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quinta-feira, outubro 01, 2020

O Tejo Merece Muito Mais...


Uma das coisas que me faz mais confusão é a relação que os pescadores têm com os rios e com os oceanos, como se não dependessem deles para a sua sobrevivência...

Só pensam no hoje. Para eles, o amanhã não existe mesmo.

Ainda hoje vi um pescador a deitar "lixo" para o Tejo, como se fosse a coisa mais normal do mundo.

Embora não me faltasse vontade, acabei por não o questionar. Mas se o questionasse, o mais certo era ser "enxovalhado", como se não tivesse nada a ver com o que ele fazia, como se o Rio não fosse de todos nós...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)


sábado, novembro 30, 2019

Fugir da Chuva e do Ginjal...


Estes tempos quase de Inverno, começam a afastar as pessoas do Ginjal.

Os turistas começam a contar-se pelos dedos, as esplanadas dos dois restaurantes "resistentes" experimentam o vazio...

Os residentes do Olho de Boi, os pescadores, os poetas e os fotógrafos de quase todas as horas, voltam a ser donos do Cais do Ginjal...

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)

segunda-feira, maio 27, 2019

A Passagem do "Espanta-Peixes"...

Às vezes o cacilheiro aproxima-se ligeiramente da margem e os pescadores não acham muita piada.

Talvez por ser um bocado grande, alguns rapazes habituaram-se a chamar-lhe o "espanta-peixes"...

(Fotografia de Luís Eme)

quinta-feira, novembro 01, 2018

Dia da Senhora do Milagre


Hoje em Cacilhas é dia de procissão, dia de festa para a Senhora do Bom Sucesso, a padroeira da localidade ribeirinha.

A procissão realiza-se desde o século XVIII e recorda de uma forma simbólica o "milagre" que ocorreu durante o Terramoto de 1755, em que rezam as crónicas que foi um pescador, curiosamente também ele Pedro, que pegou na imagem da Santa e ao ergue-la aos céus e a pedir ajuda divina, foi atendido... as águas que ameaçavam destruir a então Aldeia de pescadores...

(Fotografia de Luís Eme)

sábado, abril 14, 2018

A "Ciclovia" do Ginjal...


O paredão do Ginjal (ou um longo cais...) presta-se a tudo, felizmente.

Se de segunda a sexta é parque de estacionamento para aqueles que se levantam cedo e não se assustam com as placas que ameaçam derrocadas há quase uma década, de domingo a domingo têm muitas mais funções:

É o espaço de entretém de múltiplos pescadores de água já pouco doce;
É lugar de passagem para os frequentadores dos dois restaurantes mais concorridos pelos turistas das europas;
É "passeio dos tristes", para muitos almadenses que gostam de passear à beira rio;
Mas não é tudo, é também uma ciclovia, para quem gosta de pedalar e fintar a gente que acredita que o "paraíso" fica lá para a frente, quando o rio abraça o mar...

(Fotografia de Luís Eme)

domingo, abril 08, 2018

O Ginjal ao Domingo...


Ao passearmos pelo Ginjal cruzamos-se com pessoas que estão ali com motivações completamente diferentes. Há os que passeiam, como eu, nas margens do rio, ou no seu interior, como os navegadores...


Há quem aproveite para fotografar as ruínas, o rio, as pessoas (foi o que fiz hoje)...


Sem esquecer os pescadores, os contempladores das margens do rio...


E os outros, que pescam de barco...

(Fotografias de Luís Eme)

quinta-feira, fevereiro 01, 2018

O Pescador da Parede...

Um dos "bonecos" engraçados - das últimas "encomendas" pintadas nas paredes do paredão do Ginjal - é um pescador.

Não sei quem foi o "artista" que desenhou e homenageou os homens que passam todos os dias pela Margem Esquerda do Tejo, à procura de peixe e de qualquer coisa mais, que lhes é oferecida pelas águas do Rio (felizmente ainda não apareceu qualquer vestígio da "tentativa de assassinato" de Vila Velha de Rodão...). 

Sei apenas que foi uma boa ideia, já que eles, a par dos turistas, são os "habitantes de hoje do Ginjal...

(Fotografia de Luís Eme)

quinta-feira, abril 07, 2016

A Indiferença do Pescador

Hoje está um dia bonito, com o céu todo pintado de azul. Apetece mesmo andar por aí...

A fotografia que publico hoje já tem alguns dias. 

Este pescador sempre muito agasalhado e de chapéu, já mereceu a minha atenção uma ou outra vez, no Ginjal.

Desta vez achei piada o seu alheamento à passagem de mais um paquete de luxo. Esqueci-me que o Tejo agora é uma "auto-estrada" destas barcas gigantes...

(Fotografia de Luís Eme)

segunda-feira, setembro 08, 2014

Os Pescadores no Porto Brandão


Este domingo fomos até ao Porto Brandão.

Como tínhamos pensado ir lá jantar um dia destes e tivemos algum receio que os restaurantes já estivessem todos fechados, quisemos ver para crer.

Felizmente ainda continuam abertos.

Demos uma volta pela localidade e descobrimos vários pescadores de domingo rente ao cais.

quinta-feira, agosto 21, 2014

Traineira a Banhos na Costa


Esta fotografia está longe de ser uma imagem incomum, pelo menos nas praias da Costa de Caparica.

