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domingo, 21 de julho de 2024

Formula E: Rowland triunfa em Londres, Wehrlein é campeão


O britânico Oliver Rowland, no seu Nissan, triunfou na segunda corrida de Londres neste domingo. O piloto da Nissan foi melhor que Pascal Wehrlein, no seu Porsche, que com isto, acabou como campeão do mundo. António Félix da Costa acabou em quinto, atrás de Sebastien Buemi.   

Na partida, Cassidy manteve-se na frente, seguido por Evans, que o protegeu de Wehrlein, que era quarto, atrás de Max Gunther. Félix da Costa perdia uma posição, caindo para décimo. Contudo, na segunda volta, a primeira entrada do Safety Car, quando Edoardo Mortara e Jake Dennis acabaram ambos no muro.

Três voltas depois, tempo suficiente para tirar os carros do lugar, a corrida regressou com os Jaguares na frente, com Evans a tentar passar Cassidy para a liderança. Atrás, as primeiras passagens pelo Modo de Ataque, com Wergne e Frijns, quatro e quinto. Pouco depois, Wehrlein subiu para terceiro, passando Gunther. Mas na sétima volta, mais dois carros no muro, com Dan Ticktum e Norman Nato, suficiente para nova entrada do Safety Car. Esses dois puderam continuar, mas não Sam Bird. Quem também sofreu com um choque foi Jehan Daruvala, que tinha peças no seu carro. 

A corrida regressou ao verde na nona volta, com Cassidy a ir para o Moto de Ataque e continuar na liderança, apesar do ataque de Wehrlein, bloqueado por Evans. Nas voltas seguintes, a estretégia foi que Cassidy entrou pela segunda vez no Modo de Ataque, caindo para terceiro e sendo passado por Wehrlein. Contudo, Cassidy não conseguiu passar Wehrlein nos seus quatro minutos de potência máxima, e teve de esperar pacientemente que os outros dois fossem para o Modo de Ataque para ter alguma chance de liderança.

Entretanto, Félix da Costa subia posições atrás de posições, até que na volta 24, era quinto, e ainda com um segundo Modo de Ataque. Ainda tinha Oliwer Rowland na sua frente, mas Cassidy defendia-se. Com todos muito juntos, e numa pista destas, o piloto português perdia posições para Gunther e Vergne. Na frente Ewans aguentava Wehrlein e nenhum dos dois ia para o Modo de Ataque.

E de repente, na volta 29, Cassidy é tocado e entra nas boxes para reparações. Ele queixa-se de Félix da Costa, mas foi Max Gunther que lhe tocou, depois de ter perdido a sua traseira. Safety Car na pista, com Rowland na liderança, e nem Wehrlein, nem Evans, tinham ido para o Modo de Ataque. 

A corrida retomou na volta 30, com três dos quatro primeiros ainda a irem ao Modo de Ataque. Evans e Wehrlein foram para o Modo de Ataque, com o piloto da Jaguar na liderança. Entretanto, a corrida teve mais três voltas por causa dos Safety Car, e Evans era o primeiro, quer na corrida, quer no campeonato. Os Porsche foram ao Modo de Ataque na volta 33, e Evans... falhou. só conseguiu o acionamento na volta seguinte, com Wehrlein no segundo posto, caindo Evans para terceiro. Félix da Costa era quinto, passado por Sebastien Buemi.

Na parte final, Rowland e Wehrlein foram embora, enquanto Evans tinha de aguentar a energia, mas acabou em terceiro, na frente de Buemi e Félix da Costa. E o piloto alemão se tornou no primeiro alemão a ser campeão na competição elétrica.

Agora, a Formula E vai de férias e se preparará para a nova temporada, que acontecerá no final do ano.

sábado, 20 de julho de 2024

Formula E: Werhrlein foi o melhor em Londres


O alemão Pascal Wehrlein, no seu Porsche, foi o melhor na primeira corrida de Londres, batendo o Jaguar de Mitch Ewans. Sebastien Buemi foi o terceiro, numa corrida onde o piloto da Porsche recuperou a liderança e António Félix da Costa foi uma das vítimas das diversas colisões da pista do London ExCel, acabando por desistir.  

Com... pelo menos quatro candidatos ao título em Londres - dois Jaguar, dois Porsche - isto iria ser uma corrida bem disputada. E em termos de campeonato, a grelha de partida começava com Mitch Evans num lugar favorável, partindo da pole e conseguindo mais três pontos. Wehrlein era terceiro, Félix da Costa nono e Cassidy apenas 17º.

Na partida, Evans mantem o primeiro posto, com Wehrlein a perder o terceiro posto a favor de Norman Nato. Porém, algumas curvas depois, Robin Frijns é atirado contra a parede e arrastou Sam Bird, que caiu para o fundo do pelotão. Por causa disso, o Safety Car entrou na pista. Nico Muller também foi tocado, mas continuou a corrida.

O Safety Car ficou na pista até à volta cinco, o que iria acrescentar mais algumas voltas dos 37 iniciais. Quando recomeçou, sabia-se que o que aconteceria a seguir seria a ativação do modo de ataque, que só aconteceu ma volta 6, com Stoffel Vandoorne e Sacha Fenestraz, os primeiros. Mas depois, mais algumas confusões, primeiro Vergne e Jake Dennis, e depois, Oliver Rowland e António Félix da Costa - que eram quinto e sexto - que colidiram. O portugês acabou com a suspensão quebrada e tinha de ir às boxes, para desistir.

Na frente, Buemi liderava, mas Evans e Wehrlein estavam a seguir, com o piloto da Jaguar na frente do da Porsche. As coisas mantiveram-se assim por algum tempo enquanto mais atrás, Cassidy fora batido por Jake Dennis que literalmente... atirou o carro para cima dele. Por alturas da volta 14, via-se que os quatro primeiros ainda não tinham ido ao modo de ataque, mas Max Gunther estava em modo de ataque e passou Norman Nato para ser quarto. 

