Bem-vindo(a). Aqui ando às voltas. Com a vida. Com o doutoramento. Com o blog. Quando as circunstâncias o permitem dou umas voltinhas pela Educação de Infância.
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quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Ponto da situação

Neste ano lectivo deverei passar o maior do meu tempo a escrever, a analisar, a comparar, a apresentar e a discutir. Não deverei ter muito tempo para outras coisas porque tenho que recuperar os quatro meses que estive mais para lá do que para cá.
Antes de avançar resolvi juntar tudo o que já fiz e ver o que falta (falta muito), verificar as falhas nas referências bibliográficas, fazer um ponto da situação e actualizar a matéria (mais umas leituras até às tantas ... ), pegar nas publicações e verificar o percurso feito, o que precisa de ser melhorado e o que afinal não serve para nada.
Estou aqui abrindo os textos que escrevi, tentando saber se este último está capaz de ser publicado ou se ainda precisa de mais uma limpeza. Não há nada melhor do que nos distanciarmos do que escrevemos. O texto que estou agora a rever foi escrito durante o mês de Agosto e o meu olhar de meio de Setembro já detectou umas gralhas ...
Os textos que já foram publicados e estão disponíveis para consulta são os seguintes:

Publicações com arbritagem científica:

1. Gil, G. & Diniz, J.A. (2009). The HEPS Questionnaire as a Reliable Statistical Instrument for the study of Health Education in Portuguese Early Childhood Education. International Journal of Learning”. http://ijl.cgpublisher.com/product/pub.30/prod.2264.


2. Gil, G. & Diniz, J.A (2009). Preschool Teacher Sense of Self-Efficacy in Health Education: Preliminary Results.e-book Educando o Cidadão Global. Universidade Lusófona.


3 .Gil, G. & Diniz, J.A (2009). A Educação para a Saúde na Educação de Infância: Dados preliminares sobre a formação inicial e contínua. In actas do II Congresso Internacional do CIDInE- Novos Contextos de Formação, Pesquisa e Mediação. Vila Nova de Gaia. Ispgaya. http://www.cidine.pt/difusao.php


4. Gil, G. & Diniz, J.A (2008). As Percepções dos Educadores de Infância Face às suas Práticas de Educação para a Saúde: Construção e Validação de um Questionário. In Actas do II Congresso Nacional de Educação para a Saúde "Educação para a Saúde no Século XXI -Teorias, Modelos e Práticas”. Évora:Universidade de Évora, p.400-408. http://www.ciep.uevora.pt/eps/conteudos.htm


5. Gil, G. (2008) Atitudes promotoras de comportamentos de cidadania: um estudo com educadores de infância. In Actas da Conferência Ibérica Educação para a Cidadania, do Centro Interdisciplinar de Estudos Educacionais da Escola Superior de Educação de Lisboa. http://cie.fc.ul.pt/seminarioscie/IberianConference/index_pt.htm


6. Gil, G. & Diniz, J.A. (2008). A promoção da saúde na educação de infância: elaboração de um instrumento que privilegia as práticas dos educadores. In Actas do I Congresso Internacional em estudos da criança – Infâncias possíveis, mundos reais. Braga: Universidade do Minho. http://ciec.iec.uminho.pt/


7. Gil, G. (2007). Desenvolvimento de um questionário de avaliação das práticas de promoção da saúde na educação pré-escolar. In P. Pequito, & A. Pinheiro (Orgs.),Quem aprende mais? Reflexões sobre educação de infância. Porto: ESE Paula Frassinetti, p. 523-534.


