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Michel Foucault foi filósofo e professor. Para alguns considerado um autor pós-moderno. Principalmente foi uma pessoa que rompeu com os conceitos clássicos sobre o poder. Numa entrevista dada a R. Martain da Universidade de Vermont em Outubro de 1982, Foucault fala sobre a verdade e o poder.
"Por meio de diferentes práticas – psicológica, médica, penitenciária, educativa – uma idéia, um modelo de humanidade tem tomado forma, e essa idéia de homem tem se tornado normativa, evidente e se passa por universal. É possível que o humanismo não seja universal, mas correlativa a uma situação particular. Isso que chamamos de humanismo os marxistas, liberais, nazistas e os católicos se utilizaram. Isto não significa que tenhamos de eliminar o que chamamos de “direitos do homem” ou “liberdade”, mas isso implica que não poderemos dizer que a liberdade ou direitos do homem devam ser circunscritos no interior de certas fronteiras. Por exemplo, se você perguntasse, há oitenta anos, se a virtude femininafaria parte do humanismo universal, todo mundo responderia sim.
O que me assusta no humanismo é que ele apresenta certa forma de nossa ética como modelo universal não importando qual modelo de liberdade. Penso que nosso futuro comporta mais segredos, mais liberdades possíveis e mais invenções do que nos deixa imaginar o humanismo, na representação dogmática quese tem dado aos diferentes componentes do espectro político; a esquerda, o centro e a direita."
O que me assusta no humanismo é que ele apresenta certa forma de nossa ética como modelo universal não importando qual modelo de liberdade. Penso que nosso futuro comporta mais segredos, mais liberdades possíveis e mais invenções do que nos deixa imaginar o humanismo, na representação dogmática quese tem dado aos diferentes componentes do espectro político; a esquerda, o centro e a direita."
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