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sexta-feira, 5 de abril de 2024

A(s) image(ns) do dia





Há 15 anos, acontecia do GP da Malásia, em Sepang. E num ano onde parecia que as coisas iriam acabar num domínio da Brawn GP - recomendo o documentário apresentado pelo Keannu Reeves - esta foi uma das poucas corridas - seis ou sete, creio eu - onde a prova não chegou ao final por causa do tempo: a chuva imensa. Depois disso, só mais duas corridas - creio eu, que ando a fazer isto de cabeça - é que não chegaram ao final: Japão 2014 (mas este recebeu os pontos todos) e Bélgica 2021.

Depois de uma dobradinha na Austrália, com Button e Rubens Barrichello, a Formula 1 seguiu para a Malásia, onde se sabia dos riscos de uma corrida perto do Equador (em termos de latitude, não no país sul-americano): ao final da tarde, chove quase sempre, por ser uma região húmida. 

Como na Austrália, os Brawn saiam na frente, com Jenson Button na pole. Mas Rubens Barrichello era quarto, batido pelo Toyota de Jarno Trulli e o Red Bull de Sebastian Wettel, que já se tinha mostrado na Austrália, lutando pelo segundo lugar com Robert Kubica... e acabara mal. 

A corrida começou com Button na frente... até Nico Rosberg ter arrancado melhor e conseguir a liderança. E lá ficou até à 15ª volta, altura em que foi passado por Button, numa altura em que as nuvens ameaçavam descarregar o seu conteúdo. E quando choveu, a partir da volta 19, os pilotos começaram a trocar para intermédios, e depois, para os de chuva, pura e dura. Lentamente, a chuva caia com crescente força, e os pilotos tinham crescentes dificuldades em controlar os seus carros dentro do asfalto.   

E assim, a corrida foi interrompida na volta 31, a 15 do final, e claro, menos de 75 por cento da corrida percorrida.

Claro, foi depois uma confusão. Mas é disso que são feitos os momentos que ficam nas nossas memórias. 

Alguns ficaram dentro do carro, esperando que a chuwa passasse, mas outros toparam tudo. É o caso do Kimi Raikkonen. Que é um contraste com Felipe Massa que, como os outros, ficou no carro à espera de um eventual recomeço. Ele pedia um visor branco, porque tinha o preto, para aguentar os raios de sol. E claro, saiu o agora famoso "Felipe baby, stay cool!". E já agora, o gesto do Kimi? Como disse em cima, o seu instinto deve ter visto que as coisas não iriam muito longe. Tirou o capacete, o fato, meteu uns calções e como estava calor, foi comer um Magnum de chocolate. Simples. Aliás, parece simples, mas como é um piloto de Formula 1, parece que eles tem de fazer coisas mais... anormais.

E não seria a última vez que iria chover naquela temporada.      

sexta-feira, 15 de dezembro de 2023

Noticias: Button correrá no Hypercar da Jota


Depois de alguns anos a correr em part-time, o britânico Jenson Button regressará à competição no Mundial de Endurance, alinhando no Porsche número 38 da Team Jota, na classe Hypercar. O anuncio foi feito nesta sexta-feira. 

Depois de no ano passado, ter participado nas 24 Horas de Le Mans na Garagem 56, com um NASCAR preparado para o efeito, ele andou no carro da Jota em outubro, na Petit Le Mans, em Road Atlanta, ronda final do campeonato IMSA. Agora, é o ingresso a tempo inteiro na competição, que terá em 2024 19 carros na classe Hypercar, de nove construtores: Alpine, BMW, Cadillac, Ferrari, Isotta Fraschini, Lamborghini, Peugeot, Porsche e Toyota.

Estou entusiasmado por correr com a Hertz Team JOTA no Campeonato Mundial de Endurance de 2024 ao lado dos meus companheiros de equipa Oliver Rasmussen e Phil Hanson. Ambos já têm muita experiência em corridas de resistência e isso é fundamental. As corridas de resistência envolvem trabalho em equipa e não há lugar melhor do que a Hertz Team JOTA para enfrentar os grandes fabricantes de Hypercars. Já estou ansioso pela primeira corrida no Qatar, mas também sei que há muito trabalho a ser feito para chegarmos preparados.”, afirmou o piloto britânico, que fará 44 anos no próximo dia 20 de janeiro. 

Frédéric Lequien, CEO da FIA WEC, dá as boas-vindas ao campeão do mundo de Formula 1 de 2009: “É uma honra ter Jenson Button – um piloto de enorme sucesso em muitas disciplinas de corrida – competindo em tempo integral no WEC no próximo ano. Com nove fabricantes na categoria Hypercar no próximo ano, incluindo nomes de estrelas como Jenson confirmados no grelha, tudo está pronto para que o WEC tenha a sua temporada mais espetacular até agora.

