Mostrar mensagens com a etiqueta Chilton. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Chilton. Mostrar todas as mensagens

quinta-feira, 28 de dezembro de 2017

Chilton critica performance da Formula 1 atual

Max Chilton está agora na IndyCar, onde será piloto da Carlin, depois de duas temporadas na Marussia, na Formula 1. Se da primeira vez nunca conseguiu pontuar, desta segunda vez na América, já conseguiu um quarto posto nas 500 Milhas de Indianapolis deste ano, terminando a temporada na 11ª posição da geral, ao serviço da Chip Ganassi.

Numa entrevista concedida à revista britânica Sportsmail, Chilton criticou a Formula 1 pela sua diferença de performance entre os pilotos da frente e o fundo do pelotão. 

Eu corri contra pilotos como Daniel [Ricciardo], que venceu corridas, então sei que não estou a um milhão de quilômetros de distância”, começou por dizer o piloto de 26 anos. “É frustrante quando um modalidade é injusta assim. Quando você está a guiar e a ser ultrapassado por um carro que é 30 quilómetros por hora mais rápido não é desporto”, continuou.

O problema que a Formula 1 tem neste momento é que tem uma diferença de quatro segundos entre o líder o último carro e isso não é realmente desporto. Ele deveria ser nivelado ou o mais próximo possível”, concluiu.

A IndyCar vai ter agora um novo pacote competitivo, com um pacote aerodinâmico semelhante para os carros com motor Honda e Chevrolet, e para ele, isso poderá fazer com que o piloto faça a diferença. “Na próxima temporada, a IndyCar vai estar muito mais perto de ser uma categoria monomarca, como jamais esteve. Todos terão o mesmo kit aerodinâmico, tem uma diferença muito pequena entre os motores e as corridas devem ser ainda mais apertadas no próximo ano”, comentou.

Então, pelo menos, todos os carros podem estar dentro do mesmo segundo, o que é ótimo para os fãs”, concluiu.

Chilton, porém, não descarta o regresso à Formula 1, com uma condição: "Terá de ser numa equipa do meio do pelotão para a frente".

terça-feira, 12 de dezembro de 2017

IndyCar: Carlin corre em 2018

A Carlin tornou-se na mais recente equipa a participar no campeonato americano de monolugares. Depois de algumas temporadas na Indy Lights, a marca de Trevor Carlin decidiu dar o salto para a categoria principal, com dois carros para Max Chilton e Charlie Kimball, com motores Chevrolet.

Estamos muito felizes por finalmente anunciar nossa entrada na Indy. É o resultado de uma ambição de longo prazo da equipa. Unir nesta jornada de nossa estreia na categoria com dois pilotos que já têm uma história vencedora, com Max e Charlie, é além do que nós poderíamos esperar”, declarou Carlin, que tinha tentado fazer a mesma coisa na temporada passada, mas sem sucesso.

A Carlin, sendo a primeira equipa britânica a entrar na IndyCar Series na era moderna, é o resultado de muito trabalho duro e ambição. A Indy é excepcionalmente competitiva, mas a adoção de um novo pacote aerodinâmico vai ajudar a nivelar um pouco o nível do pelotão”, continuou.

Já Charlie Kimball comemora o facto de voltar a correr por eles, uma década depois de ter feito na Formula 3 britânica e na World Series by Renault. E vai voltar a correr com Chilton, depois de duas temporadas juntos na Ganassi.

Já venho há dois anos trabalhando com Max como companheiro de equipa, e acho que nossos pontos fortes e fracos vão se complementar enquanto começarmos essa nova aventura. A Indy não está ganhando somente uma nova equipa, o que é, evidentemente, empolgante. Mas também ganha um grupo de pessoas capazes e competitivas que fazem parte dela”, afirmou.

A Carlin esteve na Indy Lights em 2017, com o brasileiro Mathias Leist, os americanos Neil Alberico e Garth Rickards e o canadiano Zachary DeMelo ao volante, acabando o campeonato na terceira posição com quatro vitórias: três de Leist, incluindo em Indianápolis, e um de DeMelo.

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

IndyCar: Max Chilton vai correr na Chip Ganassi

O britânico Max Chilton vai fazer a sua estreia na IndyCar ao serviço da Chip Ganassi. O piloto de 24 anos, que andou na Marussia por três temporadas, estava na IndyLights em 2015, onde acabou na quinta posição da geral. Ele vai ter como companheiros o campeão da categoria, Scott Dixon, o brasileiro Tony Kanaan e o americano Charlie Kimball.

"É como voltar à Fórmula 1, mas numa equipa de topo", disse Chilton à Autosport britânica.

"Estou no melhor lugar para aprender e para fazer o melhor trabalho que puder no tempo mais rápido que puder. Vai haver certas pistas onde isso vai ser muito difícil, especialmente nas ovais onde eu ainda não tenha pilotado, mas as pessoas vão entender que este é o meu primeiro ano."

"Contudo, sei que há pistas onde terei a confiança necessária que posso alcançar algumas vitórias e pódios", concluiu.

Chip Ganassi afirma que o talento e a experiência de Chilton é mais do que suficiente para correr na sua equipa. "Max é um jovem piloto talentoso que tem feito diferentes disciplinas já num curto espaço de tempo", começou por afirmar o veterano dono de equipa.

"Ele traz uma boa dose de experiência para a IndyCar e estamos ansiosos para que ele faça a sua parte de nossa equipa de quatro carros em 2016 e dando uma grande contribuição". concluiu.

