Eixo Rua da Lapa-Rua Raul Brandão
Baleal, Portugal
(continuação disto, que era sequela daquilo e que fica por aqui)
quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
O voo da codorniz (XXXVc)
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
A carol a day keeps the doctor away (XXI e último)
Home Alone Children's Choir, My Christmas tree
(composto por John Williams)
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Galeria dos Santos Reis Magos
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A carol a day keeps the doctor away (XIX)
Zeca Afonso, Natal dos simples
(ao vivo no Coliseu dos Recreios, 29 de Janeiro de 1983)
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segunda-feira, 5 de janeiro de 2009
O voo da codorniz (XXXVb)
Pedras Muitas, Baleal, Portugal
domingo, 4 de janeiro de 2009
O voo da codorniz (XXXVa)
Baleal, Portugal
A contagem decrescente para a meia-noite gerava discussão entre aquele cujo relógio já dizia 00:01 e o outro, que ainda ia nas 23h58. O desempate acabava ditado pela televisão e alguém pegava num pequeno gongo que por lá havia para assinalar o dobrar do Cabo das Tormentas, enquanto outro alguém fazia saltar a rolha do champanhe. Vínhamos para a rua, abraçávamos quem saía de outras casas, víamos gente que não sabíamos que estava no Baleal, tirávamos fotografias, bebíamos, comíamos e comíamos e bebíamos. Soou mal? Sabia bem...
Era no meio desta loucura toda que o PTD e eu íamos ao banho. Suscitávamos gargalhadas a uns, exclamações de "loucos!" a outros, palavras solidárias a mais alguns. O mergulho era e continua a ser um rito, sendo que àquela hora não tinha, sequer, o carácter purificador de hoje, quando dado de manhã. Se intoxicados entrávamos na água (e como, de comida e bebida, em doses suficientes para tornar desaconselhável a empreitada!), intoxicados saíamos e, pior, dispostos a prosseguir a intoxicação após um duche quente, como aliás os que ficavam na areia ou no muro a ver. Não me lembro de acidente mais grave do que a ressaca ou beijinhos a putativas (ou não) caras-metades.
A festa terminava umas horitas mais tarde, decapitada pelo grito de alerta d@s desgraçad@s que tinham de estar em Lisboa à hora do almoço (nunca fiz parte desse grupo, graças a Deus!). Se o sol ou a luz dele apareciam por trás da Almagreira, era preciso começar a limpar. Sim, que aquela casa e as demais ficavam impecáveis, como as tínhamos encontrado. Depois, os mais sortudos prolongavam o idílio por uns dias, a um ritmo mais pausado, mas nem sempre menos disparatado...
sábado, 3 de janeiro de 2009
A carol a day keeps the doctor away (XVIII)
ABBA, Happy New Year
É justo encontrar na selecção natalícia deste ano um buraco para estes tipos. Andou meio mundo a cantarolá-los, graças a um filme muito divertido e a músicas deliciosamente pirosas, como diz uma amiga minha. No final da holiday season, apetece-me (ou não) cantar como eles:
It's the end of the party
And the morning seems so grey
Dá-se, felizmente, o caso de estar num sítio onde as manhãs cinzentas nunca assustaram ninguém. E onde o fim de uma festa costuma anunciar o começo da próxima. Só cá estar já é isso tudo.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
A última loucura do Ano Velho
Cinzento-céu?
Cinzento-nuvem?
Cinzento-chuva?
Cinzento-onda?
Cinzento-areia?
Baleal, 1 Janeiro 2009
Estes three little birds ou mais ficaram a ver da rocha, mas houve quem me acompanhasse no ritual. Sem desvendar o corpo de tão encantadora sereia, partilho convosco o canto da mesma, para que vos deixeis levar. O ano está a começar tão bem que apetece dizer: Every little thing is gonna be alright!
Ana Knapič, Three little birds
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quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Feliz 2009 para todos!
Ginette Reno, Vive le vent
Vive le vent, vive le vent
Vive le vent d'Hiver
Boule de neige et Jour de l'An
Et Bonne Année, grand-mère!
Com um beijinho especial para as grand-mères, grandpères e compères que o ano defunto consagrou.
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Etiquetas: ano novo, ginette réno, música, natal
quarta-feira, 2 de janeiro de 2008
Bom ano para todos!
Janeiro
Janeiro é o começo
Da continuação de um ciclo
Que damos por terminado
Quando ainda continua
Em Janeiro amanhecemos
Para o indeterminado
Fazemos votos ao sol
Saímos à noite para a rua
Mas o sol que nasce é o mesmo
E à noite virá sempre a lua
Lisboa, Janeiro 1996
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domingo, 30 de dezembro de 2007
Banho catártico
Já está. Fez doer os ossos, mas soube bem. O meu banho de Ano Novo (que às vezes, como desta, é de Ano Velho) foi no Baleal, num dia de sol a autorizar a manga curta, embora o mar fizesse jus à fama glacial que se lhe cola. Por entre surfistas de todos os tamanhos e idades, deslizava um caiaque aventureiro. Sem fato, só eu. Mergulho efémero, com passeio às Pedras Muitas como aperitivo, e um doce largartear ao sol, no pátio, como digestivo. A redenção final foi na banheira...
sexta-feira, 28 de dezembro de 2007
Depois da tempestade
Ao fim de uma data de anos, troco as uvas frescas por passas, que é como quem diz que a meia-noite do dia 31 não vai ser passada em Espanha, como de costume, mas em território nacional. Ou na 18.ª comunidade autónoma, como gosto de dizer quando o interlocutor é demasiado anti-hermanos. É um gosto voltar a contar as badaladas no Baleal... por fazê-lo em português? Também, mas, acima de tudo, por ser a minha terra, a nossa. Aquela cuja independência quisemos proclamar, certo Verão, elevando a ilha a Principado e anexando, à passagem, Berlengas, Estelas e Farilhões.
A verdade é que ligo pouco a fronteiras e sinto-me em casa em muitos lugares deste mundo. E se foi da água que mais tive saudades quando fiz de Madrid mi ciudad, ela não vai faltar durante os próximos dias, quer se espraie como um lago diante do terraço, quer ande revolta como neste vídeo que o Tomaz Bairros me enviou há tempos, quer caia do céu às bátegas como uma purificação antes do novo ciclo. Nesse caso, até pode vir acompanhada de raios e trovões. Que eu cá tenho aquecedores, chá e mantinhas e quem me console.