Evans acabou por ir apenas na volta 16, com apenas dois minutos de duração. Pouco tempo depois, Cassidy é empurrado para o muro quando tenta passar Stoffel Vandoorne. Na volta 21, Buemi saiu mal na curva antes da meta, caindo de primeiro para terceiro, com Evans na liderança e Wehrlein em segundo. O alemão foi para a frente na volta seguinte, e afastou-se o suficiente para fazer a sua primeira ativação de modo de ataque, sem perder a liderança. A seguir, Evans foi ativar o seu Attack Mode, que deixou o alemão distante na corrida. 

Na segunda ativação do modo de ataque, Wehrlein conseguiu manter a liderança, especialmente com Evans ainda com o seu Modo de Ataque. A estratégia correu muito certo para o piloto da Porsche e o piloto alemão distanciava-se do da Jaguar. Pouco tempo depois, na volta 30, perto da chicane, Gunther conseguia passar Evans e era segundo. Ao mesmo tempo, Norman Nato acaba no muro por causa de uma colisão com Jake Dennis. Apesar de ter regressado à pista, a organização decidiu ativar o Safety Car por causa dos pedaços de carbono na pista. 

No regresso... não durou muito. Max Gunther acabou encostado no muro sem transmissão, ao mesmo tempo que o outro Maserati, de Jehan Daruwala, a bater no carro de Jean-Eric Vergne quando este o tentou passar. Resultado final, um Full Course Yellow, para tirar o Maserati de perto de uma escapatória.

A três voltas do fim, a corrida recomeçava, com Evans à caça de Wehrlein, mas não conseguiu apanhá-lo. Wehrlein acabou por ganhar graças à boa estratégia, com Buemi a ficar com o lugar mais baixo do pódio. Cassidy, com as penalizações, ainda foi sétimo.

No campeonato, Wehrlein é o novo líder do campeonato, com Ewans logo atrás. Amanhã é a última corrida da temporada de 2024 da Formula E.

sábado, 27 de abril de 2024

Formula E: Jaguares triunfam no Mónaco


O neozelandês Mitch Evans triunfou neste sábado no ePrix do Mónaco, numa dobradinha da Jaguar nas ruas do Principado. A corrida, apesar de ser compactada, com a Jaguar lutar contra DS Penske, Porsche e Nissan pela vitória, foi essencialmente uma prova dominada pelos pilotos neozelandeses. 

Quanto a António Félix da Costa, o piloto português terminou na sétima posição, o lugar de onde largou na grelha, mas depois de um incidente no gancho do Hotel, onde acabou no fundo do pelotão e depois, efetuou uma forte recuperação. 

O fim de semana monegasco ficou marcado nos treinos pelo acidente de Sam Bird. Batendo contra o muro, lesionou-se numa mão e acabou por ser substituído pelo estreante de 19 anos, Taylor Barnard, atualmente na Formula 2, como piloto da AIX Racing. Assim sendo, ele largou da última posição.

Na partida, Wehrlein largou bem e manteve a liderança, na rente de Vandoorne e os Jaguar de Evans e Cassidy. Atrás, Buemi passava Felix da Costa em Ste. Devote e era sétimo. Os carros iam compactados numa pista apertada, e os toques eram constantes. Tanto que na quarta volta, no gancho do Hotel Loews, Buemi não conseguiu fazer a volta, ficando parado à frente do guard-rail, prejudicando Félix da Costa, que ficou parado e preso no pelotão, regressando à pista na penultima posição e com a ingrata tarefa de recuperar posições. 

E foi o que aconteceu: começando na sexta volta, quando uma batida forte na Piscina da parte do Mahindra de Edorado Mortara, que não travou e bateu forte no muro, causou a entrada do Safety Car. O piloto suíço saiu do carro sem lesões, mas assustado com o facto de ter ficado sem travões na parte mais rápida do circuito. Jake Hughes ficou sem asa e foi às boxes trocá-la, acabando no fundo do pelotão.


A corrida retomou na nona volta, com Vandoorne na liderança, seguido dos Jaguares de Evans e Cassidy, que ainda não tinham ido ao Atack Mode. Cassidy depois passou o belga, para ir depois ao Attack Mode, perdendo a liderança para Evans. Este foi para a frente, enquanto Jake Dennis ficava sem asa dianteira, mais uma das vítimas da fragilidade dessa parte do carro. Evans foi ao Attack Mode na volta 11, mas como tinha alguma vantagem, manteve a liderança.

Com o neozelandês na frente, Cassidy fazia de tampão para o pelotão. Tinha quase quatro segundos no final da volta 12, e pouco depois, fez a sua segunda passagem pelo Attack Mode, mantendo a liderança. Atrás, os DS eram terceiro e quarto, com Vergne a ceder o terceiro posto para o belga por causa da passagem do francês pelo Attack Mode. Por esta altura, os pilotos da Jaguar trocaram de posições, num jogo de equipa, depois de passarem pelo Attack Mode.

Entretanto, Félix da Costa subia posições atrás de posições, e com um Attack Mode de cinco minutos, chegara aos pontos na volta 18, sendo oitavo na volta seguinte, atrás de Max Gunther. Na volta 21 já era sexto, passando Rowland no gancho do Hotel, e estava atrás de Pascal Wehrlein. O alemão foi para o Attack Mode - ainda tinha seis minutos - na volta seguinte, e foi atrás dos quatro primeiros.

Neste momento, os oito primeiros eram parelhas: Jaguar, DS, Porsche e Nissan.

Na volta 25, Nico Muller bateu nos rails em La Rascasse e fazia com que o Safety Car entrasse pela segunda ocasião, dando algumas voltas extra nos carros, para além dos 29 previstos inicialmente. Acabou por ser alargado até às 31, e no recomeço, na volta 27, não houve alterações na frente, excepto Rowland, que passou Félix da Costa, para ser sétimo.


Na parte final, os Jaguar foram para a frente, afastando-se do pelotão, com Evans na frente da Cassidy, e foram assim até à meta. Vandoorne acabou em terceiro, na frente de Vergne. 

No campeonato, Wehrlein lidera com 102 pontos, seguido por Cassidy, com 95 e Jake Dennis, com 89. A competição segue para Berlim, onde correrá no fim de semana de 11 e 12 de maio.       

terça-feira, 9 de abril de 2024

Youtube Automotive Vídeo: Hammond e um recuperado Jaguar XKR V8

O pessoal do Drivetribe gosta de aproveitar o facto do Richard Hammond ter a sua própria oficina de recuperação de automóveis antigos para tentar encontrar algumas pérolas automobilísticas e recuperá-las para mais tarde poder vender. E no caso, foi este (algo) raro Jaguar XKR com caixa manual e motor V8. 

