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domingo, 6 de agosto de 2017

Posfácio e prefácio


A época 2016/2017 ficou escrita a letras douradas na História do Sport Lisboa e Benfica. O tetracampeonato, tantas vezes tentado e outras tantas falhado pela geração de ouro do nosso clube, chegou finalmente, num percurso que se iniciou com contornos de tragédia na bota de Kelvin e que terminou em festa com uma goleada memorável frente a Vitória de Guimarães.

Neste caminho percorrido rumo ao tetra, importa recordar a forma como terminámos por ser um excelente tónico para o ataque ao penta: o Benfica ganhou porque foi melhor. Para além de todas as mudanças que se verificaram nos últimos dez anos no futebol português e das mudanças igualmente verificadas na chamada "estrutura" do Benfica, o plantel à disposição de Rui Vitória em 2016/2017 era de uma qualidade inequivocamente superior à dos rivais. Passámos de uma era na qual ser melhor não bastava. Era mandatário ser muito melhor para conseguir ganhar. Hoje, factores externos eliminados, basta ser melhor. E foi isso que o Benfica conseguiu ser no quarto ano do tetra. Melhor. Mérito aos jogadores pela sua qualidade, ao treinador e restante equipa técnica pela forma como conduziu o grupo, e à "estrutura" por ter possibilitado a matéria-prima, a estabilidade no seio do clube e o controlo dos factores externos.

Importa por isso, criada esta dinâmica de vitória, não perdê-la. Se a "estrutura" e o corpo técnico pouco ou nada mudaram, o plantel tem sido alvo de uma revolução natural face à posição que o Benfica ocupa no mercado e às necessidades financeiras que enfrenta. A reposição dos activos perdidos, neste momento, preocupa-me. As saídas de Ederson, Nelson Semedo e Lindelof não parecem devidamente colmatadas. Júlio César não parece ter a condição física para aguentar uma época inteira sem lesões e Varela oferece muitas dúvidas quanto à capacidade para assegurar a baliza de um grande. A saída de Lindelof, a meu ver a mais fácil de suprir, também não parece devidamente corrigida, pois Luisão vai evidenciando dificuldades cada vez mais óbvias no acompanhamento de adversários rápidos especialmente quando o bloco defensivo encarnado sobe no terreno, Jardel esteve praticamente um ano parado sendo que nos intervalos das lesões apresentou-se sempre a um nível que deixou a desejar e Lisandro, à beira dos 28 anos e após 4 temporadas na Europa, continua sem mostrar o posicionamento defensivo, a compostura e a regularidade necessárias para uma equipa com os objectivos do Benfica. Na direita, já se sabe há largos anos que André Almeida pode ser um jogador regular para tapar buracos mas sem a qualidade necessária para ser titular. E se Pedro Pereira era a primeira opção para o posto, a aposta saiu completamente furada pelo menos no curto-prazo, ficando igualmente por explicar como é que em oito meses de Benfica não foi chamado à equipa B para jogar e competir regularmente, em particular na segunda metade da temporada passada.

Que as sucessivas vitórias conseguidas nos últimos anos não sirvam de pretexto para o afrouxamento na qualidade do plantel e para o laxismo na construção do mesmo. Da mesma forma que nem tudo está errado quando se perde, nem tudo está certo quando se ganha. E foi também por desinvestir após um ciclo de vitórias sucessivas e domínio quase absoluto que um dos nossos maiores rivais vive, ainda hoje, a maior seca de títulos dos últimos 35 anos.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

Discutamos o Benfica dos Relvados

Ederson
Lindelof
Grimaldo
Fejsa
Pizzi
Mitroglou

Esta é a base de uma grande equipa.

Com o regresso do Jonas e a afirmação do Rafa isto fica ainda mais bonito.

Adoro o Horta mas não como o 8 num meio-campo a 2. Vejo-o como um talento que para crescer em rotação na direita com o Pizzi.

O Semedo é mais talentoso e tem mais rasgo. O Almeida traz mais estabilidade e solidez à nossa equipa. Para a titularidade aposto no segundo.

A 8 tenho enormes expectativas no Danilo. Pode ser aquilo que precisamos. Quero vê-lo a titular na Luz contra o Paços.

A maior dúvida está no parceiro do Lindelof.

O Luisão já atingiu o pico e cada ano que passa vai-se afastando mais desse momento de forma. É, contudo, o nosso maior líder em campo, o nosso central mais experiente, com maior maturidade e melhor percepção da organização defensiva da equipa. Em entrega ao jogo não fica atrás do Jardel.