O Mundial terá oito provas e começará a 2 de abril, com os 1812 km do Qatar, enquanto as 24 Horas de Le Mans terão lugar no fim de semana de 11 e 12 de junho. 

quarta-feira, 15 de março de 2023

Button: “Época não será nenhum passeio no parque para Red Bull e Max”


Jenson Button afirmou que Max Verstappen pode ser o favorito ao título mundial. Mas não terá vida fácil, e a temporada será longa. Em declarações esta semana ao site Motorsport-total.com, o campeão do mundo de 2009, pela Brawn GP, a atual conselheiro da Williams, começou por afirmar sobre a temporada que já começou no Bahrein, onde a Red Bull fez uma dobradinha, e terá a sua continuidade neste final de semana na Arábia Saudita:

Sei que muitos pilotos disseram que será um campeonato fácil para Red Bull e Max. Mas como podem dizer isso? Testaram numa pista, competiram apenas numa pista. E todos nós sabemos que o Bahrein é único na forma como os carros funcionam. É uma pista com zonas de travagem fortes, trata-se de tração e não tanto velocidades altas. Portanto, não podemos dizer isso.

Button acredita que na Arábia Saudita as coisas poderão ser diferentes, assim como quando a competição passar para as pistas europeias, no final de abril, afirmando que não será “nenhum passeio no parque para Red Bull e Max. [É uma temporada] muito diferente do ano passado, mas acho que teremos algumas batalhas muito, muito acirradas”, concluiu.

A Formula 1 regressa neste final de semana no circuito de Jeddah.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2022

Rumor do Dia: Susie Wolff a caminho da Williams?


A Williams poderá ter novamente uma diretora desportiva em poucos anos. Depois de Claire Williams, Susie Wolff poderá estar nas considerações da Dorilton Capital, a entidade que detêm a marca de Grove. Aos 40 anos de idade, a mulher de Toto Wolff já andou na equipa como piloto de testes, quando o seu marido era um dos acionistas minoritários da equipa, no qual trocou para rumar à Mercedes.
 
Ultimamente, Wolff esteve ao leme da Venturi, na Formula E, mas quando esta foi adquirida pela Maserati, para participar na competição elétrica, ela afastou-se da equipa, com o sentimento de missão cumprida, por estes terem sido segundos classificados no Mundial de Constutores, com quatro vitórias em 2022. Caso seja ela a escolhida, poder-se-á esperar uma reaproximação da equipa à Mercedes, principalmente em termos de motores.

Mas existe uma alternativa que está a ser considerada, e é um ex-piloto: Jenson Button. Com quase 43 anos, o campeão de 2009 pela Brawn é outro nome a ser considerado, ele que é conselheiro da marca desde 2021. Aliás, foi ao serviço da equipa de Grove que começou a sua carreira na categoria máxima do automobilismo, no já distante ano 2000. Neste momento, para além de ser conselheiro da equipa, também gere o seu próprio esquadrão na Extreme E, a categoria elétrica todo-o-terreno. 

Com estes dois nomes em cima, quem quer que seja o escolhido, tem uma tarefa massiva pela frente. É que a Williams acabou a temporada de 2022 no último lugar no campeonato de Construtores, e acabou por ver partir o seu diretor desportivo, o alemão Jost Capito, depois de apenas dois anos ao leme da equipa. 

sábado, 12 de junho de 2021

A imagem do dia


Esse dia foi muito louco.

Custa a crer que já passagem dez anos sobre aquele GP do Canadá de 2011. Uma corrida onde passamos mais de quatro horas à espera de saber quem iria ganhar, e foi tudo decidido a três curvas do fim, quase como tinha sido vinte anos antes, com Nigel Mansell e a sua caixa de velocidades afogada no pior momento possível. E o melhor é que o vencedor, a certa altura da corrida, rolava... em último! 

Canadá sempre foi um grande lugar. Eu digo que, quando a Formula 1 lá vai fazer a sua visita anual, o espírito de Gilles Villeneuve desce à terra e faz de tudo para baralhar e voltar a dar. Raras são as corridas aborrecidas naquele lugar, porque há sempre algo que coloca fora do lugar. Para terem uma ideia, creio que houve um ano - não tenho a certeza se foi 2014 - onde os todo poderosos Mercedes tiveram problemas e não venceram. Mesmo ali, os Flechas de Prata não dominam na maior parte das vezes.

Mas em 2011, o tempo ajudou muito. Choveu bastante, as bandeiras vermelhas foram mostradas e foi pedida para que esperassem por melhor ambiente para poderem correr, e isto depois de Jenson Button e Lewis Hamilton terem colidido um com o outro, nos seus McLarens, acabando com o britânico mais novo a abandonar a corrida. 

E o final? Então, o final foi emocionante. Tudo estava desenhado para a vitória de Sebastian Vettel, só tinha de aguentar o ataque final do piloto britânico. Mas aquele despiste do alemão da Red Bull causou a felicidade do pessoal da McLaren. E vê-los agarrados a John Button, o pai de Jenson - o "Papa Smurf", como chamavam - foi muito especial, fortemente comemorado entre todos. Foi, de uma certa maneira, aquela oportunidade de redenção por parte de Button, que sem dúvida colocou aquela vitória a par do que tinha feito na Hungria, cinco anos antes, também noutra tarde de chuva.

Foi longo, muito longo. Tanto que depois, as regras foram modificadas para que a corrida tenha um máximo de quatro horas de luminosidade. Mas apesar de tudo, valeu a pena. Tanto que, dez anos mais tarde, ainda a recordamos como uma daquelas corridas inesquecíveis. 

E volto a afirmar: esse dia foi mesmo muito louco. E sinto a falta de Montreal no calendário, por causa dessa imprevisibilidade.  

