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terça-feira, outubro 08, 2013

Uma Outra Lisboa


Apesar da crise, Lisboa está diferente, para melhor. Pelo menos a parte histórica e mais agradável, próxima do Tejo.

Lisboa é hoje  uma cidade mais aberta e com mais pontos de interesse, especialmente para quem vem de fora.

Era bom que este exemplo fosse seguido de Norte a Sul, que se apostasse mais a sério no turismo como uma mais valia económica, criando novos empregos, ao mesmo tempo que se pintava o país com cores mais alegres.

O óleo é de Ricardo Paula.

sexta-feira, setembro 13, 2013

Depois...


«Os trabalhadores da LISNAVE que contactámos, não conseguiram esconder a nostalgia e o desencanto que sentem, por verem os estaleiros completamente abandonados, a caminho da degradação total.

Muitos continuam a pensar que os estaleiros poderiam ter continuado a laborar na Margueira. Não com os serviços de “decapagem” (nocivos para o ambiente e para a saúde), mas apenas como estaleiro de reparação naval. Poderia oferecer trabalho a muita gente necessitada, nestes tempos em que o desemprego tem atingido números impensáveis no nosso País…»

(O texto é meu e a fotografia do João Soeiro)

quinta-feira, setembro 12, 2013

Durante...


«Ultrapassados os percalços normais dos primeiros meses, que surgem em qualquer grande empreendimento, os anos seguintes de laboração revelaram-se de grande sucesso, com o aumento encomendas e também de funcionários. De 1967 até 1974, o número de operários dos estaleiros quase que duplicou.

A LISNAVE era praticamente uma cidade dentro de outra cidade, a funcionar 24 horas por dia, 365 dias por ano…»

(o texto é meu e a fotografia de João Soeiro)

terça-feira, março 12, 2013

O Tempo dos Contentores


Ainda não escrevi sobre esta coisa feia e estúpida que querem colocar na Trafaria, por onde passei ao fim da tarde de domingo. 

Nem tão pouco sei se é uma acção com pés e cabeça, ou apenas mais uma "mania" destes governantes, que têm tanto de incompetente como de insólito.

Se a maior parte das mercadorias tiver como destino a margem norte do Tejo, faz algum sentido colocar mais um conjunto de monos na Outra Banda, que depois terão de atravessar o rio, pela sempre congestionada ponte 25 de Abril?

Eu sei que esta gente nem as pensa. Quando me lembro do aeroporto da Ota, está tudo dito. Andámos quase vinte anos a navegar no erro e deitar dinheiro fora...

Aliás, o segredo da poupança dos tais quatro mil milhões, está mesmo no fim do desperdício feito por esta gente que se governa e alimenta tantos escritórios e ateliers  de advogacia, economia, arquitectura, etc,  bons a fazer estudos disto e daquilo, que normalmente apenas servem para lhes encher os bolsos de euros...

sábado, maio 29, 2010

Centros de Lazer Ambulantes

Lisboa é invadida diariamente por paquetes gigantescos, que dão um bom contributo à economia das duas margens (há grupos com refeições marcadas para restaurantes ribeirinhos de Cacilhas).
Claro que não pernoitam nos hotéis da Capital, têm a "barca" gigante da imagem, onde encontram um pouco de tudo, para se divertirem, para descansarem ou para outra coisa qualquer...
Felizmente turistas não faltam a Lisboa e arredores, gente de todas as idades, gostos e nações...

terça-feira, junho 10, 2008

Que Europa é Esta?

Podia falar do Sol, da Selecção, deste feriado com tantos adjectivos, mas não.

Vou falar desta Europa, presidida por um português manhoso, que segundo as notícias televisivas, aprovou o aumento das horas de trabalho semanais na União Europeia para sessenta e cinco.
Ou seja, não há dinheiro mas há mais trabalho, mais escravidão, em prol deste capitalismo selvagem, dos gestores de ordenados milionários, cartões de crédito, carros de gama alta, apartamentos de luxo, casas de férias, etc, com umas migalhas para os trabalhadores.
Estive a fazer contas, para se cumprir 60 horas semanais de trabalho, temos de trabalhar dez horas por dia, de segunda a sábado.
Se isto avançar mesmo, começa a ser uma vergonha, ser Português e ser Europeu.

O boneco é do sempre genial, António.

segunda-feira, abril 16, 2007

O Jornalismo e as Teorias de Conspiração


A recente condenação do "Público", por ter publicado uma notícia verdadeira, sobre as dividas do Sporting, é das coisas mais chocantes que têm acontecido no nosso jornalismo, nos últimos anos. Fica mesmo no ar a sensação de que a verdade deixou de ser uma coisa relevante para a justiça portuguesa.
É mais uma notícia para misturar no "tacho" das várias caldeiradas, que têm sido cozinhadas nos últimos tempos, no jornalismo, na política, na economia e na justiça, e que têm sido motivo de várias especulações.
Os peritos das "teorias de conspiração", que conseguem provar que dois e dois são cinco, desta vez nem precisaram de se esforçar muito para ligar os acontecimentos mais polémicos dos últimos tempos, desde a OPA da Sonae à Portugal Telecon que foi parar à gaveta, aos vários diplomas duvidosos de engenheiro de Sócrates, denunciados no "Público", à agora condenação do mesmo jornal, no tal processo chocante do Sporting .
Por muito bem intencionados que sejamos, são de facto coincidências a mais.
E o mais engraçado é terem como protagonistas, Belmiro de Azevedo, o homem mais rico de Portugal e dono do "Público", e José Sócrates, primeiro-ministro e um dos homens com mais poder do nosso país, que por acaso até é accionista do Benfica...
Será que o "Público" vai ter de pagar mesmo os 75.000 euros sentenciados pelo Supremo Tribunal de Justiça?
O desenho do nossso amigo "Zé", que acompanha o texto, é da autoria de Rui, que durante anos animou a "Visão" e "O Jornal".

quinta-feira, fevereiro 08, 2007

Chinesices ou Talvez Não...


Um antigo pronto a vestir na Praça Gil Vicente, ao lado do Café “Repuxo” está ser transformado em mais um bazar asiático.
Passo por ali todos os dias e tenho reparado que até a mão de obra usada nas obras é “made in china”.
Estes fulanos estão de tal forma organizados, pese o exagero, que funcionam quase como se fossem um estado dentro de outro estado.
Lembrei-me de várias coisas. A primeira foi que eles são os emigrantes mais independentes e menos incomodados pelas autoridades portuguesas, apesar de serem muitos. Calculo que grande parte sejam clandestinos.

A sua entrada no nosso país começou na restauração, aos poucos foram alargando o leque ao comércio. Comércio esse que também se tem alargado e já não reduz apenas às lojas de preços económicos.
Também me lembrei de um facto mais cómico ocorrido no mundo do futebol. Como parecem todos iguais, no célebre jogo do Mundial de 1966 de Inglaterra, em que Portugal venceu a Coreia por 5 a 3, correu o boato de que os nossos adversários tinham jogado quase com toda a equipa. Isto aconteceu muito pela forma como correram dentro de campo, deixando os nossos "craques" de olhos em bico... o azar deles foi termos na equipa alguém com sangue azul, o nosso Rei Eusébio...

Falando mais a sério, tenho a sensação de que eles não utilizam quase nada português (as excepções são a água, a luz e pouco mais...). Mandam vir tudo da China, desde a comida às roupas... pelo que nem sequer sei se têm grande importância para a nossa economia, apesar das vénias de Sócrates e das pérolas de Pinho, no Oriente...
Este texto está ilustrado com os "Alisadores de Soalho", óleo de Gustave Caillebotte