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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

O JARDIM DAS BORBOLETAS (Dot Hutchison)

Sinopse: Quando a beleza das borboletas encontra os horrores de uma mente doentia. Um thriller arrebatador, fenômeno no mundo inteiro Perto de uma mansão isolada, existia um maravilhoso jardim. Nele, cresciam flores exuberantes, árvores frondosas... e uma coleção de preciosas “borboletas”: jovens mulheres, sequestradas e mantidas em cativeiro por um homem brutal e obsessivo, conhecido apenas como Jardineiro. Cada uma delas passa a ser identificada pelo nome de uma espécie de borboleta, tendo, então, a pele marcada com um complexo desenho correspondente. Quando o jardim é finalmente descoberto, uma das sobreviventes é levada às autoridades, a fim de prestar seu depoimento. A tarefa de juntar as peças desse complexo quebra-cabeça cabe aos agentes do fbi Victor Hanoverian e Brandon Eddinson, nesse que se tornará o mais chocante e perturbador caso de suas vidas. Mas Maya, a enigmática garota responsável por contar essa história, não parece disposta a esclarecer todos os sórdidos detalhes de sua experiência. Em meio a velhos ressentimentos, novos traumas e o terrível relato sobre um homem obcecado pela beleza, os agentes ficam com a sensação de que ela esconde algum grande segredo.

Meus comentários: O enredo é bom, mas o formato não caiu no meu agrado. Assim também o desfecho, embora dentro dos padrões, poderia ser melhor desenvolvido. Para mim faltou aquele fogo que leva o leitor a seguir em frente na leitura, ansiando e ao mesmo tempo não desejando chegar ao final do livro. Faltou suspense

segunda-feira, 31 de outubro de 2016

O DEMÔNIO NA CIDADE BRANCA (Erik Larson)



Sinopse: No final do século XIX os Estados Unidos eram uma nação jovem e orgulhosa, ávida por afirmar seu lugar entre as maiores potências mundiais. Nesse contexto, a Feira de Chicago de 1893 teve papel fundamental: com o objetivo de apresentar a maior e mais impressionante exposição de inovações científicas e tecnológicas já idealizada, coube ao arquiteto Daniel Burnham, famoso por projetar alguns dos edifícios mais conhecidos do mundo, a difícil tarefa de transformar uma área desolada em um lugar de magnífica beleza: a Cidade Branca. Reunindo as mais importantes mentes da época, Burnham enfrentou o mau clima, tragédias e o tempo escasso para construir a enorme estrutura da feira.
A poucas quadras dali, outro homem igualmente determinado, H. H. Holmes, estava às voltas com mais uma obra grandiosa, um prédio estranho e complexo. Nomeado Hotel da Feira Mundial, o lugar era na verdade um palácio de tortura, para o qual Holmes atraiu dezenas, talvez centenas de pessoas. Autor de crimes inimagináveis, ele ficou conhecido como possivelmente o primeiro serial killer da história americana.
Separados, os feitos de Burnham e Holmes são fascinantes por si só. Examinadas juntas, porém, suas histórias se tornam ainda mais impressionantes e oferecem uma poderosa metáfora das forças opostas que fizeram do século XX ao mesmo tempo um período de avanços monumentais e de crueldades imensuráveis. Combinando uma pesquisa meticulosa com a narrativa envolvente que lhe é característica, Erik Larson escreveu um suspense arrebatador, que se torna ainda mais assustador por retratar acontecimentos reais.

Meus comentários: Embora extenso, um excelente livro. A narrativa coloca o leitor no centro dos acontecimentos e o move acirrando sua curiosidade. Para quem aprecia história o livro oferece uma grande viagem. Recomendo.

ZODÍACO (Robert Graysmith)



Sinopse: Aterrorizando a cidade de San Francisco desde 1968, o serial killer Zodíaco, em cartas cheias de escárnio enviadas aos jornais, escondia pistas sobre sua identidade e usava astuciosas mensagens criptografadas que desafiavam as maiores mentes decifradoras de código da CIA, do FBI e da NSA. Nessa época, o autor, Robert Graysmith, era o cartunista de política do maior jornal do norte da Califórnia, o San Francisco Chronicle, de forma que estava lá quando cada uma das cartas criptografadas, cada mensagem codificada, cada farrapo de roupa ensangüentada das vítimas chegou à redação. Esta é a história real de uma caçada que se estende por mais de duas décadas e que ainda persiste. Ao longo dos anos, apenas fragmentos das cartas do Zodíaco foram revelados pela polícia ou reproduzidos e reimpressos pelos jornais. Neste livro está cada palavra que o Zodíaco escreveu à polícia.