Chilton, para além das duas temporadas na Formula 1, esteve também na equipa oficial da Nissan em 2015, correndo nas 24 Horas de Le Mans, sem resultados de relevo. 

quinta-feira, 27 de agosto de 2015

A hipótese Max Chilton

Nico Hulkenberg, Esteban Gutierrez, Jean-Eric Vergne são pilotos que Gene Haas pode estar a considerar para os lugares vagos na sua nova equipa de Formula 1, mas hoje surgiu um novo candidado. E é um velho conhecido, que anda nas Américas para tentar a sua sorte. Trata-se de Max Chilton, que está a correr na Indy Lights, ao serviço da Carlin. O inglês de 24 anos afirma que teve recentemente conversações com Gene Haas por causa da hipótese de um regresso à categoria máxima do automobilismo, depois de duas temporadas ao serviço da Manor-Marussia.

Já tive algumas conversas com os responsáveis da Haas. Penso que eles estão em conversações com dez pilotos e eu sou um deles”, começou por afirmar Chilton. E já deu a entender que um deles poderá ter sido escolhido. 

A sensação que tenho é que vai ser um piloto da Ferrari Driver Academy, pois este é um grande projeto da marca italiana. Também ouvi que eles desejam um piloto com experiência”, começou por dizer. “Gosto de pensar que sou experiente, mas existe um certo número de pilotos na grelha que podem responder a essa exigência, penso que poderá ser o Nico Hülkenberg. Não vejo o Jenson Button a ir para a Haas como também não estou a ver muitos pilotos experientes que estejam livres”, concluiu.

Atualmente na IndyLights, com uma vitória e o quinto lugar da classificação geral, Chilton é também um dos pilotos que corre na equipa oficial da Nissan, na Endurance.

domingo, 19 de julho de 2015

A foto do dia

Quis o destino que Max Chilton estivesse a correr no Iowa no dia em que foi anunciada a morte de Jules Bianchi. O seu antigo companheiro de equipa nos tempos da Marussia, em 2013 e 2014, decidiu este ano tentar a sua sorte na Indy Lights, antes de passar para a categoria seguinte, com a Carlin. E a memória do piloto francês certamente o inspirou para que conseguisse um fim de semana de sonho, ao fazer a pole-position e vencer a corrida deste sábado. E foi uma dobradinha, pois Ed Jones, seu companheiro de equipa, foi o segundo classificado.

"Realmente, queria ganhar esta corrida. Não há muito mais a dizer. Sempre estive atrás dele (Bianchi) nos últimos dois amos e aprendi muito com ele", afirmou no final da corrida.

Pelo menos, a homenagem está feita. Acho que ele teria ficado contente.

segunda-feira, 2 de março de 2015

Noticias: Chilton e Buncombe são pilotos da Nissan

A Nissan anunciou esta segunda feira que os britânicos Max Chilton e Alex Buncombe serão pilotos da equipa japonesa neste ano de estreia da Endurance, completando o "line-up" para a temporada. Se Buncombe é algo desconhecido (pelo menos, para os que não viram os seus videos no Youtube), já Chilton, que vêm de duas temporadas na Formula 1 pela Marussia, foi uma grande surpresa, pois pensava-se que estava para emigrar para os Estados Unidos e correr na Indy Lights.

É uma honra ter sido convidado a juntar-me a um construtor tão prestigiado como a Nissan, num campeonato que cresce a cada ano. Le Mans teve sempre uma popularidade fabulosa e competir lá como piloto de fábrica é um sonho tornado realidade. O meu objectivo sempre foi competir ao mais alto nível, e a tecnologia presente no Nissan GT-R LM é tão impressionante quanto a de um Fórmula 1. Ao ter visto em primeira-mão, na equipa, a dedicação e o desejo de vencer que existe neste projecto, mal posso esperar por entrar em pista.”, afirmou Chilton.

Para o britânico Buncombe, que veio da equipa oficial na GT3, isto é uma recompensa pela sua larga experiência na competição, para além de ser piloto, é também o mentor de todos os pilotos que passaram nos concursos da GT Academy.

Este é genuinamente um sonho tornado realidade para mim. Fiquei em choque quando recebi a chamada e ainda não consegui tirar o sorriso da minha cara. É uma enorme recompensa ser o mentor dos vencedores da GT Academy, especialmente quando vemos o que pilotos como o Lucas e o Jann conseguiram atingir. Agora vou competir em Le Mans com o Nissan GT-R LM. Já sei imenso sobre o carro e mal posso esperar por começar. É um design radical, e como todos os carros novos, é preciso ainda muito desenvolvimento, mas é extremamente excitante e estou muito feliz por fazer parte da equipa”, comentou.

Entretanto, a Nissan confirmou que o carro numero 21, que apenas alinhará em Le Mans, terá como pilotos o japonês Tsugio Matsuda, o britânico Alex Buncombe e o espanhol Lucas Ordoñez. Os outros dois carros, que aparecerão no mês que vêm nas Seis horas de Silverstone, ainda não tem os seus alinhamentos definidos.

sexta-feira, 21 de novembro de 2014

Afinal... a Marussia não vem a Abu Dhabi

Ao longo do dia de quarta-feira, as noticias fervilhavam sobre a possibilidade de a Marussia fazer uma inesperada aparição em Abu Dhabi, com Max Chilton ao volante de um dos carros. Mas na noite de ontem, primeiro os rumores, depois a confirmação: a equipa acabaria por não vir devido à falta de um acordo com os credores à ultima da hora.

Nesta quinta-feira, vieram os pormenores: os camiões estavam a caminho do aeroporto de Stansted, nos arredores de Londres quando o acordo entre os credores falhou. E por essa altura, a FOM tinha pedido à Williams e Caterham para que arranjasse espaço para que a Marussia pudesse colocar as suas coisas e tinham pedido via online para que aparecessem pessoas que pudessem ajudar a equipa no fim de semana. Para além disso, funcionários da Ferrari, a empresa que fornece os motores à equipa, também estavam presentes, vestindo o fato da equipa.

