31 de dezembro de 2008
AINDA COISAS E LOISAS
Apeteceu-lhe alinhar um último “post” de 2008.
Nem sequer tinha pensado no assunto. Mas andou a changanar uns copos e umas lérias com amigos, simplesmente a discretear sobre nada de importante, que esse é que é um sinal de amizade.
Amigo é uma palavra algo gasta. Às vezes gastamos tanto as palavras… Como diria alguém de quem gostou muito: “um amigo é aquele que está sempre disponível, como os santos.”.
Mas chegou aqui, à espera de uma adivinha, agora que lhe deu para andar a perder as melhores., e encontrou a J. a falar de “lingerie” azul. Pois poderia entrar por aí mas recordou-se que há dias falou das suas pantufas irlandesas.
Já disse: não foi à Irlanda e certamente não irá lá. Mas todos os dias começa os seus dias com a Irlanda nos pés, melhor com a “guiness” nos pés, o que faz alguma diferença
A J. fala de “lingerie” azul, ele fala de pantufas.
Gosta de blogues assim descontraídos, diferentes. Gosta de andar por aqui.
A todos os que por aqui andam, a todos os que por aqui passam deseja a possibilidade de um Bom Ano Novo
Até lá!
mais um post de cuecas
quando acordo o primeiro gesto que faço é abrir a gaveta da roupa interior. tiro um par de cuecas preto e rumo à casa de banho, directamente para a banheira. hoje não foi excepção ; mas chegada à casa de banho aquela a cor pareceu-me não condizer com o dia. « não vais ligar a isso », pensei para mim. « quando te casaste lavaste o vestido logo a seguir; também não guardaste o que sobrou do bolo para comeres no ano seguinte, coisas que é suposto trazerem sorte e agora queres vestir cuecas azuis para o ano novo ? ». parece que sim. marcha atras. abro a gaveta e tiro o unico par azul de cuecas. preparo-me e saio. carro azul (sera que traz sorte ?) ligo o radio, estão a falar do horoscopo « carneiro : tera um jantar a dois ou com amigos muito agradavel ». mudo o posto, mais signos « carneiro : dia rabugento »… e tudo isto me faz pensar que é dia de balanço. nos 7 kilometros que me levam ao trabalho passo o ano pela memoria. foi um ano desequilibrado. mais do que qualquer outro. ano cheio de emoções fortes aqui, aqui, aqui, aqui… e outras não contadas... depois penso no dia-a-dia… melhor livro, melhor filme, melhor musica. tenho dificuldade em lembrar-me. mas parece que ainda restam umas horas até ao novo ano para concretizar o balanço… e, salvo surpresa, teremos mais um jantar a dois e talvez demos um salto ao bailarico para comer as passas. não tenho vestidos para festas… mas tenho uma cuecas azuis…
Um ano novinho em folha
Pensei como aqui deixar os desejos mais expressivos para o novo ano. Passadas em revista as habituais ideias, acabei por concluir que, com amizade, tudo se torna mais aconchegante: saúde, dinheiro, paz, e todos os restantes estereótipos não dependem exclusivamente de nós, a amizade sim... faltando-me a inspiração, fui buscá-la a um dos preferidos com quem aprendi, desde que me conheço, que a crítica acutilante e a sensibilidade não são adversárias. Um bom ano para todos, os assíduos e os mais fugidios e aqui ficam, pois, os versos:
Amigo
Mal nos conhecemos
Inaugurámos a palavra «amigo».
«Amigo» é um sorriso
De boca em boca,
Um olhar bem limpo,
Uma casa, mesmo modesta, que se oferece,
Um coração pronto a pulsar
Na nossa mão!
«Amigo» (recordam-se, vocês aí,
Escrupulosos detritos?)
«Amigo» é o contrário de inimigo!
«Amigo» é o erro corrigido,
Não o erro perseguido, explorado,
É a verdade partilhada, praticada.
«Amigo» é a solidão derrotada!
