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domingo, 3 de novembro de 2024

Formula 1 2024 - Ronda 21, Interlagos (Corrida)


Domingo iria ser um dia muito longo. Tão longo que alguns pilotos, no final de sábado, decidiram ajustar os seus despertadores para as 4:30 da manhã. As circunstâncias eram anormais: por causa da chuva constante, a qualificação fora adiada para domingo de manhã, a partir das 7:30, e depois dela, os pilotos andaram a reparar os carros para que pudessem estar prontos a tempo de correram. 

Como se esperava, à hora da corrida, as nuvens pairavam, cinzentas e ameaçadoras, sobre a pista. A pista estava húmida, e alguns duvidavam que mesmo com toda esta antecipação, se esta corrida iria chegar até ao fim.

A grelha estava toda baralhada. E mesmo baralhada! Max Verstappen, por exemplo, era o terceiro a contar do fim, por causa da má posição na grelha e da penalização que tinha de cumprir. Pior que ele, só Nico Hulkenberg e Guanyou Zhou. Em contraste, Lando Norris, o piloto que caça Max no campeonato, é o poleman e tinha uma grande chance de apanhá-lo na classificação geral, com George Russell e... o Racing Bulls de Yuki Tsunoda

E um ausente: Alexander Albon, que deveria partir de sexto. Carlos Sainz Jr iria partir das boxes.  

Todos os pilotos arrancavam com os pneus verdes, os intermédios, apesar de não estar a cair naquele momento. A previsão meteorológica fala que choverá 20 minutos depois da partida, e Max terá, claro, de passar toda esta gente para chegar aos da frente, e nos pontos. 


E logo na volta de apresentação... Lance Stroll saía da pista na curva 4, a Descida do Lago, caindo na gravilha. Resultado final? Primeira desistência da corrida, partida abortada e menos uma volta na contagem final. Mais alguns minutos para uma volta de apresentação, e as nuvens apareciam ameaçadoramente no céu, querendo despejar o seu conteúdo. Ao mesmo tempo, as bancadas cantavam, jubilantes. Não lhes interessava muito o que passava na pista, eles faziam a sua própria festa.

Nova volta de formação, tudo correu bem... e na partida, Russell conseguiu passar Norris, e enquanto não houve colisões entre eles, Max começou a passar piloto atrás de piloto, chegando a décimo no inicio da segunda volta. Em contraste, Pérez fez um pião e caiu para o fundo do pelotão. Logo na segunda volta, começou a cair pingos de chuva no terceiro sector, o da meta, mas isso não impediu dos pilotos acelerarem na pista. Tanto que Max era nono na quinta volta, passando Pierre Gasly.

Por esta altura, Norris já estawa na traseira de Russell, tanto passá-lo, com eles a afastarem de Tsunoda, o terceiro. Atrás, Max corria muito bem na chuva - quase um segundo mais rápido que boa parte do pelotão - e aproximava-se dos da frente. Na décima, passou Piastri e subiu para sétimo, e depois, passou Lawson. Entretanto, Hamilton despistou-se e foi apanhado por Franco Colapinto, que o atacou na travagem para o S de Senna. Quando o argentino passou, a multidão - parte dela argentina - entrou em delírio. 

Agora, as coisas estavam mais calmas. Max estava trancado atrás de Charles Leclerc, em sexto, num comboio liderado por Yuki Tsunoda, com Esteban Ocon entre eles. Todos se defendiam nas suas posições, e Max via os da frente irem embora. Na frente, Russell tinha dificuldades em aguentar Norris na liderança, mas contava com as condições para manter o comando. 


Max tentou atacar Leclerc na volta 23, mas o monegasco defendeu-se bem, na sua quinta posição. Charles Leclerc foi o primeiro a entrar nas boxes, na volta 25, mantendo intermédios, com Nico Hulkenberg a fazer o mesmo na volta seguinte. Na mesma altura, Norris atacava Russell na altura em que a chuva caia com mais força, e Nico Hulkenberg se despistava na curva 1, ficando preso por momentos. Era a volta 28, e o Safety Car Virtual entrava, e as boxes estavam agitadíssimas.

Acabado o Safety Car Virtual na volta 29, com Norris e Russell nas boxes, colocando intermédios, Max ficou na pista, acabando no comando. Tsunoda, Lawson e Pérez colocaram pneus para chuva total, porque por esta altura... era o dilúvio. Foi o suficiente para a entrada do Safety Car, imediatamente depois de Norris ter passado Russell na Reta Oposta. E no meio disto tudo, quem liderava? Esteban Ocon, no seu Alpine, com uma vantagem de sete segundos antes da entrada do Safety Car da Aston Martin. Era a 30ª volta.


Mas na volta 32, a bandeira vermelha. A razão? O Williams de Franco Colapinto bateu forte na subida para a reta da meta, e o carro ficou no meio da pista. Ainda não tinham chegado à metade da prova, o que até foi bom, quando muitos pensavam no pior. 

Os minutos foram passados com os carros a esperar por uma melhoria das condições, que só aconteceram por volta das 14 horas locais. A chuva tinha deixado de cair, com os pilotos a falarem nas estratégias para o futuro, sobre se continuariam com os pneus de chuva ou os intermédios. E no meio disto tudo, descobriu-se que Hulkenberg regressou com ajuda, e iria ser desclassificado.

A corrida recomeçou na volta 34, com Ocon na frente da corrida...  com Ollie Bearman e Guanyou Zhou a sairem de pista. Nessa volta, os pilotos tentaram ter aderência com pneus frios, e alguns tinham dificuldades nisso, como Norris - que perdeu o lugar para Russell - e Leclerc, que foi desafiado por Piastri, mas aguentou. E na frente, Ocon começava a afastar-se do pelotão. 

Os pilotos lutaram por aderência, e as coisas estavam complicadas. Visibilidade reduzida, e na volta 40, nova entrada do Safety Car, por causa do despiste de Carlos Sainz Jr, que acabou nas barreiras. Todos juntos, esperando pela limpeza e recomeço. Que aconteceu na volta 43, com Ocon na frente de Max.


O recomeço aconteceu com... Max ao ataque. Passou Ocon e começou a ir embora, mostrando ousadia, e que ele tinha tudo para ganhar. Em contraste, Norris saiu de pista no S de Senna e caiu para sétimo, e Fernando Alonso foi pior: despistou-se e caiu para último. Nas voltas seguintes, Norris tentou recuperar o tempo perdido, no meio do mau tempo e da visibilidade reduzida, mas depois, descobriu-se que ele era bem mais lento em termos de tempo que Max, numa média de segundo e meio por volta. Na 56ª passagem pela meta, altura em que os pontos iriam ser recolhidos na totalidade, Max tinha quase 10 segundos de vantagem sobre Ocon.