No Twitter, Chilton lamentou a falta de acordo: “Estou devastado por todos os envolvidos na Marussia nas últimas 24 horas, pois o trabalho duro para tentar correr em Abu Dhabi não correu como esperávamos”, escreveu Chilton. Assim sendo, na última corrida do ano teremos 20 carros a alinhar em pista.

Provavelmente, esta poderá ter sido a última chance de ver o pessoal da Marussia a andar, pois as dúvidas em relação à sua continuidade são cada vez maiores, apesar de noticias referentes a possíveis interessados no espólio da equipa.

quarta-feira, 19 de novembro de 2014

Rumor do Dia: Marussia a caminho de Abu Dhabi?

Desde que se soube da noticia da falência da Marussia, praticamente nada se sabia sobre a sua situação, e julgava-se que eles não participariam na última corrida do ano, em Abu Dhabi. Contudo, esta quarta-feira, surgiram os rumores de que afinal, eles estariam a caminho, e recrutando à última da hora pessoal para ajudar a montar a equipa na pista árabe.

O sinal sobre isso foi dado esta manhã numa entrevista em que o jornalista Adam Cooper deu ao administrador da Caterham, Finbarr O'Connell, sobre quem ficaria com o lugar de segundo piloto, após a saída do sueco Marcus Ericsson:

"Tenho ouvido rumores de que ele estava interessado no logar, caso a Marussia não estivesse a correr. Ele está sob contrato e claramente ele nunca faria nada contra isso. Ele só pode correr um carro, numa equipa [na temporada]. Disseram-me que esta é, possivelmente, o que vai acontecer se a Marussia chegar amanhã", comentou.

Caso isso se confirme, uma pergunta que se coloca é quem estará no segundo lugar da equipa, ao lado de Chilton. O candidato mais forte será o americano Alex Rossi, que teve duas tentativas abortadas para correr na equipa nesta temporada. A primeira, na Bélgica e a segunda, nos Estados Unidos, para ficar no lugar de Jules Bianchi, que sofreu um grave acidente durante o GP do Japão, no passado dia 5 de outubro.

quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Marussia deve correr com um só carro em Sochi

Os sinais estão todos lá, mas falta a confirmação oficial: em Sochi, haverão apenas 21 carros na pista para o fim de semana. Isso porque a Marussia decidiu alinhar com um só carro para Max Chilton, e decidido que o substituto de Jules Bianchi - à partida, o americano Alexander Rossi - alinhará apenas na ronda americana de Austin.

Segundo conta o jornalista francês Laurent Dupin, do Canal Plus, na sua conta do Twitter, a Marussia decidiu alinhar desa forma, apesar de colocar todos os sinais da presença de Jules Bianchi, que neste momento luta pela vida no Hospital Universitário de Mie, no Japão. Ainda falta saber se Will Stevens, que era para andar no primeiro treino livre em Suzuka, mas que foi adiado para esta corrida, vai ou não alinhar no primeiro treino livre de sexta-feira.

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

O estranho volte-face da Marussia

Se ontem falou-se que o americano Alex Rossi iria ser o piloto da Marussia no fim de semana belga, no lugar de Max Chilton, hoje as coisas conheceram um "volte-face", e Chilton, afinal de contas, vai correr este fim de semana em Spa-Francochamps. A razão disto tudo, desde quinta-feira, é conhecida: dinheiro. Mas o que isto tudo mostrou, é que as coisas por lá não andam famosas. E uma pesquisa não muito profunda entre os "insiders" da Formula 1 , mostra que as coisas passaram por um problema de pagamentos por parte dos patrocinadores de Chilton.

Contudo, o jornalista britânico Joe Saward fala no seu blog que a Marussia poderá estar em posição de venda. Um consórcio americano, ainda não identificado, fala que está interessado em adquirir a equipa, mas que o seu dono, Andrej Cheglakov, não quer fazer negócio até ao inicio de outubro, altura do GP da Rússia. Desconhece-se se é Gene Haas a querer cortar caminho para chegar à Formula 1 ou outras pessoas, mas a ideia de que poderemos passar de zero para duas equipas de origem americana é bem interessante...

Contudo, voltando à Marussia, há questões que ainda estão por responder. Pelas declarações feitas hoje por Graeme Lowndon, poderá haver mais do que finanças sobre o caso de Chilton: "Eu não creio que seja apropriado comentar sobre os detalhes das questões contratuais, porque isso é confidencial entre as partes envolvidas, de modo que não há nada que posso dizer sobre isso", começou por dizer em declarações à Autosport britânica

"Isso [o regresso de Chilton] é o resultado de uma mudança de circunstâncias. Para ser honesto, você terá que falar aos seus relações-públicas. Eu não sei nada sobre isso. Você vai ter que falar com eles", concluiu.

O próprio Chilton disse em Spa que as coisas por trás desta decisão são muito diferentes daquelas que foram referidas até agora: "Tem sido umas 24 horas muito movimentadas", começou por dizer em entrevista ao jornalista Joanthan Noble, da Autosport britânica.

"Tem havido muitos rumores que não são verdadeiros. [As questões financeiras] são a primeira coisa que as pessoas pensam. Mas o que aconteceu nos bastidores foi mais do que isso. O que aconteceu ontem foi resolvido, e foi por isso que me colocaram de volta no carro."

Questionado sobre o que realmente aconteceu, escusou a falar. "Eu não vou comentar sobre mais nada, porque no momento em que comentar que as pessoas vão começar a escrever", disse ele. Contudo, ele afirmou que a questão envolveu o patrão da Marussia, Andrej Cheglakov. "O meu pessoal falou com o patrão", confirmou.

Assim sendo, e até ordem em contrário, Max Chilton correrá no carro da marca na qualificação, e eventualmente na corrida deste domingo, em terras belgas.