«Amigo» é uma grande tarefa,
Um trabalho sem fim,
Um espaço útil, um tempo fértil,
«Amigo» vai ser, é já uma grande festa!
Alexandre O’Neill, in No Reino da Dinamarca
Aldeias de Portugal
Quanto à primeira, tirada a alguns quilómetros de casa, a mesma diz respeito à fonte de uma localidade denominada Sacário, a caminho de S. João das Lampas (seria maldade pedir que a identificassem). Relativamente à segunda, captada há 2 dias, poderá ser kitsch, na opinião de alguns, mas é também uma forma de perpetuar a memória das "aldeias da roupa branca" deste pequeno jardim. Conseguem identificar o local onde foi tirada?
Adivinhou a Rosarinho! Trata-se realmente da pequena aldeia de José Franco, já famosa e visitada por tantos ilustres como é o caso do escritor baiano Jorge Amado.
Ora atentai
Quem adivinha onde está este belo relógio?
Pista: Rosa Damasceno...
DE DENTRO DO BAÚ DE NATAL
“A velha tia que repetia sempre os mesmos votos de Ano Novo: não se pede grande coisa: trabalho e saúde.”
“ A Festa de Passagem do Ano é tanto uma ocasião de celebração como de amnésia. É como um adolescente que discute com os pais e depois vai ouvir hard rock com os headphones postos. É uma fuga, uma desconversa, um desatino.”
- Pedro Mexia
“Os anos só são novos enquanto os novos somos nós.”
“Não sei por que as pessoas celebram a passagem do ano, o ano está sempre a passar.”
- Sophi Mello Breyner Andresen
“Este salto sem rede, no vazio incógnito do novo ano”
“Nos últimos anos, as palavras pertencem à linguagem dos anos passados
E nos próximos anos as palavras aguardam outra voz.”
- Yeats
“O meu cachimbo está apagado, o meu copo vazio;
a minha paixão está prestes a tornar-se em cinza também;
Mas, mais uma vez antes de partires,
e enquanto me preparo para conhecer o Novo:Velho ano! Uma palavra de despedida:
É verdade, porque fomos companheiros, tu e eu
Agradeço a Deus pela tua presença em cada dia ao meu lado
Vai com Deus, Deus te abençoe!
Adeus Ano Velho!”
“Já tudo escureceu;
contudo ainda resta algum dia
suspenso de onde veio a noite que chegou primeiro.
É de sempre este resto de dia
e acompanha-a pelo céu em busca das estrelas frágeis.
A noite, uma vez,
compreenderá que ele vem do mesmo lado que ela.”
- Jorge de Sena,
30 de dezembro de 2008
Do que ainda resta
Vão-me perdoar o excesso de fotografias. Mas hoje, a caminho da praça, resolvi mudar de caminho e utilizar outra rua. Sinto sempre uma certa nostalgia quando por ali passo, porque uma lojinha que vendia de tudo, desde bonecos de barro e figuras de presépio a utilidades domésticas, fechou. Continuei a andar atenta, porque esta zona é rica em pormenores. Vi os livros à porta e resolvi entrar. A loja é de um casal, que se preparava para almoçar, iam montar a mesa. Pedi licença para fotografar, pois claro. A senhora disse Até uma vez fotografaram o meu marido para a Crónica Feminina. É que destas lojas não há.. A propósito de Crónicas perguntei-lhe eu, mas não tem nenhuma das antigas? Deitei tudo fora menina. Pecado disse eu. Agora vendia-as a bom preço.
Agora adivinhai onde é esta loja e para os coleccionadores da Vampiro e outras policiais, fiquem sabendo que é tudo ali a cinquenta cêntimos. E também há vinil. Aproveitem enquanto dura. E atentai na utilidade que dão às molas da roupa.
Que humidade e frio que está, dizia a senhora. Até se me encaracolam os calendários.
E quanto a mim, depois de grelos e couves e salsichas compradas em Arroios, volvi-me a casa.
É na Rua Edith Cavell sim, mas em Arroios.
A Paula acertou!