Publicações sem arbritagem científica:


8. Gil, G. (2009). Atitudes promotoras de comportamentos de cidadania organizacional Cadernos de Educação de Infância, nº 86, p. 26-31.http://apei.pt/edicoes/cei/?ide=358&sort=2009


9. Gil, G. & Diniz, J. A. (2007).A Educação para a Saúde na Educação de Infância: Um estudo exploratório. Cadernos de Educação de Infância, nº 81., p.23-29.http://apei.pt/edicoes/cei/index.php?ide=89&sort=2007

quinta-feira, 26 de março de 2009

Como vai a saúde oral das crianças em Portugal

Recentemente (Dezembro de 2008) Melo, Azevedo & Henriques num artigo publicado na Acta Pediátrica Portuguesa referiam que a saúde oral no nosso país foi votada a total abandono, uma vez que até 2006 não havia qualquer estratégia de saúde oral que englobasse toda a população, nem um departamento que pensasse no problema duma forma sistematizada e com objectivos claros. Mesmo o Plano Nacional de saúde 2004-2010 aborda o assunto de uma forma tímida, como se tratasse dum problema de menor dimensão. Em Portugal Continental, existem programas de promoção e prevenção de saúde oral nas escolas desde 1986, inseridos na Saúde Escolar, mas a sua dimensão é muito limitada, dado que se tem verificado uma escassez de acções de promoção e prevenção da saúde oral por parte das equipas de saúde escolar em grande parte do território. Apesar de, a partir de 1999, o Programa de Promoção de Saúde Oral em Crianças e Adolescentes (PPSOCA) contemplar uma vertente curativa, apenas abrangeu no máximo 50.000 crianças/ano, o que é escasso para um universo estimado em cerca de um milhão de crianças. 
O actual Programa Nacional de Promoção de Saúde Oral (PNPSO) para crianças e adolescentes, no qual o autor participou na sua concepção, teve o seu início em 2006 e carece de uma leitura especializada na sua vertente de acompanhamento e tratamento, para poder ser eficaz na sua essência. Como, até ao momento, essa leitura não foi efectuada (...), este programa encontra-se a funcionar com graves lacunas.
In Melo et al. (2008). Cárie dentária- a doença antes da cavidade. Acta Pediátrica Portuguesa.vol.39, 6,253-259 

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Artigos


Os artigos elaborados para apresentação no II Congresso Internacional CIDInE estão on-line  e podem ser consultados  aqui. 

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

RAE- revista de animação e educação

 Bruno Prates, in http://rae.pt.vu/

A 3ª edição da revista de Animação e Educação da ANAE  pode ser consultada aqui 


sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Publicação CIEP



Já está disponível no site do CIEP (Universidade de Évora), o livro de actas " A Educação para a Saúde no Século XXI: Teorias, Modelos e Práticas" 


quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

As concepções das crianças pequenas face à aprendizagem

Conhecer o que pensam as crianças sobre as suas vidas, leva-nos a olhar de outro modo a intervenção educativa, a compreender como e porquê as crianças adoptam determinados comportamentos e atitudes e formulam as suas crenças sobre o que é aprender. Dar voz às crianças, perceber as suas necessidades contribui para alargar o nosso conhecimento sobre como podemos e devemos "fazer" educação. No blog " A minha vida com o doutoramento" a Maria Figueiredo divulga o artigo " Aprender é estar quietinho e a fazer coisas a sério” – perspectivas de crianças em idade pré-escolar sobre a aprendizagem“ que elaborou em co-autoria com Ana Arroz e Dulce Sousa. 
Vale a pena a leitura.   

sábado, 8 de novembro de 2008

Estilo e retórica em artigos científicos


Ter um filho que trabalha na área da biologia genética tem muitas vantagens para quem sempre olhou o mundo através das ciências sociais e humanas. Uma delas é que nos ajuda a perceber como é importante comunicar adequadamente em ciência, nomeadamente no que respeita à utilização de uma escrita concisa e persuasiva
Este artigo de Randy Moore (2000) ajudou-me a compreender como determinado estilo retórico pode influenciar o impacto dum artigo científico. 


domingo, 19 de outubro de 2008

Learning Conference 2009


Learning Conference 2009

Welcome to the website of the International Conference on Learning. In 2009, the Learning Conference will be held at the University of Barcelona, Spain from 1-4 July.

The International Conference on Learning is for any person with an interest in, and concern for, education at any of its level - from early childhood, to schools, to higher education - and lifelong learning in any of its sites, from home to school to university to the workplace.

It will address a range of critically important themes relating to education todayMain speakers will include some of the world's leading thinkers in the field of education, as well as numerous paper,workshop and colloquium presentations by researchers and practitioners.

