A Quinta do Olho de Boi ou do Palliart foi
edificada por Luís Francisco Palliart em terrenos junto à Fonte da Pipa que lhe
foram aforados pelo Convento de S. Paulo em 1730 (ADS-CNA, Cx. 4415, L.213,
fól. 23f), aforamento renovado em 1838 pela Fazenda Nacional a António Palliart,
quando esta propriedade se compunha de «quinta, casas, e armazéns, e baldio à
borda da praia entre a Fonte da Pipa e Arealva» (ADS-CNA, Cx. 4415, L.213, fól.
23f).
Já em 1630 fora aforada pela CMA a Hierónimo
Dosem, morador na cidade de Lisboa, uma propriedade à Fonte da Pipa onde estava
«hu pedaço de chão junto à rocha que vai para o Olho de Boi o qual não era de
nenhua utilidade ao concelho» para nele fazer «benfeitorias no prazo e hu ano»,
não sabemos contudo se esta escritura teve consequência.
Esta propriedade já existia como fazenda em 1738
pois nesse ano Arcibal Arthur (morador em Cacilhas, e homem de negócios inglês)
contrata com JOÃO BAPTISTA, mestre pedreiro (o mesmo da Ermida de S.
Sebastião), para este lhe fazer um armazém no sítio da Fonte da Pipa, junto à
fazenda de Francisco Luís Paliart (idem, idem, L. 86-I, f. 101).
Quinta da
Arialva
A Quinta da Arialva terá sido edificada nos terrenos
onde esteve um Forno de cozer telha e tijolo dito «Forno da Arealva» que em 1709
foi aforado pela CMA a António Dias Pinheiro (vd. AHMA-CMA-SA-NP, L. 03 (N.1800),
fól. 20v).
Foi nesta propriedade que, em 1757 (*), João O’Neill,
nobre irlandês católico e exilado, se estabeleceu com um negócio de produção e armazenamento de vinhos como
mais tarde regista José Baretti na sua visita a Almada em 1760:
«(…) do
hospital inglez, donde voltei, rio acima, para casa de um irlandez que negoceia
em vinhos por grosso, esperando induzil-o, com dinheiro ou com boas palavras, a
dar-me algum por miúdo, tendo com effeito tanta necessidade d'elle como os meus
catraeiros. E foi uma felicidade que aquelle senhor negociante de vinhos, que
se chama ONeal usasse para commigo de tanta cortezia (…) o qual apenas quiz
consentir que eu depenicasse um cacho das suas vinhas, que todavia estavam
carregadissimas d'elles. Deu-me com liberalidade o sr. O'Neal a beber quanto eu
quiz, e fez-me provar mais qualidades de vinhos muito estimados, e aos meus
suados barqueiros deu também um garrafão, pondo ainda difficuldade em deixar
metter algum dinheiro no bolso de um seu pequeno. Aquelle cavalheiro tem a sua
casa protegida do rio por uma espécie de molhe construido de grossos penedos».
(Vd. José Baretti et Alberto Telles (trad.
ital.), Portugal em 1760. Cartas Familiares (XV a XXXVIII) de José Baretti,
Lisboa : Typ. Barata & Sanches, 1896, pp. 35-40 – Cit. Abrantes Raposo et
Victor Aparício, Os Palmeiros e os Gafos de Cacilhas, Cailhas : J.F., pág. 57).
(Quinta da Arialva)
O negócio dos vinhos trouxe alguma prosperidade a
O’Neill que em 1766 diz numa petição ao Patriarca de Lisboa que «em muitas
oucaziões sendo isso cauza os maus caminhos, e refluxos do mar, se lhe
dificulta o poder hir às igrejas da ditta villa (de Almada) satisfazer o
preceyto da Missa, tendo hua grande família de mulheres, e crianças menores, motivo este por que nas cazas nobres, que
proximamente fez para sua habitação (na fazenda da Arialva) mandou fabricar hua
Irmida com porta para o largo da mesma fazenda com comodidade sufficiente
para que não só a sua família, mas também os estranhos possão nella ouvir missa»
(TT-CEL, Mç. 1809, n.º 172). Esta ermida era a Capela dedicada a S. João Baptista
de que ainda restam vestígios.
(Portal da Capela de S. João da Arialva)
A quinta foi comprada já no séc. XIX por João Luís
Lourenço passando depois aos seus herdeiros, Domingos Afonso e mulher.
RUI M. MENDES
Caparica, 25 de Junho de 2012
Revisão em 12 de Fevereiro de 2013
(*) Algumas fontes indicavam que João O'Neill se havia estabelecido na Arialva em 1740, contudo elementos compilados por Pedro O'Neill Teixeira permitem registar 1757 como o ano em que aquele adquiriu esta propriedade, tendo aqui falecido a sua sogra no fim desse ano (vd. Teixeira, Pedro O'Neill. Amigos da Dinamarca, p. 402).
Foi-me diagnosticado o vírus do herpes no ano de 2010, por isso a minha vida ficou devastada, já não tenho ideia do que poderia fazer da minha vida até que encontrei uma velha amiga minha, a Tiffany, com quem estudámos juntos nessa altura na faculdade, ela era uma afro-americana. explique-lhe o meu estado de saúde atual, ela riu-se e disse que não é um problema porque conhece um fitoterapeuta tradicional africano que me vai curar completamente com um fitoterápico. de e-mail do fitoterapeuta drjekawo @ gmail.com O Dr Jekawo respondeu ao meu e-mail e eu fiquei muito feliz e ele explicou como seria o tratamento durante 25 dias, concordei que paguei a taxa de preparação dos medicamentos fitoterápicos e recebi o produto fitoterápico poucas semanas após a preparação do fitoterápico remédios, tomo o fitoterápico conforme as instruções devo confessar que o Dr. Jekawo é um ótimo fitoterapeuta tradicional faço um teste rápido fiquei completamente curado então recomendo para minha mãe que sofre de demência e meu marido que sofre de próstata o cancro também foi curado pelo Dr. Jekawo. Quero utilizar esta plataforma para lhe agradecer muito e também para o recomendar a qualquer pessoa que sofra de herpes, cancro, mioma, infeção da próstata, parkinson, gonorreia, hiv, clamídia, hpv, hepatite e tantas doenças com as quais o Dr. Jekawo pode curar o seu conhecimento ancestral de ervas está para além da minha imaginação.
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