Um desafio à paciência... ou "dois em um"
(clicar na imagem para ampliar)
1)- Conseguem detectar o azulejo "desalinhado"?
2)- De que vila (piscatória) se trata?
Pista: o prato típico dos pescadores é feito com cação, enterrado durante dias, nunca me atrevi a provar pois, ao retirá-lo da terra se desprende um forte odor amoniacal... e mais não "digo".
1)-O motivo da "flor de lis" que se encontra "upside down" está centrado no topo do edifício.
2)-O prédio encontra-se na Ericeira
Já que não consegui ir à Irlanda...
... e as palavras, essas são intemporais:
Verdes são os campos,
De cor de limão:
Assim são os olhos
Do meu coração.
Campo, que te estendes
Com verdura bela;
Ovelhas, que nela
Vosso pasto tendes,
De ervas vos mantendes
Que traz o Verão,
E eu das lembranças
Do meu coração.
Gados que pasceis
Com contentamento,
Vosso mantimento
Não no entendereis;
Isso que comeis
Não são ervas, não:
São graças dos olhos
Do meu coração.
Luís de Camões
NATAL DE 2006
MÚSICAS E CANÇÔES DE NATAL
LINDA RONSTADT
A MERRY LITTLE CHRISTMAS
ELEKTRA 62572 2
The Christmas Song – I’ll Be Home For Christmas – White Christmas – Have Yourself a Merry Little Christmas – River – O Come, O Come Emmanuel – Xicochi, Xicochi – I Wonder As I Wonder – Away In A Manger – LO, How a Rose E’re Blooming – Welsh Carol – Past Three O’ Clock – O Magnum Mysterium – Silent Night
Linda Ronstadt: os “standards” da música norte-americana encontraram nela a mais nobre das suas intérpretes. Também tem dois discos lindíssimos com o mesmo nome: “Canciones de Mi Padre”.
Seria impossível não ter um disco de Natal!
29 de dezembro de 2008
A rimar este azulinho
Onde é? Atentai e dizei.
Este amarelinho
É o Teatro de S. Luís. Acertaram o Gin e a Teresa.
E de aonde se desfruta esta vista?
Tentai adivinhar.
A curiosa acertou:
Curiosa disse...
Ou será no Miradouro da Senhora do Monte, o restaurante Café do Monte?
É a Albergaria da Senhora do Monte sim.
Um Lisboa por dentro
Vale a pena entrar. É belo. E dá vontade de sentar e de reflectir, digo eu. Como se chama e quem são os autores?
ABS disse...
Igreja de Nossa Senhora de Fátima. Vitrais de Almada Negreiros. Igreja muito Estado Novo.
Os meus pais casaram-se aqui.
29 Dezembro, 2008 21:09
ABS disse...
PS, que a Tzinha quer mais dados: O autor do projecto foi o arquitecto Pardal Monteiro e as fotos são do baptistério - daí as cascatas dos vitrais e as ovelhas do pastor S. João Baptista.
E dedicada ao senhor Gin
Contextualizai àcerca.
gin-tonic disse...E acertou!
Só agora aqui chegou e só agora verificou que trm uma adivinha que lhe está dirigida.
Há ali uma porta que lhe coloca algumas dúvidas mas deverá ser a "Leitaria Camponesa" na Rua do Arco Bandeira, uma das já muito poucas leitarias assim, com um cheiro antigo. Na década de sessenta bebia ali o café depois do almoço. Um ambiente calmo e àquela hora os clientes eram quase sempre os mesmos. Foi ali que ouviu uma das frases mais extraordinárias que lhe foi dado ouvir. Duas velhotas, gente simples, bebiam galões e comiam uns bolos que já há muito não vê e que davam pelo nome de "rochas". Uma dizia para a outra, com uma cara onde tinha desenhada toda a sabedoria do mundo: "Há ricos que é como se não tivessem dinheiro"
Atentai e dizei
Que igreja é esta?
Mi disse assim acertando...
é a igreja de santos em Lisboa.
