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sexta-feira, fevereiro 09, 2024

A liberdade colectiva e a "política asfixiante" socialista...


O problema dos blogues (e de quase tudo que não é uma obrigação), é que se deixarmos de escrever por uns dias, não temos grande vontade de regressar.

Posso sempre dar a desculpa, de continuar mais distante das questões locais que noutros tempos.

Mesmo assim, é impossível deixar de ligar aos desabafos de amigos, sobre a continuidade da "política asfixiante" socialista, sobre aquilo que continua a não dominar, como é o movimento associativista (nem sequer se dão ao trabalhar de fingir que apoiam, simplesmente não apoiam...).

Pensava que já tinha passado essa "febre" de destruir tudo o que parecesse "vermelho" (pois é, pode ser encarnado, como o Benfica...), mas parece que não.

Só posso lamentar esta perseguição à liberdade individual e colectiva, por parte de quem governa Almada, o que é muito pouco, eu sei...

Perseguição essa, que acaba por se reflectir na Cultura e no Desporto que é oferecida aos Almadenses.

(Fotografia de Luís Eme - Almada)


quarta-feira, julho 12, 2023

Esta indiferença e indolência, em relação ao Poder Local, a cair no exagero...


O comentário de "Alma'Almada" ao último texto que escrevi, deixou-me a pensar.

Ele levanta uma série de questões, pertinentes e reais.

-Será que teremos de considerar Almada um concelho e uma cidade como casos perdidos?
- Saberão estes autarcas para que foram eleitos?
- Pensarão estes autarcas, só por terem sido eleitos, que sabem tudo e estão no procedimento certo?

E depois responde:

Eles sabem tudo... eles sabem tudo...
(E) não querem que os outros pensem, opinem, sugiram, critiquem construtivamente, façam "reparos".
São no fundo os construtores de um autoritarismo democrático para instauração de ditadura democrática porque chegaram ao poder por via do voto dito democrático.
Repudiamos estas atitudes e esta postura.

E eu fiquei a pensar, entre outras coisas, que talvez os almadenses estejam demasiado velhos e cansados para se revoltarem, para olharem à sua volta com olhos de ver (somos uma população cada vez mais envelhecida)... 

Uma boa parte dos jovens que se vêem na Cidade são originários de outros continentes (asiático e sul-americano). Para eles Almada é apenas um ponto de passagem...

E estamos condenados a isto...

Só penso é que este partido que governa Almada e o País, devia mudar de nome. Nem sequer é social democrata, quanto mais socialista.

(Fotografia de Luís Eme - Almada)


quarta-feira, janeiro 19, 2022

Voltar...


A blogosfera acaba um pouco por ser como a vida, ou seja, "quem não aparece esquece"... E como somos "animais de hábitos", quantos mais dias estivermos afastados, mais difícil se torna o regresso.

Claro que quando temos coisas para dizer, é tudo mais fácil. 

Infelizmente não é o que acontece, nestes tempos em que reina o vazio, a incerteza, a dúvida, é difícil acrescentar alguma coisa. 

Até porque a realidade é muito diferente de tudo aquilo que nos é "vendido" pelos políticos, como se pode ver, através de mais uma campanha eleitoral...

Apesar de tudo, é preciso voltar...

(Fotografia de Luís Eme - Almada)


domingo, maio 30, 2021

15 anos e 1812 textos depois...


Foi no dia 30 de Maio de 2006, que publiquei o meu primeiro "post" num blogue criado por mim, este mesmo, o "Casario do Ginjal".

E entretanto já passaram 15 anos... Pelo caminho surgiram outros blogues da minha autoria, porque escrever sempre foi uma coisa fácil, talvez em demasiados registos, mas ninguém é perfeito.

Como gosto, sobretudo de escrever, tenho permanecido fiel aos blogues. Sei que isso também acontece porque dou preferência a este ambiente calmo, menos propenso a mal-entendidos e a confusões (as redes sociais são muito isso...).

E enquanto continuar satisfeito, vou continuar por aqui.

(Fotografia de Luís Eme - Ginjal)


sexta-feira, janeiro 29, 2021

Às Vezes Acontece...


Esta "frase" acabou por ser publicada no "Largo" (por engano) e acabou por ficar.

Como o "Casario" está quase abandonado, ao sabor desta pandemia que nos fecha em casa, tinha pensado usar este quase letreiro, colocada à entrada do "Castelo" (nunca gostei de lhe chamar castelo, embora tenha muralhas, por ser feito de cimento, para mim os castelos são feitos de pedra...) por aqui.