O Jardel é o que menos combina com o Lindelof. É um exemplo de raça, querer e entrega. Melhorou muito e deixou de ser aquele central medíocre de há poucos anos. É bom para o contexto nacional mas um perigo com a bola nos pés.

O Lisandro já foi a minha primeira aposta para jogar com o Lindelof mas não tem crescido com a velocidade que eu esperava. Com a bola é uma delicia. Sem a bola frequentemente se precipita na abordagem aos lances e num central de topo isso não pode acontecer.

Entre Luisão e Lisandro acho que iria pelo capitão e obrigava o Lisandro a lutar por recuperar a titularidade.

Júlio César, Samaris, Cervi e Guedes também merecem destaque.

Trazem benfiquismo, talento e qualidade às nossas opções.

O Samaris está a ser injustiçado esta época.
Do Cervi espero muito. Qualidade técnica e rapidez fenomenal. Não é um génio mas é um talento.
O Guedes mexe com um jogo. Nunca vai ser craque, não tem genialidade mas tem muita qualidade. Mais solto e mais confiante está a ser e vai continuar a ser muito importante.

O Carrilo está a pagar pela opção que fez há um ano no Sporting. Está ele e estamos nós. Qualidade sem rentabilidade.

O Salvio vinha a decair antes de se lesionar. Já 100% recuperado desse calvário está longe de ser aquilo que já foi.

O Zivkovic tem ainda tudo para mostrar. Duvido que esta época chegue realmente a apresentar-se.

O Celis é uma piada de muito mau gosto.

O José Gomes entusiasma-me. Espero que não seja automaticamente encostado à B devido ao retorno do Jiménez.

Gosto muito do manager Rui Vitória mas o treinador ainda não me convenceu. Falta-lhe sal. O nosso futebol tem muito pouco conteúdo, é muito politicamente correcto, exactamente como as suas conferências de imprensa e entrevistas. Falta sumo.

A equipa é o reflexo do treinador.

Está tudo muito bem trabalhado menos os processos de jogo, principalmente os processos defensivos que são onde há maior influência de um treinador.

Temos de defender menos e melhor.

Gosto do Rui Vitória, estamos melhor com ele do que estávamos antes, respiramos melhor, somos mais Benfica, mas tecnicamente ainda não me convenceu. Ainda há muito Guimarães neste Benfica.

Este ano temos um plantel de sonho. Umas pequenas afinações e seria uma construção perfeita desta equipa.

Que seja um plantel de sonho para uma época de sonho.

domingo, 20 de setembro de 2015

Uma derrota que não incomoda

A derrota no Dragão é um resultado natural. Natural pelo ambiente, pelo histórico e pela diferença de qualidade das equipas. Não foi a primeira e não será a última desta temporada. Não se iludam os que pensam que o Benfica pode ser campeão com este plantel. Não pode. Como já não podia no ano passado, não fosse o demérito dos seus adversários, a extrema abnegação dos jogadores, o dedo do treinador e, acreditem que é verdade, a tão propalada “estrutura”. Mas este ano, por muito que queiramos, não dá. A “estrutura” escolheu um caminho diferente: o da aposta nos jovens da formação, nos miúdos made in Benfica. É o projecto de Vieira e é um projecto com o qual estou de acordo. Provoca as tais “dores de crescimento” de que o presidente falou há dias, mas assegura a sustentabilidade financeira e, a médio-prazo, estou convicto de que também assegurará o sucesso desportivo.


Ser campeão, com este plantel, é uma miragem, sabemos isso. Mas há um caminho a percorrer e um projecto com pernas para andar. O Benfica só tem de assumir o que está a acontecer: este é o ano zero. E o maior erro não foi a saída do cérebro. Foi a saída de quem fazia parte deste projecto e não teve a oportunidade de nele participar. Falo, claro, de Bernardo, João, Ivan e André. Encaremos a realidade como ela é: o Benfica não é tão candidato quanto os seus dois maiores rivais. E depois do que vi hoje, desconfio que o maior candidato more em Lisboa.

terça-feira, 23 de dezembro de 2014

Um plantel fraco que não é assim tão fraco

Há seis anos, com um plantel que em qualidade era relativamente semelhante ao actual, Quique Flores passou a época natalícia isolado no primeiro lugar do campeonato, sem derrotas. A equipa jogava um futebol pouco apelativo, o adversário mais directo tinha um plantel claramente superior e o Benfica já tinha sido eliminado da Taça de Portugal e até mesmo das provas europeias.

