Bem-vindo(a). Aqui ando às voltas. Com a vida. Com o doutoramento. Com o blog. Quando as circunstâncias o permitem dou umas voltinhas pela Educação de Infância.
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sexta-feira, 1 de maio de 2009

Dia 18 de Maio, dia de festa



A longa travessia do deserto, a odisseia, as passas do Algarve... aspectos utilizados para caracterizar o percurso de um doutorando. A defesa de tese, pelo contrário, é dia de festa, dia de recompensa, dia do dever cumprido!
No dia 18 de Maio de Maio de 2009 pelas 10 horas, no Salão Nobre da Reitoria da Universidade do Minho - Largo do Paço/Braga, a Maribel Miranda autora da @rca Comum vai defender a sua tese de doutoramento intitulada "Processos de Colaboração e Liderança em Comunidades de Prática Online - O Caso da @rcaComum, uma Comunidade Ibero-Americana de Profissionais de Educação de Infância”. Nada me daria mais satisfação do que poder assistir às suas provas, de poder dar-lhe um abraço de parabéns, de vibrar com esse DIA de FESTA, mas as distâncias...
Ficam aqui registados os meus votos de felicidades!

quarta-feira, 15 de abril de 2009

Educação Sexual no 1º Ciclo

Educação Sexual no 1ºCEB: Concepções, Obstáculos e Argumentos dos Professores para a sua (não) Consecução é a tese de doutoramento de Zélia Caçador docente na Universidade do Minho que pode ser consultada aqui.   
No resumo pode-se ler: 
"Os dados recolhidos por meio do questionário indicam que os professores de 1ºCEB:
i) concordam mais com a educação sexual no ensino secundário e no 3ºCEB; ii) têm a percepção de que a frequência com que as crianças lhes colocam perguntas aumenta ao longo dos 4 anos do 1ºCEB (perguntando sobretudo como são concebidos, como nascem e como crescem os bebés na barriga da mãe); iii) têm a percepção de que a frequência de várias situações relacionadas com a sexualidade das crianças também é crescente ao longo do 1ºCEB (sendo as mais frequentes crianças a falar dos seus namorados, crianças apalpando os colegas e crianças desenhando órgãos genitais); iv) concordam que a educação sexual das crianças contribuirá essencialmente para facilitar o diálogo destas com os pais, para o auto-conhecimento e para o aumento dos seus conhecimentos sobre sexualidade; v) preferem os pais, seguidos dos médicos e enfermeiros e dos psicólogos, como intervenientes neste processo educativo; vi) sentem mais dificuldades para abordar a área de expressões da sexualidade e os tópicos relacionados com o prazer sexual (relações eróticas, pornografia e relações sexuais coitais) e menos dificuldades para abordar a área de relações interpessoais e os tópicos diferenças corporais, relações afectivas e papéis de género; vii) receiam essencialmente a mentalidade e as reacções dos pais dos alunos e dos próprios alunos, assim como o conservadorismo do meio; viii) contam sobretudo com o apoio dos colegas e do director da escola, enquanto o do pároco é o que menos consideram."