A parte final mostrou Russell a tentar apanhar Pierre Gasly para chegar ao pódio, mas a realidade foi esta: apesar das lutas e diversas tentativas de ultrapassagem, nada aconteceu de especial. E na frente, dando um avanço de 13 segundos sobre a concorrência, Max Verstappen rumava à meta para um triunfo daqueles que ficam nos livros, e com toda a certeza, um título mundial que, se calhar,  já era seu desde o inicio.


E assim também acabava um dia muito longo em Interlagos. A coisa boa é que depois disto, há uma pausa de duas semanas até Las Vegas, no regresso à America.        

Formula 1 2024 - Ronda 21 (Qualificação, segunda tentativa)


Poderemos falar porque é que a Formula 1, neste dias de hoje, teme a chuva. A razão? Não está preparada, simples. Posso falar dos maus pneus da Pirelli, uma inutilidade, aparentemente - os azuis, não os verdes, os intermédios. Poderemos também falar da pista em si, que aparentemente, com as mais recente intervenções, o escoamento da chuva piorou, especialmente em tempestades como aquela. Circulou ontem - e ainda circula - um vídeo onde veículos de todo-o-terreno passam sobre uma poça de água grande, do qual esta se acumulou ali por ação da gravidade e nada fazia escoar. Uma falha grave, imperdoável se fosse num autódromo europeu, por exemplo.

Mas também lembro de Suzuka 2014. Uma corrida debaixo de um tufão, onde os organizadores não quiserem alterar os horários, e acabou em tragédia. Esta geração mais nova já não aceita a morte numa competição como esta, não só porque é imoral, como também dá um grande prejuízo à competição. 

Resultado final: a qualificação acontecerá às 7:30 da manhã de domingo, e a corrida às 12:30. E as razões são bem simples: o tempo será pior neste domingo. A última vez que a Formula 1 começou bem cedo foi há 40 anos, em Dallas. E foi por causa de um asfalto que derretia com o calor, e tentaram correr sem acabarem por ser cozidos dentro dos seus cockpits... 

Com as portas abertas bem cedo - com algum atraso, mas aconteceu - a qualificação começou com céu carregado a asfalto húmido. E por causa disso foram logo para a pista, marcar tempos e despachar, digamos assim. Mas isso da pressa, como sabem, é inimiga da perfeição, apesar de terem calçado os pneus de chuva. 


E nos primeiros riscos, as saídas. Primeiro, Liam Lawson, depois Lance Stroll, que por muito pouco, poderia ter ficado preso na relva, mas continuou. Lando Norris queixava-se do "acquaplaning", e Valtteri Bottas arriscou, colocando intermédios. Primeiros tempos feitos... o primeiro despiste sério, o de Franco Colapinto, que acabou nas barreiras e fez acionar a bandeira vermelha.

Os minutos passados a tirar o carro do piloto argentino foram suficientes para que caísse uma carga de água no circuito, e claro, os que tinham pneus intermédios acabariam por calçar os de chuva, e aguentassem até esta abrandar. Essa gente, especialmente os que estavam na área de eliminação, só tinham uma coisa em mente: uma volta limpa, sem bandeiras amarelas. 

Alguns conseguiram... mas outros não. Yuki Tsunoda e Alex Albon conseguiram, mas Lewis Hamilton não. George Russell estava aflito, mas conseguiu um tempo entre os da frente, bem como Max Verstappen e Lando Norris, passando para a fase seguinte. Quem não conseguiu, e foram faxer companhia a Colapinto foram Lewis Hamilton, Oliver Bearman, Nico Hulkenberg e o Sauber de Zhou Guanyou.

Poucos minutos depois, aconteceu a Q2, e o tempo não estava melhor. Oscar Piastri tentou a sua sorte com pneus intermédios, e deu-se bem. Pouco depois, os pilotos trocaram de compósitos e os tempos começaram a baixar. Max fez 1.27,771 - era o possível... antes de Oscar Piastri tirar seis décimos ao tempo do neerlandês. 


Contudo, a dez minutos do final da sessão, Carlos Sainz Jr sai de pista e as bandeiras vermelhas foram mostradas pela segunda vez na sessão. Por essa altura, Piastri tinha melhorado para 1.25,179... mas os carros recolheriam às boxes por mais algum tempo, para tirar o Ferrari do lugar onde estava. 

Mas o regresso não durou muito: a um minuto do final, quando todos tentavam a sua sorte, evitando ficar de fora da Q3, Lance Stroll foi para a pista... e saiu rapidamente. Bateu forte, a sessão foi interrompida. Aliás, foi prematuramente terminada, com os Red Bull de fora: Max em 12º - 17, por causa da penalização - e Pérez em 13º. A fazer companhia estava Carlos Sainz Jr, por causa da batida, o Sauber de Valtteri Bottas e o Alpine de Pierre Gasly. Por incrível que pareça, mesmo com a batida, Lance Stroll era... oitavo na grelha! Tinha passado para a Q3, como, por exemplo, os Racing Bulls de Liam Lawson e Yuki Tsunoda. Lando Norris era o melhor, com Fernando Alonso em segundo. 

E agora, a Q3. 


Que não começou muito bem. Primeiro, apesar de não chover, as chances eram muitas de cair água das nuvens eram grandes. Os pilotos se esforçavam para marcar tempos, com Lando Norris a marcar 1.24,158, seguido de longe por Alex Albon, no seu Williams. Fernando Alonso tinha marcado um tempo porque sim, e quando puxava pelo carro, perdeu o controlo e bateu no muro de pneus, causando a segunda interrupção por bandeira vermelha. E o segundo Aston Martin para arranjar, muito trabalho para os mecânicos, sem dúvida. 

Removido o Aston Martin, com mais de uma hora de qualificação passada, e quando regressou, os pilotos começaram a marcar tempos para ficar o mais à frente possível na grelha, e com os intermédios calçados. Contudo, a três minutos e meio do final, nova amostragem das bandeiras vermelhas, com o acidente forte do Williams de Alex Albon. O piloto saiu do carro pelo seu pé, mas a Williams iria ter muito para reparar no pouco tempo que iriam ter até à corrida. Era a quinta bandeira vermelha da qualificação, o suficiente para algumas temporadas de Formula 1... 

