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terça-feira, 27 de janeiro de 2015

CARTAS ANÔNIMAS (Fernando Vita)

Um livrinho todo ele maledicência. Desnuda a venalidade do ser humano futriqueiro e maldoso... E quem de nós já não se aproximou ou conheceu alguém cheio de veneno, intimo conhecedor da vida alheia e sempre pronto a, prazerosamente, destilar o vasto conhecimento de segredos alheios? Engraçado, repleto de palavrões no bom estilo Jorge Amado, o autor se mostra um bom contador de mirabolâncias e ordinariedades dos habitantes da pequena e longinqua cidade denominada Todavia. Gostei.
SINPOSE: Em uma pequena e desimportante cidade chamada Todavia, o único diferencial de seu povo é o fato de os seus moradores passarem o tempo enviando cartas anônimas picantes, cheias de intriga, uns para os outros. A história começa a pegar fogo quando um todaviano que se autodenomina O Sedutor se apropria de um poema de Olavo Bilac para conquistar uma bela viúva cobiçada por todos. Nas cartas, encontramos o passado, o presente e o mais íntimo dos moradores de Todavia com pitadas de humor, virulência e maldade. Um livro divertidíssimo escrito com fina qualidade literária.

sexta-feira, 25 de outubro de 2013

SANITÁRIOS CENTENÁRIOS (Fernando Sorrentino)

Uma sátira bem escrita. Com humor não tão sutil, o autor nos brinda com um livro irônico, leve, de tiradas bastante engraçadas. Uma analogia inteligente sobre o comportamento humano, em seu eterno afã de possuir, de não estar abaixo, de buscar status. O livro é curtinho, mas a criatividade do autor é impagável.
SINOPSE:  A Empresa Sanitários Spettanza faz cem anos de vida e seus proprietários decidem organizar uma espécie de festejo apoteótico para comemorar. A partir deste fato deliberadamente ridículo, Fernando Sorrentino constrói uma farsa descomunal, cujos elementos - a sátira, o grotesco, o absurdo e até uma certa escatologia de bom sentido - percorrem prazerosamente com o melhor humor as páginas deste livro.

sábado, 2 de fevereiro de 2013

AS MENTIRAS QUE OS HOMENS CONTAM (Luis Fernando Veríssimo)

Um livro rapidinho para ler, rapidinho porque interessante... Um conjunto de crônicas, algumas que eu já conhecia e outras que me fizeram perceber o enorme leque de possibilidades de Veríssimo. Hora faz rir, hora faz chorar, hora faz pensar...Com a leveza de um observador tarimbado, experiente, o Autor nos presenteia com uma gama de situações, algumas das quais a gente sente que também já presenciou ou viveu na própria pele, em maior ou menor proporção. Embora tenha gostado do livro todo, meus destaques vão para "Grande Edgar", "Desentendimento", "Clic", "A mentira" e "Brincadeira".
SINOPSE: Quantas vezes você mente por dia? Calma, não precisa responder agora. Também não é sempre que você conta uma mentira. Só de vez em quando. Na verdade, quando você mente, é porque precisa. Para proteger o outro - e de preferência, a outra. Foi assim com a mãe, a namorada, a mulher, a sogra. Questão de sobrevivência. Tudo pelo bom convívio social, pela harmonia dentro de casa, para uma noite mais simpática com os amigos. Você só mente, no fundo, para poupar as pessoas, e, sobretudo, para o bem das mulheres.
Luis Fernando Verissimo, este observador bem-humorado do cotidiano brasileiro, reúne aqui um repertório divertido de histórias assim - tão indispensáveis que, de repente, viram até verdades. Depende de quem ouve. Depende de quem conta.