Seis anos depois, o sentimento é semelhante: a menos que os astros se alinhem ou continuem alinhados, a probabilidade de isto correr mal é gigantesca. Se em 2008/2009 houve um misto de arbitragens e de incompetência própria que nos fez perder pontos, este ano não nos podemos queixar de árbitros. Contudo, a continuar esta vaga de lesões, a existir um dia "menos bom" de um árbitro ou fiscal-de-linha ou quando a sorte (que temos tido e não é assim tão pouca) acabar, o rumo dos acontecimentos pode tomar outra rota.

Muito do pouco que se tem jogado este ano deve-se à qualidade do plantel, não tenhamos dúvidas. Os jogadores que substituíram os habituais titulares da época anterior não têm (uns mais que outros) a mesma qualidade dos seus antecessores. E mesmo os que ficaram exibem hoje uma qualidade individual inferior à da temporada transacta, prova provada de que no meio dos bons se tornam melhores. Contudo, não participo no atestado de incompetência total que tem sido passado por alguns adeptos do Benfica (ou de Jesus, às vezes não sei bem…).

É que parecendo que não, apostar nos melhores jogadores ou naqueles que têm mostrado mais sinais de qualidade e de poderem corresponder em vez de preferir sistematicamente os mesmos 15 ou 16 atletas independentemente do que [não] estão a render, pode ser uma boa ideia. A ser verdade o que vem hoje na capa do Record (e, acreditem, tem lá boa parte da verdade), Jesus e Vieira não poderão queixar-se da sorte ou do azar, mas sim da incompetência própria e de terem mandado embora alguns jogadores que poderiam dar mais à equipa que outros jogadores mais utilizados têm dado.

Em 2006/2007, com a venda de Ricardo Rocha e a saída de Alcides em Janeiro, o Benfica viu-se a braços com um conjunto de lesões no eixo da defesa no último terço do campeonato (além da birra de Anderson) que nos custou o título. Em 2011/2012, dois génios acharam que seria boa ideia emprestar Rúben Amorim e Enzo Pérez, enfraquecendo significativamente o meio-campo, e fazendo que com o Benfica desperdiçasse 5 pontos de vantagem sobre o Porto devido à ausência de alternativas para fazer uma rotação de qualidade no meio-campo. Eu já vi o Benfica perder dois campeonatos por erros cometidos no mercado de Janeiro. Não queiram cometer os mesmos erros do passado. Até porque à terceira vez já nem se chama erro. Chama-se negligência.

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Um plantel melhor e uma equipa mais fraca

Sim, é possível. E é a nossa realidade.

O Benfica tem um plantel bastante superior ao da época anterior. A matemática é fácil de fazer: não saiu nenhum dos jogadores considerados nucleares aos olhos dos adeptos ou equipa técnica e foram feitas várias aquisições que, em alguns casos, melhoraram inequivocamente (essa palavra que tantos benfiquistas gostam) o grupo de trabalho.

Não será, por ventura, o melhor plantel dos últimos 30 anos, ao contrário daquilo que o vendedor de sonhos apregoa aos sete ventos. Mas de Vieira, o ventoínha, falaremos noutras núpcias, até porque o que me preocupa neste momento é ver tanta qualidade na equipa e tão pouco rendimento em campo.

A mesma estrutura, a mesma equipa técnica, a mesma base do ano passado. O Benfica entrou na tão propalada "marcha da estabilidade" e criou as condições que a maioria pensa serem as necessárias ao sucesso. Independentemente de haver competência em todas as áreas do clube e outras trivialidades que são meros pormenores sem qualquer importância. E à parte disso tudo, talvez inexplicavelmente, o Benfica pratica um futebol que é pouco menos que miserável.

Marítimo, Gil Vicente, Sporting, Vitória de Guimarães e Belenenses. Esqueçam os resultados, não olhemos a números. Tendo em conta a qualidade do futebol praticado, as oportunidades criadas, o fio de jogo, a organização defensiva, a fome de vitória, a sensação de que a equipa quer e está perto de conseguir ganhar jogos, eu só não vejo um decréscimo em termos de qualidade num ponto do jogo: bolas ofensivas paradas (onde, por sinal, estamos melhor). Tudo o resto está a anos-luz do que se praticou na temporada passada, com um plantel mais fraco e com menos opções.