No regresso, a chuva não aumentou e os pilotos mantiveram os intermédios. Os McLaren foram para a pista, mas avisados para não exagerarem, enquanto Russell ficou nas boxes à espera do último momento para entrar em pista, com os pneus ainda nas mantas de aquecimento. Contudo, Norris foi ao ataque, e faz 1.23,405, contra... Russell, que marcaria 1.23,578. Piastri tentou, mas perdeu o controlo do carro, sem bater, como Charles Leclerc, e o sortudo da manhã foi... Yuki Tsunoda, que conseguia 1.24,111, e a melhor posição de um piloto japonês numa grelha de partida na história. Ocon era quarto, no seu Alpine, ele que também gosta de correr à chuva, na frente de Liam Lawson, no segundo Racing Bulls. 


E assim acabou uma das mais complicadas qualificações da história do automobilismo. Um dia depois da data prevista, e com cinco bandeiras vermelhas. E agora é ver como será à tarde, à hora da corrida... com Lando Norris a ver o seu adversário bem atrás. Espero que tenha consciência que ele é muito bom à chuva.   

segunda-feira, 28 de outubro de 2024

Meteo: São Paulo poderá ser chuvoso


O GP do Brasil acontecerá no próximo domingo, mas o tempo poderá ser... atribulado. Sábado e domingo, prevê-se muita chuva, logo, as chances de muito Safety Car e interrupções a torto e a direito poderão ser bem grandes.

Se o tempo irá estar calmo na quinta-feira, com 24 graus, e chances de chuva bem baixas, já na sexta-feira, as coisas poderão ser complicadas. Com 26 graus previstos para esse dia, os aguaceiros serão dispersos, e terão menos de 50 por cento de chances, logo, os treinos livres poderão acontecer sem problemas.

Contudo, no sábado, as coisas poderão complicar. As chances aumentarão para 65 por cento a partir do meio-dia, logo, a chuva poderá aparecer na qualificação, apesar desses aguaceiros poderem ser dispersos. No domingo, a chuva será permanente, com chances a rondar os 70 por cento a partir do meio-dia, uma hora antes da corrida, mais ou menos. 

Mas isto é agora, a sete dias da corrida. Mais para o final de semana teremos mais certezas.  

sábado, 16 de março de 2024

Formula E: Bird triunfa em São Paulo


O britânico Sam Bird triunfou esta tarde em São Paulo, numa corrida decidida na última volta, quando o piloto da McLaren superou o carro de Mitch Evans, para conseguir o seu primeiro triunfo na temporada. Oliver Rowland ficou com o lugar mais baixo do pódio, depois de um duelo ao último metro com Pascal Wehrlein e Jake Dennis. António Félix da Costa, no segundo Porsche, conseguiu também os seus primeiros pontos, ao ser sexto classificado na corrida paulista. 

Partindo de quinto na grelha, Bird viu Wehrlein a ir bem na partida, ganhando alguns metros perante a concorrência, na primeira de 31 voltas à pista desenhada à volta do Sambódromo do Anhembi, no centro da metrópole paulista. Vandoorne era o segundo, e foram esses dois os primeiros a irem para o Attack Mode, na terceira volta, para conseguirem dois minutos de potência extra. Ali, Bird ficou com a liderança, mas pouco depois, ele foi para o Attack Mode, também para dois minutos, perdendo a liderança para os Porsches de Werhlein e Felix da Costa.

O português ficou com a liderança pouco depois, e na volta 9, os Porsches foram para o Attack Mode, com o alemão a fazê-lo pela segunda vez, com Bird a ficar com a liderança... por alguns instantes, antes de ser passado por Evans, no seu Jaguar. As ultrapassagens aconteciam frequentemente, e por vezes, existiam três carros lado a lado, especialmente nas retas. 

Na volta 16, a primeira desistência, quando Nick Cassidy ficou de fora da corrida, por causa de um acidente que quebrou a sua asa dianteira, e depois, o fez bater no muro, acabando na escapatória. Safety Car na pista, para recolher os destroços do Jaguar, e a corrida recomeçou na volta 20, com Bird na frente de Evans e dos Porsches, com o Andretti de Jake Dennis em terceiro. 

Evans não demorou muito até ficar com o comando da corrida, mas Bird não desistiu, e agora, começou a haver um duelo entre os dois que só se resolveu na volta final, com o britânico a conseguir passar o neozelandês, para ficar com a vitória. Atrás, Dennis tentava aguentar os ataques de Rowland e Wehrlein, e perdia o lugar mais baixo do pódio para o piloto da Nissan.

Com isto, Cassidy, apesar da retirada, continua a liderar, com 57 pontos, seguido por Wehrlein, com 53, e Evans e Vergne, ambos com 39. Agora, a Formula E ruma a Tóquio, onde correrá o primeiro ePrix em ruas japonesas.   

Formula E: Wehrlein foi o melhor na qualificação paulista


O Porsche de Pascal Wehrlein foi o melhor na qualificação para o ePrix de São Paulo, terceira corrida do campeonato, que aconteceu esta manhã, na capital paulista. O piloto alemão bateu o DS do belga Stoffel Vandoorne por... dois milésimos de segundo! Quanto a António Félix da Costa, desta vez, acabou por ter uma boa qualificação, partindo de oitavo da grelha. 

Com os treinos de qualificação a começarem logo depois dos treinos livres, debaixo de tempo encoberto e quente, o primeiro grupo começou com os dois DS, de Vandoorne e o Jean-Eric Vergne, a serem os melhores perante o Jaguar de Mitch Evans e o Abt Cupra de Nico Muller. Um dos que ficaram de fora foi o segundo Jaguar de Nick Cassidy.

No segundo grupo, o melhor foi o Maserati de Max Gunther, ficando na frente de Wehrlein, do Mahindra de Edoardo Mortara e no McLaren de Sam Bird. Contudo, o piloto da Maserati acabou por ser penalizado por causa de uma troca de caixa de velocidades, caindo para o fundo da grelha, e para piorar as coisas, terá de cumprir um Stop & Go durante a corrida!

No primeiro duelo dos quartos de final, Evans ira correr contra Vandoorne, o belga conseguiu levar a melhor por 156 centésimos, indo para a meia-final, onde iria se bater com Jean-Eric Vergne. No terceiro duelo, Wehrlein conseguiu superar Mortara por 522 centésimos, fazendo o tempo de 1.12,846. No último duelo dos quartos de final, Gunther levava a melhor sobre o McLaren de Bird.   

