Não para o actual, que foi nomeado pela troika e acredita piamente na flagelação e na penitência como caminho para o Paraíso neo-liberal. Mas para o que resultar das eleições previstas para a próxima primavera, se se realizarem (já há partidos que pedem o seu adiamento para 2013 como condição para aprovar mais austeridade).
O montante da dívida de guerra da Alemanha à Grécia é superior ao montante da dívida pública grega. Pode assim o Estado grego emitir títulos sobre a dívida alemã e dá-los em pagamento da sua própria dívida. Aos credores não será dado o direito de recusar: ou recebem os títulos pelo seu valor facial, ou a dívida é unilateralmente anulada pelo Estado grego em nome do Povo Soberano.
Os títulos que sobrarem serão colocados no mercado e vendidos pelo preço que este determinar, sendo o produto da venda aplicado num programa de investimentos públicos.
Problemas para a Grécia? Piores que os que ela já tem, é difícil.