AS MINIATURAS DO TERROR (Tabitha King)

Uma trama interessante, mas eu não chamaria exatamente de terror. No meu entender, trata-se de literatura fantástica. Embora alguns elementos possam ser encarados como um pesadelo, no balanço geral é um romance com generosas pitadas de surrealidade. De leitura fácil e gostosa remeteu-me a uma antiga série televisiva, "Terra de gigantes", de Irwin Allen, produzido nos anos de 1970. Fiquei surpresa ao descobrir que a autora, que é esposa do famosíssimo Stephen King, possui outros 7 livros, além deste, que foi publicado em 1981, a saber: Caretakers (1983); The Trap (1985); Pearl (1988); One on One (1993); The Book of Reuben (1994); Survivor (1997); e Candles Burning (2006), além de alguns contos e livros de não-ficção.
Me parece que apenas "Candles Burning" (Velas ardentes), foi traduzido para o português, com o título "Enquanto as velas ardem".
Mas... voltando a este livro, seria interessante uma continuação do mesmo, uma vez que o enredo, se bem desenvolvido, ficaria fantástico e seria, com certeza, um sucesso. Vale a leitura e, mesmo que o livro tenha sido lançado em 1981, também vale a torcida por uma continuação.
SINOPSE: Primeiro livro de Tabitha King, esposa do mestre do terror Stephen King.
O mundo de Dorothy Hardesty Douglas vinha encolhendo constantemente desde o dia em que, acompanhada por seu pai, o presidente, brincara pelos aposentos históricos da Casa Branca. Agora, na meia-idade e viúva, ela vive dentro da hermética redoma de seu próprio legado, recriando obsessivamente em miniatura aqueles aposentos perdidos. A única coisa que a réplica perfeita da Casa Branca de Dolly carece são moradores.
Surge Roger Tinker, cientista herético e sexualmente inexperiente, que tem o poder de dar a Dolly o que ela quer e algo mais que ela achava que poderia dispensar. O decorrer de seu estranho caso de amor inclui a pilhagem de um museu, o roubo de um monumento nacional e o sequestro e maltrato de Leyna Shaw, encantadora jornalista da tevê.
Leyna esquecera-se por que Dolly a odeia, mas logo descobre que o ódio de Dolly é capaz de matá-la. Aprisionada na Casa Branca em miniatura, Leyna descobre que, além de sua vida, outras coisas estão em perigo.
Dolly ainda nutre algum interesse pelo mundo maior. Seus dois netos estão sob a custódia de sua ex-nora, Lucy, a qual se apaixona pelo ex-amante de Dolly, Nick Weiler. Dolly determinada que eles também devem ser prisioneiros de seu pequeno mundo.
Só que Roger Tinker pensa diferente.

JULIETA IMORTAL (Stacey Jay)

A capa do livro é um primor, linda e envolvente. Acredito que esse foi o principal motivo de minha aquisição. 

Porém, a obra não se trata de nenhum dos estilos literários que aprecio... Um tanto juvenil e fantasioso demais. Talvez a essência da obra, se melhor desenvolvida, e em termos mais adultos, caisse em meu agrado. O fato é que o livro é relativamente curto, porém, nem isso impediu que a leitura se arrastasse por semanas.Muito fraquinho para o leitor exigente. Embora possa cair no agrado da moçada, ainda assim, achei o enredo um tanto repetitivo... Enfim, uma idéia que poderia ser genial mas que não foi bem aproveitada. Como gosto é algo bem pessoal e como não sou adepta dos famosos spoilers, vai de cada um escolher entre ler ou não ler. Naturalmente o livro terá continuação, no estilo saga, o que também não aprecio, salvo raríssima exceções.

SINOPSE: Julieta Capuleto não tirou a própria vida. Ela foi assassinada pela pessoa em quem mais confiava, seu marido, Romeu Montecchio, que fez o sacrifício para assegurar sua imortalidade. Mas Romeu não imaginou que Julieta também teria vida eterna e se tornaria uma agente dos Embaixadores da Luz. Por setecentos anos, Julieta lutou para preservar o amor e as vidas de inocentes, enquanto Romeu tinha por fim destruir o coração humano. Mas agora que Julieta encontrou seu amor proibido, Romeu fará de tudo que estiver ao seu alcance para destruir a felicidade dela.