Mostrar mensagens com a etiqueta Wehrlein. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Wehrlein. Mostrar todas as mensagens

domingo, 21 de julho de 2024

Formula E: Rowland triunfa em Londres, Wehrlein é campeão


O britânico Oliver Rowland, no seu Nissan, triunfou na segunda corrida de Londres neste domingo. O piloto da Nissan foi melhor que Pascal Wehrlein, no seu Porsche, que com isto, acabou como campeão do mundo. António Félix da Costa acabou em quinto, atrás de Sebastien Buemi.   

Na partida, Cassidy manteve-se na frente, seguido por Evans, que o protegeu de Wehrlein, que era quarto, atrás de Max Gunther. Félix da Costa perdia uma posição, caindo para décimo. Contudo, na segunda volta, a primeira entrada do Safety Car, quando Edoardo Mortara e Jake Dennis acabaram ambos no muro.

Três voltas depois, tempo suficiente para tirar os carros do lugar, a corrida regressou com os Jaguares na frente, com Evans a tentar passar Cassidy para a liderança. Atrás, as primeiras passagens pelo Modo de Ataque, com Wergne e Frijns, quatro e quinto. Pouco depois, Wehrlein subiu para terceiro, passando Gunther. Mas na sétima volta, mais dois carros no muro, com Dan Ticktum e Norman Nato, suficiente para nova entrada do Safety Car. Esses dois puderam continuar, mas não Sam Bird. Quem também sofreu com um choque foi Jehan Daruvala, que tinha peças no seu carro. 

A corrida regressou ao verde na nona volta, com Cassidy a ir para o Moto de Ataque e continuar na liderança, apesar do ataque de Wehrlein, bloqueado por Evans. Nas voltas seguintes, a estretégia foi que Cassidy entrou pela segunda vez no Modo de Ataque, caindo para terceiro e sendo passado por Wehrlein. Contudo, Cassidy não conseguiu passar Wehrlein nos seus quatro minutos de potência máxima, e teve de esperar pacientemente que os outros dois fossem para o Modo de Ataque para ter alguma chance de liderança.

Entretanto, Félix da Costa subia posições atrás de posições, até que na volta 24, era quinto, e ainda com um segundo Modo de Ataque. Ainda tinha Oliwer Rowland na sua frente, mas Cassidy defendia-se. Com todos muito juntos, e numa pista destas, o piloto português perdia posições para Gunther e Vergne. Na frente Ewans aguentava Wehrlein e nenhum dos dois ia para o Modo de Ataque.

E de repente, na volta 29, Cassidy é tocado e entra nas boxes para reparações. Ele queixa-se de Félix da Costa, mas foi Max Gunther que lhe tocou, depois de ter perdido a sua traseira. Safety Car na pista, com Rowland na liderança, e nem Wehrlein, nem Evans, tinham ido para o Modo de Ataque. 

A corrida retomou na volta 30, com três dos quatro primeiros ainda a irem ao Modo de Ataque. Evans e Wehrlein foram para o Modo de Ataque, com o piloto da Jaguar na liderança. Entretanto, a corrida teve mais três voltas por causa dos Safety Car, e Evans era o primeiro, quer na corrida, quer no campeonato. Os Porsche foram ao Modo de Ataque na volta 33, e Evans... falhou. só conseguiu o acionamento na volta seguinte, com Wehrlein no segundo posto, caindo Evans para terceiro. Félix da Costa era quinto, passado por Sebastien Buemi.

Na parte final, Rowland e Wehrlein foram embora, enquanto Evans tinha de aguentar a energia, mas acabou em terceiro, na frente de Buemi e Félix da Costa. E o piloto alemão se tornou no primeiro alemão a ser campeão na competição elétrica.

Agora, a Formula E vai de férias e se preparará para a nova temporada, que acontecerá no final do ano.

sábado, 27 de abril de 2024

Formula E: Jaguares triunfam no Mónaco


O neozelandês Mitch Evans triunfou neste sábado no ePrix do Mónaco, numa dobradinha da Jaguar nas ruas do Principado. A corrida, apesar de ser compactada, com a Jaguar lutar contra DS Penske, Porsche e Nissan pela vitória, foi essencialmente uma prova dominada pelos pilotos neozelandeses. 

Quanto a António Félix da Costa, o piloto português terminou na sétima posição, o lugar de onde largou na grelha, mas depois de um incidente no gancho do Hotel, onde acabou no fundo do pelotão e depois, efetuou uma forte recuperação. 

O fim de semana monegasco ficou marcado nos treinos pelo acidente de Sam Bird. Batendo contra o muro, lesionou-se numa mão e acabou por ser substituído pelo estreante de 19 anos, Taylor Barnard, atualmente na Formula 2, como piloto da AIX Racing. Assim sendo, ele largou da última posição.

Na partida, Wehrlein largou bem e manteve a liderança, na rente de Vandoorne e os Jaguar de Evans e Cassidy. Atrás, Buemi passava Felix da Costa em Ste. Devote e era sétimo. Os carros iam compactados numa pista apertada, e os toques eram constantes. Tanto que na quarta volta, no gancho do Hotel Loews, Buemi não conseguiu fazer a volta, ficando parado à frente do guard-rail, prejudicando Félix da Costa, que ficou parado e preso no pelotão, regressando à pista na penultima posição e com a ingrata tarefa de recuperar posições. 

E foi o que aconteceu: começando na sexta volta, quando uma batida forte na Piscina da parte do Mahindra de Edorado Mortara, que não travou e bateu forte no muro, causou a entrada do Safety Car. O piloto suíço saiu do carro sem lesões, mas assustado com o facto de ter ficado sem travões na parte mais rápida do circuito. Jake Hughes ficou sem asa e foi às boxes trocá-la, acabando no fundo do pelotão.


A corrida retomou na nona volta, com Vandoorne na liderança, seguido dos Jaguares de Evans e Cassidy, que ainda não tinham ido ao Atack Mode. Cassidy depois passou o belga, para ir depois ao Attack Mode, perdendo a liderança para Evans. Este foi para a frente, enquanto Jake Dennis ficava sem asa dianteira, mais uma das vítimas da fragilidade dessa parte do carro. Evans foi ao Attack Mode na volta 11, mas como tinha alguma vantagem, manteve a liderança.

Com o neozelandês na frente, Cassidy fazia de tampão para o pelotão. Tinha quase quatro segundos no final da volta 12, e pouco depois, fez a sua segunda passagem pelo Attack Mode, mantendo a liderança. Atrás, os DS eram terceiro e quarto, com Vergne a ceder o terceiro posto para o belga por causa da passagem do francês pelo Attack Mode. Por esta altura, os pilotos da Jaguar trocaram de posições, num jogo de equipa, depois de passarem pelo Attack Mode.