Na meia final, o duelo fratricida no DS resultou que o belga conseguiu triunfar, com quase 721 centésimos sobre o francês, enquanto no segundo duelo, entre alemães, Werhlein foi melhor que Gunther, com uma diferença de 247 centésimos.

A final, entre Wehrlein e Wandoorne, foi mesmo apertada, com os dois milésimos da final a se tornarem na segunda margem mais curta da história da Fórmula E.

A corrida acontecerá pelas 17 horas deste sábado, com transmissão em Portugal pela Eurosport. 

sexta-feira, 3 de novembro de 2023

Noticias: Interlagos com contrato renovado


A Formula 1 anunciou esta sexta-feira que renovou o contrato com o município de São Paulo até à temporada de 2030, alargando assim em mais cinco anos o contrato atual, que terminava em 2025. Assim sendo, a competição estará nessa pista por quase 40 anos, pois está ali desde 1990, quando regressou de Jacarápaguá, no Rio de Janeiro.

Estou muito satisfeito por anunciar que vamos ficar em Interlagos até 2030 e mal posso esperar por muitos mais anos da maravilhosa atmosfera que os fãs brasileiros trazem”, começou por afirmar o presidente e CEO da Formula 1, Stefano Domenicali, no anuncio oficial. “O Brasil tem uma herança de corridas tão rica e este circuito icónico é um dos favoritos dos pilotos e fãs de todo o mundo. Incorpora tudo o que há de melhor nas corridas, e estamos ansiosos para ver como se desenvolverá nos próximos anos para criar uma experiência ainda melhor”, concluiu.

O anuncio acontece no final de semana da corrida brasileira, que costuma ser um dos lugares mais populares da Formula 1 para os pilotos e fãs, especialmente num dos circuitos mais antigos da competição - construído em 1940, recebeu a Formula 1 entre 1973 e 80, com uma interrupção em 1978, quando foram para Jacarépaguá.

segunda-feira, 3 de abril de 2023

Youtube Automobile Vídeo: Os gringos descobriram a cena brasileira

O pessoal do Donut Media parece que saiu da casca e foi viajar para fora dos Estados Unidos, para descobrir que há um mundo para além do seu país. E depois de terem ido à Tierra del Fuego para darem a conhecer uma fábrica onde se fabrica combustíveis sintéticos, fizeram uma paragem de 72 horas no Brasil para conhecer a cultura "underground" de São Paulo. 

E aparentemente, ficaram boquiabertos. Ainda bem!  

segunda-feira, 27 de março de 2023

Formula E: Felix da Costa com sabor amargo


António Félix da Costa saiu de São Paulo com o quarto lugar e mais 12 pontos, que permitem ficar na quinta posição do campeonato, mas esse lugar, bem como o resto do fim de semana brasileiro, teve um sabor algo amargo, depois do segundo lugar na grelha no final da qualificação, e de ter andado a lutar pela vitória em boa parte da corrida, até cometer um erros que o atirou para o sétimo lugar, conseguindo recuperar até ao quarto, o lugar imediatamente abaixo ao do pódio.

Apesar do resultado aparentemente positivo, e de ter ajudado a consolidar a liderança da Porsche no campeonato por equipas, e de ter conseguido ganhar pontos a Pascal Wehrlein, seu companheiro de equipa e atual líder do campeonato, o piloto de Cascais não escondeu a sua frustração, porque sabia que a vitória estava no seu alcance. 

"Foi um dia que me deixa com um sabor ligeiramente amargo. A verdade é que me senti muito rápido neste circuito e tinha bem definida a estratégia de atacar a vitória nas voltas finais, mas infelizmente quando estávamos a entrar na fase decisiva da corrida, cometi um ligeiro erro na travagem da curva 1 e acabei por perder várias posições. Ainda recuperei até ao 4º lugar, mas fico com um sentimento de que perdi uma boa chance de vencer ou pelo menos terminar no pódio. Enfim, os erros fazem parte das corridas e hoje cometi um pequeno, mas que me custou a vitória.", começou por afirmar. 

"Aprender, melhorar e avançar para a próxima em Berlim! De qualquer forma amealhámos doze pontos, mostrámos bom andamento tanto em qualificação como em corrida e seguimos fortes na luta pelos primeiros lugares do campeonato.", concluiu.

No campeonato, Pascal Werlhein (Porsche) lidera com 86 pontos, seguido de Jake Dennis (McLaren) com 62, Nick Cassidy (Envision) com 61, Jean-Eric Vergne (DS Penske) com 58, e António Félix da Costa (Porsche), com 56.  

A próxima prova do Mundial de Fórmula E tem lugar em Berlim, numa jornada dupla marcada para os dias 22 e 23 de Abril.

sábado, 25 de março de 2023

Formula E: Evans foi o melhor no ePrix de São Paulo


Mitch Evans foi o melhor do ePrix de São Paulo, quinta corrida do campeonato da Formula E. Na estreia da competição elétrica no Brasil, em São Paulo, o ganhador levou a melhor sobreo seu compatriota Nick Cassidy, da  Envision, e Sam Bird, também da Jaguar. António Félix da Costa foi o quarto classificado, na frente de Stoffel Vandoorne, o poleman da DS Penske. 

Com um dia de calor na cidade brasileira, a mais populosa da América do Sul, os pilotos alinharam no Sambódromo de Anhembi para o primeiro ePrix em solo brasileiro, numa corrida com 31 voltas de duração, e mais alguns para compensar eventuais entradas do Safety Car. E no momento da partida, os dois primeiros mantiveram as suas posições, enquanto os pilotos da Maserati bateram na primeira chicane, com o suíço a cair para o fundo do pelotão. Outro dos que bateram foi Norman Nato, que tocou no McLaren de Jake Dennis, e também caiu para o fim da grelha, e andando mais algumas dezenas de metros antes de abandonar.

Na volta 2, o carro de Buemi também bateu no mesmo local, acabando por se o segundo a não chegar ao final da corrida. Duas voltas mais tarde, Robin Frijns foi o primeiro a ir ao Attack Mode, enquanto Pascal Wehrlein conseguiu chegar aos pontos, conseguindo subir oito lugares.

Na volta 5, Vandoorne foi ao Attack Mode, entregando a liderança a Félix da Costa, conseguindo apenas um minuto, quando na sexta, Vergne e Bird também foram, com o francês a ficar um minuto dessa forma, contra os três do britânico. A seguir, o belga passou para o comando, ultrapassando o português da Porsche, antes de Evans, da Jaguar, o passar para ser segundo.