Talvez as traineiras também queiram vir a banhos, daí a sua aproximação à beira-mar e aos banhistas...

quarta-feira, outubro 09, 2013

Pescar e Contemplar o Rio


Ontem passei pelo Ginjal e encontrei vários pescadores, espalhados ao longo do paredão, entretidos com o peixe que passa por ali e que nem sempre quer ser "pescado"...

Reparei que um dos pescadores estava sentado e mais preso á paisagem que à cana de pesca...

quinta-feira, setembro 05, 2013

A Pesca e os Cacilheiros


Embora se encontrem pescadores durante todo o dia no Ginjal, há tarde à uma afluência maior.

Provavelmente gente que gosta de ficar por ali, a conversar com os peixes e com o Tejo, ao mesmo tempo que assistem à fuga da tarde.

Têm ainda o entretém das barcas que chegam e partem, especialmente os cacilheiros, que oferecem a sua "cor contraste" às águas suaves do "rio da minha aldeia"...

segunda-feira, julho 01, 2013

Fonte da Telha


Acabei de ler o romance, "Fonte da Telha", escrito em 1949, por Alexandre Cabral.

É uma obra que se  baseia na corrente neo-realista, tão em voga nos anos quarenta e cinquenta do século passado.

Li-o sobretudo pela curiosidade que me despertou, quando o encontrei na Biblioteca da Incrível Almadense, pela proximidade geográfica.

Embora não seja um livro de excepção, lê-se bem. Relata a vida difícil e incerta dos pescadores da aldeia da Fonte da Telha, especialmente no Inverno, em que   o mau tempo não permitia a ida ao mar e em que o peixe escasseava...

sexta-feira, janeiro 13, 2012

A Trafaria Faz Doer


Sempre que vou à Trafaria, interrogo-me sempre: «porquê todo este abandono?»

Pensar que no princípio de século era a praia mais "fina" da Margem Sul e uma das mais concorridas pelas classes mais favorecidas - isso explica a existência de tantos palacetes em ruínas ou a precisarem de obras.

Imagino as dificuldades que passam os autarcas daquela pequena terra, quase abandonada à sua sorte, pelo poder local e nacional.

Fico sempre com a sensação que o 25 de Abril não chegou à Trafaria.

Os Trafarienses, a Vila e o Tejo não mereciam isto.

quarta-feira, dezembro 21, 2011

O Ginjal Continua Preso ao Século Passado (3)


Já escrevi mais que uma vez aqui, que uma das coisas que me faz mais confusão no Ginjal é a circulação automóvel.

Como é um lugar tão "sensível", cheio de placas a avisar-nos de "perigo de derrocada" de edifícios e também dos vários cais, permite que os carros dos pescadores e afins, continuem a passear pelo paredão estreito, como se nada se passasse?

Além dos alertas que lanço por aqui, já tive a oportunidade de falar deste contrasenso a um vereador, numa sessão pública (lançamento de um livro sobre Cacilhas...), em que ele achou a critica pertinente (acham sempre...), mas continua tudo na mesma, como a lesma...

segunda-feira, julho 11, 2011

As Casas de Madeira da Costa


Eu nunca tive dúvidas que as casa de madeira que invadiram várias praias da Costa de Caparica, não tinham qualquer valor histórico, nem sei porque lhe chamam palheiros...


Também foi esta a conclusão dos estudos encomendados pela famosa "CostaPolis", pelo que acabarão por ser derrubadas.

O argumento (falso) de que as casas de madeira estavam ao nível das construídas pelos pescadores da Vieira de Leiria e das margens do Tejo e Sado, lá caiu por terra.

Estas casas sempre foram habitações de veraneio de algumas famílias que viram ali uma boa oportunidade de ter uma casa de férias de baixo custo, no domínio público marítimo, numa altura em que as praias da Costa estavam longe de ser concorridas como na actualidade.

quarta-feira, abril 27, 2011

O Sol de Abril


O 25 de Abril também trouxe muita vida à beira-rio, ao longo do Ginjal.


Os pescadores de fim de semana e feriado quase que se atropelavam e os carros quase que faziam fila ao longo do paredão.

Há gente que para ir à pesca faz-se transportar até quase um palmo do Tejo...

Também encontrei muitos turistas (espanhóis, italianos e ingleses), curiosos, a quererem descobrir os resultados da pescaria "revolucionária".

quinta-feira, outubro 28, 2010

Mais Vestígios...

Enquanto as coisas não caem de velhas, no Ginjal, ainda é possível fazer registos de placas e de velhas informações.

Neste caso particular, o "28", não é autocarro que eu apanhava para Belém, no começo da década de oitenta, é a entrada da "copenave", uma cooperativa que abastecia os bacalhoeiros de tudo o que era necessário, para as suas viagens pelos mares da "Terra Nova", durante seis longos meses...

quarta-feira, outubro 27, 2010

Vestígios da SNAPB no Ginjal

Esta fotografia oferece-nos um bom exemplo dos vestígios industriais que ainda encontramos no Ginjal.
Este era um dos cais de embarque e desembarque da Sociedade Nacional de Armadores da Pesca do Bacalhau (SNAPB), que ocupou uma parte significativa do Ginjal, do final dos anos trinta até à década de setenta do século passado.

segunda-feira, junho 28, 2010

Os Pescadores no Ginjal

Não sei se é do calor se é apenas mais um sinal da popular crise, mas noto que há cada vez movimento de pescadores rente ao Tejo, nas imediações do Ginjal.
Provavelmente o desemprego também empurra alguns homens para a beira rio, onde é possível juntar alguma distracção a algum peixe, útil lá para casa...