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quinta-feira, agosto 04, 2016

Ponte Sobre o Tejo - a Construção

As obras de construção da Ponte sobre o Tejo decorreram entre Novembro de 1962 e Agosto de 1966, naquela que foi a obra mais arrojada do "Estado Novo", transformando um sonho de quase um século em realidade.

Houve muitos aspectos inovadores e impressionantes nesta notável obra de engenharia. Mas aquele a que iremos dar um maior relevo e homenagear serão aos muitos operários, que foram forçados a ser uns autênticos "trapezistas" (muitas vezes sem qualquer rede).


Apesar dos riscos corridos houve poucas vitimas mortais (pouco mais de uma dezena, embora oficialmente só tenham sido divulgado quatro...).

Talvez tenham beneficiado da vigia atenta do "Cristo Rei"...

(Fotografias de autores desconhecidos)

sábado, outubro 11, 2008

As Derrapagens do Costume...

Se há algo me faz confusão nas obras públicas, são as habituais derrapagens de muitos milhões. Não duvido que nesta "contabilidade" existem sempre grandes aproveitamentos, de todas as partes envolvidas, para ludibriar o Estado (ou seja, todos nós).
Mas há outro factor importante, que tomei conhecimento, por ser um espectador assíduo das obras
intermináveis do Metro de Superfície de Almada, ainda que de forma involuntária. Refiro-me ao desperdício de tempo, materiais, e claro, a mais que notória, incompetência da construtora e respectivos técnicos.
Há locais onde se abriram, fecharam e voltaram a abrir, buracos, três e quatro vezes no mesmo sitio, por se terem esquecido de qualquer coisa. Em alguns lugares já estava tudo pronto no exterior...
Não percebo porque razão não se chama ninguém à responsabilidade, neste caso particular de Almada, sabendo que a Câmara tem no terreno pessoal especializado a acompanhar as obras.
Será que os engenheiros da Autarquia não têm olhos para tanta incompetência?

terça-feira, março 06, 2007

Certezas & Utopias


É notório que estes socialistas, que estão no poder, levam cada vez menos à letra, o significado do nome do partido, o simbolismo do punho fechado e até os estatutos do próprio partido.
Isto não me incomodava muito se eles hoje não se confundissem com o próprio Estado. Estado esse que prefere “navegar” em águas demasiado turvas, onde as mudanças e a confusão são uma constante, por razões que escapam, quase sempre, ao cidadão comum...
Não gosto de gente assim, sempre carregada de meias mentiras nos bolsos, e pior, com intenções pouco claras de reformas, na saúde, educação, justiça e segurança.
A próxima “batalha” de Sócrates, para nos roubar mais espaço, é fundir todas as polícias, deixando-as com um único chefe (desculpem lá mas isto é tão revoltante que me faz lembrar os tempos de Salazar, em que o major Silva Pais, director da PIDE, ia a despacho directamente com o presidente do conselho de ministros...).
A criação de um único cartão de identidade, já me tinha feito pensar numa ideia praticamente utópica, de podermos comprar a nossa liberdade, com o compromisso de não beneficiarmos, do que quer que seja do Estado, e se fosse preciso, até pagarmos uma quota para pudermos circular livremente no país...
Tenho a sensação de que estão a querer roubar-nos a Liberdade de Sermos Quem Quisermos.
Quase que me apetece emigrar, para qualquer país do terceiro mundo, mesmo onde existam ditaduras e ditadores, quase com a certeza, de conseguir olhar para tudo o que me rodeia, com muito mais claridade...
Este desenho de Rui, com Agostinho da Silva e um dos seus gatos, simboliza a liberdade individual de todos nós, através deste grande pensador que nunca teve cartão de contribuinte, apesar de ser obrigatório, num claro desafio ao Estado Português...