Na bolta 7, Sacha Fenestraz bateu no muro e a sua posição era suficientemente perigosa para fazer entrar o Safety Car. Nas quatro voltas seguintes, foi Bruno Correia a liderar o pelotão, enquanto tiravam o carro do piloto franco-argentino do lugar onde estava, e no inicio da volta 12, a corrida recomeçou com Felix da Costa a passar Cassidy e ficar com o terceiro posto. A seguir, passou Evans para ser segundo, ficando colado à traseira de Vandoorne. 


Cassidy passou para a frente na volta 14, porque ia para o Attack Mode por um minuto, antes de perder o comando para Vandoorne. e nesta altura, para poupar energia, os pilotos andaram devagar de propósito, deixando de passar uns aos outros no final da reta da meta. Atrás, Jake Dennis sofreu um toque no Porsche de Wehrlein e ficou parado na reta, com isso e os destroços na pista a obrigarem a nova entrada do Safety Car.

A corrida recomeça na volta 19, com Cassidy na liderança, seguido por Felix da Costa. Cassidy e Vandoorne foram para o Attack Mode, cada um com três minutos de duração, com o piloto da Envision a passar pela segunda vez. Na volta seguinte, Evans e Felix da Costa também foram para o Attack Mode, entregando a liderança para Cassidy, ambos também com 3 minutos. Na volta 21, foi a vez de Vergne e Rast a irem ao Attack Mode. Aliás, esta foi a altura em que grande parte do pelotão foi para o Attack Mode.

Felix da Costa usou o tempo que restava no Attack Mode na volta 23, caindo para quarto, depois passaria o belga da DS, enquanto Cassidy e Evans tentavam aproveitar a ocasião para escapar do pelotão. Duas voltas depois, o português falha a travagem no final da reta da meta e caía para sétimo. Ali, tentou uma corrida de recuperação, passando primeiro Wehrlein, e indo atrás de Bird, no segundo Jaguar.

Na parte final, a organização acrescentou mais quatro voltas, passando a 35, enquanto Bird passava Vergne para ser quarto. na frente, Cassidy e Evans distanciavam-se do resto, com Vandoorne a ser passado por Bird para ser terceiro. 

Na volta 31, Evans passava Cassidy, enquanto Felix da Costa passava Vandoorne, com Bird a observá-los e ver se tinha algo para atacar para a liderança. Na volta a seguir, passou Vergne e era quarto, enquanto na frente, os três primeiros colavam-se uns aos outros, com Evans a acabar como vencedor. 


No campeonato, Wehrlein lidera com 86 pontos, com Dennis em segundo, com 62, Cassidy, com 61, Bergne com 60 e Felix da Costa é quinto, com 58. A Formula E regressa dentro um mês, com a jornada dupla em Berlim, na Alemanha.     

Formula E: foi o melhor na qualificação paulista


O belga Stoffel Vandoorne foi o melhor na qualificação do ePrix de São Paulo, que aconteceu neste sábado. O piloto da DS Penske conseguiu superar na final... o Porsche de António Félix da Costa. A diferença entre ambos foi de 63 centésimos de segundos, o que poderá demonstrar que a corrida, que acontecerá no Sambódromo do Anhembi, poderá ser bem disputada. Mitch Evans, da Jaguar, acabou em terceiro, na frente de Edoardo Mortara, da Maserati.

Quanto a Pascal Wehrlein, o líder do campeonato, irá partir apenas de 18º na grelha.

A qualificação começou como sempre, com a divisão dos pilotos em dois grupos. No A estavam Pascal Wehrlein, André Lotterer, Nick Cassidy, René Rast, Jake Hughes, Sergio Sette Câmara, Nico Muller, Jean-Éric Vergne e Stoffel Vandoorne.

Wehrlein foi o primeiro a instalar-se no topo da tabela, com Andre Lotterer e Nick Cassidy logo a seguir. A seguir apareceram os DS Penskes de Vergne e Vandoorne, que se instalaram no topo da tabela de tempos, antes de Cassidy e Hughes conseguirem tempos suficientes para passar à fase seguinte, acompanhados por Mortara e Vandoorne.

No Grupo B, estavam alinhados Robin Frijns, António Félix da Costa, Sacha Fenestraz, Mitch Evans, Jake Dennis, Max Gunther e Lucas di Grassi. Frijns causou o primeiro momento perturbador, ao parar na pista com o seu ABT Cupra, para depois, Felix da Costa colocar-se como o melhor no grupo. Depois, o Jaguar de Evans e o Andretti de Dennis também colocaram tempos que os permitiam ficar no "top 4", enquanto Lucas di Grassi falhava a entrada numa curva na sua primeira volta lançada e ficava logo de fora da qualificação.

Chegados à fase a eliminar, o primeiro duelo foi entre Mortara e Cassidy, com o suíço a levar a melhor, no segundo, entre Hughes (McLaren) e Vandoorne (DS Penske), o piloto britânico cometeu um erro e o belga levou a melhor. Felix da Costa e Max Gunther protagonizaram o terceiro duelo, com 0,2 segundos a separarem o português do alemão. E o último duelo foi entre os Jaguares de Evans e Bird, favorável ao neozelandês.

Nas meias finais, os duelos eram entre Mortara e Vandoorne, e Felix da Costa contra Evans. No primeiro duelo, o belga levou a melhor, enquanto no segundo, 40 centésimos separaram o português e o neozelandês da Jaguar, favorecendo o piloto da Porsche. 

No final, Vandoorne tornou-se no nono poleman diferente na competição, contra um piloto da Porsche em recuperação, depois de um mau inicio de temporada. Este segundo lugar na grelha mostra que está no caminho certo, depois da vitória na corrida anterior, na Cidade do Cabo. 

A corrida é as 17 horas, horário de Lisboa.  

quinta-feira, 5 de janeiro de 2023

Formula E: Apresentado o circuito de São Paulo


A menos de semana e meia do inicio da temporada, foi mostrado o circuito do Anhembi, em São Paulo, que será o palco da ronda brasileira da competição elétrica. A pista terá um desenho relativamente diferente daquele que usou uma década antes, quando acolheu a IndyCar, e por causa disso, terá 2900 metros, contra os cerca de quatro mil que apresentou anteriormente.