Assim sendo, agora que o caro foi recuperado, o próprio Hammond mostrou-o neste vídeo, agora que o irão vender para arranjar um novo dono.  

sábado, 25 de março de 2023

Formula E: Evans foi o melhor no ePrix de São Paulo


Mitch Evans foi o melhor do ePrix de São Paulo, quinta corrida do campeonato da Formula E. Na estreia da competição elétrica no Brasil, em São Paulo, o ganhador levou a melhor sobreo seu compatriota Nick Cassidy, da  Envision, e Sam Bird, também da Jaguar. António Félix da Costa foi o quarto classificado, na frente de Stoffel Vandoorne, o poleman da DS Penske. 

Com um dia de calor na cidade brasileira, a mais populosa da América do Sul, os pilotos alinharam no Sambódromo de Anhembi para o primeiro ePrix em solo brasileiro, numa corrida com 31 voltas de duração, e mais alguns para compensar eventuais entradas do Safety Car. E no momento da partida, os dois primeiros mantiveram as suas posições, enquanto os pilotos da Maserati bateram na primeira chicane, com o suíço a cair para o fundo do pelotão. Outro dos que bateram foi Norman Nato, que tocou no McLaren de Jake Dennis, e também caiu para o fim da grelha, e andando mais algumas dezenas de metros antes de abandonar.

Na volta 2, o carro de Buemi também bateu no mesmo local, acabando por se o segundo a não chegar ao final da corrida. Duas voltas mais tarde, Robin Frijns foi o primeiro a ir ao Attack Mode, enquanto Pascal Wehrlein conseguiu chegar aos pontos, conseguindo subir oito lugares.

Na volta 5, Vandoorne foi ao Attack Mode, entregando a liderança a Félix da Costa, conseguindo apenas um minuto, quando na sexta, Vergne e Bird também foram, com o francês a ficar um minuto dessa forma, contra os três do britânico. A seguir, o belga passou para o comando, ultrapassando o português da Porsche, antes de Evans, da Jaguar, o passar para ser segundo.

Na bolta 7, Sacha Fenestraz bateu no muro e a sua posição era suficientemente perigosa para fazer entrar o Safety Car. Nas quatro voltas seguintes, foi Bruno Correia a liderar o pelotão, enquanto tiravam o carro do piloto franco-argentino do lugar onde estava, e no inicio da volta 12, a corrida recomeçou com Felix da Costa a passar Cassidy e ficar com o terceiro posto. A seguir, passou Evans para ser segundo, ficando colado à traseira de Vandoorne. 


Cassidy passou para a frente na volta 14, porque ia para o Attack Mode por um minuto, antes de perder o comando para Vandoorne. e nesta altura, para poupar energia, os pilotos andaram devagar de propósito, deixando de passar uns aos outros no final da reta da meta. Atrás, Jake Dennis sofreu um toque no Porsche de Wehrlein e ficou parado na reta, com isso e os destroços na pista a obrigarem a nova entrada do Safety Car.

A corrida recomeça na volta 19, com Cassidy na liderança, seguido por Felix da Costa. Cassidy e Vandoorne foram para o Attack Mode, cada um com três minutos de duração, com o piloto da Envision a passar pela segunda vez. Na volta seguinte, Evans e Felix da Costa também foram para o Attack Mode, entregando a liderança para Cassidy, ambos também com 3 minutos. Na volta 21, foi a vez de Vergne e Rast a irem ao Attack Mode. Aliás, esta foi a altura em que grande parte do pelotão foi para o Attack Mode.

Felix da Costa usou o tempo que restava no Attack Mode na volta 23, caindo para quarto, depois passaria o belga da DS, enquanto Cassidy e Evans tentavam aproveitar a ocasião para escapar do pelotão. Duas voltas depois, o português falha a travagem no final da reta da meta e caía para sétimo. Ali, tentou uma corrida de recuperação, passando primeiro Wehrlein, e indo atrás de Bird, no segundo Jaguar.

Na parte final, a organização acrescentou mais quatro voltas, passando a 35, enquanto Bird passava Vergne para ser quarto. na frente, Cassidy e Evans distanciavam-se do resto, com Vandoorne a ser passado por Bird para ser terceiro. 

Na volta 31, Evans passava Cassidy, enquanto Felix da Costa passava Vandoorne, com Bird a observá-los e ver se tinha algo para atacar para a liderança. Na volta a seguir, passou Vergne e era quarto, enquanto na frente, os três primeiros colavam-se uns aos outros, com Evans a acabar como vencedor. 


No campeonato, Wehrlein lidera com 86 pontos, com Dennis em segundo, com 62, Cassidy, com 61, Bergne com 60 e Felix da Costa é quinto, com 58. A Formula E regressa dentro um mês, com a jornada dupla em Berlim, na Alemanha.     

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Youtube Formula 1 Vídeo: O mistério do diamante desaparecido

Lembram-se da Jaguar na Formula 1? Para quem não se lembra, digo-vos que era aquela equipa financiada pela Ford e que no final de 2004 foi comprada pela Red Bull para que eles pudessem se estrear na categoria máxima do automobilismo com os resultados que conhecemos.

Mas pouco antes da Ford se livrar da equipa, eles aproveitaram o GP do Mónaco para ceder espaço para que um estúdio de Hollywood pudesse dar publicidade a um "blockbuster" como era o "Ocean's Twelve". E uma das coisas que eles fizeram foi colocar diamantes de 250 mil dólares - falsos ou não, nunca se soube - nos narizes dos carros de Mark Webber e Christian Klien

E o inevitável... aconteceu. Como explica o Josh Revell, no seu mais recente vídeo.

segunda-feira, 8 de agosto de 2022

Formula E: Bird não pode ir a Seul, Nato é o substituto


O britânico Sam Bird não poerá ir a Seul devido a lesões numa mão, sofridas durante o fim de semana de Londres. O piloto da Jaguar irá ser operado para amenizar a fratura, logo, será substituído pelo francês Norman Nato, piloto de reserva da equipa.