Meus comentários: Após a leitura, só um adjetivo me veio à mente, para ilustrar o lamentável fato de que esse facínora permanece livre e incógnita: estarrecedor.  A impossibilidade de identificar e prender um individuo assim pernicioso causa repugnância. Perceber que o mal pode sobrepujar com tal magnitude o bem e restar completamente impune faz refletir que talvez as estruturas da lei se encontrem obsoletas, que o treinamento dado à força policial é inóquo. Um bom livro para o leitor que deseja conhecer a verdade dos lamentáveis fatos.

terça-feira, 27 de janeiro de 2015

O CASO THOMAS QUICK (Hannes Råstam)

Um livro para se indignar, tanto com Thomas Quick e toda sua invencionice quanto com as autoridades envolvidas. As autoridades, que neste caso englobam policiais, promotores de justiça, bem como médicos e reporteres foram de uma obtusidade inacreditável, que beirou as raias do absurdo... Interessante por dar ao leitor uma ideia de até onde o ser humano vai em busca de fama, de poder, de prestigio.
SINOPSE: Intrigado após entrevistar “o pior assassino em série” da Suécia, Råstam pesquisou com afinco o caso Thomas Quick. Leu cada uma das páginas de todas as investigações, analisou todos os interrogatórios e todas as histórias contadas por Sture Bergwall, o verdadeiro nome de Quick. Encontrou ambiguidades, furos, depoimentos estranhos e vereditos questionáveis e acabou descobrindo que o pior e mais inimaginável assassino em série de todos os tempos era, na verdade, uma fraude.
Neste livro, o autor descreve detalhadamente como Thomas Quick foi transformado em assassino em série e como os juízes puderam condená-lo por oito assassinatos que, na realidade, ele não cometeu. O caso Thomas Quick, lamentavelmente, não é ficção. É a história verdadeira de um estranho destino humano e de uma tragédia jurídica quase inacreditável.

quarta-feira, 3 de setembro de 2014

LIBERTADA - MEMÓRIAS DO CATIVEIRO DE CLEVELAND (Michelle Knight com Michelle Burford)

Embora bastante resumido, uma vez que foram 11 anos de cativeiro e o livro conta com apenas 192 páginas, o enredo é capaz de transmitir de forma ampla a tragédia vivenciada pela autora. Apreciei o cuidado em mostrar como foi sua vida antes do sequestro, considerando que tais fatos acabaram norteando as escolhas da autora após sua libertação do cativeiro. O livro também é um bom alerta para que jamais deixemos de ouvir nossa intuição, nossa indecisão com relação a algumas escolhas porque os perigos existem e muitas vezes se situam onde sequer consideraríamos estarem.
SINOPSE:  Como Michelle Knight, uma jovem mantida em cativeiro durante uma década, conseguiu superar o passado? Um relato comovente sobre como não perder a esperança e seguir em frente. “No dia em que desapareci em 2002, pouca gente pareceu notar. Eu tinha 21 anos, era umajovem mãe que havia parado numa loja de conveniência, uma tarde, para pedir informações. Durante os 11 anos seguintes, fiquei trancafiada no inferno. Essa é a parte da minha história que talvez você já conheça. Há muito mais coisas que você não sabe.” Michelle Knight foi raptada em 2002 por um motorista de ônibus escolar de Cleveland chamado Ariel Castro. Por mais de uma década, ela sofreu torturas inimagináveis nas mãos de seu sequestrador. Em 2003, Amanda Berry juntou-se a ela no cativeiro, seguida por Gina DeJesus em 2004. A fuga das três, em 6 de maio de 2013, foi notícia ao redor do mundo. Milhões de pessoas comovidas agora se perguntam: o que realmente aconteceu naquela casa, e como Michelle encontrou forças para sobreviver? Mal saída de sua própria infância problemática, Michelle estava afastada da família e lutando para reaver a guarda do filho quando desapareceu. A polícia acreditava que ela havia fugido, por isso retirou seu nome da lista de pessoas desaparecidas 15 meses após o seu sumiço. Castro a atormentava com isso, lembrando que ninguém procurava por ela, que o mundo lá fora a esquecera. Mas Michelle não se deixava abater. Comovente, chocante, e por fim triunfante, Libertada revela os detalhes da história de Michelle, incluindo os pensamentos e orações que a ajudaram a encontrar coragem para suportar suas inimagináveis circunstâncias e construir, a partir de agora, uma vida que valha a pena ser vivida. Ao compartilhar seu passado e seus esforços para criar um futuro, Michelle se torna a voz dos que não têm voz, e um poderoso símbolo de esperança para milhares de crianças e jovens que desaparecem todo ano.