Nem se repara nela nos dias de copos :)
O dia de hoje
O dia convida ao aconchego do lar. Acontece que irei, com gosto, mostrar algumas das paragens à prima que chegou da Provença e "desacertou" no que diz respeito à semana escolhida, como comprova esta fotografia tirada há poucos dias na praia mais próxima de casa. A propósito da imagem, evoco ainda a simplicidade de um dos grandes:
Não saibas:imagina...
Deixa falar o mestre e devaneia...
A velhice é que sabe, e apenas sabe
Que o mar não cabe
Na poça que a inocência abre na areia.
Sonha!
Inventa um alfabeto
De ilusões...
Um á-bê-cê secreto
Que soletres à margem das lições...
Voa pela janela
De encontro a qualquer sol que te sorria!
Asas? Não são precisas:
Vais ao colo das brisas,
Aias da fantasia...
Miguel Torga
Reflecti e...
Adivinhais o nome destas ruas tão airosas e prazeirentas?
Ora bom dia e dai corda ao cérebro
Identificais o local?
J. disse...
miradouro senhora do monte!
Coisas e loisas
Hoje no aconchego do doce lar, penso que bom é estar em casa. Entretanto sairão mais umas adivinhas, já que estas correram tão bem. Actualizei também a lista dos postadores no blog, porque existem alguns desaparecidos em combate. Até já.
NATAL 71
Guerra Colonial:
- 800 mil jovens foram mobilizados para Angola, Guiné e Moçambique- 11 mil mortos- 40 mil estropiados e deficientes- 140 mil antigos combatentes sofrem de “stress” de guerra.Sabemos destes números – serão mais? Serão menos?Mas como diz João Paulo Guerra no seu livro “Memórias da Guerra Colonial, “não há estatísticas para a solidão, a ansiedade, o medo, o sofrimento, a dor.”Há feridas que custam a cicatrizar mas não é o silêncio o melhor remédio.Uma guerra sem sentido, estúpida e inútil.Adeus até ao meu regresso.Lembram-se?No Natal de 1971 o “Movimento Nacional Feminino” editou um disco que foi distribuído pelos soldados que combatiam em África onde, possivelmente, não existiam gira-discos e em alguns locais nem electricidade havia.Na contracapa do disco fala-se das muitas vontades que permitiram que ele fosse feito.O disco compõe-se de mensagens patrióticas de um leque de personagens onde, entre outros, aparecem Hermínia Silva, Eusébio, Parodiantes de Lisboa, Inspector Varatojo, Joaquim Agostinho, Amália Rodrigues, Maria de Lurdes Modesto, Florbela Queiroz.Vai o disco a meio e ouve-se:“Sou a Cilinha.(1) Cabem-me as missões mais gratas neste LP de carinho. Antes de mais a de representar as vossas famílias. É com toda a alegria que o faço. Em nome delas: “Olá rapazes! Santo Natal”O disco termina assim:“A fechar este disco a presença dum soldado que é vosso chefe e irmão: o General Sá Viana Rebelo.” (2)“Destinam-se estas palavras a figurar no disco do simpático Movimento Nacional Feminino para lembrança individual no Natal de 1971 dos militares do Exército, Marinha e Força Aérea. Tais palavras serão uma mensagem de esperança e de paz (…) vejamos um dia recompensados os nossos esforços para que a paz volte à terra portuguesa. (…) Mais um ano em que há afastamento de militares das suas famílias (…) Quantos Natais muitos dos nossos militares passaram já afastados das famílias? (…) Mas é sacrifício de que os nossos filhos e netos irão mais tarde beneficiar. Nada daquilo que se faz em África se irá perder. Tudo durará. Haja o ânimo de defender o que é nosso e Portugal continuará na terra africana a celebrar na nossa África os Natais de Cristo como agora. E mais tarde de regresso aos lares ao ouvirem este disco estou certo de que muitos, todos, dirão: custou-me bastante mas valeu a pena!”Foi doloroso reouvir este disco. Ridículo, trágico, ou ambas as coisas. O que nele se diz é tão lamentável, tão chocante, de uma hipocrisia miserávell, que qualquer tipo de comentário é desnecessário. (3). Como foi possível dizerem-se estas coisas? Mas é a prova da ligeireza com que o regime perpetuou uma guerra profundamente confrangedora.E ninguém perguntou àqueles jovens se queriam ou não participar naquela guerra.