"Estou devastado por não estar a conduzir nas duas últimas rondas da temporada em Seul, particularmente porque teria sido a minha 100ª corrida na Fórmula E", começou por dizer o piloto britânico. "Preciso de passar as próximas semanas a recuperar da operação na minha mão esquerda, por isso estou totalmente apto para testes e para a temporada 9" Tenho confiança no Norman, ele é um vencedor de corridas e estou certo de que trará grandes pontos para casa para a Jaguar TCS Racing", concluiu.

Apesar de ter triunfado em Berlim, em 2021, Nato não conseguiu um lugar a tempo inteiro na Formula E, ficando com o de reserva. Este ano é piloto da WRT no Mundial de Endurance, enquanto cuida do carro da H24 no Le Mans Cup de LMP3.

sábado, 30 de abril de 2022

Formula E: Evans consegua a pole mo Mónaco, Felix da Costa é décimo


O neozelandês Mitch Evans consegui a pole-positon para o ePrix do Mónaco, demonstrando a boa forma quer de si, quer do seu Jaguar, ele que triunfou na jornada dupla em Roma. Evans bateu no confronto final o Porsche de Pascal Wehrlein, deixando Stofel Vandoorne e o DS Techeetah de Jean-Eric Vergne na segunda fila. António Félix da Costa, que triunfou na edição anterior, irá largar da décima posição da grelha de partida.

Debaixo de tempo primaveril, a Formula E começou a qulificação monegasca com um grupo que tinha Max Gunther, Edorado Mortara, Stoffel Vandoorne, Sérgio Sette Câmara, Sebastian Buemi, Sam Bird, Dan Ticktum, assim como Jean- Eric Vergne, que tratou de fazer a volta mais rápidas nas primeiras tentativas. Lucas di Grassi foi o segundo, no seu Venturi, seguido por Nick Cassidy e Pascal Wehrlein.

Na segunda parte, Vergne começou mal a última volta e queimou a travagem para Ste. Devote, o que podia comprometer as suas aspirações. A seguir, Nick Cassidy bateu na escapatória da curva 1, acabando com as suas esperanças de passar à fase a eliminar. No final, foi Vandoorne o melhor, seguido de Wehrlein, Vergne e Di Grassi. Sam Bird, Edoardo Mortara e Sebastien Buemi foram alguns dos que ficaram de fora.

No Grupo 2, estavam os seguintes pilotos: Oliver Turvey, Robin Frijns, Mitch Evans, Félix da Costa, Nyck de Vries, Jake Dennis, Oliver Askew, Alex Sims, Oliver Rowland, André Lotterer e Antonio Giovinazzi. 

Aqui, as primeiras voltas rápidas deram Frijns na frente, seguido por Lotterer, Dennis e Félix da Costa. O veterano alemão da Porsche tentou aproveitar a parte final, mas o melhor foi Mitch Evans, com Nyck de Vries a ser segundo. Lotterer conseguiu o terceiro melhor tempo e o último lugar vago foi para Robin Frijns, à custa de Oliver Rowland e António Félix da Costa. 

A partir daqui, seguiram-se os duelos. Vandoorne eliminou Frijns, com Wehrlein a superar o seu companheiro de equipa, Lotterer. Vergne superou De Vries, mas nas meias finais, foi superado pelo neozelandês da Jaguar. Do outro lado, era Wehrlein o melhor, depois de passar Vandoorne. 

Na final, Evans começou, abrindo uma volta de 1.29,839, algo do qual o alemão da Porsche nunca conseguiu apanhá-lo, resolvendo a questão da pole-position a favor da Jaguar. 

O ePrix do Mónaco acontece pelas 14 horas de Lisboa, e será transmitida pela Eurosport 2.

sábado, 9 de abril de 2022

Formula E: Evans foi o melhor na primeira corrida de Roma


O neozelandês Mitch Evans foi o triunfador do ePrix de Roma deste sábado, a primeira de duas corridas deste final de semana no campeonato de carros elétricos. O piloto da Jaguar levou a melhor sobre o Envision Racing de Robin Frijns e o Mercedes de Stoffel Vandoorne. Quanto a António Félix da Costa, o piloto português da DS Techeetah terminou a prova na sexta posição.

Com Vandoorne na pole, depois de bater na final o carro do piloto neerlandês, a partida começou com Frijns a pressionar para ficar com a liderança, enquanto atrás, Félix da Costa era pressionado por Jean-Éric Vergne, seu companheiro de equipa na DS Techeetah, e Jake Dennis, no seu Andretti.

Mas pouco depois, no segundo minuto da corrida, Max Gunther, no seu Nissan, ficou parado em pista, vitima dos toques, que o levaram para o muro. Primeiro, um Full Course Yellow, antes do Safety Car. As coisas ficaram assim por alguns minutos, antes de recomeçar. Quando aconteceu, Frijns regressou ao ataque a Vandoorne, com De Vries por perto e Félix da Costa à espera de ver o que aconteceria.


E ele foi dos primeiros a ir ao Attack Mode, perdendo um lugar para Vergne. Ao mesmo tempo, na frente, Frijns conseguiu passar Vandoorne e era o líder. AFC passou logo o seu companheiro e foi atrás de De Vries, terceiro no segundo Mercedes. Quando estes foram ao Attack Mode, ele aproveitou e subiu para segundo. Frijns foi ao Attack Mode, mas como estava longe de AFC, não perdeu o comando da corrida. 

Mas atrás dele, os Mercedes estavam energizados. Cedo passaram-no, com de Vries a ser mais musculado para o passar, fazendo-o cair para quinto, atrás de Vergne, que ia atacar o terceiro posto, que na altura pertencia a De Vries, mas este resistia aos ataques do piloto francês. Atrás, AFC ra afora assediado por Janes Dennis, que quando o passou, também foi de forma musculada, quase o colocando no muro. Ele perdeu tempo, passado por Mitch Evans, piloto da Jaguar, que só agora é que se via na pista.