sexta-feira, 13 de março de 2009

As ciências físicas e as actividades laboratoriais na educação pré-escolar


Desde os primeiros anos de vida, as crianças vão construindo ideias acerca dos fenómenos físicos que observam no mundo que as rodeia. Quando ingressam na Educação Pré-Escolar usam estas ideias para compreender muitos fenómenos físicos e para explicarem a sua ocorrência. Muitas vezes, os educadores de infância não estão conscientes da existência dessas ideias e conduzem as crianças à exploração do mundo como se se tratasse do primeiro contacto da criança com os fenómenos físicos em causa. Diversos autores atribuem esta postura à insegurança científica e metodológica destes profissionais e ao seu receio em serem questionados pelas crianças relativamente a assuntos que dominam pouco. Esta insegurança pode dever-se à escassez de formação no domínio das ciências, facultadas a estes profissionais durante o ensino secundário e superior. Esta falta de formação é particularmente relevante no caso da Física e da Química, dada a pequena expressão que as ciências têm nos currículos dos cursos de formação de ducadores de Infância, e pode também justificar o baixo recurso a actividades laboratoriais, especialmente do domínio das ciências físicas, por parte destes profissionais, bem como o facto de as actividades laboratoriais implementadas serem, geralmente, do tipo ilustrativo, com procedimento desenhado e executado pelo educador de infância, e não explicitamente relacionadas com os conhecimentos prévios das crianças.
... Os resultados desta investigação apontam para a necessidade, não só de uma reformulação dos currículos da formação inicial de Educadores de Infância, de modo a incrementar a formação científica e metodológica dos novos profissionais, mas também de um maior número de acções de formação no âmbito das ciências física, em geral, e do seu ensino com recurso a actividades laboratoriais, em particular, a fim de reforçar a formação dos educadores em serviço e de contribuir para que as crianças comecem, desde cedo, a olhar mais crítica e interessadamente para o mundo que as rodeia.

As Ciências físicas são uma área de relevância ao nível da Educação de Infância que Ana Peixoto estudou no âmbito da formação dos educadores de infância. O download da sua tese de doutoramento pode ser feito aqui.


sábado, 7 de março de 2009

Os registos gráficos das crianças no jardim de infância e a aprendizagem da matemática

É o título da tese de doutoramento de João José Maia cujo objectivo foi o estudo da evolução dos registos gráficos produzidos pelas crianças no jardim de infância e a importância dessa evolução nas aprendizagens matemáticas conceptuais e representativas realizadas durante esse período.
Os dados principais recolhidos foram mapas de presenças e de tarefas, receitas, ementas e registos de contagens das crianças para o almoço e incluíram os registos produzidos pelas crianças, as descrições feitas pelos educadores, as notas de campo decorrentes das observações do autor e entrevistas a um educador de cada local.

Pode fazer o download desta tese no repositorium da Universidade do Minho através do seguinte link.

http://repositorium.sdum.uminho.pt/handle/1822/7516

terça-feira, 3 de março de 2009

Festa rija e seus efeitos


http://www.flickr.com/

A Universidade de Utah arranjou uma excelente animação para sabermos quais são as interacções quimícas ao nível das sinapses que fazem com que as pessoas que tomam substâncias lícitas/ilícitas se sintam ... eufóricas.

Ora vá lá interagir com os ratitos para saber mais. Vale a pena!

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Hoje fiquei curiosa


A Universidade do Algarve, através da ESE,  promove o curso de licenciatura em Educação Básica. Hoje estive na biblioteca da Universidade do Algarve. Procurava referências sobre a Educação de Infância. Encontrei livros sobre este assunto escritos em língua portuguesa e inglesa. Raros os livros em língua francesa e espanhola. Os livros em inglês na sua maioria com uma década de publicação. Mas, o curioso é que a maioria dos livros escritos em inglês nunca tinham sido requisitados, nem revelavam indícios de alguma vez terem sido efectivamente consultados. Mas, o que leram os ex-alunos da ESE e o que andarão a ler os futuro(a)s educador(a)s de infância para realizar os seus trabalhos e projectos?

domingo, 28 de setembro de 2008

III Colóquio de Sociologia da Educação e Administração Educacional


21 de Novembro


9h 30m- Conferência 

Escolas, justiças e desigualdades 
Conferência: Jean-Louis Derouet (Institut National de Recherche Pédagogique; Centre National de Recherche Scientifique/ École des Hautes Etudes en Sciences Sociales) 
Comentário: Ana Benavente (ICS-Universidade de Lisboa)
  
11h 15m- Painel I


Governação e avaliação: alunos, professores e escolas 
Painel: Alexandre Ventura (DCE/Universidade de Aveiro); José Matias Alves; Fernanda Martins (IEP-Universidade do Minho)
Moderação: Almerindo J. Afonso (IEP-Universidade do Minho)


14h- Conferência
Governação da educação: o Estado e os novos actores institucionais
Conferência: António Nóvoa (FPCE/Universidade de Lisboa)
Comentário: Licínio Lima (IEP-Universidade do Minho)


