O livro é um romance espírita, que nos fala de uma história
triste, que vai gerando outras histórias igualmente tristes. Mostra a evolução
espiritual dos personagens, segundo a doutrina espírita, e os esforços
empreendidos pelos espíritos mais elevados, afim de quebrar um circulo de
desarmonia e infortúnio, que vem desde encarnações anteriores dos
protagonistas. Embora eu acredite piamente na força do perdão e na bagagem
karmica que cada um de nós trás consigo e que, de certa maneira, influencia
diretamente nossas atitudes e planta em nossas vidas acontecimentos e escolhas
a serem feitas, sou católica. Isso acaba colocando em choque a fé por mim
abraçada e parte da doutrina espírita. Justamente a parte abordada no livro,
fazendo-o, aos meus olhos, apenas ficção. Não desmereço, de forma alguma, o
espiritismo e sua doutrina, aliás, grande parte da doutrina espírita encontra
ressonância em minhas crenças. Entretanto, não há em mim necessidade de
desvendar os mistérios da vida. Por mim, permanecerão mistérios até que me
sejam revelados no momento apropriado. A história é bonita sim e, para os
apreciadores de livros espiritas, com certeza, será uma excelente leitura.
Apenas não é meu estilo de leitura preferido.
SINOPSE: Um momento de distração da babá, um acidente, uma
criança morre. Os pais, inconformados, expulsam a babá. Os fatos se espalham, e
ela, esmagada pela culpa, não consegue mais emprego.
Então a babá amorosa se transforma em GRETA, uma mulher
sensual que tenta sobreviver como pode.
A mãe do menino não consegue lidar com a dor da perda;
afunda na depressão afastando-se do marido, que procura conforto fora do lar.
Por que uma criança saudável, alegre, morre de repente? Como
vencer a dor da perda e continuar vivendo? O que fazer qiando a motivação vai
embora e tudo parece perdido?
Só a sabedoria da Vida tem todas essas respostas. Apesar das
dificuldades das pessoas envolvidas pelo materialismo do mundo, ela vai
conduzindo os fatos, arrancando os véus do desconhecido, revelando o que
acontece depois da morte.
Quem parecia morto continua vivo em outra dimensão. O
"nunca mais" é abolido. O que parecia injusto, tem uma razão justa.