A análise de dados seja de natureza quantitativa ou qualitativa é sempre uma questão complexa em qualquer investigação. Já o tinha sentido em anteriores investigações e continuo a senti-lo agora. Normalmente fico sempre com a ideia que não estou a efectuar o trabalho como deve ser, ou que haveria mais para fazer, ou que outros o fariam melhor. E a questão coloca-se assim, porque de facto não estou a fazer investigação no verdadeiro sentido da palavra, estou somente a falar de ou sobre a investigação que estou a realizar. Ao utilizar trechos de entrevistas para demonstrar formas de análise, não tenho à partida um quadro teórico "visível" e operacional, ou seja, estou a trabalhar no escuro sem ter objectivos de análise claramente definidos, ou melhor dizendo estou no meio de um "monte" de dados brutos que por si só nada significam. Mas continuo a considerar que não deixa de ser importante fazer este tipo exercício. O uso do ATLAS.TI e do SENTA facilitaram ou pareceram facilitar a análise desses dados "brutos", com a definição de categorias, códigos, memorandos e famílias. Aqui reconheço que os instrumentos que utilizei, seja o software específico em questão, seja a construção de quadros de categorias só me permitiu usá-los como um recurso. Porque o interveniente principal nestas análises, foi a minha capacidade e competência para relacionar, desenvolver, comparar e criar, isto é, indiquei a essas ferramentas o que fazer e depois interpretei os resultados que daí resultaram.
DIA INTERNACIONAL DAS PESSOAS COM DEFICIÊNCIA
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Passou mais um ano e a agenda das consciências determina que hoje se
cumpra o Dia Internacional das Pessoas com Deficiência. Como sempre, umas
notas que...
Há 5 horas