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Button: "Motores a combustão serão inúteis”


Jenson Button
, o campeão do mundo de Formula 1 de 2009, já afirma que os motores à combustão tem os dias contados. Numa entrevista à BBC, Button começou por explicar a sua participação na Extreme E Series com a sua própria equipa, a par de Nico Rosberg e Lewis Hamilton, está a atrair grandes nomes do desporto motorizado: “O Nico e o Lewis já têm as suas equipas e agora comigo, somos três campeões do mundo, sendo um deles o atual. Para além deles, campeões de ralis, do rallycross e do Dakar também vão participar”, começou por afirmar.

O piloto britânico, de 41 anos, e que em 2021 se tornou conselheiro da Williams, equipa onde se estreou na Formula 1 no ano 2000, também afirmou a razão pelo qual acontecerão grandes mudanças nos sistemas de propulsão, e os carros eletricos serão o futuro. 

Os carros normais, que funcionam com gasolina, vão ficar obsoletos. E com isso, a Fórmula 1 com motores de combustão interna também será inútil. O futuro passa pela eletrificação de qualquer desporto motorizado. Quando carregas no acelerador [de um carro elétrico] todos os teus pensamentos de um motor V8 escapam, porque o sentimento dentro de um carro elétrico é diferente”, comentou.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2021

Extreme E: Jenson Button monta a sua própria equipa


Jenson Button
, ex-piloto da McLaren e campeão do mundo em 2009, anunciou hoje que montará a sua própria equipa na Extreme E, a série elétrica de veículos de todo o terreno. Button, de 41 anos, e que andou na Endurance e dos Super GT japoneses após ter encerrado a carreira em 2018, pela McLaren, vai-se aplicar a um novo desafio desportivo. 

Ainda não se sabe quem estará a seu lado na aventura da Jenson Button Extreme E, mas será certamente uma mulher, devido à competição ter de ser igual em termos de sexos.

Estou ao mesmo tempo encantado e orgulhoso de anunciar a entrada no Campeonato inaugural Extreme E da JBXE . Apanhei o gosto do off-road há alguns anos, o que me levou a entrar com a minha própria equipa em algumas corridas, incluindo a Mint 400 e até a Baja 1000, e adorei! Foi por volta da mesma altura que ouvi falar pela primeira vez dos planos para o Extreme E que segui com grande interesse e o que Alejandro Agag, Ali Russell e a equipa conseguiram criar é nada menos do que incrível, e graças a eles e aos nossos parceiros Apater Capital e Pipt conseguimos fazer parte dele.”, começou por dizer.

No Extreme E criaram um produto que irá oferecer corridas e entretenimento de primeira classe aos fãs, mas que também serve para realçar o impacto das alterações climáticas. Enquanto competiremos, naturalmente, para ganhar na pista, como coletivo trabalharemos também para maximizar a consciência enquanto corremos em locais que foram danificados ou afetados pelas alterações climáticas ao longo dos anos.", continuou.

Em pista, tenho o prazer de dizer que há alguns adversários de classe mundial com quem se pode correr roda com roda e o Extreme E é o primeiro do mundo que vemos uma verdadeira igualdade com os condutores masculinos e femininos, tanto como colegas de equipa como como adversários em pista.

A esse respeito, ainda tenho a excitante tarefa de nomear e anunciar o meu co-piloto o que terá lugar nas próximas semanas e, em seguida, todo o foco se voltará para a corrida de abertura na Arábia Saudita”, concluiu.

Alejandro Agag, Fundador e CEO da Extreme E, disse: “Estou entusiasmado por receber outro nome importante no mundo dos desportos motorizados como Jenson Button. É um dos piloto mais populares no ramo e o Extreme E dar-lhe-á a oportunidade de viver uma das suas paixões de longa data, de competir ao mais alto nível em corridas todo-o-terreno."

A competição, que arranca em abril, verá SUV elétricos a competir em ambientes extremos em todo o mundo que já foram danificados ou afetados por questões climáticas e ambientais. A viagem global de cinco corridas destaca o impacto das alterações climáticas e da interferência humana em alguns dos locais mais remotos do mundo e promove a adoção de veículos elétricos na busca de um futuro com menos carbono para o planeta.

terça-feira, 5 de maio de 2020

Noticias: McLaren quer levar Button e Alonso para a IndyCar


A McLaren poderá usar Jenson Button, Jimmie Johnson e Fernando Alonso para a IndyCar no futuro, segundo conta Zak Brown. A chance foi levantada pelo CEO da McLaren por estes dias, num podcast para a motorsport.com, dizendo que havia conversações adiantadas para que o piloto espanhol participasse no GP de Indianápolis, a prova antes das 500 Milhas, disputado no circuito construído para a Formula 1. 

Para além disso, também pensou em Jenson Button para a ronda de Road America, mas ainda antes do congelamento da temporada por causa do coronavirus, tinha descartado o britânico por falta de tempo para testes. Já Jimmie Johnson, que se vai embora da NASCAR no final desta temporada, mostrou interesse em correr no terceiro carro da McLaren Arrow num teste que tinha sido inicialmente marcado para abril, e depois andar em algumas corridas ao lado do mexicano Pato O'Ward e do britânico Oliver Askew.

"Eu falei com os três", declarou Brown. “Todos os três realmente gostam das corridas da IndyCar. Todos os três querem correr. Todos os três são extremamente competitivos. Eu acho que a IndyCar acabou de sair com uma restrição nos testes, então, infelizmente, isso pode tornar mais difícil esta temporada, porque eu acho que nenhum deles iria querer entrar em um carro, sabe, 'a frio' nos treinos de sexta-feira.", continuou.

