domingo, 6 de março de 2011
TV BLOGO - HAMILTON NA CHUVA
terça-feira, 22 de fevereiro de 2011
FAZENDO DIFERENÇA
“Cenário de parte de minha infância e adolescência, em um primeiro momento, fiquei sem ação. Estarrecida e impressionada como a paisagem que conhecia desde criança, mudara de cor. Como a natureza agiu de forma tão devastadora. A imagem é de destruição para todos os lados. Em muitos lugares, o verde sumiu dando lugar ao cinza. Rios foram criados, outros desapareceram. Outros ainda, tiveram seu curso desviado, mudando a geografia do local. Vendo as fotos de como ficaram alguns carros, dá para entender porque jamais alguns corpos aparecerão.
Fomos até Santa Rita e São José do Vale do Rio Preto. As montanhas ali, mais pareciam bolos desmontando em final de festa. Sem distinção, foram atingidas fazendas, pousadas, casas de alto nível e as mais simples. Algumas casas sobreviveram no meio da devastação e estão abrigando as pessoas que saíram a tempo das que foram atingidas. É o caso da D. Maria que aparece na foto e mal consegue olhar para o que restou de sua casa. Ela, e outros oito integrantes da família, saíram de casa quando a água começou a invadir e passaram a noite pendurados no morro, sem entender o que estava acontecendo. Apenas quando clareou o dia, viram que haviam escapado de morrer.
Foi minha primeira experiência desse tipo, e dois dias de trabalho na serra, foi nada. Meu sentimento enquanto estava em meio ao que restou das avalanches, não foi de impotência diante a força da natureza, mas de que, apesar de estar ajudando em alguma coisa, isto não era nada. Foi muito pouco perante o tanto mais que eu poderia ter feito logo após o desastre. Além de mantimentos, o que essas pessoas precisam, e isso qualquer um pode dar, é de atenção. De conversar, brincar, para se confortarem e voltarem a ter energia para recomeçar”.
É muito bom ver gente ligada ao automobilismo fazendo este tipo de trabalho social. Ainda que pontual, faz a diferença num país que infelizmente ainda não tem a cultura de que cidadania também é colocar a mão na massa. Outro exemplo recente disto aconteceu no evento realizado pelos pilotos Lucas di Grassi, Patrick Rocha e Diogo Zucarelli, que juntaram uma grande turma de colegas na inauguração de um kartódromo em Registro, uma cidade no sul do estado de São Paulo, juntando quatro quilos de alimentos e materiais de higiene entregues à instituições de assistência social da cidade. É uma gota num oceano de necessidades, mas um oceano se faz mesmo de gotas.
Vale destacar que Lucas di Grassi continua trabalhando para realizar um projeto muito bacana para o automobilismo brasileiro, chamado “Piloto do Futuro”, no qual ele pretende fazer um grande processo de seleção para escolher um nome que, com a ajuda de parceiros, apoiará desde o kart até o automobilismo de monopostos - e olhar com atenção quem tem talento mas não tem dinheiro é uma de suas prioridades. No cenário triste protagonizado por alguns dirigentes e promotores do esporte no País, é também uma baita de uma ajuda.
(Fotos divulgação)
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
AFOGANDO EM NÚMEROS
A idéia é criar uma identificação a mais para o piloto, quase uma marca registrada. Isso acontece na MotoGP e o caso mais famoso é o 46 de Valentino Rossi. Acontece também na Nascar, onde os números ocupam lugares proeminentes nos carros. E, por caminhos diversos, aconteceu também na Fórmula 1.
Numa época em que a numeração era mais ou menos fixa (apenas a equipe campeã trocava de números com a campeã do ano anterior), tivemos a criação de pelo menos duas lendas: o 27, identificado com a Ferrari de Gilles Villeneuve; e o Red Five, o 5 na cor vermelha que acompanhava a Williams de Nigel Mansell.
Em 1996, tudo isso acabou: as equipes passaram a ser numeradas de acordo com suas colocações no Mundial de Construtores do ano anterior, com o piloto campeão mantendo o privilégio de levar o número 1 ao seu time. Tudo dentro da filosofia de ordem absoluta que rege a cabeça de Bernie Ecclestone.
O triste efeito disso foi que os números praticamente sumiram dos carros. Hoje, eles estão escondidos no meio de um mar de patrocinadores - e a maneira encontrada para diferenciar pilotos da mesma equipe está em cores distintas do espelho retrovisor, da entrada de ar superior ou da câmera onboard. No caso de pilotos com capacetes parecidos (como Rubens Barrichello e Nico Hülkenberg no ano passado), identificá-los num primeiro olhar era uma tarefa ingrata.
Eu acho que a Fórmula 1 faria um grande favor a si mesma se tomasse o mesmo caminho da insignificante AutoGP. Identificar as estrelas do espetáculo com números - e estampar estes números bem grande nos carros - é uma maneira infalível de mexer com a paixão dos torcedores. Até porque cada um deles tem um número favorito, muitas vezes surgido da época do kart.