Participants are also welcome to submit a presentation proposal either for a 30-minute paper60-minute workshop, a jointly presented 90-minute colloquium session. Parallel sessions are loosely grouped into streams reflecting different perspectives or disciplines. Each stream also has its owntalking circle, a forum for focused discussion of issues. For those unable to attend the Conference in person, virtual participation is also available.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Should I Stay Or Should I Go?

ECER 2008, Gotemburgo  8/09/08  

Como seria de esperar a pré-conferência (ECER 2008) teve como objectivo principal melhorar o desempenho académico e investigativo dos alunos de doutoramento e pós-doutoramento que participaram neste evento. O aspecto que considerei mais importante foram as sugestões e o feedback que prevaleceu ao longo das comunicações. 

Pareceu-me oportuno referir aqui o artigo de Caroline Berggren sobre bolsas de pós-doutoramento e as condições que legitimam a aquisição deste grau académico, assim como as implicações para o percurso académico. Sim, porque a verdadeira carreira académica inicia-se a partir daqui.

Should I Stay Or Should I Go? Prerequisites, realization and outcomes of a post doctoral fellowship

Dr. Caroline Berggren

Department of Education
University of Gothenburg

Whether to pursue a post doctoral fellowship abroad or not is a difficult question, and only you can answer it, since it depends on a variety of factors, such as one’s gender, social background, age, nationality, family situation, research topic, or your further career plans to name a few. This talk will provide you with information about prerequisites, realization and outcomes of post doctoral fellowships in general and specifically with details on how my own post doctoral fellowship unfolded.


segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Ticteando no Pré-Escolar

Um artigo de Ádila Faria da janela do meu jardim  sobre a utilização dos blogues na emergência da literacia na Educação de Infância. 
Trago aqui para o "às voltas" as principais conclusões apresentadas pela autora . O texto integral pode ser lido aqui.  Espero que os educadores e professores que o venham a ler possam compreender melhor a natureza do contexto da educação pré-escolar e, verificar como é possível os educadores e as crianças "tictearem" com tanto empenho e dedicação. 

"Verificámos que o blogue se apresenta não só como uma ferramenta de publicação de conteúdos, mas também como um importante meio de comunicação que nos possibilitou desenvolver projectos de colaboração e partilha e nos permitiu manter sempre o contacto com a comunidade quer local quer internacional. [...] o blogue nunca se assumiu como um repositório estático de informação, mas sim como uma ferramenta comunicacional que nos aproximou do mundo. [...] Favoreceu, pois, as práticas conducentes à promoção de literacia
desde a primeira infância o que constitui uma mais-valia para a emergência da leitura e da escrita. Assim, Da Janela do Meu Jardim assumiu-se, simultaneamente, como uma estratégia pedagógica para a emergência da leitura e da escrita e como um instrumento de desenvolvimento da autonomia e de formação pessoal e social. É certo que temos de ter sempre presente que nada se constrói sem uma consciência de que o recurso está ao serviço da pedagogia que o Educador adopta. Neste sentido, defende-se que o educador tem um papel ainda mais determinante, apesar da autonomia que muitas destas ferramentas potenciam,
porque o alcance do olhar da criança já não vai ficar restrito à rua ou ao seu bairro, mas está aberto para o mundo. Por outro lado, a preparação das actividades lúdico-didácticas passa a ser muito mais exigente que no passado porque o educador experiencia situações novas que, também para ele, são de desafio e que por vezes nem domina, mas a que procura responder."

segunda-feira, 25 de agosto de 2008

Nos tempos actuais o futuro da saúde mental depende (também) do modo como soubermos gerir o uso das tecnologias


No dia 30/07/08 foi publicado no IOL on-line este artigo de Filipe Caetano intitulado «Magalhães, um computador pouco português».

São 500 mil portáteis disponíveis para as crianças dos seis aos dez anos. Um agrado para os mais novos, que com certeza também satisfará os pais.