Entretanto, Félix da Costa subia posições atrás de posições, e com um Attack Mode de cinco minutos, chegara aos pontos na volta 18, sendo oitavo na volta seguinte, atrás de Max Gunther. Na volta 21 já era sexto, passando Rowland no gancho do Hotel, e estava atrás de Pascal Wehrlein. O alemão foi para o Attack Mode - ainda tinha seis minutos - na volta seguinte, e foi atrás dos quatro primeiros.

Neste momento, os oito primeiros eram parelhas: Jaguar, DS, Porsche e Nissan.

Na volta 25, Nico Muller bateu nos rails em La Rascasse e fazia com que o Safety Car entrasse pela segunda ocasião, dando algumas voltas extra nos carros, para além dos 29 previstos inicialmente. Acabou por ser alargado até às 31, e no recomeço, na volta 27, não houve alterações na frente, excepto Rowland, que passou Félix da Costa, para ser sétimo.


Na parte final, os Jaguar foram para a frente, afastando-se do pelotão, com Evans na frente da Cassidy, e foram assim até à meta. Vandoorne acabou em terceiro, na frente de Vergne. 

No campeonato, Wehrlein lidera com 102 pontos, seguido por Cassidy, com 95 e Jake Dennis, com 89. A competição segue para Berlim, onde correrá no fim de semana de 11 e 12 de maio.       

domingo, 14 de abril de 2024

Formula E: Wehrlein triunfa na segunda corrida de Misano


Pascal Wehrlein triunfou na segunda corrida de Misano, que aconteceu neste domingo. O piloto alemão triunfou pela segunda ocasião nesta temporada, e saiu da pista italiana com a liderança do campeonato, empatado com Jake Dennis. Quanto a António Félix da Costa, depois da desclassificação de ontem, tentou conseguir um melhor resultado, mas um toque no carro de um concorrente causou danos na asa dianteira, caindo para a 17ª posição final.

Com Jake Hughes na pole, e Jean-Eric Vergne a seu lado, a partida foi calma, com Wehrlein a ser segundo na primeira curva e a tentar ficar com o comando da corrida. O pelotão rolou compacto, com constantes passagens pela liderança, e depois também, a passar pelo Attack Mode, apenas na sétima volta é que vimos o primeiro grande momento, quando Robin Frijns se despistou, depois de ter sido ensanduichado por Félix da Costa e o McLaren de Sam Bird, e acabou na gravilha, terminando por ali a sua corrida.

Na volta 11, o português, que seguia na nona posição, sofreu um toque na traseira de Sam Bird, quebrando a asa e arrastando-se para as boxes. Apesar da troca, a sua corrida tinha acabado.

Duas voltas depois, novo incidente com Norman Nato, que também sofreu um toque e destruiu a sua asa dianteira, acabando também a sua corrida.

Na frente, quatro carros destacavam-se: o Porsche de Wehrlein, o Nissan de Rowland, o Andretti de Dennis e o carro de Nico Muiller, um Abt. Os quatro carros andaram juntos até à entrada da última volta, com o piloto da Nissan na liderança. Contudo, algumas curvas depois, Rowland ficou sem energia, acabando a arrastar o carro até à meta, no fundo do pelotão. Wehrlein ficou com a liderança, agora pressionado por Dennis, enquanto Nick Cassidy, da Jaguar, pressionava Nico Muller para ser terceiro. 

No final, Cassidy ganhou o último posto do pódio na linha de meta, relegando Muller para quarto.        


No campeonato, Wehrlein e Dennis partilham a liderança com 89 pontos, mas o alemão tem mais vitórias. Oliver Rowland é o terceiro, com 80 e Nick Cassidy o quarto, com 76. A Formula E regressa dentro de duas semanas, nas ruas de Monte Carlo. 

sábado, 16 de março de 2024

Formula E: Wehrlein foi o melhor na qualificação paulista


O Porsche de Pascal Wehrlein foi o melhor na qualificação para o ePrix de São Paulo, terceira corrida do campeonato, que aconteceu esta manhã, na capital paulista. O piloto alemão bateu o DS do belga Stoffel Vandoorne por... dois milésimos de segundo! Quanto a António Félix da Costa, desta vez, acabou por ter uma boa qualificação, partindo de oitavo da grelha. 

Com os treinos de qualificação a começarem logo depois dos treinos livres, debaixo de tempo encoberto e quente, o primeiro grupo começou com os dois DS, de Vandoorne e o Jean-Eric Vergne, a serem os melhores perante o Jaguar de Mitch Evans e o Abt Cupra de Nico Muller. Um dos que ficaram de fora foi o segundo Jaguar de Nick Cassidy.

No segundo grupo, o melhor foi o Maserati de Max Gunther, ficando na frente de Wehrlein, do Mahindra de Edoardo Mortara e no McLaren de Sam Bird. Contudo, o piloto da Maserati acabou por ser penalizado por causa de uma troca de caixa de velocidades, caindo para o fundo da grelha, e para piorar as coisas, terá de cumprir um Stop & Go durante a corrida!

No primeiro duelo dos quartos de final, Evans ira correr contra Vandoorne, o belga conseguiu levar a melhor por 156 centésimos, indo para a meia-final, onde iria se bater com Jean-Eric Vergne. No terceiro duelo, Wehrlein conseguiu superar Mortara por 522 centésimos, fazendo o tempo de 1.12,846. No último duelo dos quartos de final, Gunther levava a melhor sobre o McLaren de Bird.   

Na meia final, o duelo fratricida no DS resultou que o belga conseguiu triunfar, com quase 721 centésimos sobre o francês, enquanto no segundo duelo, entre alemães, Werhlein foi melhor que Gunther, com uma diferença de 247 centésimos.

A final, entre Wehrlein e Wandoorne, foi mesmo apertada, com os dois milésimos da final a se tornarem na segunda margem mais curta da história da Fórmula E.

A corrida acontecerá pelas 17 horas deste sábado, com transmissão em Portugal pela Eurosport. 

sábado, 13 de janeiro de 2024

Formula E: Werhrein foi triunfou na corrida inaugural


O alemão Pascal Wehrlein deu à Porsche a vitória na corrida inaugural da Formula E, neste sábado no Autódromo Hermanos Rodriguez, na Cidade do México. Ele conseguiu ser o melhor perante o carro de Sebastien Buemi e o de Nick Cassidy, que superou o Maserati de Max Gunther. Para António Félix da Costa, o outro piloto da Porsche teve uma corrida mexicana foi para esquecer, ficando de fora logo no inicio da corrida. 

