Valeram os três pontos, é certo, mas a exibição da equipa deixou muito a desejar.
Com este sistema que o treinador quer implementar no nosso Clube, eu estava à espera de mais e melhor.
Se calhar o que não funcionou, foi termos jogado sem os dois extremos interiores e termos optado por três jogadores mais "criativos", como o Rúben Ribeiro, Oscar Barreto e o Francisco Geraldes, quando bastaria um dez a municiar o ataque (extremos, laterais e ponta-de-lança).
Quanto a mim, isto tirou maior profundidade ao nosso ataque, uma vez que não jogamos com os tais "extremo interiores" para acompanharem os laterais nas subidas para que melhor servissem o ponta (jogando com o Guedes, ou o Karamanos, ou o Ronan, ou o João Tomás ou o N'Habola o resultado teria sido o mesmo: zero oportunidades, zero golos para os pontas).
É certo que vencemos, mas tivemos a estrelinha no golo, conseguido graças a um adversário que com um corte defeituoso traiu o seu próprio guarda-redes (acho mesmo que a nossa jogada mais perigosa foi mesmo ao acabar, já com o Nuno Santos em campo).
Algumas notas:
- Se os jogadores emprestados não podem defrontar os seus clubes de origem, porque jogou o Yuri Ribeiro se na 4ª jornada recebemos o Benfica? Não seria aconselhável darmos minutos ao Bruno Teles e depois aproveitarmos a pagarem da Liga e o jogo da Taça da Liga para apostarmos então num jogador emprestado?
- Não gostei da troca do Pedro Moreira pelo Geraldes. Se o Geraldes não estava nas melhores condições, não seria melhor ter feito entrar o Nuno Santos para o seu lugar e assim dar mais profundidade ao nosso ataque?
- A entrada já perto do fim do Bruno Teles para o lugar do Yuri Ribeiro, só se entende por também o Yuri não poder continuar mais em jogo. Uma coincidência os dois jogadores emprestados terem saído por motivos não tácticos.
- Bancos de suplentes e TV’s. Por enquanto parece estranho, mas logo, logo o pessoal há-de habituar-se, principalmente os que vêem os nossos jogos na TV e habituaram-se durante épocas a ver o nosso Estádio vazio…