Uma bela saga russa, de uma época pavorosa, onde o comunismo imperou.
Stalin e seu "rebanho" de paranóicos, de assassinos frios travestidos de
grandes autoridades, dizimou com milhares de familias russas. E é nessa
época, onde o poder se concentrou em mãos desvairadas, que se
desenvolve a história de Sashenka. Interessante conhecer um pouco mais
desse regime destrutivo e caminhar pela burocracia insana desse período
da história. Para mim a narrativa passou a ser mais fluida a partir do
meio do livro, mas todo ele mostra ao leitor, com riqueza de detalhes, o
período stanilista. Sashenka aderiu ao regime vigente naquela época e o
que nos é retratado vai desde o favoritismo e as mordomias com que
eram brindados os adeptos do sistema, até a completa degradação dos que
caiam em desgraça e eram acusados de inimigos do povo. De um momento
para o outro qualquer um estava sujeito à perda do poder por motivos os
mais bizarros, perdendo seus direitos de cidadão e, na maioria das
vezes, recebendo a pena de fuzilamento.
SINOPSE: Sashenka Zeitlin tem só 16 anos e já pressente que seu mundo está para
se transformar por completo. Nascida numa família burguesa,
bem-relacionada com o regime do tsar Nicolau II, ela, a exemplo de seu
tio Mendel, se converteu ao bolchevismo, que, no ano de 1916, está
prestes a tomar a Rússia de assalto.
Enquanto sua mãe frequenta os aposentos íntimos do sombrio Rasputin, Sashenka trabalha em segredo para os líderes do que se tornará o Partido Comunista da União Soviética. Mais de vinte anos depois, a "ditadura do proletariado" é uma instituição e, como no tempo dos tsares, a nação continua a ter uma casta de privilegiados. Sashenka é novamente parte dela: funcionária do partido, casada com um de seus líderes em ascensão e mãe de dois filhos.
Como no passado, seu espírito inquieto, agora motivado por um caso amoroso, a levará a se colocar na contramão do poder. Logo ela e o marido cairão em desgraça, o que, sob o terror do estado stalinista, equivale a uma sentença de morte. Para garantir que a mesma sentença não se abata sobre seus filhos, Sashenka precisará fazer escolhas dolorosas.
Enquanto sua mãe frequenta os aposentos íntimos do sombrio Rasputin, Sashenka trabalha em segredo para os líderes do que se tornará o Partido Comunista da União Soviética. Mais de vinte anos depois, a "ditadura do proletariado" é uma instituição e, como no tempo dos tsares, a nação continua a ter uma casta de privilegiados. Sashenka é novamente parte dela: funcionária do partido, casada com um de seus líderes em ascensão e mãe de dois filhos.
Como no passado, seu espírito inquieto, agora motivado por um caso amoroso, a levará a se colocar na contramão do poder. Logo ela e o marido cairão em desgraça, o que, sob o terror do estado stalinista, equivale a uma sentença de morte. Para garantir que a mesma sentença não se abata sobre seus filhos, Sashenka precisará fazer escolhas dolorosas.