Depois da qualificação, onde Wehrlein conseguiu a pole-position, na frente de Buemi, parecia que eram esses os favoritos para a vitória na corrida. Contudo, antes dela, a primeira baixa aconteceu com Sérgio Sette Câmara, quando o seu ERT ficou parado nas boxes, acabando por assistir ao resto da corrida fora do carro. Antes disso, também a organização decidiu que o modo ataque seria de oito minutos, por duas vezes. 

Na partida, Wehrlein manteve o primeiro posto perante Buemi e começou a afastar-se, enquanto o piloto da Envision era atacado por Gunther, da Maserati. Alguns duelos aconteciam logo depois da partida, mas rapidamente apareceu uma bandeira amarela, por causa de Lucas di Grassi que perdeu o controle do seu carro, caindo para a última posição.

Na terceira volta, Nico Muller e António Félix da Costa tocaram-se, com o piloto português da Porsche a ser o mais prejudicado, acabando por desistir. Nessa altura, os primeiros pilotos começaram a usar o Attack Mode, e na volta oito, Wehrlein foi recarregar, entregando a liderança para Buemi. Pouco depois, Robin Frijns perdeu o controlo do seu carro na curva Foro Sol, bloqueando o seu carro na pista. Primeiro um Full Course Yellow, o Safety Car acabou por entrar na pista para tirar o carro do piloto neerlandês. 

A corrida retomou o seu ritmo na 12ª volta, com Wehrlein a conseguir passar Buemi e a ficar com o comando, para não mais largar. O piloto alemão começou a afastar-se, conseguindo 1,8 segundos de vantagem nas voltas seguintes, e nas voltas seguintes, tirando os Attack Mode que faltava até ao final, a corrida foi aborrecida, com os lugares estabilizados, mesmo com mais duas voltas que os inicialmente planeados.  

Como seria de esperar, Wehrlein acaba por sair da Cidade do México com 28 pontos, mais dez que Sebastien Buemi, enquanto Cassidy é terceiro, com 15 pontos.

A competição elétrica regressa dentro de duas semanas, com a jornada dupla em Ad Diyriah, na Arábia Saudita.

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Noticias: Porsche explicou o exclusivo da sua equipa de Formula E


Dias depois de a Porsche ter anunciado que a sua equipa de Formula E se iria dedicar exclusivamente à competição elétrica, prejudicando especialmente António Félix da Costa, que tinha uma colaboração com a Jota no Mundial de Endurance, a marca de Estugarda explicou as razões pelas quais tomou tal decisão.

Numa declaração ao portal português Sportmotores, um representante da marca afirmou:

"O António Félix da Costa e o Pascal Wehrlein vão concentrar-se nas suas funções na Fórmula E com a equipa TAG Heuer Porsche Formula E em 2024. Esta decisão foi tomada pela Porsche Motorsport após uma análise profunda da época de 2023.", começou por afirmar.

Contudo, esse mesmo representante disse que tal decisão poderá ser revista no final da temporada de 2024. 

"Juntamente com a nossa equipa de trabalho, ambos os pilotos estarão totalmente concentrados em atingir o nosso objetivo na Fórmula E. Assim que a próxima temporada de Fórmula E chegar ao fim, a Porsche Motorsport avaliará a situação e as possíveis oportunidades para o António e para o Pascal noutras competições."

Uma das razões pelo qual tomaram esta decisão baseou-se no facto de não terem conseguido segurar o ímpeto inicial, depois das vitórias de Pascal Wehrlein na Arábia Saudita, que o fizeram perder o campeonato de 2023. Para além disso, a colisão de algumas corridas da Formula E com os da Endurance também levaram a tal decisão. 

terça-feira, 17 de outubro de 2023

Formula E: Porsche confirmou os seus pilotos por mais uma temporada


A Porsche confirmou esta terça-feira que confirmou os seus pilotos por mais uma temporada na Formula E. O alemão Pascal Wehrlein e o português António Félix da Costa continuarão a correr por eles na temporada de 2024 da competição elétrica, depois de uma boa temporada onde venceram por quatro ocasiões, no caso do piloto português, o triunfo foi na pista da Cidade do Cabo, na África do Sul. 

"Estou ansioso por Valência [palco dos testes oficias, no final do mês]. O teste é sempre bom porque estão lá todas as equipas e todos os pilotos. Isto dá-nos a oportunidade de mostrar a nossa posição em relação à concorrência, de ver onde já somos fortes e onde podemos precisar de fazer algumas melhorias. A preparação para a época 10 está a correr muito melhor para mim do que a da época passada. No ano passado, eu era novo na equipa e estava a habituar-me ao carro. Desta vez, tudo é mais fácil. Aproveitei a pausa da Fórmula E para disputar corridas de resistência com o Porsche 963, passar tempo com a minha família e amigos e preparar-me mental e fisicamente para a nova época.", afirmou o piloto de Cascais.


O Porsche 99X Electric, desenvolvido pela casa de Weissach, estará presente nos testes oficiais de Valência, entre os dias 24 a 27 de outubro, e depois será a contagem decrescente até à próxima temporada, que começará na segunda semana de janeiro na Cidade do México.

domingo, 4 de junho de 2023

Formula E: Gunther foi o melhor na segunda corrida de Jakarta


O alemão Max Gunther, da Maserati, foi o vencedor da segunda corrida de Jakarta da Formula E, que aconteceu na manhã deste domingo, na frente do Andretti de Jake Dennis e de Mitch Evans, da Jaguar. Pascal Wehrlein foi sexto e recuperou a liderança do campeonato para a Porsche, depois de Nick Cassidy ficar fora dos pontos, um lugar à frente de António Félix da Costa, que pontuou de novo na jornada indonésia da Formula E.  

A grande novidade desta corrida é que os pilotos tinham agora oito minutos de aceleração externa no Attack Mode, o dobro do tempo que tinham ontem, e agora, com Max Gunther a dar a primeira pole da temporada à Maserati, os pilotos esperavam hoje mais uma corrida cheia de humidade e calor. 

Ainda antes da corrida, Sergio Sette Câmara e Sam Bird eram obrigados a partir das boxes por causa de problemas nos seus carros devido ao calor. Gunther manteve a primeira posição na partida, com alguns pilotos a ganharem posições na grelha, com Felix da Costa a chegar logo aos pontos, sendo nono na primeira curva da pista. Pouco depois, Jake Dennis ficou com o comando, ameaçado por Mitch Evans, com os Maserati logo a seguir. 