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

Marussia: Chilton sai, Rossi entra

De modo surpreendente, a Marussia anunciou esta tarde que o britânico Max Chilton decidiu ceder "voluntariamente" o seu lugar para dar lugar ao americano Alexander Rossi para o GP da Bélgica, que vai decorrer este fim de semana no circuito de Spa-Francochamps. A chegada de Rossi faz com que a Formula 1 receba o primeiro piloto americano na categoria máxima do automobilismo desde 2007, quando Scott Speed passou por ali, sem honra nem glória.

John Booth, o diretor da marca, justifica a chegada de Rossi da seguinte forma: “Apesar de não ser nossa intenção dar a possibilidade ao Alexander de correr esta época, à luz das circunstâncias estamos satisfeitos por lhe dar a oportunidade de se estrear em Grandes Prémios no GP da Bélgica em Spa-Francorchamps. Naturalmente esperamos continuar o serviço normal com respeito à nossa dupla estabelecida o mais rapidamente possível”.

Contudo, num comunicado oficial, os representantes de Chilton explicaram que a razão foi sobretudo, económica: “Max Chilton abdicou voluntariamente do seu lugar em Spa para permitir à equipa atrair os fundos muito necessários por vender a sua vaga. O Max irá assistir à corrida e estará a apoiar a equipa de qualquer forma possível”, referiram. 

Apesar de tudo, da parte do piloto britânico, os seus representantes esperam que a situação esteja resolvida daqui a duas semanas, antes da corrida de Monza.

Indiferente à polémica, Rossi está ansioso pela sua estreia: “Mal posso esperar para pilotar o MR03 desde amanhã e espero recompensar a equipa com um fim de semana sólido”, comentou. O piloto americano vai correr com o numero 42.

Nascido a 25 de setembro de 1991 na cidade californiana de Auburn (têm 22 anos), Rossi começou a sua carreira na Skip Barber Series, aos 14 anos, em 2005. No ano seguinte, passou para a Formula BMW americana, onde terminou no terceiro posto, e em 2008, venceu a competição americana, antes de vencer a competição internacional, dando a oportunidade de testar um BMW Sauber, ao lado do mexicano Esteban Gutierrez.

Em 2009, foi para a Europa fazer a International Racing Master para no ano seguinte fazer a GP3, onde venceu duas corridas e terminou no quarto lugar da competição. Em 2011, correu na World Series by Renault, através da Fortec, terminando no terceiro lugar, com duas vitórias. Em 2012, já como piloto de testes da Caterham, conseguiu apenas três voltas mais rápidas e o 11º posto da competição.

Em 2013 passou para a GP2, onde venceu em Abu Dhabi e conseguiu o nono posto na classificação geral, passando para a temporada de 2014, na Caterham, antes de ser dispensado pela equipa. Ali, foi para a Campos Racing, mas até agora não conseguiu mais do que doze pontos e o 20º posto na classificação.

segunda-feira, 9 de junho de 2014

O gif do dia (II)

O momento em que viamos acabar um mito na Formula 1, repetido vezes sem conta em .gif. 

Pobre Marussia e pobres Jules Bianchi e Max Chilton

Embora ache que o inglês seja culpado. Sabem como é: Jules já pontuou e ele ainda não...

Esta vi no Jalopnik.

domingo, 8 de junho de 2014

Formula 1 2014 - Ronda 7, Canadá (Corrida)

A sétima prova do ano, em paragens canadianas, parecia que não seria diferente das outras, dado o facto de os Mercedes terem conseguido dominar a qualificação como acontecera nas outras partes, mas o mais interessante dentro dela é que pela segunda vez seguida, Nico Rosberg conseguiu ser melhor do que Lewis Hamilton na qualificação, e ainda por cima num local onde o piloto inglês é bem melhor e onde venceu ali pela primeira vez na sua carreira, há sete anos.

Antes da corrida, quem assistisse à transmissão da Sky Sports saberia de algumas coisas por voz do "tio" Martin Brundle: que em mais de 50 por cento das corridas no passado, o Safety Car entrou na pista, que Gene Haas iria entrar na Formula 1 em 2016, com ele ainda a negociar um acordo para motores - mas todos a dizerem que já tá tudo apalavrado com a Ferrari - e com a grande noticia da tarde: com a renovação do contrato com a Red Bull, Adrian Newey vai começar a desligar-se da Formula 1, apesar de desenhar os carros da marca até 2016.

Debaixo de calor, máquinas e pilotos esperavam pela corrida que toda a gente sabe que raramente é aborrecida, e esperava-se que os pneus macios e super-macios fizessem o seu trabalho. Na partida, Hamilton conseguiu colocar o nariz na frente de Rosberg, mas o alemão conseguiu apertar o inglês e este perdeu o lugar para Sebastian Vettel. Mas atrás, a profecia de Martin Brundle concretizou-se: o Marussia de Max Chilton despistou-se e tocou no carro de Jules Bianchi, com este a bater no muro. Com os Marussia a auto-eliminarem-se, e Max Chilton a terminar ali o seu recorde de corridas sempre a acabar, o Safety Car teve a sua primeira entrada na corrida.

Nas voltas seguintes, os comissários de pista tentaram limpar aquela parte da pista, devido ao óleo largado pelo carro de Bianchi. E com a demora, os pilotos ficaram preocupados com a maneira como eles iriam resolver aquele assunto, pois sabem que é uma curva critica. A corrida só voltou na oitava volta, com Nico a ser bem mais veloz do que Vettel, e Hamilton a não conseguir mais do que o terceiro posto.