Acho que eles são profissionais e sabem que o automobilismo é competitivo demais para pensar que eles podem entrar sem uma quantidade adequada de testes. Mas eu diria que todos os três pilotos ... não ficaria surpreso em ver um ou todos os três num IndyCar em algum momento, e acho que seria muito emocionante", concluiu.

terça-feira, 11 de fevereiro de 2020

Noticias: Button elogia dupla da Ferrari


Campeão do mundo de 2009, o britânico Jenson Button elogia a atual dupla de pilotos da Ferrari, apesar de ter observado alguns precalços na temporada passada. Ele afirma que eles são uma excelente dupla, muito forte, e que terão um bom carro em 2020, cuja apresentação acontecerá esta terça-feira em Itália.

"Eles tiveram alguns incidentes em 2019, espero que este ano não seja o caso. Ambos são muito rápidos. Acho que no ano passado eles estavam a tentar encontrar a sua posição na equipa. O novo piloto, Charles Leclerc, conquistando mais poles do que qualquer um, e Sebastian Vettel, quatro vezes campeão mundial”, começou por dizer.

Dois pilotos muito talentosos e acho que depois do primeiro ano juntos, agora podem realmente trabalhar em equipa e concentrar-se em lutar contra a Mercedes, não apenas lutando entre si”.

Em relação à gestão de dois pilotos de topo numa equipa como a Ferari, Button comentou que não é algo fácil: “É difícil, mas precisa ser bem gerido e não acho que tenha sido em alguns pontos fortes da Ferrari no ano passado. Acho que Sebastian agora entende o quão rápido é seu companheiro de equipa e acho que eles terão um relacionamento muito melhor este ano. Eles obviamente querem ser os melhores, mas acho que o par é muito forte.

Em termos de afinação do carro, Sebastian é muito bom. Ele passa mais horas do que qualquer um com os engenheiros a tentar ajustar as coisas aqui e ali. Quando há um jovem na sua equipa – como vimos com Fernando Alonso e Lewis Hamilton na McLaren – isso afeta um pouco o piloto experiente. Mas uma vez que se supera isso, olhamos para o jovem como outro piloto é muito diferente e acho que eles vão funcionar bem juntos. Espero que sim, porque é importante para o campeonato”, concluiu.

domingo, 19 de janeiro de 2020

A imagem do dia (II)

As pessoas esquecem-se hoje, mas quando Jenson Button chegou à Formula 1, há precisamente vinte anos, foi um "escândalo". Em muitos aspectos, quando Frank Williams o anunciou em detrimento de Bruno Junqueira para a sua equipa, no ano 2000, as pessoas dentro do meio sabiam que Button, que tinha andando na Formula 3 britânica, tinha talento, mas pensavam que mais uns anos seriam suficientes para estar pronto para a categoria máxima do automobilismo.

Mas no final de 1999, aquele teste do Button nem foi o primeiro. No outono e inverno, andou em carros da McLaren e da Prost, antes do tal teste com a Williams, no então "shootout". Ele sempre impressionou nesses testes, ao ponto de eles estarem de olho no garoto Frome, filho do pai com o mesmo nome, e que nos anos 70 e 80 tinha feito nome no rallycross britânico.

Contudo, havia os que duvidavam que um talento desses, com uma idade tão baixa, fosse capaz de aguentar a pressão constante da Formula 1. Essas dúvidas terminaram na segunda corrida do ano, no Brasil, quando ele acabou a prova na sexta posição, então a última pontuável. Aos 20 anos e 67 dias, superava o recorde do mexicano Ricardo Rodriguez, estabelecido em 1962, a bordo de um Ferrari. 

Aquela temporada foi de descoberta, e deu algumas boas performances para o jovem britânico, acabando num digno oitavo lugar, com 12 pontos e o prémio de Estreante do Ano por parte da Autosport, no final da temporada, a Williams e a BMW acharam que Juan Pablo Montoya era mais veloz do que ele - e era verdade - mas o seu lugar na Formula 1 era seu. E foi-o por mais década e meia, na Benetton, Renault, BAR, Honda, Brawn GP e McLaren, com vitórias épicas e o título mundial de 2009.

E hoje, Button chega aos 40 anos nos Super GT japoneses e continuando a marcar presença no automobilismo. Parabéns!

segunda-feira, 14 de outubro de 2019

Youtube Formula One Video: Uma entrevista com Jenson Button

Dez anos depois do seu título mundial, e a três meses de chegar aos 40 anos, Jenson Button sentou-se para falar no podcast da Formula 1, o "Beyond the Grid". Nesta entrevista - ou conversa - ele fala sobre a sua carreira, mais concretamente o seu ano inesquecível com a Brawn GP, de ter sido companheiro de equipa de pilotos como Lewis Hamilton e Fernando Alonso, ambos quando estava ao serviço da McLaren.

Assim sendo, se tiverem uma hora do dia para poderem ouvir a sua história, aproveitem e oiçam isto.

quinta-feira, 8 de março de 2018

GP Memória: Uma introdução sobre a temporada de 2003

Há precisamente quinze anos, começava em Melbourne uma das temporadas mais equilibradas dos tempos recentes na Formula 1. Apesar desse equilíbrio ter acontecido depois de uma das temporadas mais dominadoras da categoria, o resultado acabou por ser o mesmo: Michael Schumacher conquistou ali o seu sexto mundial de pilotos, tornando-se no mais vencedor dos campeões. E no ano seguinte, em nova dominação, elevaria o seu total pessoal para sete campeonatos.