Felix da Costa era agora oitavo, depois de passar Jean-Eric Bergne, que pouco depois, sofreu um toque, que o relegou para o final do pelotão. Na volta 15, Vandoorne, Fenestraz e Wehrlein iam para o Attack Mode, com o português a ser temporariamente sétimo, antes de ser passado pelo seu companheiro de equipa. Na volta seguinte, Gunther e Dennis iam ao Attack Mode e era passado por Evans para a liderança. Eles tentavam passar o piloto da Jaguar, que não tinha tempo de Attack Mode, mas este defendia-se muito bem. 

Mas na volta 19, Nick Cassidy batia na traseira do Porsche de Pascal Wehrlein e ia para as boxes para saber da extensão dos estragos, caindo para o fundo do pelotão. Por esta altura, Gunther e Dennis já tinham um bom avanço para os outos pilotos. Algumas voltas depois, na 25, Felix da Costa e Mortara ia para o Attack Mode pela segunda ocasião, criando uma situação onde os Porsche e a Nissan lutam por posição. 

A partir dali, Gunther e Dennis foram até à meta nas posições, longe do pelotão, onde atrás, Evans segurava os Nissan e os Porsche, que lutavam entre si para chegar o mais à frente possível. Felix da costa era sétimo e aguentava o Maserati de Mortara. E foi assim até à bandeira de xadrez, com os dois primeiros a terem uma jornada tranquila. 

No campeonato, Wehrlein recuperava a liderança com 134 pontos, mais um que Jake Dennis, e mais seis que Nick Cassidy. Felix da Costa é sexto, com 78 pontos, mais oito que Max Gunther.

A competição continua a 24 de junho, em terras americanas, mais concretamente em Portland, no Oregon.

terça-feira, 8 de novembro de 2022

Formula E: Porsche apresentou a sua nova máquina


A Porsche apresentou esta semana sua nova máquina para a época 2023. Na quarta época da marca na competição cem por cento eletrica, ela espera que a mudança de paradigma traga também mais sucesso. Desenvolvido no Centro de Desenvolvimento da Porsche em Weissach, na Alemanha, foi mostrado ao mundo no Centro de Experiência Porsche em Franciacorta, Itália, com Pascal Wehrlein e o português António Félix da Costa aos comandos dos dois monolugares para a temporada que aí vêm.

As expectativas são altas, dado o "pedigree" da marca. Apesar dos carros da Gen 3 trazerem uma lufada de ar fresco a uma competição que precisava de se reinventar, com a saída de cena de grandes marcas como a Mercedes, a própria Porsche tem também de mostrar que é capaz de triunfar e dominar, como fez na Endurance, o seu lugar de eleição por mais de 40 anos. 

Temos o prazer de poder apresentar ao mundo o novo Porsche 99X Electric Gen3. A nossa equipa de desenvolvimento em Weissach tem investido muito trabalho, experiência, alma e coração neste carro. Todos eles podem estar verdadeiramente orgulhosos do resultado. Tal como a nova geração da Fórmula E, o Porsche 99X Electric Gen3 representa um marco tecnológico nas corridas totalmente elétricas. Para a Fórmula E e também para a Porsche, colocar em pista estes novos carros da temporada 9 do Campeonato Mundial de Fórmula E da FIA é um passo significativo para o futuro do desporto automóvel. Estamos ansiosos pelo início da temporada e por uma nova era”, afirmou Thomas Laudenbach, o Vice-Presidente da Porsche Motorsport. 

Florian Modlinger, Diretor do programa da Fórmula E não escondeu o seu entusiasmo pelo novo bólido: “Há uma sensação de antecipação entusiasmada ao entrarmos na nova temporada do Campeonato Mundial de Fórmula E da FIA. A nossa equipa e os nossos pilotos António Félix da Costa e Pascal Wehrlein ainda têm muito trabalho a fazer antes da primeira corrida com o nosso novo Porsche 99X Electric Gen3 no México, a 14 de janeiro. No entanto, estamos confiantes que faremos mais progressos antes do início da temporada e que estaremos numa boa posição quando as cartas forem reordenadas entre as equipas com a chegada dos novos carros. Os novos veículos Gen3, incluindo o nosso Porsche 99X Electric Gen3, irão, assim o esperamos, tornar as corridas ainda mais espetaculares para os adeptos e dar um impulso ainda maior à popularidade da Fórmula E a nível mundial”.


Já os pilotos afirmam que a marca é sinónimo de vitórias, e esperam que este novo projeto os coloque como candidatos ao título.

"O nosso novo carro é um grande passo em frente. É mais leve e mais potente do que o seu antecessor - isso por si só traz um sorriso ao rosto de um piloto de corrida", disse António Félix da Costa, o novo recruta da marca, vindo da DS Techeetah. 

"Como recém-chegado à equipe Porsche, usei as últimas semanas para conhecer os engenheiros e mecânicos e encontrar meu lugar na equipa. Eles facilitaram muito para mim. Senti-me confortável desde o início, também me dei bem com meu novo companheiro de equipe Pascal, com quem corri em várias categorias. Temos um objetivo comum, ou seja, levar a Porsche ao topo.", continuou.

"A Porsche é uma marca sinônimo de vitórias. Queremos entregar isso o mais rápido possível com o novo Porsche 99X Electric Gen3.", concluiu.

Agora é altura dos testes, para que tudo fique pronto a 14 de janeiro, com a prova de abertura, na Cidade do México. 

sábado, 30 de abril de 2022

Formula E: Evans consegua a pole mo Mónaco, Felix da Costa é décimo


O neozelandês Mitch Evans consegui a pole-positon para o ePrix do Mónaco, demonstrando a boa forma quer de si, quer do seu Jaguar, ele que triunfou na jornada dupla em Roma. Evans bateu no confronto final o Porsche de Pascal Wehrlein, deixando Stofel Vandoorne e o DS Techeetah de Jean-Eric Vergne na segunda fila. António Félix da Costa, que triunfou na edição anterior, irá largar da décima posição da grelha de partida.

Debaixo de tempo primaveril, a Formula E começou a qulificação monegasca com um grupo que tinha Max Gunther, Edorado Mortara, Stoffel Vandoorne, Sérgio Sette Câmara, Sebastian Buemi, Sam Bird, Dan Ticktum, assim como Jean- Eric Vergne, que tratou de fazer a volta mais rápidas nas primeiras tentativas. Lucas di Grassi foi o segundo, no seu Venturi, seguido por Nick Cassidy e Pascal Wehrlein.