Frijns foi ao Attack Mode na segunda vez, e perdeu temporariamente para Vandoorne. Passou o belga, e com a passagem de outros pelo Attack Mode, quem aproveitou foi Evans, que subia para quarto. Mas o carro estava bem, e o piloto geria bem a energia, e aos poucos, subia posições. E a dez minutos do final, passou Frijns e ficou com o comando da corrida.

Na parte final, ainda tivemos Edoardo Mortara a subir posições, sendo quinto quando Evans subiu ao comando. Na frente, Vergne tentava chegar a Frijns e conseguiu. Mas depois, o neerlandês superou-o e o francês da DS começou a ser pressionado por Vandoorne, que o passou, ficando com o lugar mais baixo do pódio. Sam Bird foi o quinto, na frente de AFC, enquanto nos restantes lugarws pontuáveis ficaram Mortara, o Porsche de Pascal Wehrlein, o segundo Envision de Nick Cassidy e o segundo Porsche de André Lotterer.

Na geral, Mortara lidera, com 49 pontos, contra os 46 de Stoffel Vandoorne e os 42 de Robin Frijns. Amanhã é a segunda corrida do ePrix de Roma.

quinta-feira, 19 de agosto de 2021

A imagem do dia


Há 65 anos, um Jaguar voltou a vencer, mas o preto e branco da foto esconde uma coisa à vista de todos: em vez do British Racing Green, estava pintado com o Scottish Racing Blue. E é a história desse carro que venho falar aqui.

Vivia-se o rescaldo do acidente do ano anterior, onde oitenta pessoas encontraram a morte quando o Mercedes de Pierre "Levegh" embateu no muro de proteção e os seus pedaços espalharam-se nas bancadas, semeando a destruição. A marca alemã retirou-se da competição e em muitos lados, as autoridades locais decidiram cancelar as corridas, não ao ponto dos suíços, que aboliram de vez a competição no seu território... isto, se não forem elétricos.

Mas em 1956, sem Mercedes, era a Jaguar, sua rival, que queria repetir a vitória. Havia os oficiais, com Mike Hawthorn, Ivor Bueb, Paul Frére e Jack Fairman, enquanto Ninian Sanderson e Ron Flockhart corriam pelos escoceses. Claro, eles não corriam sozinhos, havia concorrência. Com os Jaguar havia a Aston Martin, que trazia com eles gente como Stirling Moss, Peter Collins, Roy Salvadori, Tony Brooks e Peter Walker; os Ferrari, que tinha Alfonso de Portago,  Duncan Hamilton, Phil Hill e André Simon; os Porsche, com Hans Hermann, Humbeto Magioli e Wolfgang von Trips, e até a Lotus, que tinha Colin Chapman... como piloto!

A corrida - cujo fim de semana foi nos dias 28 e 29 de julho, um mês depois do normal - começou com um minuto de silêncio, em memória dos falecidos no ano anterior. Depois, a atmosfera voltou a ser o que era dantes, com chuva a cair um pouco antes da corrida e o asfalto estava húmido na altura em que os pilotos entraram nos seus carros. As condições estavam tão traiçoeiras que nos primeiros minutos, três dos candidatos foram eliminados: os Jaguar de Paul Frére e Jack Fairman e o Ferrari de Alfonso de Portago. Pior aconteceu ao Monopole de um local, Louis Héry, quando sofreu um acidente em Maison Blanche e o carro se destruiu. Gravemente ferido, morreu a caminho do hospital. Por essa altura, o Jaguar da Ecurie Ecosse, guiado por Ron Flockhart, já estava na liderança, enquanto o oficial, guiado por Mike Hawthorn, ficava nas boxes, tentando reparar um problema no sistema de combustível.

Mas Flockhart tinha concorrência. Os Aston Martin de Stirling Moss e Peter Walker andavam perto dele e assim continuou depois dos reabastecimentos e das trocas de pilotos. A noite caiu com mais alguns chuviscos e asfalto "temperados", e Moss aproveitou a sua experiência na Formula 1 para passar à frente. Ron Flockhart, o parceiro escocês, não desistia e pelas três da manhã, estava de novo na frente e safando-se das armadilhas.

Pelas sete da manhã, voltou a chover, e Flockhart ficou de novo na liderança sobre Moss, que começava a ter problemas com a segunda velocidade, atrasando-se e acabando coma volta de atraso. Para o britânico, que passou para a história como alguém que nunca ganhou títulos na Formula 1, também ele nunca venceu nas 24 Horas de Le Mans, e este segundo lugar de 1956, foi também o seu melhor resultado em La Sarthe.

Mas naquela tarde, a Jaguar vencia mais uma vez.

Youtube Motoring Video: Uma volta por Le Mans... em 1956

Onboards, por incrível que pareça, pe algo que só acontece de forma generalizada há pouco mais de 35 anos. Quanto mais antigo, mais raro, e então, os onboards feitos a preto e branco, é quase histórico quando existe algum. 

Portanto, ver este onboard de Le Mans, em 1956, feito por Mike Hawthorn, que fazia uma volta guiada durante os dias de treino para a edição de 1956 das 25 Horas de Le Mans, com cometários feitos para um microfone que é colocado no seu peito. Acontecendo no rescaldo do desastre do ano anterior, o vencedor da corrida desse ano mostra como era correr ali há já 65 anos, um tempo que até a paisagem se modificou bastante. 

terça-feira, 3 de agosto de 2021

Formula E: Mitch Evans continua na Jaguar


O neozelandês Mitch Evans renovou com a Jaguar até ao final da temporada de 2023. O piloto correrá na equipa da Formula E por mais duas temporadas, continuando a ligação que começou quando a equipa britânica foi para a competição elétrica. Falando ao site the.race.com, ele fala que tem todas as condições por lutar para títulos.

Eu quero ganhar campeonatos. Questionei-me ‘será esta equipa capaz de me proporcionar um carro capaz de vencer títulos’? Penso que o podem fazer, para mim e para o meu companheiro de equipa. É fundamental poder entrar numa corrida sabendo que tenho uma oportunidade de ganhar ou [ir] a uma nova época sabendo que posso realmente ter uma oportunidade”.