Segundo conta a prefeitura da cidade, o contrato foi assinado para cinco temporadas, com a possibilidade de renovação por mais cinco. E segundo o perfeito da cidade, Ricardo Nunes, este projeto pode ter o potencial de gerar cerca de dois mil empregos diretos e indiretos.

"A cidade recebe milhares de eventos culturais, esportivos e de negócios todos os anos, e ter a Fórmula E no nosso calendário é motivo de orgulho e comemoração. Uma corrida com carros exclusivamente elétricos também vem ao encontro do nosso Programa de Metas, que tem os 'Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS)' como premissa de conceção e execução em cada um dos seus 77 pontos", afirmou.

Espera-se que cerca de 35 mil pessoas estarão presentes no dia da corridas nas bancadas espalhadas ao longo da pista. 

quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

Formula E: Conhecido o calendário definitivo de 2023


A Formula E apresentou esta quarta-feira o seu calendário definitivo para a temporada 9 da competição. Pela primeira vez, todas as corridas acontecem no mesmo ano civil, apesar de começarem na segunda semana de janeiro, mais concretamente no dia 14, na Cidade do México. 

As grandes novidades serão Hyderabad, na Índia, a 11 de fevereiro; Cidade do Cabo, na África do Sul, a 25 de fevereiro; São Paulo, no Brasil, a 25 de março e Portland, nos Estados Unidos, a 24 de junho. 

Existirão rondas duplas em Ad Diyriah, na Arábia Saudita, no fim de semana de 27 e 28 de janeiro; em Berlim, no fim de semana de 22 e 23 de abril; em Jakarta, na Indonésia, nos dias 3 e 4 de junho; em Roma, nos dias 15 e 16 de julho, e em Londres, para a etapa final, nos dias 29 e 30 de julho.

Para além disso, o ePrix do Mónaco será a 6 de maio, três semanas antes do Grande Prémio de Formula 1, no mesmo lugar.

Em relação ao calendário de 2022, saem Marrakesh, em Marrocos, Nova Iorque, nos Estados Unidos e Seoul, na Coreia do Sul, do qual os organizadores afirmam esperar que regresse em 2024. 

No final, serão 16 rondas, a mais longa de sempre da competição elétrica, que estreia o carro Gen3 e vê as estreias da Maserati e da McLaren. 

Alberto Longo, co-fundador e diretor da Fórmula E, afrimou: “Estamos entusiasmados em trazer o principal campeonato mundial de automobilismo elétrico para Portland pela primeira vez em junho do próximo ano. Há uma grande e apaixonada base de fãs de desportos profissionais na cidade, juntamente com fortes credenciais ecológicas que tornam Portland um anfitrião perfeito para o ABB FIA Formula E World Championship."

Os EUA continuam sendo um mercado importante para a Fórmula E. Estamos muito satisfeitos em manter essa presença crítica e atrair um novo público na região noroeste do Pacífico no automobilismo totalmente elétrico”, concluiu.

segunda-feira, 7 de novembro de 2022

Noticias: O tempo pode ser horrível em São Paulo


Ainda faltam alguns dias, mas tudo indica que o tempo em São Paulo será bem complicado. Sexta, sábado e domingo acontecerão trovoadas, com chances de chuva nunca inferiores a 50 por cento, o que poderão complicar as coisas para o fim de semana de Grande Prémio.

Se na sexta, as trovoadas são dispersas, com chances de 50 por cento de pista molhada para os treinos livres e a qualificação para a Sprint Race, numa temperatura do ar a rondar os 26 graus, e vento na ordem dos 18 km/hora, já no sábado, as coisas pioram: 84 por cento de chuva pelas 14 horas, altura da Sprint Race, com o vento a amainar, e 24 graus. 

No domingo, a trovoada continua, e teremos chances de chuva na ordem dos 60 por cento. 

Ou seja, ao longo do fim de semana, a jornada será a de um inferno para todos na pista, especialmente quando os pneus usados para chuva não são os mais adequados. Serão tardes longas para os espectadores à frente das televisões... 

terça-feira, 1 de novembro de 2022

Noticias: O tempo pode ajudar em Interlagos


Não existirá, à partida, ameaça de chuva para o fim de semana de Interlagos. Segundo o boletim meteorológico previsto para o fim de semana em São Paulo, e na região do Autódromo José Carlos Pace, apesar da chuva na sexta-feira, sábado e domingo será mais calmo. As temperaturas serão amenas - 18 graus ao longo do fim de semana - e as chances de chuva serão baixas, na casa dos 20 por cento.

Para sábado e domingo, o tempo estará parcialmente nublado, com vento fraco a moderado, na ordem dos 21 km/hora, e com possibilidades de chuva até 30 por cento na hora da corrida. 

Contudo, apesar de ser altamente improvável, temos de esperar pelo final da semana para termos certezas. 

terça-feira, 3 de maio de 2022

Formula E: Assinado acordo para uma corrida em São Paulo


A Formula E irá ter uma corrida em São Paulo a partir de 2023. O anuncio foi feito neste final de semana no Mónaco entre a organização do Campeonato Mundial de Fórmula E da ABB FIA e a Cidade de São Paulo, juntamente com a SPTuris e a GL Events. O acordo terá a duração de cinco anos, poderá ser renovável e a pista será desenhada à volta do Parque de Anhembi, na zona do Sambódromo, onde a IndyCar correu entre 2011 e 2014.

Estamos encantados por o Campeonato Mundial de Fórmula E da ABB FIA visitar o Brasil pela primeira vez enquanto se aguarda a aprovação no Conselho Mundial do Desporto Automóvel da FIA em Junho”, diz Alberto Longo, Co-Fundador da Fórmula E e Chief Championship Officer. “O país tem uma enorme e antiga paixão pelo desporto automóvel, é um grande mercado como um dos maiores países do mundo, e São Paulo em si é um local histórico de corrida.

Ricardo Nunes, presidente da câmara de São Paulo, saudou o acordo: “A realização de um E-Prix está completamente alinhada com os objetivos da cidade: atrair eventos que promovam a imagem de São Paulo para todo o mundo, movimentar a economia e criar empregos com o turismo de eventos; além disso, fomentar o desenvolvimento sustentável”.

A notícia foi bem recebida pelo piloto brasileiro no Campeonato Mundial de Fórmula E da ABB FIA, Lucas di Grassi, e atualmente piloto da Venturi.

