia. “Nosso primeiro teste foi em um desses circuitos ovais e ele chegou resmungando que viver nos Estados Unidos não valia a pena e que podiam demolir todos os ovais. Quinze minutos depois, ele havia baixado o recorde da pista em dois décimos. O cara era uma figura”.

Hoje, Mansell está aniversariando, comemorando 55 anos de idade. Seus dois filhos, Leo e Greg, estão correndo justamente na América, na Fórmula Atlantic, mas não parecem ter herdado do pai o mesmo talento para andar rápido. Uma pena, porque era sempre bonito de ver o leão num daqueles seus dias endiabrados. Como o da imagem acima, em Brands Hatch, quando ele venceu pela primeira vez na Fórmula 1. Clique para ampliar!

segunda-feira, 21 de julho de 2008

FOTOS DO DIA – GPs DA ALEMANHA DE 1986 E 87

Hockenheim também viu dois brasileiros no pódio em outras duas ocasiões. Em 86, eles ocuparam as duas primeiras posições, e o vencedor Piquet ainda fez graça com o tamanho do troféu. Senna, a seu lado, achou engraçado. Eu também. Abaixo, no ano seguinte, os três do pódio acharam graça de outra coisa.

sábado, 8 de março de 2008

FOTO DO DIA – GP DA AUSTRÁLIA DE 1994

Foi uma corrida marcada por uma polêmica decisão de título, encerrando um péssimo ano para a Fórmula 1, que teve acidentes fatais, regulamento frágil e diversas decisões desencontradas dos dirigentes. Mas uma prova que bem deveria ser lembrada como a última das 31 vitórias de Nigel Mansell. O inglês era bicampeão na época (ganhara a F-1 em 92 e a Indy em 93) e voltou à categoria para preencher o vácuo surgido depois da morte de Ayrton Senna. Ali, deu a impressão de que Mansell ainda poderia alcançar mais algumas vitórias e boas performances. Mas sua parceria com a McLaren em 1995 acabou quase ao mesmo tempo em que começou. Conhecendo as personalidades do piloto e de Ron Dennis, difícil imaginar que teria sido diferente.

terça-feira, 4 de março de 2008

FOTO DO DIA – GP DA AUSTRÁLIA DE 1986

Nunca o sonho de um título se desfez de forma tão dramática como para Nigel Mansell no GP da Austrália de 1986. Faltavam 19 voltas para o final quando o pneu traseiro esquerdo do seu carro simplesmente se desfez em plena reta do circuito de Adelaide. O inglês ocupava a terceira posição, que lhe garantiria o campeonato, com quase uma volta de vantagem sobre o quarto colocado quando o problema aconteceu. Teve sorte e perícia em conseguir controlar o carro e sair dele em um pedaço.

Aquela corrida não foi uma das decisões de título mais emocionantes da história. Ela também proporcionou um dos cartazes mais bacanas que eu vi, reproduzido abaixo. Hoje em dia, os cartazes oficiais das provas são feitos todos pela FIA. São uniformes, escuros, sem vida e feios, vamos admitir.


sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

MINIATURAS – LOLA T93

Será que é hoje? O mundo do automobilismo aguarda com ansiedade o anúncio da fusão entre IRL e Champ Car, que durante anos encantaram o mundo quando eram mesmo apenas uma categoria, a Fórmula Indy. A cisão aconteceu em 1996, quando o dono de Indianápolis, Tony George, resolveu fundar a IRL, levando consigo a prova das 500 Milhas e atraindo um bando de pilotos de segunda classe. O primeiro campeonato terminou empatado (!), com o título dividido entre os memoráveis (?) Buzz Calkins e Scott Sharp.

Mas Tony George sabe muito bem fazer negócios: nestes dez anos, casou a venda de ingressos de sua categoria com a Nascar, cresceu a receita do bolo e acabou minando a rival Champ Car ao tirar dela as equipes mais tradicionais, como Penske, Ganassi e Green. A última grande que resistiu foi a Newman-Haas, cujos donos devem ter se entediado com o domínio absoluto exercido nos últimos anos, correndo diante de arquibancadas vazias.

A torcida é para que esta nova categoria volta a ser o que era a Fórmula Indy: grande e fascinante, como na época em que a Newman-Hass tinha um “Red Five” reservado para Nigel Mansell – sim, que em 1993 era o campeão da Fórmula 1. O inglês e Emerson Fittipaldi proporcionaram um duelo histórico na pista de Cleveland e Mansell terminou aquele ano como campeão com a Lola T93, representada acima no lindo modelo enviado pelo Lucas Carioli e fabricado pela Tamiya na escala 1:20.

Mansell, Emerson, Mario Andretti, Raul Boesel, Bobby Rahal e Al Unser Jr. Esta era a turma que andava na frente na época. Junte as conquistas de todos para se ter uma idéia da grandeza que era a categoria. Será que com esta nova fusão, o quadro pode se repetir? Será que os Estados Unidos voltarão a ter uma categoria de monopostos capaz de rivalizar com a Fórmula 1? Espero que sim.