Contudo, Hamilton precisou de três voltas e o DRS ligado para que pudesse passar o Red Bull do piloto alemão para ficar com o segundo lugar, mas nessa altura, Rosberg já se tinha afastado bastante. Atrás, Daniel Ricciardo tentava apanhar os Williams de Felipe Massa e Valtteri Bottas, o que seria mais complicado do que se esperava. E foi com Ricciardo e Bottas que começaram as primeiras paragens de pneus.

Entre as voltas 14 e 17 foi todo o pelotão para as boxes para a primeira troca de pneus, mas os últimos a pararem foram os Mercedes, com Rosberg a ser o primeiro a parar, seguido por Hamilton, nas voltas 18 e 19, e não perderam a sua liderança... apesar de Rosberg ter apanhado um susto na sua volta de saída, quase tocando no muro. É nestas alturas nos lembramos que uma vez por ano, o espirito de Gilles Villeneuve anda por ali.

Nas voltas seguintes, enquanto que Sebastian Vettel tentava passar o Force India de Nico Hulkenberg, Lewis Hamilton tentava aproximar-se de Nico Rosberg. As coisas estavam a ser interessantes, até que na volta 25, Rosberg falha a travagem e segue em frente. Não perdeu a liderança, mas os comissários decidiram investigar o incidente. No final, os comissários, liderados por Derek Daly (companheiro de equipa do pai de Nico em 1982) decidiram avisá-lo para não repetir a gracinha. Por essa altura, Lewis estava mais próximo de Nico, mas sem ameaçar.

Mas a partir da volta 37, começaram os problemas. Primeiro Lewis Hamilton, depois Nico Rosberg. Ambos andavam juntos, mas andavam a perder dois segundos por volta... para o resto da concorrência! Ao longo das voltas, ambos os carros tinham problemas nas suas unidades e perdiam para a concorrência, liderada pelo Williams de Felipe Massa. Ambos os Mercedes pararam nas voltas 44 e 45, e na volta 46, Felipe Massa liderava a corrida.

Mas as coisas pioravam a cada volta. Na volta 48, Hamilton falha a travagem para a reta da meta, e deixa passar Rosberg. Mas a seguir viu-se a razão: os travões ficaram avariados e o piloto inglês decidiu abandonar a corrida. Com Massa nas boxes na volta 49, o segundo posto ficou com o Force India de Sergio Perez, que era pressionado pelos Red Bull de Daniel Ricciardo e Sebastian Vettel. Mas todos estavam bem perto de Nico Rosberg.

As voltas seguintes passaram como se todos suspendessem a respiração, mas parecia que as coisas estabilizaram, especialmente quando Sergio Perez tentava aproximar-se e não conseguia passar Nico Rosberg. Viu-se depois que o DRS do seu Force India estava avariado, e por causa disso, era um "tampão" para os Red Bull e o Williams de Felipe Massa, que estava cada vez mais perto deles.

Por fim, na volta 63, Ricciardo conseguiu passar Perez e foi atrás de Rosberg. A seguir, Vettel tentou fazer o mesmo, mas era complicado, quando tinha o assédio de Felipe Massa, que com pneus mais frescos, fazia a sua parte. Perez fazia o possivel para aguentar os dois carros, ao mesmo tempo que Ricciardo se aproximava e "comia" Rosberg na reta anterior da meta para ficar na liderança. Pela primeira vez esta temporada!

O climax foi no inicio da última volta. Por fim, Vettel passava um Sergio Perez que lutava contra os seus travões traseiros que cediam, mas logo a seguir, Massa tentou a sua sorte... com resultados catastróficos. O toque no piloto mexicano acabou com ambos os carros nos pneus, e por muito pouco, não levava Sebastian Vettel junto.

Apesar do acidente em alta velocidade, nenhum dos pilotos ficou magoado, mas o Safety Car teve de entrar em ação e foi em bandeiras amarelas que Daniel Ricciardo se juntava a Gilles Villeneuve, Thierry Boutsen, Jean Alesi, Lewis Hamilton e Robert Kubica no selecto grupo de pilotos que conseguia a sua primeira vitória de sempre em Montreal. Uma vitória comemorada por toda a gente, já que o australiano é conhecido por ter um sorriso de orelha a orelha que não o larga em qualquer circunstância...

Mas outro grande vencedor do dia foi Nico Rosberg. Apesar de ter levado 18 pontos para casa, poderia muito bem ter acabado como o seu companheiro de equipa e encostado às boxes. Assim, conseguiu abrir um espaço bem maior na liderança do campeonato sobre o seu companheiro de equipa, do qual ele poderá confortavelmente gerir nas corridas seguintes, bastando estar atrás do seu companheiro de equipa. Mas com a história dos pontos a dobrar em Abu Dhabi, as coisas poderão não ser tão fáceis assim...

E assim acabou o GP do Canadá. Pena isto acontecer uma vez por ano...

quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

Apresentações 2014 (VIII): O Marussia MR03

Dois dias depois do esperado, devido a uma avaria, a Marussia revelou esta manhã em Jerez o seu novo carro, o MR03. Apesar de ter o apêndice frontal do qual os adeptos contestam fortemente, o novo chassis é bem mais elegante e conservador do que a maior parte dos chassis existentes no pelotão. Guiado por Max Chilton e Jules Bianchi, o novo bólide é o resultado de quase dois anos de construção, desde que em meados de 2012 um pequeno grupo de engenheiros começou a desenhar o carro segundo os novos regulamentos. Para além disso, a marca vai ter motores Ferrari, em substituição dos Cosworth V8.

Temos um grupo técnico de engenheiros jovens, mas experientes, e extremamente talentosos dentro da Marussia, que contribuiu enormemente com a nossa taxa de progresso nos últimos dois anos”, começou por falar John Booth, chefe da equipa. “Ter projetado um carro que é fiel ao conceito concebido no início de 2012, apesar da integração de um sistema de transmissão completamente novo e, enquanto isso, pressionando para atingir o nosso objetivo no Mundial de Construtores de 2013, é uma prova do nosso amadurecimento como equipa técnica”, continuou.