Na segunda parte, Vergne começou mal a última volta e queimou a travagem para Ste. Devote, o que podia comprometer as suas aspirações. A seguir, Nick Cassidy bateu na escapatória da curva 1, acabando com as suas esperanças de passar à fase a eliminar. No final, foi Vandoorne o melhor, seguido de Wehrlein, Vergne e Di Grassi. Sam Bird, Edoardo Mortara e Sebastien Buemi foram alguns dos que ficaram de fora.

No Grupo 2, estavam os seguintes pilotos: Oliver Turvey, Robin Frijns, Mitch Evans, Félix da Costa, Nyck de Vries, Jake Dennis, Oliver Askew, Alex Sims, Oliver Rowland, André Lotterer e Antonio Giovinazzi. 

Aqui, as primeiras voltas rápidas deram Frijns na frente, seguido por Lotterer, Dennis e Félix da Costa. O veterano alemão da Porsche tentou aproveitar a parte final, mas o melhor foi Mitch Evans, com Nyck de Vries a ser segundo. Lotterer conseguiu o terceiro melhor tempo e o último lugar vago foi para Robin Frijns, à custa de Oliver Rowland e António Félix da Costa. 

A partir daqui, seguiram-se os duelos. Vandoorne eliminou Frijns, com Wehrlein a superar o seu companheiro de equipa, Lotterer. Vergne superou De Vries, mas nas meias finais, foi superado pelo neozelandês da Jaguar. Do outro lado, era Wehrlein o melhor, depois de passar Vandoorne. 

Na final, Evans começou, abrindo uma volta de 1.29,839, algo do qual o alemão da Porsche nunca conseguiu apanhá-lo, resolvendo a questão da pole-position a favor da Jaguar. 

O ePrix do Mónaco acontece pelas 14 horas de Lisboa, e será transmitida pela Eurosport 2.

sábado, 12 de fevereiro de 2022

Formula E: Wehrlein foi o melhor no México


Pascal Wehrlein
e Andre Lotterer conseguiram dar uma dobradinha à Porsche, a primeira nesta temporada. No e-Prix do México, no Hermanos Rodriguez , estes ficaram na frente do DS de Jean-Eric Vergne e António Félix da Costa, que acabaram em terceiro e quarto.  

Com Wehrlein a ser o melhor na qualificação, os Porsche pareciam ser ter tudo para serem os melhores na corrida, porque André Lotterer era o quarto, não muito longe do seu compatriota. A partida foi calma, sem incidentes de maior, com Wehrlein na frente de Mortara, Lotterer, Vergne e AFC. Três minutos depois, o Mahindra de Alexander Sims tornou-se na primeira desistência da corrida, parando o carro na parte do estádio.

Nas passagens seguintes, as coisas ficam normais, sem ninguém a atacar uns aos outros, até que André Lotterer conseguir ir ao Attack Mode, aos sete minutos da corrida, sem perder lugares. Mortara foi a seguir, também sem perder lugares, e Wehrlein, na passagem seguinte, também foi, mas se manteve de inicio o primeiro lugar, perdeu a seguir o comando para Mortara.

Nos 32 minutos para o final, o francês da DS passou para o Attack Mode e atacou André Lotterer, que cedeu para o francês. Mas AFC, que estava logo atrás, aproveitou também e ficou com o quarto posto, não perdendo o ritmo do francês. A seguir, Bergne passou Wehrlein e ficou em segundo, com Mortara na frente. Quando Wehrlein foi ao Attack Mode pela segunda ocasião, tocou em Félix da Costa e este caiu para sexto por causa do toque, porque o fez perder tempo. 

Na frente, Vergne tentava apanhar Mortara, com Wehrlein atrás, enquanto AFC passou Frijns e era quinto. As coisas ficaram assim de modo calmo até que o neerlandês da Enisiom ficou com o segundo Attack Mode e passou o português para ficar em quinto. Atrás, Vandoorne conseguia ficar com o lugar de di Grassi e ser sétimo. 

A 14 minutos do final, os Porsche atacaram Vergne e ficaram com o segundo e terceiro, com Frijns a reagir e também ficar com o quarto posto. Em poucos metros, o francês da DS caía três posições, porque tinha de conservar a energia. E na volta seguinte, os Porsche fizeram o mesmo ao carro de Edorado Mortara, que perdeu para terceiro, pois eram os Porsche que ficavam com os dois primeiros lugares.  

Na parte final, Nick Cassidy foi ao Attack Mode para apanhar os Mercedes, chegando ao DS de AFC, e passando-o. Mas a energia que gastou foi tal que teve de ceder o sexto posto para o piloto português. na frente, Frijns passava Mortara e era terceiro. Mas os DS encostavam-se a Mortara e passavam-mo, enquanto o neerlandês tinha dificuldades em gerir a energia. Logo, perdeu para os carros da DS, com Vergne a ser terceiro, seguido por AFC.


A parte final, o pelotão fez uma volta extra, deixando todos no limite, mas quer os Porsche, quer os DS conseguiram controlar a energia até ao fim enquanto atrás, era a confusão, com Edoardo Mortara a ser quinto.

No campeonato, Mortara lidera com 43 pontos, seguido por De Vries, com 38. A competição segue no fim de semana de 9 e 10 de abril, nas ruas de Roma.

Formula E: Wehrlein o melhor no México, AFC quinto


O alemão Pascal Wehrlein foi o melhor no seu Porsche, na qualificação desta tarde na pista da Cidade do México, conseguindo bater no "shoot-out" o carro de Edoardo Mortara, da venturi. António Félix da Costa foi quinto no "shoot-out" depois de ter sido batido... pelo seu companheiro de equipa, Jean-Eric Vergne.

Duas semanas após a jornada dupla da Arábia Saudita, a Formula E chegou à Cidade do México, a prova mais alta do campeonato, a 2245 metros, a competição elétrica voltou à carga para mais uma prova, com o pelotão a dividir-se em dois grupos, como já tinha sido definido desde o inicio da temporada. Sérgio Sette Câmara foi o primeiro a ir para a pista no Grupo A, mas o seu tempo serviu mais para marcar do que se colocar entre os melhores.  Depois de duas tentativas, no final, os quatro contemplados foram o carro de Mortara, o Mercedes de Vandoorne - apesar de um deslize na volta mais rápida - o DS Techeetah de Jean-Eric Vergne e o Porsche de André Lotterer, o melhor com 1.07,675.

Para o Grupo B, o primeiro a entrar na pista foi Nick Cassidy, seguido por Antonio Giovinazzi, mas não foi nenhum destes pilotos a chegar aos da frente. Acabou por ser Pascal Wehrlein o melhor, com 1.07,780, 21 centésimos melhor que António Félix da Costa. Frijns e de Vries foram os outros dois pilotos que conseguiram vaga na fase de duelos. 

