Os problemas com a iluminação do estádio não vêm de agora. Sempre que chegamos a esta altura do ano, quando os dias tornam-se mais pequenos, e há um atraso na ligação das luzes lembro-me de um jogo disputado contra o Marítimo do Marinho Peres, que estando nós a vencer por dois-um, alguém com falta de fair-play teimava não acender as luzes na esperança que a escuridão abatesse sobre o adversário de forma a garantimos a vitória. Só que infelizmente o adversário, perto do final, marcou-nos dois golos na escuridão saindo daqui com os três luminosos pontos.
Mas pelos vistos nem assim esta história serviu-nos de lição e é usual quando chegamos ao Outuno e ao Inverno ser o quarto árbitro a dar indicações para ligarmos os holofotes.
Tendo em conta este historial e a recém inauguração do novo sistema de iluminação custa-me a crer que tenha havido algum problema com as torres de iluminação e é minha opinião que tratou-se uma tentativa de deixar às escuras o guarda-rede e defesas adversários.
Isto é como a história do pastor e do lobo. Tantas vezes o pastor deu falso alarme que quando na única vez que este não mentiu, os outros não acreditaram nele.