"The Garden of Love", de Walter Crane
Deixa-me amar-te com ternura, tanto
Que nossas solidões se unam
E cada um falando em sua margem
Possa escutar o próprio canto.
Deixa-me amar-te com loucura, ambos
Cavalgando mares impossíveis
Em frágeis barcos e insuficientes velas
Pois disso se fará a nossa voz.
Deixa-me amar-te sem receio, pois
A solidão é um campo muito vasto
Que não se deve atravessar a sós.
Lya Luft