As conclusões ficam para quem as quiser tentar tirar. Parece-me óbvio onde está o problema.

quarta-feira, 9 de janeiro de 2013

Da eterna cagança

Um dos problemas maiores da estrutura benfiquista é a cagança. Quando as coisas correm bem, aparece o falatório, não há críticas às arbitragens e ninguém acha que o plantel tem de ser reforçado. Mas é importante não dissertar muito em auto-elogios, apontar os erros dos árbitros e identificar e resolver as carências óbvias que há no plantel. 
O Porto, de mansinho, como no ano passado, lá vai reconstruindo um grupo de trabalho mais forte; nós, por irmos na frente, vamos vaidosos por Janeiro, fingindo não ver o que está à frente dos olhos. Depois no final queixem-se dos árbitros, escondam-se de vergonha ou digam que o plantel era curto.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

2012/13





Nunca é bom falar quando estamos enervados/irritados, pelo que aplicando o mesmo princípio, não deveria escrever qualquer post, quando a maioria das notícias são ainda rumores, no entanto acho ser necessário fazer algumas questões importantes.





O Benfica apresentou-se com 28 jogadores no início dos trabalhos, existindo ainda 2 que estão dispensados devido aos trabalhos das selecções, ou seja, o Benfica conta com 30 jogadores para 2012/13, a saber:


Guarda-Redes: Artur, Paulo Lopes e Mika


Defesas: Maxi Pereira, Luisão, Garay, Jardel, Miguel Vítor e Luisinho


Médios: Javi Garcia, Matic, Witsel, Carlos Martins, Ola John, Melgarejo, Yannick Djaló, Gaitán, Enzo Perez, Bruno César, Nolito, Yartey e Pablo Aimar


Avançados: Cardozo, Saviola, Rodrigo, Nelson, Rodrigo Mora, Alan Kardec, Hugo Vieira e Michel.



Desde logo ficamos a saber que:


Guarda-redes:
- Mika - o 3.º guarda-redes será o titular da equipa B
- Júlio César - deverá continuar emprestado, depois de uma época irregular no Granada, quem será que está interessado nele ?
- Oblak - o empréstimo ao Rio Ave foi acordado antes da decisão da Liga, será que é válido ou retornará para a equipa B ?
- Coppetti - depois de ser o suplente de Oblak no Leiria, qual o futuro ?
- Varela - pensava-se que seria o titular dos juniores e suplente do Mika na equipa B, mas parece-me que continuará apenas nos juniores


Defesas:
- André Almeida - deverá ficar na equipa B
- Roderick - depois de uma época no Sion, deverá ir para a equipa B
- Sidnei - este activo de 7 milhões, que poderia ser potenciado como 3.º central no Benfica, irá somar mais um empréstimo, depois de não convencer o Besitkas (essa potência), parece que o Saragoça estará interessado
- João Faria - contratado ao Varzim em substituição do Neto, este jovem ficará na equipa B
- Fábio Faria - deverá continuar emprestado, mas não sei a quem
- Luís Martins - direitinho para a equipa B
- Carole - Poderia ir para a equipa B, mas parece que não conta para o Jesus, pelo que com os interessados que há em França, o mais provável é a saída definitiva
- Schaffer - Continua sem convencer ninguém, não ficará na equipa B, nem parecem existir interessados, que futuro na última época de contrato ?
- Emerson e Capdevilla - receberam indicações para tentarem arranjar clube depois de não convencerem o Jesus (o Capdevilla nunca o convenceu e o Emerson de certeza que sai contra a sua vontade)


Médios:
- David Simão - segundo todas as notícias, terá acordado a rescisão com o Benfica (tendo o Benfica Stars Fund pago 375.000 por 25% do passe cujo contrato terminava em Junho de 2015, será que o fundo não veta esta decisão, ou será que o Benfica pagou esse valor ao fundo), algo que ainda não acredito
- Rúben Pinto - equipa B
- Duarte - também originário do Varzim deve ir para a equipa B
- Miguel Rosa - apesar de lhe ter sido prometido uma hipótese na equipa principal, foi brindado com a equipa B dado o excesso de médios
- Urreta - o eterno proscrito, será que evoluiu ou não ? Mais um ano de empréstimo ?
- Rúben Amorim - será que não se aplica a decisão da Liga a ele, ou voltará à Luz/Seixal daqui a uns dias ? E daqui a um ano ? Em Dezembro de 2012, o Benfica ficará obrigado a colocá-lo no mercado.
- Fernandez - à semelhança de Schaffer não convence ninguém, só que o contrato só termina em 2015
- Airton - continuará emprestado no Flamengo (pelos vistos nem 400.000 euros conseguiram sacar ao Flamengo)
- Nuno Coelho - nem se apresentou no Seixal, o que será que a SAD pretende fazer com ele (mais um jogador que foi iludido ao assinar pelo Benfica)
- Filipe Menezes - depois do Botafogo, fica mais um ano no Brasil, desta vez no Sport Recife
- Leandro Pimenta - deduzo que não tenha sido dispensado, pelo que irá para a equipa B
- Alípio Brandão - ao contrário do Leandro Pimenta, espero que não vá para a equipa B, mais ainda porque nem o Fundo investiu no passe dele