A notícia de São Paulo acolher a próxima geração da Fórmula E é música para os meus ouvidos. Este marco não só significa o regresso do auge do desporto automóvel elétrico à América do Sul, como é um passo importante para a eletrificação do mercado automóvel brasileiro. Numa nota pessoal, não há nada como o orgulho e a incrível energia dos fãs brasileiros, pelo que seria um sonho tornado realidade para mim correr neste campeonato em frente a uma multidão em casa”.

Não só a Formula E se estreará no Brasil como regressará à América do Sul, depois de passagens por Punta del Este, no Uruguai, Buenos Aires, na Argentina, e Santiago do Chile, a capital chilena.

quarta-feira, 17 de abril de 2019

Rumor do Dia: São Paulo poderá ter ePrémio em 2020

Depois de uma falsa partida em 2018, a cidade de São Paulo poderá ter um ePrix em 2020. Segundo conta hoje o site e-racing365.com, existem conversações adiantadas entre ambas as partes, e estes aconteceram em duas ocasiões: em janeiro, quando a Formula E esteve em Santiago do Chile, e agora, quando esteve em Roma. Em ambas as ocasiões, um dos elementos foi Lucas di Grassi.

"Eu tenho trabalhado muito e, se eles fazem isso em São Paulo, é o projeto [da pista] é da minha autoria, mais ou menos", disse di Grassi ao e-racing365 em Roma.

Eu dei a eles o layout e disse que esse circuito será viável, é seguro e não incomoda muita gente. Depois fui falar com o presidente da câmara e alguns investidores em potencial para a corrida e, sim, ela está muito boa.

Desconhece-se onde será a pista, se vai ser na zona do Ahembi, onde houve uma corrida da IndyCar entre 2009 e 2011, ou será outra parte da metrópole paulista.

No entanto, o piloto da Audi Sport ABT Schaeffler afirmou que um acordo não estava concluído e ainda havia algumas negativas significativas por vir. Caso o resultado seja positivo, uma provável data será no final de janeiro, inicio de fevereiro, em dupla com Santiago do Chile.

"No momento nada está feito e há questões comerciais que precisam ser classificadas, as datas precisam ser classificadas, mas [tudo] parece promissor e espero que siga na direção certa", concluiu di Grassi.

Fala-se desde há algum tempo a esta parte que a próxima temporada poderá ter até 16 corridas, entre dezembro de 2019 e julho de 2020, com rondas duplas na Arábia Saudita e em Londres, a primeira e última corrida da temporada. Novidades serão Seul, na Coreia do Sul, para além do regresso de Londres. Por outro lado há dúvidas sobre o regresso de Hong Kong ao calendário, depois de três anos de presença.

quinta-feira, 30 de novembro de 2017

Formula E: Cancelada corrida de São Paulo

A temporada da Formula E ainda não começou e já há uma baixa no calendário. A corrida de São Paulo, inicialmente agendada para o dia 17 de março de 2018 no parque do Anhembi, foi cancelada devido ao processo de privatização do mesmo parque por parte do perfeito da cidade, João Dória.

A noticia foi avançada na noite passada pelo site brasileiro Grande Prêmio e confirmada esta manhã pela assessoria da prefeitura (a Câmara Municipal) da maior cidade do Brasil. Eles afirmam que pediram à organização da Formula E para que adiasse a prova para a próxima temporada no sentido de definir os rumos do parque onde se desfilam as escolas de samba.

As autoridades de São Paulo nos pediram para adiar a corrida para a quinta temporada em razão de um processo em curso de privatização do Parque do Anhembi. Correr em centros urbanos sempre impõe desafios, esse processo tende a ser mais longo que o esperado”, começou por afirmar o porta-voz da Fórmula E.

E, em comum acordo com a cidade de São Paulo, decidimos colocar as negociações em stand-by até que o processo de privatização esteja concluído, com a demonstração do desejo da cidade em considerar a prova no calendário para o ano que vem”, continuou.

Entretanto, nós estamos preparando uma solução alternativa para esta temporada, que vai ser formalmente apresentada no Conselho Mundial da FIA em Paris, na semana que vem”, concluiu. Segundo conta o mesmo sitio, a alternativa poderá ser um regresso a Punta del Este, no Uruguai, que acolheu a competição nas duas primeiras temporadas.

A SP Turis afirma ao mesmo sítio que as negociações para acolher a Formula E nunca foram concluidas para esta temporada devido às razões acima referidas, e que agora existem conversas no sentido de haver a prova na temporada 2018-19, isto, caso o processo de privatização chegue a bom porto.

Lucas di Grassi reagiu na sua conta do Twitter mostrando-se otimista com o futuro. “O eP de São Paulo foi adiado para a temporada 5 por causa do plano de privatização do Anhembi, onde seria a corrida. Mas a história do Brasil com a Fórmula E está só começando. Novidades positivas virão”, escreveu.

segunda-feira, 13 de novembro de 2017

A insegurança de São Paulo e a decadência do Brasil

A falta de segurança no Brasil é mais do que sabido, especialmente nas grandes cidades. Contudo, no fim de semana de Interlagos, o resto do mundo conheceu da pior forma que o Brasil não é um lugar seguro para estrangeiros. Elementos da Mercedes, da FIA, Williams, Sauber e da Pirelli foram assaltados ou foram vitimas de tentativas de assalto ao longo do fim de semana brasileiro e pilotos como Lewis Hamilton não deixaram de exprimir a sua indignação pela falta de segurança na cidade.

Pois bem. teve consequências: esta tarde, a Pirelli e a McLaren anunciaram que o teste de dois dias, com Lando Norris ao volante, foi cancelado, alegando falta de segurança. Para um país que vai ficar sem pilotos brasileiros no pelotão desde 1969, é um sinal da decadência que alcançou.

Sobre o problema de segurança, esta tarde, o site Grande Prêmio disse que os policiais não puderem atuar devido a uma proibição vinda das autoridades locais de não saírem fora de áreas designadas. E a razão? Marketing. Um agente - que não foi identificado - disse isso à Rádio Bandeirantes. Segundo conta esse testemunho, os agentes estavam até proibidos de se ausentarem dos seus postos para se alimentarem, beberem água ou até ir à casa de banho. Os policiais afirmam que tudo isto poderá ter servido para facilitar os crimes que aconteceram em Interlagos.