Passada à fase dos duelos, habia dois Porsche contra Mercedes, e em ambas, Wehrlein e Lotterer levaram a melhor, deixando os Flechas de Prata para trás. No duelo fratricida entre os carros da DS Techeetah, foi o piloto francês que levou a melhor sobre o português. enquanto o neerlandês Robin Frijns, no seu Enision, levou a melhor sobre o Venturi de Edoardo Mortara.  

Na meia final, Lotterer encarava Mortara, e este levou a melhor. O piloto suíço ter começado muito bem, ficando com o melhor tempo. Mas o alemão da Porsche foi recuperando terreno, resultando na reação de Mortara, que conseguiu um lugar na final. No segundo duelo da semi-final, entre Wehrlein e Vergne, Wehrlein começou melhor, mas biu o francês recuperar terreno, antes de no final, o alemão ter conseguido um lugar no duelo decisivo.

No duelo final tínhamos então Wehrlein contra Mortara, com o líder do campeonato a lutar contra o piloto da Porsche, equipa muito competitiva nesta pista. Wehrlein, estava fortíssimo, aproveitou e conquistou com facilidade a pole. 

A proba acontecerá pelas 22 horas de Lisboa, e dará na Eurosport 2.

segunda-feira, 29 de novembro de 2021

Youtube Formula E Video: Formula E Unplugged, episódio oito

No oitavo episódio do Formula E Unplugged, a verão elétrica do "Drive to Survive", do qual meto aqui um episódio todos os dias, o pelotão da Formula E está em Puebla no México - que fez a ver do Autódromo Hermonos Rodriguez, indisponivel naquela altuira - e falou com os pilotos da Mahindra, o alemão Pascal Wehrlein e Alexander Sims, e as polémicas que houve por lá, como por exemplo, a desclassificação do piloto alemão... 

segunda-feira, 21 de junho de 2021

Formula E: Wehrlein novamente penalizado


Não foi o melhor fim de semana para o alemão Pascal Wehrlein, da Porsche. Depois de lhe ser retirada a vitória por causa de uma irregularidade na inscrição dos pneus, esta madrugada soube-se que o alemão foi novamente penalizado em quatro segundos devido a um pico de energia detectado no seu carro durante a corrida deste domingo em Puebla. Por causa disso, perdeu o seu segundo lugar e mais seis pontos, pois caiu para o quarto posto.

A FIA explicou depois que Wehrlein terá usado o Fanboost demasiado tarde e não tinha energia utilizável suficiente no carro na altura. As regras exigem que o fanboost seja utilizado se um piloto for premiado e que seja atingida uma potência mínima de 240 kW, o que não terá acontecido, levando à penalização.

Os dados técnicos mostram que o piloto ativou o fanboost mas devido à baixa energia restante no carro, a potência mínima de 240kW não foi atingida. Os dados técnicos mostram que a energia máxima de 100kJ não foi completamente utilizada. Devido a esta prova, os comissários não consideram qualquer excesso de potência, com a consequência de uma penalização acima descrita”, pode ler-se na comunicação oficial da FIA, a explicar as razões da penalização.

Uma coisa é certa: os 31 pontos que acabou por perder este final de semana em Puebla foram mais que suficientes para o impedir de sair da corrida mexicana com a liderança do campeonato. 

domingo, 20 de junho de 2021

Formula E: Porsche vai apelar da desclassificação em Puebla


A Porsche vai apelar da desclassificação de ontem, em Puebla, depois dos comissários terem feito isso a Pascal Wehrlein e a Andre Lotterer devido a uma irregularidade em relação à inscrição do jogo de pneus usado na corrida. O piloto alemão tinha triunfado quando os comissários aplicaram a sanção, dando à Audi os dois primeiros lugares graças a Lucas do Grassi e René Rast.

Uma das razões para este apelo têm a ver com o facto de não terem sido avisados antecipadamente o que se passava, que essencialmente foi um erro da equipa, ao selecionar o mesmo jogo de pneus da qualificação quando declararam qual era o jogo de pneus que estavam a usar. A marca achou que a penalização era "draconiana" e foi por isso que decidiram apelar.  

Já Wehrlein, na sua pagina de Instagram, afirmava que ele “entenderia uma penalidade se algo fosse ilegal ou se obtivéssemos uma vantagem por fazer algo incorreto, mas não por uma formalidade”.

Todas estas polémicas levaram a que o presidente da competição, Alejandro Agag, tenha pedido desculpa aos fãs, afirmando que o resultado foi confuso porque "[estava] muito animado e porque adoro uma corrida de verdade.

Ele depois acrescentou: “Eu vi um show fantástico de Porsche e Pascal e não fiquei feliz quando eles não ganharam. Na verdade, precisamos nos desculpar aos fãs porque eles não souberam o que aconteceu. 

"Assistia [a prova] meus filhos, eles estavam assistindo a corrida e perguntaram 'por que ele não ganhou a corrida?' Eu disse,‘ bem, porque eles não registraram os pneus’, e eles ficaram,‘o quê? Este é simples. Vamos verificar antes de irmos correr se todo mundo tem os pneus corretos, só isso.”, concluiu.

Segundo conta o site the-race.com, apesar disto, existe um precedente, quando em 2017, no ePrix de Hong Kong, Daniel Abt, então piloto da Audi, foi desqualificado em um incidente semelhante quando um problema administrativo relacionado ao código de barras de seu inversor em um passaporte técnico o fez perder a vitória nesse ePrix.

sábado, 19 de junho de 2021

Formula E: Wehrlein foi o melhor na qualificação de Puebla


Pascal Wehrlein foi o melhor na qualificação desta tarde no traçado de Puebla. O alemão da Porsche conseguiu ser superior ao Nissan de Oliver Rowland e o BMW Andretti de Jake Dennis. Quanto a António Félix da Costa, não conseguiu melhor que um lugar na sexta linha da grelha de partida, na 11ª posição. 

Depois de quase mês e meio de ausência, após o ePrix do Mónaco, a competição estava agora no outro lado do Atlântico para estrear na oval de Puebla, com um circuito interior onde uma das curvas foi aproveitada para colocar por lá o Attack Mode. O asfalto era abrasivo, mas isso não incomodava os pilotos, porque estavam mais preocupados com o tempo naquele lugar neste sábado. 