Aposto que muitos sabem que Ayrton Senna adorava o 42. Rubens Barrichello, em 2011, terá novamente a chance de correr na F-1 com seu número favorito - o 11, que usou na Jordan em 1996. O de Felipe Massa, para quem não sabe, seria o 19 ou o 91 - a combinação dos algarismos 1 e 9 lhe dava sorte na época do kart e foi com ela que ele ganhou títulos na Fórmula Chevrolet, na F-Renault e na F-3000 Italiana.
terça-feira, 5 de janeiro de 2010
MUSEU DO AMOR PERDIDO
Estive
O
A
No
terça-feira, 1 de dezembro de 2009
TV BLOGO – KART 1999
domingo, 29 de novembro de 2009
DESAFIO CUMPRIDO
E vencedores foram
Schumacher
Já
Ah! E vencemos
terça-feira, 2 de dezembro de 2008
O ENCONTRO
Schumacher e Hamilton nunca mais se enfrentaram.
quarta-feira, 26 de novembro de 2008
UM KARTISTA DE FUTURO?
Hoje ainda deu para aprender um pouquinho das nuances de pilotar com quem entende – e muito – do assunto. Primeiro, houve uma prova só com o pessoal de imprensa, 21 karts na pista, no qual eu cheguei em sexto lugar, mesmo com uma rodada perto do final. Sorte a minha, porque os seis primeiros foram para a corrida final, cujo maior presente era dividir freadas com seis dos vencedores prévios da Seletiva, que horas depois celebraram o vencedor da 10ª edição, o paulista Leonardo Cordeiro.
Correndo conosco, só outros kartistas de primeiríssima linha: Rafael Suzuki, Felipe Guimarães, Guilherme de Conto, Rafael Daniel, Sérgio Jimenez e Julio Campos. Foi uma oportunidade especial segui-los e observar um pouco da técnica que eles aplicam. No aquecimento, aliás, porque na corrida eu mal os vi. Cheguei em penúltimo lugar, à frente apenas de um colega que fez uma pequena parada para passar mal, o famoso “puke stop”. Ainda assim, levei o troféu de terceiro colocado. É que os jornalistas correram em equipe com os kartistas e meu parceiro foi Rafael Suzuki, justamente o vencedor da prova. Assim, na soma dos pontos, conseguimos um lugar no pódio. Valeu, companheiro! E desculpa por ter afundado a dupla...
terça-feira, 4 de novembro de 2008
O INÍCIO DE TUDO
O décimo ano da parceria entre Ron Dennis e Lewis Hamilton foi fechado com chave de ouro com a conquista do título da temporada. O vídeo que está neste link é anterior a isso, quando o piloto ainda estava nas categorias menores no kart e aspirava correr um dia na McLaren. Uma reportagem que ganhou um significado muito maior agora. A especulação de que Dennis vai aproveitar a conquista para sair de cena por cima parece próxima de acontecer. Seria uma maneira bonita de fechar uma trajetória incrível. E uma grande perda para a Fórmula 1. Apesar de ser um chato de galochas, Dennis é um dos maiores vencedores que passou no comando de um time, um Neubauer de sua época. Se sair mesmo, o único nome que se manteria no comando de uma equipe desde há tempos e tempos seria Frank Williams, o eterno. A dica do vídeo é do mestre Divila.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
TV BLOGO – SCHUMACHER E O KART
Dois momentos curiosos do início de carreira de Michael Schumacher. No vídeo acima, com 14 anos de idade, explicando porque vai disputar o Mundial de Kart por Luxemburgo, e não pela Alemanha. “Não tem classificação e não custa nada”, fala ele, numa época em que o dinheiro fazia diferença na sua vida.
Abaixo, o alemão já estava começando na Fórmula 3 e apresenta sua família, inclusive um imberbe irmão Ralf, na pista de kart que o pai cuidava. A se destacar a habilidade de Michael e também o comentário sobre seu ídolo. “Ayrton Senna, não por ele estar na Fórmula 1, mas porque eu vi ele uma vez num Mundial de kart em Nivelles e fiquei impressionado”.
sexta-feira, 11 de abril de 2008
O NOVO HAMILTON?
E,
quarta-feira, 28 de novembro de 2007
SÍNDROME DE STOCK CAR
Claro, o objetivo é promover o evento – e um figurão do automobilismo registrando a pole position rende muito mais espaço na mídia do que um fulano que corre de kart na Graduados A (não que estes não tenham chance de largar em primeiro, apenas viram esta chance restringida). Cada um organiza o evento da maneira que quiser. Mas ver a esportividade lá embaixo é triste, seja na F-1, na Stock Car ou em uma corridinha de kart. Massa, Rubinho, Tony Kanaan, Luciano Burti e outros têm capacidade mais do que suficiente para chegar até a tal da super-pole, e eventualmente conquistá-la, pela própria competência. Mamata, para quê?
+++
A foto de Rubens Barrichello (feita por Miguel Costa Jr. - clique para ampliar), além de ilustrar este post, mostra que ele possivelmente correrá com o macacão que utilizou na F-1 no ano passado. Numa conversa com ele em Monza, ele disse que gostava mais deste modelo do que o que usou na atual temporada, todo branco.
Eu prefiro o branco, me lembra os pilotos da Honda dos anos 60.