No "Largo" disse que esta frase soava tanto a "estado novo", embora governantes como o Costa ou o Marcelo fossem capazes de colocar frases iguais, aqui e ali, para nos encherem de "moral"...

(Fotografia de Luís Eme - Almada)


segunda-feira, julho 20, 2020

A Quase Desaparecida "Política (Autárquica) de Proximidade" em Almada...

Como se costuma dizer, os exemplos (bons e maus...) "vêm sempre de cima". Embora não rime, é verdade. E tanto podem ser transpostos para um governo (nacional ou local), para uma empresa ou para as nossas casas...

Um comentário bastante pertinente feito ao último texto que aqui publiquei, revela muitos dos pecadilhos cometidos pela actual presidente e pelo seu executivo, que antes do "covid 19" já tinha algum cuidado com o distanciamento em relação aos almadenses.

Há uma década ainda era possível assistir à prática de uma política de proximidade, especialmente por parte das Juntas de Freguesia, que faziam questão de se encontrarem próximas dos seus cidadãos (a malfadada redução destes órgãos autárquicos, com o dedo do Relvas, não justifica toda esta "invisibilidade" dos últimos anos...). O mesmo se passava com a presidente do Município de então. Embora Maria Emília de Sousa cultivasse um estilo quase de "evita péron", ela ia a todas. Não faltava a um aniversário de uma colectividade, a uma inauguração ou a a outra festividade, que lhe permitisse estar junto da população almadense.

É também por isso que volto ao comentário de "Alma de Almada". Como ele muito bem disse, a democracia não se resume às Assembleias Municipais, nem às reuniões de Vereação. A democracia pratica-se diariamente nas ruas, nas colectividades, nas empresas e nas escolas do Concelho.

Embora não faça qualquer sentido (e é assim que se perdem eleições...), a sensação que se tem na actualidade, é que a coligação PS/PSD, governa de costas voltadas para a população almadense...

(Fotografia de Luís Eme - Almada)

terça-feira, abril 21, 2020

Brincar ao "Ontem e ao Hoje", na Mutela...

Muito graças ao sempre histórico e apelativo, blogue "Almada Virtual Museum",  de Rui Granadeiro, especialmente ao seu último texto, alusivo à Mutela e ao livro "Memórias da Minha Rua", de Cecília do Carmo Alves, resolvi pegar numa "fotografia tripla" publicada e perceber o que mudou (muito pouco diga-se de passagem...), através do meu olhar fotográfico...


A primeira fotografia exigiu um pouco mais de atenção, para descobrir a "casa do portão", por já não ter os seus pisos superiores...


As outras foram mais fáceis. A do Beco está mais próxima, devido aos carros estacionados...


Esta última fotografia está mais aberta, mas dá para ver que é o mesmo prédio (obrigado Rui!)... E tirando a cor, pouca coisa mudou na Mutela.

(Fotografias de Luís Eme - Mutela)

domingo, janeiro 05, 2020

O Centenário de Henrique Mota


Este ano que agora começa, é o ano em que se comemora o centenário do nascimento de Henrique Mota, o grande historiador do desporto almadense e  um dos melhores amigos que conheci em Almada.

Foi por estas duas razões que resolvi criar um blogue sobre a sua história de vida, para que pelo menos neste ano de 2020, o Henrique possa ser recordado, pelo muito que deu a este Concelho, que adoptou como seu.

terça-feira, dezembro 24, 2019

BOAS FESTAS



(Fotografia de Luís Eme - Cacilhas)

quinta-feira, outubro 24, 2019

A História da Trafaria e um "Fenómeno Pouco Natural"


Nestes últimos tempos o "Casario" tem sido visitado por milhares de pessoas, graças a um texto que publiquei sobre a Trafaria, depois de ter lido "O Perfil do Marquês de Pombal de Camilo Castelo Branco.

O texto teve como título "Madrugada Negra na Trafaria" e foi publicado a 24 de Janeiro de 2008, que transcrevo integralmente:

«Na madrugada de 24 de Janeiro de 1777, Trafaria foi vitima de uma acção cobarde e miserável, de duas figuras cimeiras do poder de então, o Marquês Pombal e o intendente Pina Manique.
Tudo teve início quando o governo do Marquês resolveu fazer um recrutamento, rápido e obrigatório, para fazer frente à ameaça de invasão, espanhola, provocando a fuga de muitos jovens, que se refugiaram na Trafaria, com a protecção da povoado de pescadores, de cerca de 5000 habitantes.
A forma de castigo escolhida pelo homem que governava o país, foi queimar, pescadores e fugitivos, numa grande fogueira, como exemplo para o país.
O intendente Pina Manique foi o chefe operacional desta vingança monstruosa. Na calada da noite atravessou o Tejo, juntamente com trezentos soldados, para de seguida fazer um cerco ao aldeamento de casas de madeira, cobertas por colmo. Depois deu ordens para os soldados acenderem os archotes e começarem a incendiar as casas, que em poucos minutos, envolveram toda a área em chamas e fumo, semeando o pânico entre as gentes da Trafaria, que corriam para todos os lados, quase sem roupa no corpo, muitas transportando crianças ao colo e velhos às costas...
A chacina não foi completa porque alguns soldados, compadecidos com a aflicção dos habitantes da aldeia, transgrediram as ordens de Pina Manique e deixaram algumas clareiras abertas, para que pudessem escapar...
A povoação, essa ficou reduzida a cinzas...
Este foi um dos actos mais bárbaros da governação do Marquês de Pombal, ao qual não tem sido dado grande relevo, pelos nossos historiadores.»

Nota: Sei que tem havido alguma polémica sobre o assunto no "Facebook", que não visito nem uso, porque houve alguém que republicou o que escrevi aqui no "Casario" (algo que poderão fazer sempre que quiserem, desde que não se esqueçam de citar a "fonte"). 
Escrevi este texto porque depois de ler o livro de Camilo, fiquei impressionado sobre o que fora relatado, que desconhecia, pelo menos com todos aqueles contornos e gravidade.
Claro que admito que Camilo poderia não gostar muito do Marquês de Pombal e terá "carregado na caneta" a falar deste assunto. Mas factos são factos... Em relação ao número de habitantes (5.000), que à primeira vista poderá parecer exagerado, poderiam estar contabilizados todos os habitantes da Caparica, que envolvia o Monte de Caparica, a Costa de Caparica e a Trafaria.

(Fotografia de Luís Eme - Trafaria)

sábado, junho 29, 2019

"Salvos" pela Largueza do Tejo...


A largueza do Tejo poupa-nos da visão catastrófica da quase "invasão" turística e capitalista (sim é o dinheiro que faz com que circulem tantos "monstros gigantes", que navegam por aí e deixam a sua pegada por onde quer que passam), que se faz pelos grandes portos do Mundo.

As imagens que o Malomil divulgou sobre Veneza não precisam de mais palavras...

(Fotografia de Luís Eme)

quinta-feira, janeiro 31, 2019

Almada Inspirou o Pintor Barata-Moura...


Através do excelente blogue, "Almada Virtual Museum", de Rui Granadeiro, descobri que o pintor Barata-Moura (1911 - 2011), além da Beira, também tinha pintado algumas ruas e casarios de Almada...

Eis um dos exemplos...

quarta-feira, agosto 22, 2018

Não há Placas de Proibição...

Como deixei de responder a comentários aqui no "Casario", acho por bem, fazer uma pequena nota (com uma fotografia tirada ontem ao fim da tarde...).

Não não é proibido tomar banho nas praias do Ginjal. As pessoas não o devem fazer por duas coisas, por terem a sensação de que não são "praias" (normalmente não há pessoas deitadas ao sol nem chapéus e toalhas), e também por que as correntes do Tejo são perigosas. Alguém mais aventureiro, distraído, poderá ser levado com facilidade alguns metros para o meio do rio, sem se aperceber...

Mas aparentemente as praias continuam nossas.

(Fotografia de Luís Eme)

sexta-feira, dezembro 22, 2017

Boas Festas Para Todos


O "Casario do Ginjal" deseja Boas Festas e um excelente 2018 para todos os seus visitantes, com a concretização de muitos projectos e sonhos.

(Fotografia de Luís Eme - "Árvore de Natal" de Cacilhas)

quinta-feira, outubro 19, 2017

O Assassinato de Daphne Caruana Galiza (os meus blogues e as minhas ideias...)

O assassinato de Daphne Caruana Galiza,  jornalista e "blogguer" (Running Commentary) maltesa, dá muito que pensar.

Daphne tinha 53 anos e era jornalista de investigação. Gostava especialmente de denunciar práticas corruptas e era a principal responsável pelo "Panama Papers" em Malta, deixando muita gente desonesta em alvoroço no seu país, inclusive governantes. Foi por isso que lhe colocaram uma bomba no carro, que a vitimou, na tarde de 16 de Outubro...

Quinze dias antes de ser assassinada, Daphne tinha apresentado queixas na polícia por estar a ser vítima de ameaças de morte.

Não há muito mais a dizer. Uma tragédia desta dimensão, além de chocar, dá sempre que pensar...