____________________
(1) Trata-se de Cecília Supico Pinto, mais conhecida por Cilinha, rosto do Movimento Nacional Feminino, “uma Salazar de saias”, como alguém lhe chamou.(2) Então Ministro da Defesa Nacional.(3) Baseado neste disco ,Margarida Cardoso realizou em 2000 um documentário com omesmo nome e de que existe uma edição em DVD.
28 de dezembro de 2008
Estamos a ver...
E não há uma sem duas. Onde é?
Rua das Parreiras (Carnide)
Acertou o Luís Bonifácio
Que rua é?
Dizei de vossa justiça.
maria joão disse...
é a rua do parque..seremos vizinhos?
E a Maria João acertou:)
Pensai e dizei e contextualizai!
Onde é?
teresa disse...
Será a estufa do jardim do Palácio das Necessidades?...
28 Dezembro, 2008 22:05
Curiosa disse...
Estufa Real?
28 Dezembro, 2008 22:39
Acertaram:)
Mirai e...
E quem é esta senhora e onde está?
Luís Bonifácio disse...
Largo Dr. José de Figueiredo (Em frente ao Museu Nacional de Arte Antiga)
:)
Ora vamos a novas adivinhas..
Queixaram-se que eram complicadas. Estas não são, risos.
Toca a acertar. Esmerem-se. E contextualizem com a história da estátua.
gin-tonic disse...
Ah! Esta tem todo o vento a favor. Já andava a desesperar que terminaria o ano sem acertar uma:
Largo Trindade Coelho
A Idade Média ou a dualidade atraso/fascínio
Adivinhou o Carlos e com mérito, pois apresentou informação muito detalhada...
[...]
Estando na ermida ant'o altar,
cercaram-mi as ondas grandes do mar:
eu atendendend'o meu amigo!
eu atendendo'o meu amigo!
E cercaram-mi as ondas, que grandes som,
nom ei i barqueiro, nem remador:
eu atendendend'o meu amigo!
eu atendendo'o meu amigo!
[...]
Mendinho
Um outro Natal...
MÚSICAS E CANÇÔES DE NATAL
JOSÉ AFONSO
ORFEU - ATEP 6356
Natal dos Simples - Balada do Sino - O Cavaleiro e o Anjo - Saudadinha
É provável que haja mas, excepção feita aos “Operários de Natal”, não conhece álbuns de Natal de cantores portugueses. Sabe apenas de algumas canções dispersas. É o caso deste “Natal dos Simples” de José Afonso, um “EP” que contém canções retiradas do álbum “Cantares do Andarilho” de 1968. Uma lindíssima canção de Natal, diga-se, que serve para recordar José Afonso, alguém que abriu janelas onde nem paredes havia.
"Vamos cantar as janeiras
27 de dezembro de 2008
E que torre é esta?
Sabem o que é?
lulu disse...
Torre Sineira da Ajuda ou Torre do Galo, na rua da Torre, junto ao Largo da Ajuda nas traseiras do respectivo Palácio.
:)
Acertou pois claro!
Ei-la tão linda
O que é?
lulu disse...
Capela ou Ermida de Santo Amaro, na Calçada de Santo Amaro!
Acertou!
Dedicada ao ZM
Quem não gosta de um bom Bacalhau com Broa?Esta receita parece-me fantástica.
E é dedicada ao ZM que resmunga sempre comigo quando não posto receitas no blog.
Sou esquina entre...
Adivinhais que ruas se cruzam aqui?
No cruzamento da Avenida da República com a Avenida Visconde de Valmor, em direcção a Norte do lado direito, ali em frente ao Clube dos Jornalistas.
