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terça-feira, novembro 26, 2024

A água que se desvie...


Por sermos um país onde  não chove muito, o planeamento das cidades continua a ser feito a pensar apenas no presente, ignorando as vicissitudes e os caprichos da própria natureza. 

Além de construirmos em cima de linhas de água (secas), ainda fazemos coisas mais parvas: reduzimos os cursos de água existentes a canais subterrâneos ou a meros ribeiros, muitas vezes ladeados de pedras ou cimento (algumas até têm o piso inferior forrado a cimento...). 

Mas ainda vamos mais longe: por não gostarmos muito de cortar as ervas nos espaços públicos, escondemos a terra com pedras, alcatrão e cimento, limitando cada vez mais os espaços onde a água, pode e deve, ser absorvida pelos solos...

Não tenho grandes dúvidas que num futuro próximo, iremos ter as nossas "Valências", principalmente nas localidades que se situam ao nível do mar e onde as pessoas preferem assobiar para o ar, em vez de pensar em mudarem-se para lugares mais seguros...

Percebem quase sempre, tarde demais, que a água não se desvia, escolhe sempre o caminho mais próximo e rápido para passar...

(Fotografia de Luís Eme - Sobreda)


quinta-feira, maio 16, 2019

A Cidade da Água de Almada...

A famosa "Cidade da Água é uma história já com vinte anos...

«O Estado comprometeu-se a criar o devido enquadramento legal que permitisse ao Fundo avançar com uma intervenção urbanística na Margueira. mas tal nunca aconteceu. Apesar dessa lacuna em 1999 e em 2001 ficaram célebres os “projectos” apresentados e denominados “Manhattan de Cacilhas” dos arquitectos Manuel Graça Dias  e Egas José Vieira e a Torre biónica, de Javier Pioz e Rosa Cervera, entre outras variações mediáticas.»

(notícia de Cristina Vargas do “Diário de Notícias”, de 19 de Dezembro de 2002)

«Foi apresentado esta terça-feira em Almada aquele que é considerado o maior projeto de requalificação urbana do país desde a Expo 98.
Nos antigos terrenos da Lisnave vai nascer a Cidade da Água, para onde está prevista a construção de casas, comércio, serviços, espaços culturais, uma marina, um terminal fluvial, um novo hotel, um museu e um centro de congressos.»

                                     (notícia de Ana Sanlez, do “Diário de Notícias” de 14 de Maio de 2019)

É verdade, já passaram vinte anos, desde o primeiro projecto, as famosas torres da nova "Manhattan de Cacilhas", ou seja, o nascimento da "Cidade da Água" já é um renascimento...

(Fotografia der Luís Eme)

domingo, fevereiro 16, 2014

A Costa de Caparica e a Polis


Devo confessar que desde que o mau tempo se instalou entre nós, ainda não fui à Costa de Caparica (esta foto tirei-a ainda em 2013). Até porque não costumo fazer parte do tradicional  "grupo excursionista" que não falha uma tragédia...

Embora os problema da falta de areia das praias da Costa, sejam muito diferentes dos da Foz do Arelho, Vila Praia de Âncora e de tantas praias de Norte a Sul, que foram o "maná" de tanto vendedor de areia do mar, não são menos preocupantes.

Mas o que é mais incrível é a forma como foram feitas todas as obras do programa "Polis", especialmente as do paredão, que segundo as imagens televisivas, estão cheias de brechas, com a água a invadir os parques de estacionamento e de campismo...

Pergunto: como é que é possível, que obras com menos meia-dúzia de anos estejam assim? 

Provavelmente a culpa é do maldito Mar e nunca dos responsáveis por tão boa "empreitada" (para os seus bolsos, claro)...

quinta-feira, janeiro 31, 2013

É Inverno lá Fora e Cá Dentro


A humidade já anda por aqui há uns dias.

As janelas estão embaciadas, com gotas de água a escorrerem.
As paredes estão mais frias que o costume.

É uma coisa terrível, consegue ser pior que a chuva, quase que se entranha dentro de nós...

quinta-feira, janeiro 10, 2013

O Tejo Cheio


Hoje de manhã, quando ia para Lisboa de Cacilheiro, fiquei com a sensação de que o Tejo estava tão cheio, que estava quase a transbordar, a espalhar as suas águas pelas margens, sul e norte ou esquerda e direita...

A fotografia foi tirada na viagem de regresso a casa, a meio da tarde, com a maré novamente cheia...

sábado, maio 15, 2010

A Margem do Rio Está Mais Colorida

Lisboa, rente ao Cais Sodré, está mais colorida, com a colocação de vários "bancos-canteiros" multicolores, com oliveiras, à beira Tejo.

É sempre bom verificarmos que se começa a olhar o Rio de frente, que se deixa de viver de costas voltadas para um dos aspectos mais bonitos e luminosos de qualquer cidade: o leito de água doce, neste caso particular já com o "saleiro" da foz (e claro com ar quase de mar)...

segunda-feira, novembro 16, 2009

Podia Ser...

Podia ser o casario de Campolide, muito pelo Aqueduto e até pela altura mediania das habitações.

Mas durante os séculos XVIII e XIX era comum encontrarem-se estes rios artificiais de água que matavam a sede nas grandes cidades e desaguavam em inúmeros chafarizes, distribuídos estratégicamente nos bairros mais povoados.
A ilustração é de Lyonel Feininger e o Aqueduto é de Nova Iorque, cidade que pintou e onde viveu...