No Grupo 1, que tinha Robin Frijns, Nyck de Vries, Mitch Evans, António Félix da Costa, Sam Bird, Stoffel Vandoorne, todos estavam a lidar com um asfalto que ainda estava húmido por causa da chuva que tinha caído horas antes, decidiram ir para a pista... ao mesmo tempo. Ninguém se entendeu e todos se prejudicaram na tomada de tempos. Apesar de tudo, Félix da Costa acabou por ser o melhor, 53 centésimos na frente de Mitch Evans, e 453 centésimos sobre Nyck de Vries. Stoffel Vandoorne perdia 1,5 segundos e a certeza que não participaria na SupoerPole. 

Para o Grupo 2, que tinha Pascal Wehrlein, Oliver Rowland, Jean Eric Vergne, Edoardo Mortara e Rene Rast, o piloto da Porsche conseguiu ser o melhor, com 1.23,5, depois dos pilotos começaram a correr mais espaçados, para evitar se prejudicaram uns aos outros. O alemão ainda conseguiu tirar um tempo um segundo melhor que Félix da Costa.

No Grupo 3, com Alexander Sims, Alen Lynn, Maximilian Günther, Nyck Cassidy, André Lotterer, Lucas Di Grassi, ficou marcado pelas tentativas de marcar tempos, mas o único que conseguiu algo foi Max Gunther, que conseguiu entrar nos seis primeiros, à custa de René Rast. E Lucas di Grassi, que apesar de ser o oitavo, não iria lutar pela SuperPole.

E no Grupo 4, com Oliver Turvey, Sérgio Sette Câmara, Sébastien Buemi, Norman Nato, Tom Blomqvist e Joel Eriksson, Buemi acabou apenas com o 21º tempo. Muito para trás... 

Para a SuperPole entraram Mortara, Dennis, Rowland, Vergne, Gunther e Wehrlein.

Mortara foi o primeiro, mas o suíço não teve uma volta perfeita, errando numa nas curvas e perdendo segundos preciosos. Claro, o piloto que veio a seguir, o alemão Max Gunther, foi mais veloz, ficando com o melhor tempo provisoriamente, mas a sua agressividade custou-lhe também segundos preciosos, conseguindo 1.25,095, e dificilmente ficaria com a pole.

Jean-Eric Vergne foi o terceiro, e sem falhas, fez 1.24,282, ficando na frente dos tempos, mas depois fio superado por Dennis, Rowland, e por fim, Wehrlein, que conseguia a sua primeira pole do ano.

A primeira corrida do final de semana mexicano acontecerá pelas 22 horas de Lisboa. 

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Formula E: Lynn correrá no lugar de Wehrlein na Mahindra

A Mahindra anunciou esta quarta-feira que o britânico Alex Lynn será o seu piloto nas seis provas finais da temporada, substituindo o alemão Pascal Wehrlein. O britânico junta-se ao belga Jerome D'Ambrosio, e assim regressa a uma competição depois de passagens por Virgin e Jaguar, onde não conseguiu mais do que uma pole-position e como melhor resultado um sexto posto na corrida de Punta del Este, em 2018.

"Estou realmente empolgado por poder representar a Mahindra Racing em Berlim", começou por dizer no comunicado oficial. "Tenho grandes ambições neste campeonato que correspondem ao que a Mahindra Racing quer alcançar. Mal posso esperar para começar", continuou.

"Já corri por duas vezes em Berlim antes e sempre senti que fui bem lá, inclusive participando de superpole na última temporada. O formato de Berlim será emocionante e desafiador ao mesmo tempo, e estou ansioso para começar a competir.", concluiu.

O CEO da Mahindra e o diretor da equipa, Dilbagh Gill, acrescentou: "[Alex] já alcançou alguns destaques fantásticos em sua carreira e estamos confiantes de que juntos podemos obter resultados no restante da [temporada 2019-20].

"Não é fácil pular no meio da temporada, especialmente com a maneira única como correremos as corridas em Berlim, mas Alex tem fome, talento e experiência que, com certeza, pagarão dividendos rapidamente. Gostaríamos de agradecer ao Pascal por sua contribuição e desejar a ele tudo de bom em seus futuros empreendimentos".

Nesta temporada de 2019-20, a Mahindra não anda bem em termos de campeonato. Décimo no Mundial de construtores, o seu melhor resultado foi um quarto lugar em Santiago do Chile, com Pascal Wehrlein ao volante.

sábado, 27 de abril de 2019

Formula E: Wehrlein na pole em Paris, Felix da Costa 16º

O alemão Pascal Wehrlein conseguiu este sábado a sua segunda pole-position na sua carreira ao ser o melhor no ePrix de Paris, a oitava prova do campeonato. O piloto da Mahindra foi melhor que Oliver Rowland e Sebastien Buemi, enquanto António Félix da Costa não fez melhor que o 16º tempo, mais uma vez prejudicado pelas condições da pista francesa, e de ter largado do primeiro grupo.

Com céu encoberto na manhã deste sábado na Cidade Luz, e na pista desenhada à volta dos Les Invalides, o que se queria saber, nesta competição totalmente baralhada e indefinida, quem teria mais sorte que os outros. E logo no Grupo 1 é que se viu que eles seriam os mais azarados, pois não só iriam abrir a pista, como esta estava suja e iria prejudica-los. E as cobaias... perdão, os pilotos, seriam Jérôme D'Ambrosio, António Félix da Costa, André Lotterer, Mitch Evans e Lucas Di Grassi.

O neozelandês da Jaguar, vencedor em Roma, foi o primeiro a sair, mas com um tempo na casa dos 60 segundos, acabou por ser o pior de todos, com Jerome D'Ambrosio a ser o melhor, com 1.00,609, 39 centésimos melhor que Lotterer e 69 centésimos melhor que Di Grassi. 

No Grupo 2, que tinha Sam Bird, Robin Frijns, Jean-Éric Vergne, Edoardo Mortara e Daniel Abt, os piltoos tiveram tempos relativamente medianos, até que Frijns, piloto da Virgin, cravou 1.00,583 e assumiu a liderança geral, ficando numa boa posição para a SuperPole. 

A seguir, o terceiro grupo, com Sébastien Buemi, Oliver Rowland, Stoffel Vandoorne, Alexander Sims, Pascal Wehrlein e Felipe Massa, foi o que começou a marcar tempos decentes. Primeiro, Rowland fe 1.00,450 e foi para a frente, seguido por Wehrlein, que fez o segundo melhor tempo, e Buemi, o terceiro. Sims não conseguiu entrar na SuperPole, ao contrário de Massa que conseguiu o sexto melhor tempo. Stoffel Vandoorne cometeu um erro no seu HWA e fez o pior tempo até então.