Contudo, esta foi uma temporada equilibrada, com corridas caóticas, e oito vencedores diferentes. E também foi a temporada em que vimos surgir dois dos pilotos que iriam brilhar na década a seguir: o finlandês Kimi Raikkonen e o espanhol Fernando Alonso, bem como a consagração de outros pilotos como Juan Pablo Montoya.

Hoje é uma introdução a esse campeonato marcante, que faz agora 15 anos sobre o seu começo.


ALTERAÇÃO DAS REGRAS


Em 2002, a Ferrari dominou completamente o campeonato: vencedor em 15 das 17 corridas da temporada, resolveu cedo a luta entre eles, especialmente depois do episódio do GP da Áustria, onde Rubens Barrichello abdicou da vitória para Michael Schumacher nos últimos metros, perante os olhares do mundo. Schumacher conseguiu 144 pontos, contra os 77 do seu companheiro de equipa, e ficou a 94 pontos do terceiro classificado, o escocês David Couthard

E no campeonato de Construtores, não se falava: a Ferrari tinha obtido 221 pontos, contra os... 92 da McLaren! 

Assim sendo, a FIA, então chefiada por Max Mosley, decidiu mexer em algumas regras para evitar novo domínio da Ferrari. A qualificação iria ser agora feita numa única volta para dar maior espectacularidade, e o sistema de pontuação seria modificado, pela primeira vez desde 1960, com uma ligeira alteração em 1990, acrescentando um ponto ao vencedor. Dos seis primeiros, agora seriam oito os que acabariam por pontuar, com o vencedor a conseguir dez pontos, e o segundo levava oito para casa, o terceiro seis, o quarto cinco, o quinto quarto, o sexto três, o sétimo dois e o oitavo um.

Para além disso, as sextas-feiras seriam usadas para dar maior quilometragem a carros e pilotos, sendo totalmente dedicados a treinos livres e preparar o carro para a sessão de qualificação no sábado. Mexer nos pontos significaria que o título seria decidido mais tarde na temporada, quase na última corrida do ano, pois a diferença entre o primeiro e o segundo seria apenas de dois pontos.

Para além disso, haveria uma medida de segurança importante para os pilotos: depois de um teste no ano anterior, a FIA aprovou o sistema HANS (Head and Neck Support), um sistema que segurava no seu lugar a cabeça e pescoço do piloto, especialmente em termos de impactos contra a parede e impedissem, entre outros, mortes devido a fraturas na base do crânio. A medida, porém, contou com algumas queixas de pilotos como Rubens Barrichello e Jacques Villeneuve, que se queixavam de, entre outros, tonturas na cabeça. Mas de resto, os pilotos adaptaram-se rapidamente ao novo dispositivo.


AS EQUIPAS EM DISPUTA


Sem a Arrows, que abandonou a Formula 1 a meio do ano, depois de 26 temporadas ao mais alto nível, iriam existir dez equipas a lutar pelo campeonato. Se na Ferrari, Williams e McLaren, tudo ficava na mesma - Schumacher e Barrichello na Scuderia, Raikkonen e Coulthard pelas máquinas de Woking e Montoya e Ralf Schumacher pela equipa de Grove, havia alterações no resto do pelotão.

Começa-se pela Toyota, que trocou a dupla do ano anterior, constituida por Mika Salo e Alan McNish, por uma nova, constituída pelo francês Olivier Panis, que vinha da BAR-Honda, e pelo brasileiro Christian da Matta, que tinha vindo da IndyCar, depois de ter sido vencedor no ano anterior em terras americanas. E esperava-se que o TF103 fosse uma melhor máquina do que a do ano anterior.

Na Renault, Jenson Button saía de cena para dar lugar a um jovem espanhol, então com 21 anos, e que tinha andado em 2001 pela Minardi: Fernando Alonso. Tinha ficado de fora em 2002, como piloto de testes, e Flávio Briatore esperava que ele fosse aquilo que andava a prometer nas categorias inferiores. E Jarno Trulli iria ser o seu companheiro de equipa.

A Jaguar iria ter uma dupla totalmente nova, constituída pelo australiano Mark Webber, que vinha da Minardi, e pelo brasileiro Antônio Pizzonia. Na BAR, Jacques Villeneuve iria ter a companhia de Takuma Sato, que tinha estado na Jordan na temporada anterior. Já na Sauber, Felipe Massa saia para ser piloto de testes da Ferrari, enquanto que para o seu lugar ia o veterano alemão Heinz-Harald Frentzen, que tinha ficado sem lugar depois da falência da Arrows. E ele fazia companhia a Nick Heidfeld.

Na Jordan, que perdia os motores Honda e os trocava pelos Ford, Giancarlo Fisichella iria ter a companhia do irlandês Ralph Firman Jr, filho de um dos fundadores do construtor de chassis Van Diemen (o outro é o australiano Ross Ambrose, o pai do piloto Marcus Ambrose). Contudo, na equipa de Eddie Jordan, depois de terem perdido o apoio da Honda, era o sinal da decadência sda sua equipa, depois dos bons momentos que tinha vivido desde 1998.