Os rapazes e raparigas da equipa conhecem-me de dentro para fora e já passamos por esse processo com um carro Gen1 e Gen2 antes”, disse Evans sobre a mudança da Gen 2 para a Gen 3. “Conheço os processos pelos quais passarão para a próxima fase da Fórmula E. Adoro a abordagem, a nossa equipa está cheia de gente competitiva. Eles estão lá fora para ganhar. Estão sempre à procura dos ganhos marginais, o que é crítico num campeonato como o da Fórmula E para querer ter sucesso.

Evans confessou que outras equipas o procuraram, em especial a Porsche, o que deixa o piloto orgulhoso com o interesse manifestado.

Noutras alturas em que estive nesta fase de negociação, tive algum interesse de outras equipas, mas nada como neste período, o que é muito bom“, admitiu. “E no final do dia não tenho nenhuma razão real para partir. Temos tido um pacote vencedor e, esperemos, que permita vencer títulos além de que o ambiente que é ótimo. Estou a correr por uma marca pela qual tenho muito amor e também lealdade”.

Evans, de 27 anos, conseguiu até agora duas vitórias, a última das quais no México, em 2020, mais dez pódios, com a melhor classificação de sempre a ser um quinto lugar na temporada de 2018-19, com 105 pontos. 

domingo, 11 de julho de 2021

Formula E: Bird foi melhor na segunda corrida em Nova Iorque


O Jaguar de Sam Bird foi o melhor na segunda corrida deste final de semana em Nova Iorque. O piloto britãnico superou o Virgin de Nick Cassidy, enquanto no lugar mais baixo do pódio ficou o DS Techetaah do português António Félix da Costa, que ainda ficou com a volta mais rápida. Com isso, Bird sairá de Nova Iorque com a liderança do campeonato, cinco pontos na frente do português.  

Ao contrário de ontem, a prova iria acontecer debaixo de céu muito nublado e com ameaça de chuva. Os Jaguar tinham o monopólio da grelha de partida e não se sabia se eles iriam aguentar uma concorrência que queria marcar pontos num campeonato absolutamente equilibrado. Para terem uma ideia, dezoito pontos separavam o líder, Edoardo Mortara, de Lucas di Grassi, o décimo classificado.

Na partida, os Jaguar aguentaram os dois primeiros postos, enquanto atrás, Jean-Eric Vergne nem sequer largou, ficando parado. Safety Car na pista, para o poder tirar ali. Retirado o carro, os pilotos regressaram com 40 minutos a faltar para o final, com os pilotos a rodarem próximo e a primeira vitima foi Rene Rast, que sofreu um furo na roda traseira-esquerda, queo  leveou às boxes, de forma definitiva.

Pouco depois, os carros começaram a ir ao Attack Mode pela primeira vez, com Lotterer e Sims os primeiros entre os da frente. Felix da Costa também foi ao Attack Mode, perdendo um lugar para o outro alemão da Porsche. Pouco depois, Jake Dennis tocou em Edorado Mortara, fazendo com que o piloto da Venturi perdesse tempo. E duas voltas depois, foi a vez dos pilotos da Jaguar irem ao Attack Mode. Com isto, os sete primeiros estavam um colados aos outros, lutando pela melhor posição.   

A 28 minutos do final, o Jaguar de Bird foi pela segunda vez ao Attack Mode, mantendo a liderança, enquanto Félix da Costa era sexto, tentando não deixar escapar os Porsche, que tinha Wehrlein em Attack Mode, na quarta posição. Entre eles, Nick Cassidy, no terceiro lugar, e já em Attack Mode, esperava por uma oportunidade para atacar os Jaguar. Lá conseguiu, mas as coisas foram muito complicadas. 

A 22 minutos do final, foi a vez de Félix da Costa ir ao Attack Mode, sem perder o seu sexto posto e a tentar apanhar os Porsche. E quando eles foram lá, na volta seguinte, o piloto português ganhou duas posições. Na frente, os Jaguar estavam à vontade, distantes até de Cassidy, que foi ao Attack Mode a 19 minutos do final, perdendo algum tempo, mas o piloto da DS Techeetah conseguiu aproximar-se do da Virgin, deixando os Porsches para trás. Ao mesmo tempo que isso acontecia, Buemi e Di Grassi tocavam-se, com o súiço da Nissan a cair na classificação. 

Agora estavam quatro na frente, com os Jaguares, seguido de um Cassidy assediado por Félix da Costa. As coisas cairam para uma corrida de conteçao, todos colados, mas sem atacar. Contudo, a dois minutos do fim, Evans começou a perder posições, e depois descobriu que tinha a suspensão traseira esquerda quebrada, perdendo posições primeiro para Cassidy e Felix da Costa, depois aos Porsches.    

Mas na frente, Bird conseguia ganhar para a Jaguar, na frente de Cassidy e Félix da Costa, que ainda tentou o segundo posto, mas sem sucesso. Evans tebtou chegar à meta nos pontos, mas a suspensão cedeu de vez e chegou a arrastar o seu carro, na 13ª posição. 

Na frente, Sem Bird é o líder do campeonato, com 81 pontos, seguido por Félix da Costa e Frijns, ambos com 76. A Formula E prossegue dentro de duas semanas em Londres.  

Formula E: Sam Bird faz a pole na segunda corrida em Nova Iorque


A Jaguar monopolizou a primeira fila grelha de partida na qualificação para a segunda corrida da Formula E em Nova Iorque. Sam Bird foi melhor que Mitch Evans e conseguiu os três pontos da pole-position. Já António Félix da Costa, o piloto da DS Techeetah esteve bem perto de passar para a SuperPole, partindo do sétimo posto da grelha e aproveitar o facto de Jean-Eric Vegne partir de último.

Numa qualificação afetada pelas condições atmosféricas, com pates da pista ainda molhadas por causa da chuva que caíra durante a madrugada, o grupo 1, que tinha Edoardo Mortara, Robin Frijns, Jean-Éric Vergne, René Rast, António Félix da Costa e Mitch Evans, os grandes prejudicados foram os carros da DS Techeetah. Vergne teve problema técnico a meio da volta, perdendo energia e tempo, ficando com o pior tempo. Já António Félix da Costa teve problemas ao fazer a primeira curva, mas fez o segundo melhor tempo, batido apenas por Mitch Evans.