O Brasil está a atingir um ponto baixo. Em 2018, não terá pilotos no pelotão, algo inédito em quase meio século. O GP do Brasil, um dos clássicos - está no calendário desde 1973, primeiro em Interlagos, depois em Jacarépaguá, para voltar a São Paulo em 1990 - está a ter dificuldades em arranjar financiamento. Alia-se a isso o mau estado do automobilismo interno brasileiro, com a falta de categorias de promoção, a baixa qualidade dos seus pilotos, e à especulação imobiliária - que fez com que Jacarépaguá fosse demolida a favor da construção do Parque Olímpico para os Jogos do Rio de Janeiro - faz com que se tema pelo futuro do autódromo, construído em 1940.

É que o atual perfeito de São Paulo, João Dória, é a favor da privatização do autódromo, que até dá lucro em termos de realizações desportivas e outros eventos, como concertos de musica. Muitos são contra, afirmando temer que o autódromo tenha o mesmo destino da Jacarépaguá, eventualmente demolido para dar lugar a complexos habitacionais de classe alta. E para isso acontecer, basta que haja algumas coisas, como a retirada do circuito do calendário da Formula 1 e sua degradação, fazendo com que os eventuais proprietários, a serem privados, achem que o melhor seria encerrar a pista e construir casas. 

Por estes dias, tenta-se evitar a privatização do autódromo, em termos politicos, mas se não for forte o suficiente, poderá ser uma batalha perdida, fazendo com que o automobilismo no Brasil caia na irrelevância. Por muitas e boas razões, as coisas por lá estão a degradar-se. E quando o país não vê ninguém interessante a chegar à Formula 1, depois de Felipe Massa, parece que estão a colocar mais pregos no caixão. O que é pena. 

segunda-feira, 6 de maio de 2013

IndyCar: Hintchcliffe bate Sato em São Paulo

Foi por uma curva que Takuma Sato não vencia pela segunda vez consecutiva na IndyCar. O canadiano James Hintchcliffe foi o melhor, mas lutou para isso, conseguindo ser mais feliz na curva final, superando o japonês da Foyt e ser o primeiro piloto repetente nesta temporada da IndyCar, que decorreu esta tarde nas ruas de São Paulo.

A quarta prova do campeonato começou com 25 carros à partida, e quando as luzes se acenderam, não houve quaisquer incidentes na partida, o que é anormal para o que tem vindo a acontecer nos últimos anos. Ryan Hunter-Reay era o primeiro lider, com Ernesto Viso no segundo lugar, Dario Franchitti e Tony Kanaan logo a seguir. Contudo, o escocês passou o venezuelano, que por sua vez sofreu nova ultrapassagem do brasileiro no inicio da segunda volta.

Contudo, a primeira amostragem de bandeiras amarelas surgiu cedo, na quinta volta, quando Bia Figueiredo parou no meio da pista, vitima de problemas mecânicos. As bandeiras ficaram a ser mostradas por algumas voltas até que, na relargada, Kanaan fez uma movimentação a Franchitti e ficou com o segundo posto, atrás de Hunter-Reay. E ainda do final dessa volta, conseguiu passar o americano na última curva para ficar com a  liderança, para gáudio dos fãs que lotavam o recinto.

As coisas mantinham assim até à 17ª volta quando Will Power, que vinha a fazer uma corrida de recuperação com o seu Penske, viu o seu motor explodir na reta da meta, fazendo com que as bandeiras amarelas fossem de novo mostradas. Isso foi aproveitado para que se fizesse a primeira troca de pneus. Feitas as contas, o lider era agora Sebastien Bourdais, mas na relargada, James Jakes toca nos pneus no S de Samba, e leva consigo Ed Carpenter e Graham Rahal, que ficam atravessados no meio da pista, bloqueando-a a causando a terceira situação de bandeiras amarelas da corrida.

A relargada durou pouco tempo, mais concretamente... uma curva. Hélio Castro Neves tentava fazê~la de maneira a evitar acidentes, mas foi tocado por Simon Pagenaud e caiu para o úlyimo lugar, vítima de um pião. Esta foi altura de uma nova passagem pelas boxes, e aí, Sato assume pela primeira vez a liderança.

As coisas mantêm-se assim até à volta 34, quando Graham Rahal bateu sozinho e faz com que se mostrassem as bandeiras amarelas. Mas na relargada, esta duraria pouco tempo: Castro Neves é empurrado por Bourdais, que por sua vez tocou em Pagenaud e engavetou Charlie Kimball. Resultado: pista bloqueada e nova entrada do Pace Car.

Quando os carros se preparavam para nova relargada, o duelo era entre Hunter-Reay e Kanaan, mas pouco depois, um erro de calculo na gasolina que deveria ter no carro por parte da equipa KV faz com que o brasileiro tivesse uma pane seca. Sexta amostragem de bandeiras amarelas, e quando a corrida recomeçou, foi por pouco tempo: James Jakes e Justin Wilson tocaram-se e o último acabou na barreira de pneus.

Nessa última ocasião, Sato passou para a liderança, e quando aconteceu a relargada, ele estava na frente de  Josef Newgarden, Marco Andretti e James Hintchcliffe. O japonês tentava resistir aos três, e apesar do canadiano ser o que estava mais distante da liderança, foi o que aproximou mais, passando Andretti e depois Newgarden. E nas voltas finais, começou a pressionar Sato, que se defendia como podia. Na volta 73, a duas do fim, esteve momentaneamente na liderança, mas o japonês da Foyt conseguiu voltar ao comando.

E nos metros finais, Hintchcliffe - piloto do carro numero 27! - teve uma última tentativa, aproveitando uma travagem mais tardia de Sato. Aproveitou o gancho para trocar de direção e ultrapassá-lo, acelerando melhor nos metros finais e vencendo a corrida, com Sato e Michael Andretti a completar o pódio, todos na frente de Oriol Serviá e de Josef Newgarden. Simona de Silvestro foi oitava, enquanto que o melhor brasileiro foi Hélio Castro Neves, na 13ª posição.

Agora, máquinas e pilotos preparam-se para as 500 Milhas de Indianápolis, que serão no final deste mês.   

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Ai... essa Geografia, Caterham!

Eu gosto do pessoal da Caterham, mas acho que existem alguém que, ou não tem noções de Geografia no Brasil, ou então queria uma imagem mais "exótica" para cartão postal da marca. É que o GP do Brasil é em São Paulo, e eles decidiram colocar a zona do Pelourinho, em Salvador, para ilustrar o facto de irem ao Brasil este final de semana, para a jornada de encerramento do campeonato mundial de 2012.

Nada contra, Caterham, mas acho que deveriam corrigir essa imagem o mais possivel, senão viram chacota e irão ter à porta algumas centenas de brasileiros indignados com as vossas noções de Geografia...