Para John McQuilliam, o chefe de design da equipa, o novo chassis é um orgulho para a marca e espera que o chassis seja tão fiável como em 2013, quando um dos seus pilotos, Max Chilton, conseguiu acabar todas as corridas dessa temporada.

O carro foi fabricado e finalizado em padrões muito elevados, obtendo simultaneamente as nossas metas de economia de peso mais significativa até o momento e, mais importante, com um olho crucial na manutenção do nosso excelente histórico de fiabilidade”, começou por dizer McQuilliam. “Sem dúvida, o maior desafio do projeto foi em termos de arrefecimento, mas esta é uma das áreas do qual não só estamos muito satisfeitos com a resposta do design, mas também com o grau de inovação que atingimos com a nossa solução.", continuou.

O layout é completamente novo em termos das suspensões dianteira e traseira, e é produto da nova regulamentação aerodinâmica, que dá maior ênfase à performance mecânica, com os sistemas mecânicos agora tendo muito mais relevância”, concluiu.

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

Noticias: Problemas técnicos atrasam lançamento do novo Marussia

A poucas horas do começo dos testes de Jerez, a Marussia poderá ficar, pelo menos, algum tempo de fora. É que ao MR03, o carro que a marca iria apresentar esta terça-feira no circuito espanhol, foi-lhe detectada uma avaria e acabou por não fazer a viagem da Grã-Bretanha para o sul de Espanha, segundo conta o seu diretor, John Booth.

É melhor fazer os devidos ajustamentos enquanto temos todos os materiais e toda a nossa equipa a  trabalhar. Nossa meta é resolver essa pequena falha o mais cedo possível e, imediatamente, mandar o MR03 pronto para Jerez”, explicou.

Tivemos uma ótima construção do carro, com tudo dentro do cronograma. Então, encontramos um pequeno e muito frustrante problema perto de ver o projeto funcionando”, concluiu, não sem deixar expressa a sua frustração.

A Marussia vai manter a sua dupla de 2013, com Jules Bianchi e Max Chilton, enquanto que vai ter este ano motores Ferrari, em substituição dos Cosworth.

quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Noticias: Marussia confirma conversas com Magnussen

António Félix da Costa pode não ser o único piloto que poderá transitar da World Series by Renault para a Formula 1 em 2014. O dinamarquês Kevin Magnussen, (a meio nesta imagem) atual líder do campeonato e filho de Jan Magnussen, está à procura de um lugar na categoria máxima do automobilismo. Apoiado pela McLaren, eles o querem colocar numa equipa em 2014 no sentido de ganhar experiência para mais alto voos em 2015, ano em que a equipa de Woking passará por ter motores Honda Turbo à sua disposição. E a Marussia pode ser uma boa hipótese, onde iria correr com o francês Jules Bianchi, que é apoiado... pela Ferrari. 

"Como qualquer equipa que ainda não confirmou seus pilotos, nós temos uma série de possibilidades", começou por afirmar Graeme Lowdon, o diretor-esportivo da equipa anglo-russa em declarações à agência 'AP'. "Kevin impressionou nos testes que fez e, como uma equipe que já trouxe outros jovens à Formula 1, posso dizer que ele está na luta. Mas há, provavelmente, três ou quatro pilotos com um bom potencial e que procuram um lugar na Formula 1. E nós estamos falando com alguns deles, assim como outras equipas". declarou. 

E sobre isso, Lowdon afirma que manter Max Chilton por mais uma temporada é uma hipótese plausível: "Max definitivamente é uma opção, porque ele está fazendo um bom trabalho neste ano. Temos visto um progresso real em uma série de áreas e ele faz parte disso tudo. Estamos realmente ansiosos para ter uma continuidade no próximo ano por conta, especialmente, das mudanças do regulamento técnico", continuou. 

"Se decidirmos manter a atual dupla, então, pela primeira vez, teremos uma nova temporada com dois pilotos com a mesma experiência. No momento, entretanto, não há pressa para definir isso. Nós estamos apenas passando por todas as conversas normais deste período", concluiu.

domingo, 26 de maio de 2013

Formula 1 2013 - Ronda 6, Mónaco (Corrida)

Quando o dia despertou sobre o Mónaco, para mais uma corrida do campeonato, o paddock foi agitado com a noticia de que a Mercedes tinha sido requisitada pela Pirelli para uns testes secretos após o GP de Espanha, em Barcelona, para experimentar novos compósitos de pneus. A marca italiana afirma que poderia fazer isso, mas Red Bull e Ferrari decidiram entregar um protesto formal à FIA pelo facto de, alegadamente, eles terem usado um carro de 2013, o que é estritamente proibido pelos regulamentos. Se os regulamentos foram quebrados ou não, não se sabia, e parecia que as coisas poderiam lançar uma sombra sobre a marca alemã, que nas últimas quatro corridas, tinha feito a pole-position, mas que nem sempre conseguia levar os carros até ao fim devido ao prematuro desgaste dos pneus.

Debaixo de céu azul e tempo primaveril, máquinas e pilotos preparavam-se para fazer 78 voltas num dos circuitos mais tradicionais e improváveis do campeonato do mundo. A partida correu sem problemas, com Nico Rosberg a ficar na frente dos dois Red Bull. Com o passar das voltas, via-se que os receios de que o desgaste dos pneus da parte dos Mercedes não acabaram pr acontecer, com o piloto alemão a aguentar bem o pelotão e até a afastar-se um pouco de Sebastian Vettel, mesmo após a primeira passagem pelas boxes. 

