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Na correnteza da vida
fomos desaguar em nós
Não sei se tingimos de sangue
nossas águas cristalinas
ou se ainda nossas lágrimast
ornaram-nas salinas!
Ou se foram
nossos sorrisos
que filtraram essas águas
e nossas esperas
que cresceram suas nascentes!
Na verdade, em nós sentimos
que do rumor de nossos humores
e da amálgama de nossos sonhos
e de nossas dores
fluiu
um riozinho terno e novo
compreensivo e serpenteante de verdumes
lépido e amoroso de azuis
a fluir e a refluir buliçoso
a crescer a vertente de nós dois
sendo a acolhida de nossos sonhos
e o embalo sereno de nossas vidas.
.
Luiz José Maia
Na correnteza da vida
fomos desaguar em nós
Não sei se tingimos de sangue
nossas águas cristalinas
ou se ainda nossas lágrimast
ornaram-nas salinas!
Ou se foram
nossos sorrisos
que filtraram essas águas
e nossas esperas
que cresceram suas nascentes!
Na verdade, em nós sentimos
que do rumor de nossos humores
e da amálgama de nossos sonhos
e de nossas dores
fluiu
um riozinho terno e novo
compreensivo e serpenteante de verdumes
lépido e amoroso de azuis
a fluir e a refluir buliçoso
a crescer a vertente de nós dois
sendo a acolhida de nossos sonhos
e o embalo sereno de nossas vidas.
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Luiz José Maia