15h 45m: Painel II 

Governação da educação: o Estado e os novos actores institucionais
Painel: Fátima Antunes (IEP-Universidade do Minho); Pedro Hespanha (FE/Universidade de Coimbra); José Palhares (IEP-Universidade do Minho)
Moderação: Esmeraldina Veloso (IEP-Universidade do Minho)


22 Novembro


9h00- Painel III 
 Aprendizagem ao longo da vida e competências: novas regulações para a educação e o trabalho
Painel: Manuel Carvalho da Silva (CGTP/IN); Illona Kovács (DCS/Instituto Superior de Economia e Gestão); José Madureira Pinto (FE/Universidade do Porto)
Moderação: Manuel António Silva (IEP-Universidade do Minho)


11h00- Conferência

Educação, globalizações e cosmopolitismos: novos direitos, novas desigualdades 
Conferência: Carlos Estêvão (IEP-Universidade do Minho)
Comentário: Regina Queirós (Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias) 

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Ora diga lá o que quer consultar

Hoje, na Biblioteca da Universidade do Algarve. Raras pessoas, alguns funcionários conversando pelos cantos em amena cavaqueira. Três jovens dirigem-se a uma funcionária: 
«Podemos consultar a Internet?»  Resposta da funcionária: «Depende do que querem consultar». 
«Soubemos que os horários já saíram e queremos consultá-los» diz um jovem. «Assim está bem, só podem consultar os horários. Subam as escadas e junto à parede do fundo estão os computadores». 

Devo ficar com cara de parva sempre que escuto este tipo de diálogo, ou quando dão respostas do tipo "controle e proibição". O problema deve ser o modo como são feitas as perguntas, pois não creio que tenha a ver com quem as fez, ou terá? Certamente que a organização destes serviços é um exemplo a seguir. Ora vejamos, nos dias de hoje, as teses ainda não estão on-line, os CD-ROM só de leitura, nem pensar em aceder à Internet, as revistas científicas e livros são escassos... Vá lá que sempre me posso entreter a utilizar o cartãozinho (quando funciona) para tirar algumas fotocópias. E assim passei o dia. Coisas simples que se tornam complicadas

terça-feira, 16 de setembro de 2008

Should I Stay Or Should I Go?

ECER 2008, Gotemburgo  8/09/08  

Como seria de esperar a pré-conferência (ECER 2008) teve como objectivo principal melhorar o desempenho académico e investigativo dos alunos de doutoramento e pós-doutoramento que participaram neste evento. O aspecto que considerei mais importante foram as sugestões e o feedback que prevaleceu ao longo das comunicações. 

Pareceu-me oportuno referir aqui o artigo de Caroline Berggren sobre bolsas de pós-doutoramento e as condições que legitimam a aquisição deste grau académico, assim como as implicações para o percurso académico. Sim, porque a verdadeira carreira académica inicia-se a partir daqui.

Should I Stay Or Should I Go? Prerequisites, realization and outcomes of a post doctoral fellowship

Dr. Caroline Berggren

Department of Education
University of Gothenburg

Whether to pursue a post doctoral fellowship abroad or not is a difficult question, and only you can answer it, since it depends on a variety of factors, such as one’s gender, social background, age, nationality, family situation, research topic, or your further career plans to name a few. This talk will provide you with information about prerequisites, realization and outcomes of post doctoral fellowships in general and specifically with details on how my own post doctoral fellowship unfolded.


sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Ando por cá

(clicar na foto para aumentar)
Gotemburgo, 6/09/08 

Acabei de chegar e já estou com vontade de voltar para

quarta-feira, 2 de julho de 2008

GEDEI- Evidências e subtilezas (IV)

Gabriela Portugal iniciou a sua conferência intitulada "Desenvolvimento e Aprendizagem na Infância" pondo em evidência alguns factores que afectam o desenvolvimento das crianças. De um modo geral, esta conferência interessava-me. A razão: foram aflorados conceitos que já há algum tempo me encontro a estudar, nomeadamente as questões relacionadas com o contexto social e cultural do desenvolvimento da criança. Ou seja, aspectos relacionados com as diferentes formas como o educador pode apoiar as crianças no seu processo de desenvolvimento.