Embora eu faça jornalismo e também seja "blogguer", faço essencialmente investigação histórica. Os blogues são sobretudo uma forma de "matar o vicio da escrita". Mas mesmo assim de vez enquanto incomodo algumas pessoas, mais por não "saberem ler" (ou seja, conseguem ler coisas que eu não "escrevo"...).

Sem que os meus blogues sejam "políticos", já tive alguns dissabores. O maior de todos foi a recusa de um político local (o Presidente da Assembleia Municipal até às últimas eleições...), em sentar-se na mesma mesa que eu, num lançamento de um livro que escrevi sobre a história de uma Colectividade de Almada, alegamente por coisas que eu tinha escrito na "blogosfera", que o ofendiam...

Uma das coisas que o ofenderam foi esta frase: "Mesmo que se mude para pior, é importante mudar."

E agora as coisas mudaram mesmo em Almada, 41 anos depois de a mesma força política (o PCP, com as siglas FEPU, APU e CDU) ter ocupado o poder. E mudaram num ano em que até apoiei o ainda Presidente do Município, Joaquim Judas, do PCP, que considero competente, honesto e boa gente.

O que eu não posso é ter dois pensamentos diferentes, um para o país e outro para Almada. Sempre fui contra as maiorias (Cavaco e Sócrates chegam como exemplos...), por acreditar que os consensos são sempre mais úteis para todos nós (como tem acontecido com a "gerigonça", que tanta comichão faz à direita...), que os comportamentos autocráticos. Da mesma maneira que sempre fui contra a perpetuação no poder. Acredito convictamente que as mudanças (mesmo que sejam para pior...) fazem bem à democracia.

(Fotografia de autor desconhecido)

sexta-feira, setembro 08, 2017

Romeu Correia, Rio de Contos & Esquecimentos...


Apesar de ter criado no princípio do ano um blogue de homenagem ao escritor almadense Romeu Correia (para os mais distraídos informo que estamos a comemorar em 2017 o Centenário do seu nascimento...), nem sempre me é possível divulgar notícias de algumas actividades realizadas em sua homenagem, porque as entidades que as organizam "ignoram" a existência desta "casa" do Romeu (e a minha, claro..).

Continuo a pensar que o Romeu Correia está acima de quaisquer "jogos de vaidades", más vontades ou outra coisa qualquer. É por isso que tento publicar e divulgar tudo o que seja feito em sua homenagem, independentemente das pessoas ou instituições que as organizam. 

Resta-me esperar que "O Rio de Contos" com o Romeu - que ainda deve estar a decorrer no "Forno de Cima" (Pragal) -, tenha sido um êxito.

quarta-feira, dezembro 23, 2015

Feliz Natal para Todos


Desejo um Feliz Natal a todos aqueles que passam aqui pelo Casario.

terça-feira, agosto 11, 2015

Flores do Ginjal


Sem nada para dizer, publico esta minha  fotografia de Julho, que é o que é: Flores do Ginjal.

Isto acontece porque o "Casario" há já algum tempo que também é um blogue de retratos do Luís Eme...

domingo, maio 24, 2015

A Crítica da Crítica no Casario


Um amigo meu que costuma passar aqui pelo "Casario" (do vasto "clube" dos que lêem e não comentam...), disse-me que eu era demasiado exigente para com os governantes de Almada.

Não lhe respondi de imediato, até porque nunca ter pensado a sério no assunto. Mas depois acabei por lhe dar razão, mas com uma justificação, que vale o que vale.

Expliquei-lhe que era mais exigente porque os comunistas (pelo menos os que nos governavam) se tinham em tal conta, que não só se achavam melhor que todos os outros, como estavam acima de qualquer crítica ou suspeita.

E havia ainda outra questão, estavam no poder desde as primeiras eleições autárquica, ou seja, não tinham qualquer margem para atirar as culpas dos erros cometidos nos quase últimos 40 anos, para cima de quem quer que fosse.

Para não ser muito chato, falei apenas nos problemas de ordenamento do concelho, dos mesmos excessos e exageros urbanos (tanto dentro da cidade como nas suas freguesias) que provocaram um crescimento feio e desordenado. 

E como não podia deixar de ser, falei de todos os anos que governaram de costas voltados para uma das praias com mais potencialidades do país, a Costa de Caparica...

E não fui às "quintas" e aos "condados" das culturas, dos recreios e dos desportos...

quarta-feira, dezembro 24, 2014

Boas Festas


O "Casario" tem uma identidade própria e sei que muitos dos visitantes não costumam passar pelo "Largo", preferem as vistas rente ao Tejo. E fazem muito bem.

É por isso que vos deixo os desejos de Boas Festas e de um ano de 2015, diferente, mas para melhor, em tudo.