Embora realmente relate a vinda de um cachorro de Falluja, cidade do
Iraque, para os Estados Unidos, a história do animal e do fuzileiro é
bastante reduzida dentro do livro, que se dispõe, na realidade, a falar
sobre o clima de guerra e a enaltecer a ocupação forçada, pelos
americanos, em território Iraquiano.
Quando me decidi pela leitura desse livro específico, eu esperava por alguma coisa semelhante ao filme estrelado por Richard Gere, "Sempre ao seu lado", de 2009, onde o artista na realidade é apenas pano de fundo para a saga do cão Hachiko, um filhote de cachorro da raça akita. Enfim, esperava uma narrativa voltada para a relação homem/cachorro e toda sua gama de emoções, onde a amizade e a fidelidade de um cão fossem relatadas num contexto mais emotivo. O que encontrei foram explicações pouco convincentes para a presença de americanos em solo Iraquiano, além da velha e insuportável megalomania americana e muito pouco do que fui induzida a pensar que encontraria. Não gostei.
Quando me decidi pela leitura desse livro específico, eu esperava por alguma coisa semelhante ao filme estrelado por Richard Gere, "Sempre ao seu lado", de 2009, onde o artista na realidade é apenas pano de fundo para a saga do cão Hachiko, um filhote de cachorro da raça akita. Enfim, esperava uma narrativa voltada para a relação homem/cachorro e toda sua gama de emoções, onde a amizade e a fidelidade de um cão fossem relatadas num contexto mais emotivo. O que encontrei foram explicações pouco convincentes para a presença de americanos em solo Iraquiano, além da velha e insuportável megalomania americana e muito pouco do que fui induzida a pensar que encontraria. Não gostei.
SINOPSE: Em De Bagdá, com muito amor, o tenente-coronel Jay Kopelman e a
jornalista Melinda Roth contam, através de uma narrativa emocionante que
descreve com realismo as insanas condições da guerra no Iraque, a
história real da missão de Kopelman para resgatar um cãozinho do país
conflagrado Um grupo de fuzileiros entra em uma casa abandonada em
Faluja, no Iraque. Ao ouvir um ruído suspeito, os soldados destravam as
armas, aproximam-se com cautela e se preparam para abrir fogo. Mas o que
encontram durante aquele ataque à ?cidade mais perigosa da Terra? não é
um rebelde vingativo, e sim um cachorrinho que ficou para trás depois
que a maior parte da população fugiu, para escapar do bombardeio. Apesar
dos regulamentos militares que proíbem animais de estimação, os
fuzileiros tiram as pulgas do filhote com querosene, eliminam os vermes
com fumo de mascar e o alimentam com rações militares. Assim começa a
dramática tentativa de resgate de um cão chamado Lava e a história de
como o animal salva pelo menos um fuzileiro, o tenente-coronel Jay
Kopelman, da devastação emocional causada pela guerra. De Bagdá, com
muito amor fala de soldados durões, de correspondentes de guerra e de
iraquianos em perigo, contando uma história inesquecível e verdadeira de
um bando de improváveis heróis que aprendem com um animalzinho
refugiado, sarnento e pulguento, lições inesperadas sobre a vida, a
morte, a guerra e, acima de tudo, o amor. Não se trata apenas de um
relato comovente sobre o destino de um cachorro, mas da condição humana
numa guerra como a do Iraque. De Bagdá, com muito amor tem também o
mérito de aproximar as pessoas de um entendimento maior sobre o choque
cultural e, principalmente psicológico, que a convivência num ambiente
de conflito pode causar ao ser humano. A história foi coberta pela mídia
americana, envolveu o Senado, assim como outros órgãos americanos e,
entre outras coisas, favoreceu o aumento do número de adoções de animais
no ano de 2006 nos EUA. De Bagdá, com muito amor certamente conquistará
o coração de todos, apaixonados ou não por animais.