Ora, este aspecto remete para outro de inevitável importância e que está na génese da construção da escola enquanto tempo e espaço de aprendizagem, desenvolvimento e formação, ou seja, o conceito de QUALIDADE NA ESCOLA. Um facto: nem todos os programas de educação pré-escolar (EPE) produzem efeitos positivos no desenvolvimento e crescimento das crianças. E por vezes é difícil "perceber" o que é conveniente e benéfico para as crianças. Um bom programa de EPE é aquele que ajuda as crianças a ultrapassar atrasos de desenvolvimento, atitudes de baixa auto-estima, falta de confiança, baixa capacidade de resolução de conflitos e superação de frustrações, isto no que respeita ao desenvolvimento emocional e social das crianças. Daí que Gabriela Portugal tenha concluído a sua comunicação com duas questões muito pertinentes, sobre as quais TODOS os educadores deveriam reflectir frequentemente:

Será que na sua sala todas as crianças recebem o estímulo, o calor e a atenção que necessitam para se desenvolverem saudavelmente?
Será que todas as crianças se estão a desenvolver bem, em todas as áreas desenvolvimentais ou pelo contrário, existem algumas áreas que o educador negligencia ou subvaloriza?

terça-feira, 1 de julho de 2008

GEDEI- Evidências e subtilezas (III)

GEDEI 2008- Universidade de Aveiro
27/06/08
foto:minha

Após a conferência de Rune Simeonsson seguiu-se um painel sobre o Ensino Especial que contou com a presença de David Rodrigues (FMH), Ana Serrano (UM), Luís Borges (HPC) e José Morgado (ISPA), autor do blog Atenta Inquietude.

A CIF-CJ (Who,2007) levantou alguma celeuma. Por um lado, os defensores da mesma, por outro, os opositores. Pelo meio, os "neutros". Pelo público alguma inquietude. Pelo painel uma atenta intenção. E o debate deixou de ser debate e passou a ser outra coisa qualquer, misto de palavras e emoções a procurar as suas razões.

Reflexão: Difíceis actos de cidadania. Difíceis assertividades.

segunda-feira, 30 de junho de 2008

GEDEI - Evidências e subtilezas (II)

Universidade de Aveiro
27/06/08
foto: minha

No post anterior salientei a minha expectativa relativamente ao desenrolar do simpósio do GEDEI face à temática "Ideias, Projectos e Inovação no Mundo das Infâncias- O Percurso e a Presença de Joaquim Bairrão".

Terminado o simpósio irei referir algumas das minhas percepções sobre o mesmo. Pretendo destacar algumas comunicações e impressões sobre este evento. Serão coisas breves tendencialmente pouco elaboradas que, na minha óptica, foram mais significativas.

E para um bom começo nada melhor que uma boa nota de abertura. E esta foi proferida pela Professora Teresa Vasconcelos da ESEL.

Em Janeiro desde ano, o Blog Inquietações Pedagógicas referiu e publicou um texto sobre este assunto da autoria da Professora Teresa. A comunicação que proferiu no dia 27 de Junho de 2008 teve como linhas mestras essa mesma publicação.

Assim, a sua apresentação em PowerPoint fez referência aos aspectos ligados ao que a autora intitulou "coisas tão subtis se elevam e se tornam visíveis" para descrever o percurso e a presença do Prof. Joaquim Bairrão. Perspectivou essa "viagem" como uma ponte para o mundo mágico que sempre nos aguardou.

Interpelou os presentes com as seguintes questões:

- Que outro tempo pretendemos para a Educação de Infância?
- Que outro tempo pretendemos para a Intervenção Precoce?
- Que outro tempo pretendemos para a Psicologia Educacional?

Referências ao poema "A viagem" de Maria Isabel Barreno são postos em evidência e, daí que na sessão de encerramento retome novamente este poema para mais uma vez prestar a devida homenagem ao Homem, à Pessoa e ao Professor.