Na Indonésia o «Magalhães» é conhecido pelo nome de «Anoa», na Índia é o Mileap-X series, na Itália é o Jumpc e no Brasil é conhecido por Mobo Kids. O Governo do Vietname percebeu o sucesso da oferta e já o colocou nas escolas a preço reduzido. Uma ideia agora adoptada por José Sócrates.

Computadores, internet e outras tecnologias são recursos que pretendem melhorar a vida de todos nós. São cada vez mais apelativos, mais interessantes, de fácil acesso e utilização. Muitos de nós já nem passamos sem eles. Tornamo-nos de algum modo dependentes dos mesmos. Quando pensamos em dependência também devemos pensar que a mesma pode acarretar bastantes perigos para a nossa saúde. E se existem perigos, ou se os perspectivamos que possam vir a afectar a saúde das crianças, será conveniente que saibamos ensinar os miúdos a fazer o uso correcto do PC/Net. Isto vem a propósito do computador "Magalhães" que TODAS as crianças de 6 anos irão ter acesso, já no início do próximo ano lectivo. Se os nossos governantes parecem não se preocupar com a saúde mental das crianças, nem com o uso menos adequado que muitas delas poderão vir a fazer do PC, será importante que nós, educadores estejamos cientes dos possíveis efeitos maléficos da utilização do computador e da internet na saúde física, social e emocional do cidadão. Devemos estar cientes do que queremos, como queremos e o que fazemos para e pela saúde das nossas crianças. Porque, nós adultos (alguns!) sabemos o que são e podem ser os computadores/internet. Temos (felizmente) as "ferramentas" emocionais mais ou menos estáveis para nos precavermos dos potenciais perigos emergentes. As crianças não. E cada vez mais cedo se verifica a implementação de uma filosofia do aqui e do agora, onde se tenta modelar comportamentos na premissa que temos que acompanhar o progresso e sermos mais competitivos. E as "ajudas" aí estão para que se cumpra esse desiderato. E, já que vamos ser nós a "acompanhar" o crescimento e desenvolvimento das crianças nesta área, também não estará posta de parte, a hipótese de alguém, daqui a uns anitos, se lembrar de nos vir responsabilizar pelos vários problemas emocionais e mentais que os jovens/crianças possam vir a apresentar como resultado da má utilização do PC. Afinal, os professores e as famílias não souberam "controlar" os seus filhotes, nem lhes ensinaram o bê-á-bá tecnológico. Mas, se isso vier acontecer, podemos ficar descansados que o governo resolve facilmente o problema. Coloca nas escolas os psicólogos (muitos) que andam por aí no desemprego, ou a exercer funções para as quais não possuem qualquer formação. Pelo menos irão contribuir para remediar o problema. Para terminar remeto para quem estiver interessado, este artigo já não muito recente sobre os novos (?) problemas resultantes do uso e abuso das tecnologias. Alguns resultados interessantes que devemos ter em consideração, porque o "caminho" já outros o trilharam, e nós, pouco a pouco vamos vendo as "evidências" dos caminhos percorridos e sentindo-os como nossos. Alguém sabe de algum estudo português sobre este assunto?

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Sentimento de concretização

Figueiredo (1997)

E regressei mais cedo à blogosfera. Andei arredada destas lides. Há algum tempo que decidi renunciar a distracções, ou melhor dizendo aos momentos de lazer. E o ÀS VOLTAS é um perfeito tempo e espaço de descontracção. Mas, como os leitores devem compreender, exige algum tempo e dedicação. Tempo para a construção de posts, tempo para a leitura e tempo para a reflexão.

Quando ando por aqui "às voltas" tenho a tendência por dar mais voltas do que aquelas que quero dar. São os outros blogs que leio, os jornais on-line e por aí fora. Decidi que durante uns dias não me deixaria "envolver" por este ou por outros blogs. E cumpri integralmente, pelo menos no que respeita aqui ao sítio.