Na Minardi, Jos Verstappen alinhava com o britânico Justin Wilson ao seu lado. E Wilson era provavelmente um dos pilotos mais altos do campeonato, pois tinha 1,93 metros. E claro... teria de arranjar um chassis só para ele.

No final, estava desenhado o cenário para aquela que viria a ser uma das temporadas mais interessantes da história da Formula 1. Mas nesta altura, aquilo que se esperava era que o domínio da Ferrari fosse um pouco mais atenuado...

quarta-feira, 7 de março de 2018

Outra vez as mulheres

Outra vez as mulheres? Pois... sabem como é, quando a Carmen Jordá abre a boca, sai asneira. Pode estar a aprender as manhas de Bernie Ecclestone ou de Niki Lauda, sendo politicamente incorreta e defender uma via que muitos não gostam, mas a coisa boa é que quando fala, todos comentam o assunto, mesmo que ela refira os piores motivos.

Contextualizando: no fim de semana que passou, Jordá foi experimentar um Formula E no México. No final, disse que o bólido seria melhor para as mulheres porque - alega ela - tinha... direção assistida. Ou seja, por causa do físico, as mulheres não são capazes de guiar um Formula 1. Pilotos como Robin Frijns e Jenson Button foram logo a público responder que não era assim, especialmente o campeão do mundo de 2009, que respondeu da seguinte forma:

"Oh Carmen, você não está ajudando as pilotos de corrida femininos com este comentário. Prtgunta a @DanicaPatrick sobre ser [forte o] suficiente para dirigir um carro de corrida! Ela chutaria meu traseiro no ginásio e ela provavelmente é tão forte como qualquer piloto na grelha de partida da Formula 1 agora. A barreira física não é problema, Carmen".

Já agora, só para as estatísticas: a Formula E já teve três mulheres piloto na sua história: Katherine Legge, Michela Cerrutti e Simona de Silvestro. Apenas a suíça pontuou, com dois nonos lugares em 2015-16, ao serviço da Andretti. Agora está na Austrália, a correr nos V8 Supercars.

Em suma, Jordá calada seria uma poetisa digna de um Nobel. Mas se quisermos ver de outra forma, se calhar ser a mázinha da fita poderá fazer com que haja mudanças na maneira como as coisas são feitas e acalentar a discussão. Má, mas a acontecer. E havia coisas que já deveriam estar a acontecer há muito tempo e só acontecem agora.

Um exemplo: ontem, em Genebra, a FIA lançou um "Karting Challenge" para as raparigas entre os doze e o 18 anos, que vai decorrer em oito países, Portugal incluído, e o objetivo é atrair o maior número de jovens para experimentarem a modalidade. As melhores irão disputar uma grande final em Le Mans, no final do ano.

Quanto à FPAK (Federação Portuguesa de Automobilismo e Kerting), esta terá como missão organizar esses eventos e fazer a seleção nacional para a final francesa. “A importância do desporto automóvel português no panorama europeu. Atrair mais mulheres para a nossa modalidade é uma das grandes missões desta direcção. Será um enorme desafio colocar de pé estas duas iniciativas em consonância com as directrizes da FIA e da União Europeia. Estamos a planear desenvolver uma das ações a Norte e a outra a Sul e procurar envolver o maior número de jovens possível. Temos a certeza que a dinâmica imposta vai ser atractiva de forma abrangente e uma mais-valia para o nosso desporto”, disse Ni Amorim, o presidente da FPAK.

Sempre defendi a igualdade, para ser honesto, mas pelos vistos, daquilo que se lê nas caixas de comentários (nada recomendáveis, eu sei, mas não se consegue escapar...) parece que ou apareci demasiado antes de tempo ou vivo num mundo paralelo. É que a maior parte das pessoas que opinam sobre isso referem que as mulheres no automobilismo, no seu melhor, deveriam estar numa categoria à parte, como acontece no futebol, ténis, ciclismo, atletismo, etc. Eu não defendo isso porque é uma medida de discriminação. E todas essas modalidades mostram isso. E mesmo as mais desenvolvidas, as mais profissionais - dou o exemplo do ténis - descriminam as atletas femininas em comparação com as masculinas no "prize money". Se dão um milhão de dólares a um Roger Federer, um Rafael Nadal ou Novak Djokovic, para uma Serena Williams ou uma Gabrine Murguza, vão lhes dar 75 por cento desse "prize money", na melhor das hipóteses.

E essa defesa, por muito que seja justificada, não serve. Só serve para as colocar numa posição inferior para sempre. Alguém imagina uma "Formula 1 feminina"? A acontecer, como seria a distribuição dos prémios? Que tipo de carro teriam? Quem é que iria apostar nisso? Alguém já se questionou porque é que não temos nada disso até agora? É simples: uma mulher-piloto não rende dinheiro, pelo menos na Europa. Porque na América, outro galo canta. E o exemplo da Danica Patrick está aí para que todos possam ver.

O exemplo da FIA é de louvar, porque é um principio. Mas depois vêm o resto, porque elas vão passar pela mesma coisa que passam os rapazes, quando fazem a transição para os monolugares: arranjar dinheiro para pagar uma temporada. O automobilismo é caro, muito caro. Não é só nas pistas, como também é no rali e nos turismos. E claro, elas estão sujeitas à mesma coisa: se não arranjam dinheiro, penduram o capacete e vão se dedicar a outra coisa na vida.