Na volta 30, o Safety Car entrava na pista por causa de Felipe Massa. O piloto brasileiro tinha perdido o controlo do seu carro... na travagem para Ste. Devôte, da mesma forma que tinha acontecido no dia anterior, durante a última sessão de treinos livres. O piloto brasileiro fora depois levado para o hospital devido à violência do embate, mas algum tempo depois, ele teve alta.

Após a relargada, os pilotos andaram juntos, e foi a partir dali que Sergio Perez começou a dar nas vistas. Aproveitando a travagem para a Noveau Chicane, ele conseguia passar pilotos como o seu companheiro de equipa, Jenson Button, para tentar subir algumas posições naquele autêntico comboio que se tinha tornado aquele GP do Mónaco. Na volta 44, Perez tentou passar o Ferrari de Fernando Alonso, mas não conseguiu o fazer, indo até fora da pista para evitar o despiste.  

Alonso iria ceder a posição, mas logo a seguir, acontece o momento da corrida: na parte de trás do pelotão, Max Chilton tentou defender-se de Pastor Maldonado entre a zona do Noveau Chicane e a veloz curva Tabac, mas ambos tocam-se e o venezuelano da Williams bate fortemente nas barreiras de proteção. As barreiras foram para a pista e inevitavelmente, a corrida foi interrompida.

Durante mais de meia hora, os comissários monegascos repararam os estragos, e cerca das 15:35, hora local, os carros estavam prontos para continuar a corrida, atrás do Safety Car. Com este nas boxes, a corrida recomeçou com Rosberg na frente e Alonso a deixar passar Perez depois do incidente. Atrás, Hamilton tentava passar Webber, mas não conseguia. Na volta 53, Perez tentou fazer a sua ultrapassagem no mesmo local, mas ambos sairam para a chicane, sem perder lugares. Ao mesmo tempo, atrás, Sutil tentava passar Alonso.

Com o passar das voltas, todos os pilotos andavam juntos, e a pressionar uns com os outros, mas não conseguiam passar. A grande ultrapassagem da altura foi na volta 57, no gancho Loews, Sutil conseguiu passar Alonso, surpreendendo o piloto da Ferrari. E por causa disso, o engenheiro de Sergio Perez avisou o seu piloto para ter cuidado como ele deve abordar aquele gancho...

Algo que Romain Grosjean não teve na volta 62, quando tocou na traseira de Daniel Ricciardo na saida do túnel e ambos seguiram em frente na Nouveau Chicane. O francês prosseguiu às boxes, mas a equipa decidiu retirá-lo. Por causa disso, o Safety Car entrou na pista mais uma vez.

Na volta 67, a corrida recomeça, com as noticias de que Raikkonen tinha problemas com o seu motor e Hamilton com os seus pneus. Na volta 70, Kimi aperta Perez na travagem para a chicane, arrancando uma parte do nariz, e na volta seguinte, as consequências foram mais para o finlandês, com um furo no pneu traseiro esquerdo. Perez, apesar dos estragos, continuou.

Por causa disso, os quatro primeiros ficaram isolados do resto do pelotão. Mercedes contra Red Bull. E na volta 73, a suspensão de Perez cede, tendo de parar na curva Anthony Nogués (antes da meta). E com isso, Sutil era agora, quinto, pressionado por Button e um Alonso que não estava no seu melhor.

E no final, Nico Rosberg ia até ao fim, alargando a diferença para Vettel. Quando a bandeira de xadrez foi mostrada ao piloto da Mercedes, não só era a primeira vitória do ano para a Mercedes, como ele entrava na história como sendo o primeiro filho de um vencedor a vencer nesta corrida. E precisamente 30 anos (e duas semanas) depois de Keke Rosberg dar uma vitória à Williams. Atrás, veio Sebastian Vettel e Mark Webber, e bem atrás para ficar com o último ponto do campeonato, ficou... Kimi Raikkonen, que em poucas voltas veio do fundo do pelotão para conseguir o décimo posto, conseguindo até apanhar o Sauber de Nico Hulkenberg, que no inicio dessa volta tinha uma vantagem de... seis segundos!

E assim, após duas horas e (quase) meia de corrida, com a paragem e o Safety Car, acabava o GP do Mónaco. E com a sombra do famoso teste secreto por cima das cabeças da Formula 1, máquinas e pilotos iam atravessar o Atlântico para dali a duas semanas, no asfalto abrasivo de Montreal, ver se existia alguma razão para reclamarem. 

sexta-feira, 15 de março de 2013

Formula 1 2013 - Ronda 1, Austrália (Treinos)

Por fim, depois de quatro meses em que os fanáticos ressacavam com a falta de corridas, a Formula 1 está de volta à ativa. Em paragens australianas, e sem Bernie Ecclestone por ali - está a sentir o peso dos anos... - a Formula 1 vai viver aquela que será a última temporada com o atual regulamento, já que em 2014 será o ano dos motores 1.6 Turbo. Por causa desse "congelamento", a incerteza poderá ser a nota dominante nesta temporada, especialmente por causa dos novos pneus da Pirelli, algo do qual as equipas ficaram especialmente perturbadas, após o seu degradamento precoce nos testes de pré-época, nos frios asfaltos espanhóis.

Normalmente, os treinos livres são um longo jogo de sombras, com as equipas a esconderem o jogo. Nesse campo, a Red Bull sempre foi muito boa nesse jogo, deixando tudo para a qualificação, mas quer no primeiro treino, quer no segundo, foi Sebastien Vettel a ser o mais veloz a bordo da sua "Heidi", o que é anormal em treinos livres. Mudança de regras ou todos começaram a jogar o mesmo jogo? ainda nada se sabe, o melhor é esperar pela qualificação.