28 Dezembro, 2008 00:26
Paulo disse...
Ou clube dos Empresários?
Empresários sim. O dos Jornalistas é na Rua das Trinas.
Um fotograma
E mais uma outra
Que igreja é esta? Adivinhai se conseguirdes.
Luís Bonifácio disse...
Ermida de São Sebastião, no Paço do Lumiar em Lisboa. E acertou!
Nada de modorrar.
Apetecia-me mesmo jantar neste restaurante. Mas não posso! Adivinham qual é?
Paulo disse...
O funil
E acertou. É uma fotografia do Restaurante o Funil
E neste dia de chuva
Adivinhem qual é este restaurante. Está ligado a a um nosso amigo peixe. Mirai e dizei de vossa justiça.
E...
lulu disse...
O Bacalhau da Laurentina, na Avenida Conde de Valbom.
E é mesmo!
NATAL ESTRAGADO
Ainda ontem aqui referia que teria alguma dificuldade em entender o Natal sem frio. Lembrou-se, então, que Eça de Queiroz se lamentava, nas suas “Cartas de Inglaterra,
que um Natal em Inglaterra não tinha sido Natal. Pela simples razão de não ter caído neve:
“O Natal, a grande festa doméstica da Inglaterra, foi este ano triste – dessa tristeza particular que oferece, por um dia de calma ardente, a praça deserta de uma vila pobre, ou dessa melancolia que infundem umas poucas de cadeiras vazias em torno de um fogão apagado, numa sala a que se não voltará mais…
O que nos estragou o Natal, não foram decerto as preocupações políticas, apesar da negrura de borrasca(…) nem a situação da Irlanda, que já não é governada pela Inglaterra, mas pelo comité revolucionário da Liga Agrária – seriam inquietações suficientes para tirar o sabor tradicional ao “plum-pudding do Natal. As desgraças públicas nunca impedem que os cidadãos jantem com apetite; e misérias da pátria (…)
Não; o que estragou o Natal, foi simplesmente a falta de neve. Um Natal como este que passámos, com um sol de uma palidez de convalescente (…) um Natal sem neve, um Natal sem casacos de peles, parece tão insípido e tão desconsolado como seria em Portugal a noite de S. João, noite de fogueiras e descantes, se houvesse no chão três palmos de neve e caísse por cima o granizo até de madrugada! Um desapontamento nacional!”
Permitam-lhe mais uma citação desta carta:
“O filósofos afirmam que isto há-de ser sempre assim: o mais nobre de entre eles, Jesus, cujo nascimento estamos exactamente celebrando, ameaçou-nos, numa palavra imortal, que “teríamos sempre pobres entre nós”. Tem-se procurado com revoluções sucessivas fazer falhar esta sinistra profecia – mas as revoluções passam e os pobres ficam.”
Diga-se que estas cartas, sem estarem datadas, foram escritas durante a permanência de Eça de Queiroz em Bristol, de Setembro de 1980 e Outubro de 1882, e constituíram a sua colaboração para a “Gazeta de Notícias” do Rio de Janeiro.
MÚSICAS E CANÇÔES DE NATAL
A CONTEMPORANY JAZZ CHRISTMAS
PRICELESS JAZZ GRP 98872
The First Noel – Merry Christmas Baby – Feliz Navidad – The Christmas Song – God Rest Ye Merry Gentlemen – I’llBe Home For Christmas - Let It Snow – Christmas Time Is Here – White Christmas – Hark, The Herald Angels Sing – Some Children See Him
Perde-se completamente quando o jazz lhe invade as músicas e canções de Natal.
Já apresentou aqui algumas antologias de "christmas jazz", há mais, mas esta é a última. E que belo naipe aqui está: George Howard, B.B. King, Tom Scott, Phil Perry, Chick Corea, Spyro Gyra, Nelson Rangell, David Benout. Leo Ritenour,Diane Schuur, Russ Freeman, Dave Grusin