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terça-feira, 17 de março de 2015

DEZENOVE MINUTOS (Jodi Picoult)

Esse é um assunto sério, que merece nada menos que seriedade ao ser comentado. O ser humano carrega consigo o bem e o mal, o sagrado e o profano, o certo e o errado... Assim, não me estranha a vítima que se transforma em algoz ou o algoz que se transforma em vítima... Acredito que não haja fórmula mágica para se formar bons cidadãos (ou maus), porque parto da premissa que as pessoas são únicas e cada uma tem necessidades também únicas... Quando não vivemos uma situação específica, acaba sendo muito fácil, muito cômodo, escolher lados, apontar dedos, ver tudo como preto no branco. O livro mostra as nuances que a maioria de nós prefere não enxergar, as falhas que carregamos conosco, as falhas que permitimos aos nossos... O livro fala pelas entrelinhas, aliás, não fala, ele grita, sobre nossas omissões, sobre consentimentos calados, sobre preconceitos e noções deturpadas, sobre a cegueira dos que não querem enxergar.... O livro conta da pequenês humana, mas isso só descobre quem presta atenção ao que não é falado. Afora o que se esconde, o leitor se depara com dilemas morais fortes, com situações insuspeitas... Vale a leitura pelo que fala... e pelo que cala...
SINOPSE: Dezenove Minutos - Sterling é uma cidadezinha comum do interior, onde nada acontece – até o dia em que a quietude é abalada por um terrível ato de violência. Peter, um adolescente socialmente isolado que há anos sofre bullying, um dia leva uma arma para a escola e abre fogo contra os colegas, matando dez pessoas. Narrações do passado revelam como as constantes provocações dos outros alunos levaram Peter a se isolar, buscando refúgio em jogos violentos de computador. Josie, filha da juíza responsável pelo caso e que já foi a melhor amiga de Peter, deveria ser a testemunha mais valiosa de acusação, mas não consegue se lembrar do que aconteceu bem diante de seus olhos – ou será que consegue? Conforme o julgamento avança, rupturas entre os adolescentes da escola e a comunidade adulta começam a se revelar, destruindo famílias e as amizades mais íntimas.

quinta-feira, 28 de agosto de 2014

RECONSTRUINDO AMÉLIA (Kimberly McCreight)

Esta é uma narrativa que machuca. Para quem tem filhos, o tema abordado no livro acaba mostrando que, por mais atentos que sejamos, todo mundo acaba tendo uma parte que não se mostra, que fica alí, arranhando a superfície e, por falta de uma abertura no momento certo, acaba indo parar naquela prateleira do "um dia eu conto". Infelizmente, viver não tem manual de instrução. Mesmo querendo acertar em tudo, acabamos pecando sem perceber, quando cortamos por um motivo ou outro, o momento da intimidade pretendida. Aliás, muitas vezes sequer nos apercebemos que estamos num momento assim... E, para o tempo perdido não há reparação... Para a vida passada não existe um retorno mágico a possibilitar mudanças. Este foi um livro doloroso do começo ao fim, mas... o saldo positivo é que abre nossos olhos, desperta nossa atenção adormecida em zonas de conforto e nos faz mais antenados quanto à convivência com nossos afetos.
SINOPSE:  Kate Baron, uma bem-sucedida advo­gada, está no meio de uma das reuniões mais importantes de sua carreira quando recebe um telefonema. Sua filha, Amelia, foi suspensa por três dias do Grace Hall, o exclusivo colégio particular onde estuda. Como isso foi acontecer? O que sua sensata e inteligente filha de 15 anos poderia ter feito de errado para merecer a punição?
Sua incredulidade, no entanto, vai aos poucos se transformando em pavor ao deparar, no caminho para o colégio, com um carro de bombeiros, uma dúzia de policiais e uma ambulância com as luzes desligadas e portas fechadas. Amelia está morta. Aparentemente incapaz de lidar com a suspensão, a garota subiu no telhado e se jogou. O atraso de Kate para chegar a Grace Hall foi tempo suficiente para o suicídio. Pelo menos essa é a versão do colégio e da polícia. Em choque, Kate tenta compreender por que Amelia decidiu pôr fim à própria vida. Por tantos anos, as duas sempre estiveram unidas para enfrentar qualquer problema. Por que aquele ato impulsivo agora? Suas convicções sobre a tragédia e a pró­pria filha estão prestes a mudar quan­do, pouco tempo depois do funeral, ela recebe uma mensagem de texto no celular: Amelia não pulou. Alternando a história de Kate com registros do blog, e-mails e posts no Fa­cebook da filha, Reconstruindo Amelia é um thriller empolgante que vai surpreender o leitor até a última página.

segunda-feira, 28 de outubro de 2013

O SUSSURRO DA MULHER-BALEIA (Alonso Cueto)

Gostei do livro. Fala do bullying na adolescência e nos mostra o caráter de quem o pratica de uma perspectiva pouco vista: o da omissão. O livro é narrado pela protagonista, pessoa que covardemente calou-se e se juntou à maioria, quando deveria colocar a amizade e a solidariedade em primeiro plano. Também mostra que determinadas situações se prolongam muito além do momento em que ocorrem, ocasionando estragos muito mais profundos do que os envolvidos têm a capacidade de supor. Serve ainda como alerta, para que sejamos mais cuidadosos no trato com as pessoas, pois tendemos a esquecer facilmente os estragos que provocamos, entretanto, aqueles que os sofreram acabam por carregá-los por toda sua existência. E nossas desculpas, principalmente quando tardias, de nada valem.
SINOPSE: Que caminhos pode seguir uma terna e secreta amizade entre duas estudantes? Até onde se pode chegar, anos depois, quando uma delas tenta reviver essa relação perdida, ou quando quer vingar-se de uma ofensa que nunca conseguiu esquecer? Verónica tem uma vida plena: um casamento estável, um filho carinhoso, um amante apaixonado e um prestigioso cargo de jornalista. Rebeca, por sua vez, suporta o tormento de sua grotesca gordura. A solidão, a amargura e a raiva alimentam sua sede infinita de culpar alguém. Esse alguém é sua amiga secreta do colégio, com quem esbarra em um vôo - o acaso que dá início a este intrigante e intenso romance com que Alonso Cueto reafirma seu supremo talento.

sábado, 3 de dezembro de 2011

BULLYING - MENTES PERIGOSAS NAS ESCOLAS (Ana Beatriz Barbosa Silva)

A autora não escreveu esta obra para ser utilizada por profissionais da área. Não se trata de um livro técnico. Ela o escreveu para o público leigo, onde no caso me coloco. Para mim o livro foi bastante esclarecedor com relação ao bullyng. Talvez as citações e a opinião pessoal da autora fossem desnecessárias, mas, ao mesmo tempo, nos auxilia a raciocinar, encontrar reciprocidade ou antagonismo com o que pensamos ou acreditamos e isso é bastante interessante.
Como é um problema bastante atual e deve ser levado muito a sério, considerei a leitura muito elucidativa e objetiva o suficiente para que eu e os demais leitores leigos nos coloquemos atentos para detectar, eventualmente, vítimas ou agressores.
SINOPSE: Em 'Bullying - Mentes perigosas nas escolas', a dra. Ana Beatriz faz uma análise sobre um dos tipos de violência que precisa ser combatido. O livro faz uma investigação do problema, apresentando informações aos pais, professores, alunos e profissionais de diversas áreas para identificar esse tipo de violência e suas consequências, como também o que se pode fazer para combatê-la.