Avançados:
- Franco Jara - depois de 15 minutos no Seixal, percebeu-se que vai continuar fora, provavelmente no Bétis ou eventualmente no Granada
- Rodrigo Mora - dificilmente conseguirá lugar na equipa principal pelo que a dúvida será se vai para a equipa B ou voltará a ser emprestado ?
- Derlis Gonzalez - do Rubio Nú para a equipa B
- Djaniny - será que aceita ir para a 2.ª Liga



Além destes e dos juniores promovidos há uma série de jogadores que se disseram ser do Benfica, mas que não sei se ainda serão, se alguma vez foram ou o que é que está pensado para eles:


- Victor Lindelof, Léo Kanu, Andrei Silva, Elvis, Nelsinho, Niklas Barkroth, Manuel Liz, Hélio Vaz, Fidel, José Coelho, Raúl Ruidiaz, os 5 uruguaios sub-17.



Perante este panorama dantesco e felizmente que já foram alienados alguns passes como os de Éder Luis, Filipe Bastos e Daniel Wass, as perguntas que me surgem são:

- Quantos jogadores terá a equipa A ? Mesmo com Mika e Mora na equipa B, há 28 jogadores no plantel dos quais só 25 podem ser inscritos.

- A serem inscritos 25 jogadores na equipa A, como podem ser integrados os elementos da equipa B ?

- A equipa A começou hoje, dia 2 de Julho, a equipa B começa dia 4 de Julho. Porque razão começam em dias diferentes ? É que quando os jogadores da A acabarem com os testes médicos, começam a treinar, enquanto os jogadores da equipa B irão fazer os testes médicos.

- Será que a equipa B vai com a equipa A para estágio ? Se não forem, como podem apreender as ideias do treinador da equipa principal ? Se a equipa B não treinar com a equipa A, como podem os jovens jogadores aprenderem com os mais experientes - Aimar, Saviola, Cardozo, Martins, Luisão, Maxi, Javi, etc.

- Porque motivo começamos a época sem um lateral esquerdo que seja uma mais valia significativa ? O que se espera de Luisinho é que possa ser uma boa alternativa a um titular.

- Porque motivo começamos o estágio sem um lateral direito pois o titular está de férias e não há uma alternativa credível no plantel ? Porque diabo havemos de começar a preparar a época com adaptações ?

- Havendo tanto extremos no plantel, porque motivo se quer contratar o Salvio ? E porque motivo se inviabiliza a entrada do Simão, um jogador que pode ser uma alternativa de qualidade ao Aimar, embora oferecendo soluções diferentes?

- Porque é que a única alternativa ao Javi é o Matic, que tem deficiências no posicionamento ?

- Visto que têm que ser transaccionados passes de jogadores para equilibrar as finanças da SAD, porque motivo não se vendem já os passes para saber se é necessário arranjar alternativas ? Dos 4 jogadores que se falam ser possível a transacção do seu passe - Gaitán, Witsel, Javi e Cardozo, apenas para Gaitán foi adquirido um substituto - Ola John, pelo que caso não saia Gaitán, termos um excesso de extremos/alas, enquanto qualquer das outras posições ficará deficitária, e no caso do médio defensivo já a alternativa não é muito adequada.



E o que fazer com tantos jogadores excedentários ? Granada e eventualmente o Corunha não conseguem absorver tantos jogadores.


Eu quero ver um Benfica vencedor, independentemente dos jogadores, do treinador, dos directores ou mesmo do presidente. Quero ver trabalho realizado com cabeça, tronco e membros, com um plantel principal curto para poder integrar progressivamente os jogadores da equipa B, que deverão também conhecer perfeitamente o modelo de jogo da equipa principal para não estranharem quando forem chamados a jogar. a equipa B também não deverá ser extensa, pois deve integrar ex-juniores com alguns jogadores que a prospecção identifica como potenciais mais-valias, mas deverão não ser em grande número para todos terem a hipótese de jogar com regularidade e desenvolverem as suas capacidades. Mas tudo isto eu não vi.


Eu quero acreditar, mas vocês têm que me convencer que estão a fazer um bom trabalho e que sabem o que estão a fazer. Não foi isso que eu vi até agora. Como estamos no início da época, o crédito e o benefício da dúvida ainda estão intactos, mas convém começar a arrepiar caminho.


Eu quero ser campeão este ano. Não quero mais choradinhos de árbitros. Sejamos competentes e seremos campeões. Como dizem por aí, carrega Benfica.