O Rio Ave deslocou-se a Faro para jogar a segunda jornada da II Liga frente a outro ex-primodivisionário. A horas impróprias para um dia de verão Algarvio, num relvado péssimo para a prática do futebol e desconfiado com a equipa de arbitragem que ao longo dos anos tem sido infeliz quando nos apita não auguravam nada de bom. Ainda assim o empate foi um mal menor
O Rio Ave foi quem menos se adaptou às condições do relvado fruto do seu estilo de jogo de pé para pé ao contrário do farense que jogava muito mais direto. As primeiras oportunidades foram dos rioavistas- Pedro Mendes e Zé Manuel viram o guardião contrário impedir que festejassem- mas sempre com o Farense perigoso com o seu futebol de repelões. Intervalo 0-0.
Na segunda parte com as substituições operadas pelos rioavistas a equipa caiu de produção- saíram Zé Manuel e Zimbabwe para as entradas de Ukra e Rúben Gonçalves- ficando Farense a controlar mais as operações e a ganhar os duelos no meio-campo. Ukra e Rúben pareceram com pouca intensidade e velocidade para aquilo que lhes era pedido, principalmente porque eram os mais frescos no terreno de jogo. O Rio Ave acabou por sofrer golo mas reagiu muito bem à desvantagem e foi à procura do empate, tendo conseguido com alguma sorte num ressalto, mas temos que evidenciar todo o mérito de Gabrielzinho.
Com o cansaço das pedras basilares e com as substituições, o Rio Ave foi decaindo no encontro e sofreu um pressing final dos Farenses, ainda que estes se resumissem às investidas do seu extremo esquerdo ou dos muitos lançamentos para a nossa área que com maior ou menor dificuldade fomos resolvendo.
União sempre presente |
Excelente ponto na casa de um concorrente direto mas que deixa a nu as muitas fragilidades do plantel quando é preciso recorrer ao banco de suplentes.
PS: O árbitro Tiago Martins voltou a prejudicar o Rio Ave de forma deliberada ao sonegar uma grande penalidade. Até quando iremos permitir isto?