Mas não é só como pilotos que as mulheres deveriam se dedicar no campo do automobilismo. Precisam-se de engenheiras e mecânicas, por exemplo. Quem conhece minimamente os cursos universitários, sabe que as faculdades de engenharia são praticamente o último reduto masculino, porque a maior parte dos alunos são homens e boa parte dos professores são do sexo masculino. Pode-se dizer que a matemática é um grande obstáculo, mas também há professoras de matemática e de fisico-quimica, não é? Não deve ser por aí, deve ser por algo mais. 

O automobilismo sempre foi um reduto machista, mas tem de se mexer para não ser considerado como "o último reduto do homem branco". O que acontecer quando aparecer uma mulher piloto que for um pouco acima da média, como uma Michele Mouton, há 40 anos? Cortam-se as asas? Mandam dizer-lhe que o seu lugar é na cozinha? Ou passarão vergonha por parte da sociedade, e sentirão as consequências, porque o mundo está a mudar?

Enfim, é uma discussão longa de um problema que tão cedo não vai ter um fim à vista. É uma questão geracional, que está à espera de uma nova geração que veja isto como uma injustiça e esteja disposta a corrigir e resistir aos chamamentos das pessoas que se queixam de serem policiados pelo "politicamente correto" quando a Formula 1 e outros desportos decidiram tirar as "grid girls" da pista - e agora, dos Salões do Automóvel...

quinta-feira, 24 de agosto de 2017

Jenson Button regressa em 2018

Jenson Button vai regressar, mas não será na Formula 1. Aos 37 anos, e depois de uma temporada sabática, Button afirma que regressará aos monolugares em 2018, mas não revelou onde. Depois de  andar no GP do Mónaco, em substituição de Fernando Alonso, que participava nas 500 Milhas de Indianápolis, Button voltar a colocar o capacete numa prova de Super GT, os 1000 km de Suzuka, neste fim de semana, a bordo de um Honda NSX da Team Mugen.

Vou fazer algo no próximo ano, mas se é no Japão, na América ou noutro lugar, não sei ainda”, declarou numa entrevista à Autosport britânica.

"Contudo, as discussões estão em andamento. Veremos como vai ser este fim de semana. Se acabar bem e desfrutar deste fim de semana - o que eu acho que vou - então talvez eu possa estar a correr aqui no próximo ano", continuou.

Button correu entre 2000 e 2017, conseguindo quinze vitórias, oito pole-positions, oito voltas mais rápidas e 55 pódios, tudo em 309 Grandes Prémios. E teve como auge o título mundial de 2009, ao serviço da Brawn GP.

terça-feira, 16 de maio de 2017

Button não exclui um regresso a tempo inteiro

Jenson Button vai regressar temporáriamente aos carros de Formula 1 no fim de semana do GP do Mónaco, preenchendo a vaga de Fernando Alonso, que vai a Indianápolis fazer as 500 Milhas. Apesar de dizer que isto é apenas a sua única participação nesta temporada, e de ter contrato com a McLaren até 2018, ele afirma que é provável que faça um regresso às pistas, caso, por exemplo, o piloto espanhol não fique na McLaren a partir do final da temporada, como ele já ameaçou em Barcelona.

Tenho um contrato com a equipa para correr na próxima temporada, então eu definitivamente não descarto nada”, começou por afirmar, numa entrevista à British Sport Association.

Penso no Mónaco como a minha única corrida que vou fazer este ano, e obviamente, se me perguntarem novamente em correr noutro momento do ano, irei preencher esse lugar, mas não vou pedir para dirigir porque essa não é a minha ideia”, continuou.

Eu não tenho nada a ganhar, mas também não tenho nada a perder. Estou aqui para ajudar a equipa a se divertir e provavelmente será uma das corridas mais gratificantes para mim, porque não há pressão, é pontual, então estou animado com o desafio”, concluiu.

Para além disso, ele declarou que foi contactado no inicio do ano por duas equipas para correr ao seu serviço.

Tive tantas opções para correr este ano que foi absolutamente hilariante. Óbviamente, não tive qualquer interesse em correr”, contou.

sexta-feira, 14 de abril de 2017

Noticias: Button substitui Alonso no Mónaco

Esta era uma noticia "esperada", mas hoje veio a confirmação: Jenson Button correrá no GP do Mónaco, no lugar de Fernando Alonso, que vai estar ausente para correr nas 500 Milhas de Indoanápolis. O piloto de 37 anos decidiu abandonar a Formula 1 no final de 2016, depois de 17 temporadas ao serviço de equipas como Williams, Benetton, Renault, BAR, Honda, Brawn GP e McLaren. E claro, vai correr ao lado de Stoffel Vandoorne nas ruas do Principado.

Estou animado por ter este regresso à Formula 1 para uma corrida. Não podia pensar num GP melhor”, começou por dizer o inglês, que mora no Principado. “Ganhei a corrida em 2009 e é uma das minhas pistas favoritas. É um circuito complicado em que o piloto pode fazer a diferença. E mesmo que o monolugar não tenha começado bem a temporada, acho que ele poderá se adaptar melhor a Mónaco. Sei que não posso repetir a minha vitória de 2009, mas penso que ficarei nos pontos”. 