Vejamos as tabelas de tempos: os Red Bull andaram sempre na frente, seguido da Ferrari (Felipe Massa foi o segundo no primeiro treino livre, na frente de Fernando Alonso) e os Mercedes deram um ar da sua graça no segundo treinos livre, com Nico Rosberg a ser o terceiro, atrás de Vettel e Mark Webber. Perigosamente longe estiveram os McLaren de Jenson Button e Sergio Perez, o que poderá indicar que eles farão o papel da Ferrari em 2012, onde estiveram aflitos com as performances dos seus carros. Mas isso era um problema que Martin Withmarsh tinha avisado por alturas dos testes de pré-época, e já afirmou que o objectivo da equipa é apenas alcançar pontos, mas com o passar das semanas a equipa pretende desenvolver agressivamente o MP4-28.

Quem também anda pelos primeiros lugares são a Lotus e a Sauber, demonstrando que os seus carros são bem-nascidos. no primeiro caso, andam ao nível dos Mercedes, e no segundo, ficam atrás dos Toro Rosso e da Williams, para começarem, e andam ao nível da Force India, o que podem significar que andarão a visitar frequentemente a zona pontuável. Mais para o fim do pelotão, os suspeitos do costume: Marussia e Caterham, embora haja um equilibrio entre os dois, e Jules Bianchi é bastante melhor do que Max Chilton e os Caterham de Charles Pic e Gierdo van der Garde.

Mais logo será a qualificação, e ali, muita gente vai ter de mostrar o jogo.

terça-feira, 12 de março de 2013

Os estreantes de 2013: 3 - Max Chilton

No terceiro capitulo dos estreantes de 2013, vamos falar de alguém que vem de uma família de entusiastas de automobilismo, cujo progenitor financiou a carreira dos seus filhos em duas categorias automobilisticas e vê agora o seu filho mais novo chegar ao topo do automobilismo mundial. Falo de Max Chilton, que aos 21 anos concretiza o seu sonho, apesar de estar numa equipa da cauda do pelotão... 

Nascido a 21 de abril de 1991 na localidade de Reigate, na britânica Surrey, e filho de Graheme Chilton, vice-presidente da seguradora AON e um dos proprietários da equipa Carlin, a carreira dele começa aos dez anos, no karting. Em 2005, quanto tinha 14 anos, salta para os T Cars, uma competição feita para jovens dos 14 aos 16 anos, que tivessem a sua primeira experiência nos monolugares. Em 2006, foi vice-campeão, perdendo apenas para o seu compatriota Luciano Bachetta.

Em 2007, passa para a Formula 3 britânica, pela Arena International. Não pontuou nesse seu primeiro ano, no segundo passou para a Hitech Racing, onde terminou na décima posição, conseguindo dois pódios, e em 2009, transferiu-se para Carlin Motorsport, vencendo uma corrida e conseguindo cinco pódios, terminando a temporada na quarta posição. Ainda passou pela Formula Renault 3.5, pela Comtec Racing, no Mónaco, terminando na 19ª posição.

Em 2010 começa a correr na GP2, pela portuguesa Ocean Racing Technology, onde consegue um quinto lugar em Monza, obtendo apenas três pontos. No ano seguinte, em 2011, passa para a Carlin, onde obtêm quatro pontos, resultantes de dois sextos lugares.

Em 2012, Chilton permance na Carlin, que é apoiado pela Marussia e ele dá um pulo de gigante: duas vitórias e mais um pódio, para além de duas pole-positions, fazem com que ele termine o ano no quarto lugar do campeonato, com 169 pontos. No final do ano, a Marussia o nomeia como piloto de reserva e de testes e em Abu Dhabi, entra no carro da Marussia de Formula 1 para uma sessão de treinos livres. Algumas semanas depois, ele consegue ficar com o lugar para a temporada de 2013.

Para além dele, Max tem um irmão mais velho, Tom Chilton, que participa regularmente no Campeonato de turismos britânico, o BTCC, para além de ter feito participações esporádicas no WTCC, o Mundial de Turismos, em 2012, ao volante do Ford Focus da Arena Motorsports. Ambos já correram juntos nos 1000 km de Silverstone, em 2007, num Zytek da categoria LMP1, terminando ambos na sexta posição.

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

O estranho caso de Luiz Razia

A noticia de que o brasileiro Luiz Razia não iria testar o Marussia nesta sexta-feira, quando estava marcado para dar umas voltas no chassis existente causou alguma estranheza no meio e fez ressurgir o rumor de que poderia haver dúvidas sobre a continuidade do piloto brasileiro na equipa.

Segundo o comunicado da marca, como não conseguiram hoje fazer "stints" mais longos, decidiram que "faz sentido manter Max [Chilton] no carro para que ele obtenha consistência e ele vai continuar amanhã, um dia em que as condições climáticas devem intervir nos procedimentos”.

Tudo isto não faz muito sentido. Aliás, desde que soubemos da confirmação de Razia na Marussia que a história está mal contada. Ao contrário do que aconteceu noutros lados, foi o próprio piloto que confirmou e não a equipa, que o fez apenas alguns dias mais tarde, um dia depois da apresentação do carro, sem pompas, diga-se. E desde então que se nota que o primeiro piloto é Max Chilton, ao qual se dá imensos quilómetros para que ele possa adaptar-se o melhor possivel ao carro, pelo menos enquanto que o segundo chassis não está pronto, para que Razia possa dar as suas voltas.

Tudo muito estranho... espera-se que não seja nada demais.

Atualização: Falei com o Rafa Lopes, do Voando Baixo, e ele me disse que a razão pelo qual pediram a Razia que Chilton testasse nesta sexta-feira em vez dele, foi para que o britânico enchesse a sua quota de testes, para que na última sessão, que também será em Barcelona, o carro ficasse para o piloto brasileiro. Agradeço a ele pelo esclarecimento.