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sexta-feira, 25 de agosto de 2023

RECORDAR O CHiADO

 

No dia 25 de Agosto de 1988, o Chiado ardeu em parte, tendo perdido para sempre grande parte das suas loja históricas.


No Diário de Lisboa, Marina Tavares Dias iniciou uma série de reportagens em defesa da reconstrução, de acordo com a traça original dos edifícios e com a recuperação das lojas. Para tal, foi lançado um abaixo-assinado para entregar ao então Presidente da República, Mário Soares.


Apesar da reconstrução ter sido feita com respeito pelo traçado pombalino das casas, o plano de conjunto não podia incluir o destino final de cada edifício. As lojas (Eduardo Martins, Casa Batalha, Pastelaria Ferrari, Perfumaria da Moda, Casa José Alexandre, Grandes Armazéns do Chiado, Armazéns Grandella, etc.) não voltaram ao Chiado.




Interior dos Grandes Armazéns do Chiado
(Marina Tavares Dias, 1985)


sexta-feira, 13 de junho de 2014

Fernando António


Como nasceu no dia 13 de Junho, chama-se Fernando António.
(Fernando António Nogueira Pessoa fotografado por Francisco Camacho, na Rua Nova do Almada, em 1888)

segunda-feira, 5 de agosto de 2013

25 ANOS DEPOIS

LISBOA DESAPARECIDA
de
MARINA TAVARES DIAS

volume II

Capítulo
OS GRANDES ARMAZÉNS DO CHIADO

'Em 1912, a firma alargou as instalações por toda a ala direita para a Rua Nova do Carmo, inaugurando também sucursais no Porto e em Coimbra, assim como uma grande fábrica na Rua da Bombarda, aos Anjos. A publicidade da época mostra-nos algumas das produções exclusivas da casa: cavalinhos de pasta, chapéus de palha, longos tapetes e, claro, todos os tipos de renda. Uma nova inauguração, com instalações melhoradas, deu direito a brindes aos fregueses, no dia 12 de Maio de 1913. Com vinte sucursais no continente e ilhas, a década seguinte preparou os proprietários para a aquisição do imóvel. O ano em que esta se concretizou – 1927 – acabou por ser de grandes dificuldades económicas. 

O processo do edifício dos Grandes Armazéns do Chiado [.../...] [obras numerada como 495 no Arquivo Intermédio da Câmara Municipal de Lisboa] revela que, nesse mesmo ano, os proprietários solicitam à Câmara um adiantamento das obras de restauro do imóvel, alegando dificuldades no financiamento das mesmas. Do mesmo processo (outro volume) consta um pedido felizmente indeferido para demolição do edifício. Tem a data de 27 de Abril de 1970 e refere a intenção dos herdeiros de Joaquim Nunes dos Santos: «construir uns grandes armazéns modernos». É possível que, entre estes mesmos herdeiros, as opiniões sobre o futuro do imóvel se dividissem já. 

Efectivamente, a venda dos armazéns, ocorrida cerca de dez anos depois, é ainda hoje recordada com muito pesar por alguns elementos da família Nunes dos Santos. Seja como for, o edifício foi vendido por 500 mil contos em 1980, a uma sociedade constituída por Manuel Martins Dias (dos supermercados Paga-Pouco) e José Pereira Dias (dos Armazéns do Conde Barão). Esta firma acumulou dívidas ao longo de cinco anos e o edifício voltou à praça em Maio de 1986, sendo adquirido pela Caixa Económica do Funchal (posteriormente Banco Internacional do Funchal), à qual Martins Dias nunca reconheceu a posse do imóvel. No dia 24 de Agosto de 1988, Martins Dias foi libertado, após a acusação de burlar uma companhia de seguros através de fogo posto no armazém Paga-Pouco de Tavira. O futuro dos Grandes Arrmazéns do Chiado não parecia brilhante, enquanto os trabalhadores, numa derradeira esperança, enviavam um pedido de classificação do edifício para o Instituto Português do Património Cultural.

Os Grandes Armazéns do Chiado arderam no dia 25 de Agosto de 1988. Arderam todos os andares, todo o recheio, e as colunas de mármore, os atlantes de estuque, os frescos dos tectos, as talhas de madeira do andar nobre. Arderam mesmo as duas figuras de bronze que mantinham guarda à porta e que pertenciam à colecção particular da família Nunes dos Santos. Do Palácio Barcelinhos ficou a fachada com as suas sacadas e brasão. E tinha ficado o belo alpendre de ferro forjado e fundido que foi o maior de Lisboa. Mas, esse, foi demolido pelas obras de «rescaldo» e pela incompetência de quem deveria ser responsável. '

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

LISBOA DESAPARECIDA - volume II

GRANDES ARMAZÉNS DO CHIADO
em
LISBOA DESAPARECIDA,
de
Marina Tavares Dias,
volume II.
O Palácio Barcelinhos, onde estavam instalados os Grandes Armazéns do Chiado. Este local correspondia à antiga igreja do Convento do Espírito Santo da Pedreira. O interior do edifício ficou reduzido a cinzas durante o incêndio do dia 25 de Agosto de 1988.

quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

Lançamento de 'LISBOA MISTERIOSA' e 'LISBOA NOS PASSOS DE FERNANDO PESSOA'


'A Editora Objectiva e a Fnac Chiado têm o prazer de o(a) convidar para a apresentação de "Lisboa Misteriosa" e " Lisboa nos Passos de Fernando Pessoa" de Marina Tavares Dias. Dois livros que nos apresentam uma Lisboa diferente e que constituem uma homenagem sem par à Cidade das Sete Colinas. Conta com a apresentação de Catarina Portas.'
Quinta-feira, 15 de Dezembro de 2011, às 18:30, na FNAC Chiado.

sábado, 9 de abril de 2011

ARMAZÉNS DO CHIADO, 1955

Menu do salão de chá, pastelaria e restaurante dos Grandes Armazéns do Chiado, 1955. «Lisboa Desaparecida», volume IX, capítulo «Restaurantes e Petiscos»