Sobre as questões físicas o piloto não se mostrou preocupado: “Estou muito bem, graças aos meus treinos para o triatlo”, concluiu.

quinta-feira, 23 de março de 2017

Formula 1 em Cartoons: Os novos regulamentos (Cire Box)

O Cire Box mostra-nos no seu desenho as evoluções dos Formula 1 de uma temporada para outra... e também a vida dos pilotos que se foram embora no final do ano passado, como Jenson Button e Nico Rosberg. Será que o inglês não sabe das últimas novidades sobre o Felipe Massa?

sábado, 22 de outubro de 2016

Youtube Formula 1 Cartoon: Tooned 40 anos

No próximo dia 24, passarão 40 anos sobre o título mundial de James Hunt no chuvoso GP do Japão de 1976, e a McLaren quer comemorar a efeméride com o regresso do "Tooned", onde falarão sobre o carismático piloto britânico, tão conhecido pelas mulheres que tinha como pelos feitos na pista. Por fim, vemos Fernando Alonso por aqui, ao lado de Jenson Button, onde contam mais um episódio passado naquele ano...

quarta-feira, 19 de outubro de 2016

O regresso de "Tooned"

Coisas interessantes: parece que o "Tooned" vai voltar para um episódio especial para comemorar os 40 anos do título mundial de James Hunt, e vão meter Fernando Alonso como "cartoon" ao lado do sempre simpático Jenson Button.

Curiosamente, a noticia surge na mesma altura em que se fala que Ron Dennis poderá estar de saída da McLaren quando terminar o seu contrato...

sábado, 3 de setembro de 2016

Noticias: McLaren confirma Vandoorne em 2017, Button faz ano sabático

A McLaren confirmou esta sábado que o belga Stoffel Vandoorne será piloto titular da McLaren para a temporada de 2017, substituindo Jenson Button. A McLaren anunciou também que o britânico fará uma temporada sabática, no sentido de ser o embaixador da marca, bem como ajudar no desenvolvimento dos motores Honda, mas é provável que essa decisão seja para ter alguém experimentado no plantel, caso Fernando Alonso abandone a equipa no final do ano que vêm.

Para Vandoorne, é o concretizar de um sonho, depois de ter corrido este ano no GP do Bahrein, terminando na décima posição: "Sinto-me fantástico. Jenson é uma inspiração para todos nós", comentou.

Sobre o seu novo papel, Button afirmou: "Decidi no verão que não continuaria mais a correr. Vou passar mais tempo com amigos e família e viver na minha própria agenda. Eu estou realmente animado. Vou fazer tudo o que puder para garantir que esta equipa é competitiva em 2017", afirmou.

Ron Dennis enfatiza que o regresso de Button à competição vai ser sempre uma possibilidade, apesar de em 2018, o britânico já tenha 38 anos de idade.

"Jenson ainda é capaz de vencer corridas e campeonatos mundiais, mas a rotina física de Formula 1 [é desgastante]. Jenson pode voltar a ter a sua mente equilibrada. É um contrato criativo que funciona para nós dois, uma solução perfeita para as circunstâncias do momento dentro da nossa equipa", afirmou o patrão da McLaren.

Nascido a 19 de janeiro de 1980 em Frome, no Sommerset inglês, Button é o mais velho piloto de Formula 1 no ativo, pois já vai na sua 17ª temporada. Tem 301 Grandes Prémios, com quinze vitórias, oito pole-positions, oito voltas mais rápidas e foi campeão do mundo de 2009 pela Brawn GP.

Começou a sua carreira na Williams, no ano 2000, aos vinte anos, batendo recordes de precocidade (foi na altura o mais novo piloto a pontuar, ao ser sexto classificado no GP do Brasil desse ano). Depois passou pela Benetton, que se transformou na Renault, antes de ir para a BAR em 2003, que se transformou em Honda em 2006. Pelo meio, alcançou a sua primeira pole-position da sua carreira no GP de San Marino de 2004, mas teve de esperar até ao GP da Hungria de 2006 para alcançar a sua primeira vitória na Formula 1.

Contudo, as temporadas de 2007 e 2008 terminaram em desastre, pois os Honda não se mostraram competitivos, e no final dessa temporada, a marca japonesa anunciou uma apressada retirada, deixando a equipa de Brackley apeada. A solução veio de Ross Brawn, que na altura era o diretor técnico da marca, que decidiu ficar com a equipa - batizando-a de Brawn GP - e alcançando ambos os títulos de pilotos e construtores. Com Button ao volante, ele alcançou a vitória em cinco das primeiras seis corridas da temporada, alcançando a vantagem necessária para ser campeão do mundo.

Em 2010, Button rumou para a McLaren, ao lado de Lewis Hamilton, onde até conseguiu ser um bom piloto perante o seu compatriota. Ao serviço da equipa de Woking, conseguiu oito vitórias em Grandes Prémios, sendo a sua última alcançada no GP do Brasil de 2012. Contudo, a partir de 2013, a marca sofreu com a decadência das suas performances, que não foi alterada nem com a chegada de novo motor, a Honda. Seu último pódio foi no GP da Austrália de 2014, um terceiro lugar que foi quando beneficiou da desclassificação de Daniel Ricciardo.

Nesta temporada, conseguiu até agora 17 pontos, sendo que o seu melhor lugar foi um sexto posto no GP da Austria.