Reflexão: Para além da evidência, a subtileza emergente.

domingo, 29 de junho de 2008

GEDEI - Evidências e subtilezas (I)

Algures entre Coimbra e Aveiro
26/06/08
foto: minha

No passado dia 26 acomodei alguns objectos necessários para uma breve estadia por terras Aveirenses. Até lá chegar esperava-me 6 horas de um percurso, que desejava que fosse o mais agradável possível, mas acima de tudo mais fresco. O dia estava quente, demasiado quente para o meu gosto. Cada ano que passa, maior é a vontade de passar o período estival noutro lugar, longe do calor e longe da "confusão" que por estes lados se instala.

Enquanto arrumava o "nécessaire", ponderava sobre a temática escolhida pela organização do GEDEI, homenagear o Prof. Joaquim Bairrão Ruivo. Já tinham passado quase 7 meses após a data do seu falecimento e o GEDEI tomava assim a iniciativa de prestar o seu tributo ao Homem, ao Professor e à Pessoa que dedicou a sua vida em prol da educação das crianças, especialmente das crianças em situação de risco.

Era com alguma expectativa que aguardava pelas conferências e pelos painéis alusivos à temática "Ideias, Projectos e Inovação no Mundo das Infâncias- O Percurso e a Presença de Joaquim Bairrão". Partia do pressuposto que o contributo dos diferentes assuntos e ideias possuiriam a riqueza da diversidade, assim como poria em evidência os aspectos racionais e emocionais de cada um dos prelectores.
E foi isso mesmo que aconteceu.

sexta-feira, 20 de junho de 2008

Autorização para aplicação de questionários

José Matias Alves neste seu post faz referência ao Despacho 15 847/2007, de 23 de Julho referindo que "É quase certo que ninguém o cumpre. Quase certo que nenhum investigador vai fazer um requerimento à Direcção Geral pedindo licença para produzir conhecimento" e apresenta as razões subjacentes ao controle demonstrado pelo ME. Certamente que este despacho contraria a efectiva autonomia das escolas.
Contudo, segundo o referido despacho, os investigadores terão que solicitar à DGIDC, autorização para a aplicação dos seus questionários nas escolas. Porém, estas "leis" não devem ser iguais para todos.
Ora vejamos:
Apresentei há pouco tempo na Universidade Lusófona, uma comunicação sobre a investigação que me encontro a realizar. No debate colocaram-me várias questões alusivas às dificuldades/facilidades evidenciadas no meu estudo piloto e sobre alguns aspectos relacionados com o pedido de autorização à Direcção-Geral de Inovação e Desenvolvimento Curricular e à Comissão Nacional de Protecção de Dados para a aplicação do questionário nos J.I.
Numa troca de opiniões fiquei a saber, que nem todos os investigadores necessitam de pedir essa autorização. Pelo menos é o que evidenciou um colega do ensino secundário que no ano de 2007 lançou um questionário aos professores e não necessitou de nenhuma autorização.
Parece que uns são filhos de Deus e outros não, ou serei eu que me enquadro nos "tais" cumpridores das normas?

segunda-feira, 7 de abril de 2008

E aqui também irá valer a pena

Mais uma comunicação. O ano promete. Em Setembro estaremos!

domingo, 9 de março de 2008

Frases feitas


Gosto muito de frases feitas. De ditados populares, aforismos, provérbios e de imagens convincentes. Considero-as detentoras de uma intencionalidade poderosa. Conseguem ilustrar a profundidade do pensamento. Quando fui menina e moça tinha um caderno de capa preta onde coleccionava citações. No outro dia dei com ele e estive a reler as imensas frases que fui recolhendo num período específico da minha vida. Gosto deste tipo de citações, mas não simpatizo nada com uma escrita que não é opinativa, que se baseia essencialmente nas ideias dos outros e que utiliza as citações por tudo e por nada. Não estou a falar de textos para a realização de um paper ou outro trabalho científico do género. Neste caso as regras do jogo exigem outro tipo de abordagem que não julgo oportuno referir neste post.