Explicadas as razões desta ausência premeditada, falta-me explicar as razões do regresso antecipado. Começo por referir que este post provoca-me um agradável sentimento de concretização. E a razão tem a ver com o facto de ter concluído, antes do previsto, o trabalho que me propus realizar. Elaborei dois artigos para publicação e um poster. Consegui dar um bom avanço na tese, pesquisei muito, li ainda mais e aprendi o quanto baste. Sinto-me bastante satisfeita com os resultados obtidos. Agora já posso tirar uns dias merecidos de férias. Em Setembro o trabalho estará de volta. Não sei é o que devo fazer com o blog. Se continua de férias ou se retoma funções. Logo se vê. A partir de agora vou andar por aí às voltas...

quarta-feira, 23 de julho de 2008

Sobre saberes, sobre matemática ...

Duas notas que realço e cito neste post. Tanto podem ser o resultado de concordar com as mesmas como o oposto. Não é essa questão que está aqui em causa. O que interessa é que considerei oportuno registar estas questões. Mais tarde posso necessitar destes apontamentos para o meu trabalho. Esta é a principal utilidade deste blog e provavelmente continuará a ser nos próximos tempos. Quem estiver interessado [caso ainda não o tenha feito] em ler o artigo completo do Professor José Precioso da Universidade do Minho o link é este.

1ª nota:
"Será muita da Matemática que os alunos têm que aprender mais importante para a vida que o Inglês? Ou saber nadar? Ou saber comer correctamente?"

2ª nota:
"Se dedicarmos mais tempo a essa disciplina, como poderemos ter tempo para outras, igualmente importantes? Para mim é um crime que se tenham desviado horas da Formação Cívica ou da Área de Projecto para a Matemática. As recomendações do Grupo de Trabalho para a Educação Sexual, liderado pelo Professor Daniel Sampaio, são bem claras: devem ser aproveitadas para a educação para a saúde dos alunos."

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Recensão crítica


Que bom que seria que todos os nossos trabalhos fossem sujeitos a uma análise crítica de qualidade. Os conhecimentos que adquirimos com esse exercício têm um valor inestimável. Quer para quem analisa, quer para quem é analisado. Contudo, alguns aspectos devem ser tomados em consideração.
A recensão crítica inclui:
i) Um resumo rigoroso e neutral;
ii) Análise crítica do que foi lido: objectivos visados pelo(s) autor(es); metodologia utilizada foi ou não apropriada; conseguiu ou não provar as suas teses;
iii) Vantagens e desvantagens do tipo de abordagem feita pelo(s) autor(es).
A recensão crítica não deve ser vista ou elaborada mediante um resumo a que se acrescenta, no final, uma avaliação ou crítica. A postura crítica deve estar presente desde a primeira linha, resultando num texto em que o resumo e a voz crítica do autor da recensão se interpenetram.
Hoje aprendi bastante com este tipo de trabalho.

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2008

Publicações e citações


A realização de estudos, nomeadamente aqueles que se inserem no âmbito de doutoramentos e mestrados pressupõem um levantamento do estado da arte, de preferência devidamente actualizado. Ora, esse trabalho exige muita pesquisa, muitas leituras, muita disponibilidade. Por outro lado, a existência de inúmeras publicações sobre a matéria que nos encontramos a investigar, não permite a veleidade de acesso a todos os estudos que se inscrevem na nossa área de investigação. Acresce que devemos procurar a actualização de conhecimentos, e que artigos publicados há alguns anos não devem ser considerados, excepto os que possuem reconhecido mérito. Isto leva-me a pensar nas pesquisas que realizei, no dinheiro que gastei na aquisição de artigos e livros para a elaboração da minha dissertação de mestrado, e que agora já pouco me servem [mantenho sensivelmente a mesma área de estudo]. Por vezes, sinto que o excesso de publicações que tenho ao meu dispor não me permite uma leitura ponderada, nem me faculta a interiorização sistemática da informação, nem a reelaboração do pensamento. A propósito encontrei esta referência interessante sobre publicações e citações que me levou a questionar o valor da investigação científica enquanto veículo de transmissão e aquisição de conhecimento. Nem mais, este é o mundo de hoje, ou publica-se ou morre-se. Boa leitura.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Artigo CIEC


Entre um post e outro folga a mente! Estou embrenhada a escrever o artigo para o CIEC.