Para o Grupo 2, havia mais uma ameaça: tinha começado a chover e o asfalto perdia alguma da aderência. Aqui estavam Nyck de Vries, Oliver Rowland, Lucas Di Grassi, Stoffel Vandoorne, Jake Dennis e Maximilian Günther. Lucas di Grassi conseguiu um bom tempo, seguido de Oliver Rowland.

Mas a chuva foi pouca e passou logo. Tanto que o Grupo 3, que tinha Sam Bird, Nick Cassidy, Pascal Wehrlein, Alexander Sims, Alex Lynn e André Lotterer, apanhou já um asfalto seco. Bird foi o melhor, seguido por Wehrlein e Evans, com tempo para ir calmamente para a SuperPole. 

Para a parte final, com Sébastien Buemi, Oliver Turvey, Sérgio Sette Câmara, Norman Nato, Tom Blomqvist e Joel Eriksson, o brasileiro Sette Câmara conseguiu o melhor, e poder entrar à SuperPole - tirando Félix da Costa dali - mas foi o único a conseguir. Nem Buemi, que tinha feito isso ontem, nem os outros, conseguiram tal coisa.

Assim sendo, para a SuperPole, foram Bird, Wehrlein, Evans, Cassidy, Lotterer e Sette Câmara.

O brasileiro foi o primeiro a ir à pista, mas com um carro relativamente interior à concorrência, sabia que não poderia ir muito longe. Mesmo assim, fez melhor tempo que André Lotterer, que cometeu um erro na primeira curva e terminou pior. Mas Cassidy primeiro, e os outros depois, fizeram melhor tempo que Sette Câmara. 

No final, ficou tudo decidido entre Jaguares. Evans raspou no muro e perdeu tempo precioso, dando o primeiro lugar ao seu companheiro de equipa, quando foi a sua vez de dar a sua volta. Agora, a corrida acontecerá mais tarde, pelas 18:30, hora de Lisboa.  

segunda-feira, 22 de março de 2021

A imagem do dia


Em 1988, os Porsches dominavam a Endurance desde o inicio dos Grupo C, mas os rivais começavam a se esforçar para os apanhar. Jaguar, Toyota e Mercedes, através da Sauber, começavam a vencer corridas e títulos, mas ainda faltava o título maior: as 24 Horas de Le Mans. Nesse ano, a Jaguar, com o mítico patrocínio da tabaqueira Silk Cut, tinha alinhado com cinco XJR-9, preparados pela Tom Walkinshaw Racing. O primeiro guiado pelo carro numero um com a dupla John Nilsen e Martin Brundle, o segundo pela tripla Jan Lammers, Johnny Dumfries e Andy Wallace, o terceiro pela tripla John Watson, o brasileiro Raul Boesel e o veterano francês Henri Pescarolo, e mais dois carros, o 21 e 22, o primeiro totalmente americano - Davy Jones, Price Cobb e Danny Sullivan - e o segundo com o irlandês Derek Daly, o americano Kevin Cogan e o australiano Larry Perkins.

Naquele ano, a Jaguar estava realmente disposta a tirar à Porsche o seu domínio, que acontecia desde 1981, quando um Porsche 935 guiado por Jacky Ickx e Derek Bell tinha saído de La Sarthe como vencedora. Preparavam-se para isso desde 1984 e achavam que era agora a altura. Mas na qualificação, o turbo que os 962 tinham instalada provou-se superior e ficou com os primeiros postos, com eles de seguida.

Mas o que interessava era chegar à meta. Eles sabiam disso melhor que ninguém, porque no ano anterior, tinham dominado por cerca de 16 horas, para no final desistirem e verem os Porsches a triunfarem graças à sua resistência. Claro, em 1988, eles fariam que tudo fosse diferente.

Na realidade, foi uma batalha bem dura. No carro dois, Walkinshaw sabia da experiência de Lammers, que tinha sido piloto de Formula 1 entre 1979 e 1982, e claro, Johnny Dumfries, que estivera na Lotus em 1986, apenas por uma temporada. Contudo, havia dúvidas sobre Andy Wallace, que alguns anos antes tinha estado em Le Mans... como espectador, e não se sabia muito bem como iria lidar com os carros à noite, em Mulsanne, Arnage ou noutro lugar qualquer do circuito. Afinal, eram mais de 40 carros a passear por ali, e uma hesitação era fatal.

Ainda antes da corrida, a Sauber retirou os seus carros por causa dos problemas com os pneus Michelin, significando menos um concorrente. Outro concorrente, a WM, pegou num dos seus carros com motor Peugeot e andou a fundo nas Hunaudriéres, tocando os 407 km/hora. Velocidade tinha, sem dúvida, mas fiabilidade era outra história...

A proa foi um duelo entre Porsche a Jaguar. E as coisas poderiam ter acabado mal para o carro numero 2, porque Lammers andou o tempo todo com problemas na caixa de velocidades, em parte devido ao toque que o espanhol Jesus Pareja deu na sua traseira, perdendo dois minutos nas boxes para reparar a carroçaria. Mas os Porsches não estiveram melhor: Walkinshaw temia o carro de Derek Bell, Hans-Joachim Stuck e Klaus Ludwig, que acabou na mesma volta do vencedor - a diferença entre ambos foi de dois minutos e meio - mas a caixa de velocidades dele falhou mais do que os da Jaguar, e uma falha na bomba de gasolina na quarta hora fê-los perder cinco minutos, se calhar os decisivos para determinar a vitória.

No final, o Jaguar numero 2 levou a melhor sobre os Porsches, conseguindo a vitória que tanto perseguiam. Um outro Jaguar ficou em quarto lugar, o de Daly, Cogan e Perkins, um os menos expectáveis, mas no final, o vencedor percorreu a segunda maior distancia até então, 5332,97 quilómetros, apenas batido pela distância percorrida pelo 917 de Helmut Marko e Gijs Van Lennep. E tudo isso em dia de eleições legislativas em França.

A Jaguar voltou a vencer em 1990, mas nenhum dos três pilotos voltou a triunfar no circuito, apesar de terem corrido por muito mais tempo. Wallace foi até 2010, Lammers participou até 2018, quando já tinha... 62 anos. 