O quarto e último grupo, com Alex Lynn, Oliver Turvey, Max Günther, Gary Paffett, Tom Dillmann e José María López, o melhor foi Gunther, que fez o sétimo melhor tempo, pois todo o resto ficou fora do "top ten". No final, os que passaram para a fase final da qualificação foram os Nissan de Oliver Rowland e Sebastien Buemi, os Mahindra de Pascal Wehrlein e Jerome D'Ambrosio, o Techeetah de André Lotterer e o Venturi e Felipe Massa.

Na fase final da qualificação, Massa teve uma estratégia conservadora, para conseguir um tempo seguro, e ainda beneficiou dos erros de D'Ambrosio, que fez o pior tempo. A seguir, foi Frijns, que fez 1.00,793, para depois ser batido pelos Nissan, antes de Wehrlein fazer uma volta voadora e cravar a sua segunda pole da temporada, com 1.00,383. Nada mau, para quem está a fazer a sua temporada de estreia e só começou a competir na corrida numero dois...

O ePrix da Paris, oitava prova do ano, acontece pelas 16 horas locais, menos uma hora em Lisboa.

terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

Formula E: Wehrlein critica as táticas de corrida de Di Grassi

As voltas finais do ePrix do México ainda dão que falar. Pascal Wehrlein, que liderou a corrida até aos dez metros finais, sendo superado por Lucas di Grassi, não gostou nada dos seus métodos para que ele pudesse ficar com o primeiro posto. O alemão da Mahindra afirmou que ele teve um "uso excessivo da força" para conseguir aquilo que pretendia, especialmente na Curva 3, na última volta, que resultou numa penalização de cinco segundos ao alemão, que o fez descer do segundo para o sexto posto final.

"A maneira como ele guiava, usando-me como travão e [por causa disso] tive que ir direto, mas os comissários decidiram por uma penalidade de cinco segundos com a qual eu não concordo, porque [aquilo] não foi uma vantagem", disse Wehrlein ao e-racing365.

Eu tive que cortar [a chicane] porque estava lá e ele não me deixou espaço e tivemos algum contato. Quando segui em frente, diminuí a velocidade e uma curva depois ele estava novamente na minha traseira, empurrando-me para o canto. Mas nós apenas temos que aceitar isso", prosseguiu.

Contudo, Di Grassi afirmou que a defesa de Wehrlein foi agressiva demais e até merecia uma penalidade extra. 

"Na última volta, estava atrás dele e simulei ir para o lado de fora [para o enganar] e ele deixou uma abertura pequena o suficiente para ir dentro entre a parede e o meio-fio e eu aproveitei", explicou di Grassi.

Di Grassi, que se tornou no quarto vencedor diferente da temporada da Formula E, é agora o quarto classificado, com 34 pontos, menos 19 que o líder, o belga Jerome D'Ambrosio, o companheiro de equipa de Wehrlein na Mahindra. A Formula E prossegue a 10 de março, em Hong Kong.

sábado, 16 de fevereiro de 2019

Formula E: Di Grassi vence no limite no México

E foi mesmo no último centímetro. Lucas di Grassi foi o vencedor do ePrémio do México, passando os últimos metros o alemão Pascal Wehrlein que ficou sem energia na reta final. António Félix da Costa fica com o segundo posto, na frente de Edoardo Mortara, da Venturi, numa prova onde pouco ou nada se passou durante grande parte da prova, para tudo decidir nos últimos metros, com as baterias a chegar ao limite. E com este final, provavelmente, a corrida foi das mais emocionantes da competição. 

Contudo, isso foi apenas "um" momento de uma corrida que foi emocionante no principio e no fim, porque no meio... mais mais de tensão do que de ultrapassagens. 

Tudo começa no momento da partida, quando Wehrlein dispara e ganha um segundo logo nos primeiros metros. Felipe Massa é surpreendido por Lucas di Grassi e cai um lugar, enquanto António Félix da Costa mantêm o quinto posto, apesar de ter sido superado por Sebastien Buemi. As coisas andam bem até à terceira volta quando houve confusões na zona da Peraltada, acabando com Alexander Sims, Jean-Eric Vergne e Nelson Piquet Jr acabarem a embater na chicane. O francês da Techeetah e o Jaguar do brasileiro embatem, com Piquet Jr a voar para o muro e ainda tocar em Sims. O britânico acaba por trocar de bico, e os estragos do Jaguar são de tal forma que acaba com bandeira vermelha.

Com os pilotos fora do carro, o tempo, contudo, não parava. Pensava-se que iriam sair muito em cima da hora, e os pilotos teriam metade dos pontos, mas na realidade, o tempo acabaria por sofrer um "reset" e iriam ficar com todos os pontos. Saíram todos atrás do Safety Car, com provavelmente 41 voltas para serem cumpridas, e depois de duas voltas, a corrida recomeçou, com Wehrlein na frente dos dois Nissan.

Nas voltas seguintes, a maior parte do pessoal andou com Attack Mode, mas não houve mudanças nas posições da liderança, apesar dos fechamentos musculados de Buemi sobre Félix da Costa para ser quarto.

A partir dali, os três primeiros andavam juntos mas sem atacar. Wehrlein na frente de Rowland e de Di Grassi, com Buemi e Felix da Costa um pouco mais distantes. O brasileiro da Audi tentou apanhar Rowland, e andou mesmo em cima do piloto da Nissan, mas sem tentar atacar. Só que com isso, Buemi e Félix da Costa aproximaram-se e passou a ser uma luta a cinco.

Felix da Costa acabou por ser o primeiro dos cinco a ir para o segundo attack mode, mas não conseguiu passar Buemi, apesar de ter atacado. Pouco depois, Rowland foi passar pelo attack mode, mas cometeu um erro e perdeu o segundo posto para Di Grassi. O brasileiro atacou Wehrlein e com ambos em attack mode, tudo ficou mantido.

E foi tudo decidido no final. Com as baterias no limite, os primeiros a ceder foram os da Nissan, que tiverem de ceder para Félix da Costa e Edoardo Mortara, da Venturi, que veio de trás para os apanhar. Wehrlein aguentou tudo até à reta da meta, quando o alemão da Mahindra ficou sem energia. Di Grassi reagiu e passou antes da banderia de xadrez, pouco mais de um carro de diferença. Félix da Costa foi terceiro, na frente de Mortara, mas depois a organização decidiu penalizar Wehrlein em cinco segundos por ter cortado a chicane, fazendo-o cair para o sexto lugar da geral.

Com isto, Jerome D'Ambrosio - que foi quarto na corrida - manteve o comando com 53 pontos, seguido por Félix da Costa, com 46. A Formula E continua dentro de três semanas, nas ruas de Hong Kong.