Arte de Tomio Seike
Às vezes recordo aqueles dias mornos,
a graça daquele corpo adormecido,
a brancura do leito num canto do quarto,
o livro abandonado, entreaberto,
a lâmpada submissa, a janela,
o barulho da chuva ao longe,
os lentos rumores da noite.
E penso então que foi linda a vida
e afago no peito as feridas do tempo.
a graça daquele corpo adormecido,
a brancura do leito num canto do quarto,
o livro abandonado, entreaberto,
a lâmpada submissa, a janela,
o barulho da chuva ao longe,
os lentos rumores da noite.
E penso então que foi linda a vida
e afago no peito as feridas do tempo.
Eloy Sánchez Rosillo