Todas estas recordações de uma corrida de há quase 33 anos acontecem no dia em que se soube da morte de Johnny Dumfries. Um lorde que se apaixonou pelo automobilismo, que correra na Formula 1 pela Lotus, e aproveitava a sua chance ao correr pela Jaguar, por ele mesmo, sem favores de alguém. Teve uma carreira curta, mas bem sucedida. 

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

Youtube Racing Video: Os bastidores de "The Racers Who Stopped the World"

Ontem, eu vos mostrei por aqui o video do documentário sobre os 60 anos dos travões de disco, tecnologia introduzida no automobilismo pela Jaguar, às mãos de Norman Dewis. O documentário, filmado em 2012 com Stirling Moss como protagonista, nunca acabou por ser mostrado na altura, e teve de esperar para 2020 e as mortes de ambos os pilotos para ver a luz do dia.

Contudo, hoje mostro um outro documentário sobre o "making of" do primeiro, que teve um pouco de tudo, desde os bastidores até momentos fora do vulgar, do qual constituem "um documentário dentro do documentário. Enfim, mais meia hora do qual tem de arranjar algum tempo para ver nestes dias de final do ano. 

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Youtube Motorsport Documentary: Os pilotos que pararam o mundo

Em 1952, a Jaguar apresentou os travões (freios) de disco a bordo dos seus C-Type, e solidificou a sua reputação como vencedora no automobilismo, quer nas provas de Endurance, quer depois nas 24 Horas de Le Mans, em 1955, com Mike Hawthorn ao volante.

Em 2012, a produtora Outrun decidiu fazer um documentário para comemorar o 60º aniversário desse feito, alcançado por Stirling Moss nas 12 Horas de Reims, no norte de França. No documentário tem as declarações do legendário piloto de testes da marca, Norman Dewes, Jackie Stewart, Martin Brundle, que venceu em Le Mans mais de 30 anos depois, noutro Jaguar, Derek Bell e os jornalistas Andrew Frankel e Murray Walker

Infelizmente, o documentário nunca chegou a ser estreado em algum canal de televisão, e agora em 2020, quer Moss, quer Dewes (em junho de 2019, aos 98 anos) já morreram. Foi a oportunidade para montar este documentário e colocá-lo no Youtube para ser isto pelos erdadeiros apreciadores, ainda por cima, este é o ano do centenário do nascimento do próprio Dewes. 

Logo, caso não tenham muito com que fazer, tirem meia hora para poder assistir a este documentário observar toas estas lendas do automobilismo, e a história de algo que hoje em dia damos todos como garantido nos carros do dia-a-dia.

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

Youtube Motoring Video: Auto Pobre Edição Extra

O nosso amigo Stevan Gaipo, conhecido pelo já mitico Auto Pobre, está a gravar a nova temporada. Mas enquanto não veremos os novos... bólidos, veremos outro tipo de carros. Mais novinhos. E mais... caros. Enfim, vejam por vocês mesmos. Hoje coloco aqui um Jaguar, mas já vi Audi por aqui. 

terça-feira, 14 de julho de 2020

Formula E: Sam Bird será piloto da Jaguar

Sam Bird
será piloto da Jaguar na próxima época, terminando uma ligação com a Virgin que datava desde a primeira corrida da competição, em 2014. O britânico de 33 anos andará na equipa oficial britânica e correrá ao lado de Mitch Evans, depois de 69 corridas ao serviço da Virgin.

Na sua apresentação, agradeceu à Virgin pela oportunidade concedida e falou sobre o crescimento da equipa e da competição, e espera ajudar a Jaguar a ser uma equipa vencedora.

"Assisti ao crescimento e ao progresso da Jaguar na série e estou muito orgulhoso por representar uma marca britânica icónica com um DNA de corrida tão bem-sucedido e juntar-me a uma lista incrível de pilotos que correram pela marca. Estou faminto de sucesso e acredito que, juntamente com Mitch, podemos conseguir grandes coisas para a equipa e para nós mesmos. Quero agradecer à Envision Virgin Racing por tudo o que conquistamos juntos e desejo felicidades para o futuro. Depois de Berlim, mal posso esperar para testar o Jaguar I-Type e estar no melhor lugar possível para a sétima temporada e além.”, afirmou o piloto britânico.

James Barclay, diretor da equipa Jaguar, acrescentou sobre a sua nova contratação: “Desde o início da Fórmula E, Sam demonstrou que é um dos melhores pilotos do campeonato e acreditamos que juntos formaremos uma ótima parceria. Com Mitch e Sam, acreditamos que temos, sem dúvida, uma das mais fortes duplas de pilotos do grid. Com uma competição extremamente renhida, fica claro que, para ter sucesso na Fórmula E, é preciso de dois pilotos que possam competir por pódios em todas as corridas.

Agora, temos dois vencedores de provas comprovados que são capazes de nos permitir lutar por títulos nos campeonatos de equipas e pilotos na próxima temporada.”, concluiu.

Bird venceu em todas as temporadas em que participou, um recorde. Para além das suas nove vitórias, tem cinco pole-positions e cinco voltas mais rápidas, sendo que o seu melhor resultado foi um terceiro lugar no campeonato de 2017-18, onde triunfou em Hong Kong e Roma.

sábado, 4 de abril de 2020

Youtube Motorspot Video: A história das 24 Horas de Le Mans de 1953

Durante estes tempos de pandemia, ver videos é um bom exemplo de passar o tempo. Sempre se pode ver corridas do passado, oficialmente ou não - este iria ser o fim de semana do GP do Vietname - ver corridas virtuais com pilotos reais, mas também se pode ver histórias do passado que merecem um filme de Hollywood, quer pelas corridas, quer pelas personagens.

E o Josh Revell, que começa a tornar-se rapidamente no meu contador de histórias favorito de automobilismo, conta hoje sobre as 24 Horas de Le Mans de 1953, com a dupla vencedora constituída por Duncan Hamilton e Tony Rolt. É que esses pilotos da Jaguar não tinham nada a ver com os pilotos da atualidade, e um deles poderia passar pelo avô do Kimi Raikkonen...

Enfim, vejam a história e digam lá se não vale outro filme de Hollywood?