Voltando às frases feitas e às voltas que dei por alguns blogues. Foi aí que encontrei algumas frases sobre a educação, ou se preferirem sobre a realidade educativa dos nossos dias. Num tempo em que se exige uma intervenção consciente considerei importante partilhar com os meus parcos leitores algumas dessas frases e ao mesmo tempo indicar-lhes algumas leituras interessantes. Antes colocaria essas frases no caderno de capa preta, hoje são postadas no blog. Parece que estou a tentar acompanhar as evoluções tecnológicas dos tempos actuais. Quem diria.

1ª No Dia Internacional da Mulher, 100 000 docentes, na sua maioria mulheres, protestam contra a política dirigida por uma mulher. Zé Morgado do blog Atenta Inquietude

2ª Educação não é burocratização e punição. Educação é, sobretudo, motivação e ética. Henrique Silveira do blog Crítico

3ª Uma coisa é a serenidade, outra, a falta de espinha dorsal. [sobre a intervenção do PR relativamente aos focos de tensão entre ME e os professores] Idalina Jorge do blog Paideia

4ª O ensino superior parece ter entrado definitivamente na fase da massificação que os ensinos de níveis inferiores já conhecem há muito mais tempo. PJ do blog Bloco de notas

5ªA cabeça dos agentes educativos fica atafulhada de tarefas estupidificantes, inúmeros papeis para preencher e não sobra um cantinho para o que devia ser a sua mais nobre missão: ensinar. Hemoclinica do blog Nós-sela

6ª Ter educação superior significa maior potencial para práticas de infidelidade laboral. Alexandre Sousa do blog Co-Labor

7ª Quando se vai para a "rua" tem que se saber como se sai dela [a propósito da marcha de indignação dos professores realizada ontem] . Pacheco Pereira do blog Abrupto

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

CIEC à vista

O CIEC divulgou hoje o programa das comunicações livres que irão decorrer na Universidade do Minho (Braga) entre 2 e 4 de Fevereiro. No meio de tantos prelectores [pensei até que se tinham esquecido de mim] lá consegui encontrar a minha comunicação mesmo no fim da listagem .
Vou precisar de mais um pouco de tempo para encontrar o nome da Maria e da Rute. Será que encontrarei mais algum bloguista conhecido?

Com boa disposição, bagagem, computador e pen lá irei eu de viagem entre o extremo sul e quase o extremo norte. Para partilhar os bons momentos já conto com boa companhia. Outras surgirão.

terça-feira, 18 de dezembro de 2007

Os Rankings das Universidades

Em 9 de Novembro de 2007 foi publicado no The Times Higher Education Supplement o Ranking mundial das Universidades. Nenhuma universidade portuguesa figura entre as 200 melhores universidades do mundo, o que indica que continuamos distantes e bem distantes da qualidade que se exige ao nível do ensino superior.
Como curiosidade saliento a Universidade de Barcelona que figura em 194º lugar. Melhor posicionadas figuram as Universidades Brasileiras de São Paulo e da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas), em 175º e 177º respectivamente. Em primeiro lugar ficou a Universidade de Harvard.

Na tentativa de compreender o que caracteriza a excelência destas Universidades realizei uma breve pesquisa, e verifiquei que na avaliação das Universidades pesaram vários critérios dos quais destaco:

1. a densidade de programas de investigação;
2. a inserção internacional dos investigadores;
3. o impacto de "papers" no mundo científico;
4. a capacidade de inovação;
5. a autonomia plena, inclusive de gestão financeira.....
6. a qualificação académica de docentes
7. a qualificação académica de gerações sucessivas de alunos.
Mais informação aqui.

Para o Professor Álvaro Gomes "estabelecer rankings é, por isso, algo que pode entusiasmar os tecnocratas, que se contentam com redutores gráficos cartesianos, com ordenadas e abcissas, mas é, seguramente, um mau sintoma civilizacional."

Reflexão: Contra factos não há argumentos. Que paranóia pela avaliação!