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sexta-feira, 23 de março de 2018

ERC 2018 - Rali dos Açores (Dia 2)

O russo Alexey Lukyanuk lidera destacado o Rali dos Açores, prova inaugural do Europeu de Ralis. Concluídas nove especiais deste rali, o piloto do Ford Fiesta R5 tem um avanço de 21,8 segundos sobre Ricardo Moura, segundo e a estrear o seu Skoda Fabia R5. Bruno Magalhães fecha o pódio, algo distante da dupla Moura-Lukyanuk, mas tem atrás de si o eslovaco Martin Koci e o britânico Chris Ingram. Já Bernardo Sousa, no seu Citroen DS3 R5, é o sétimo da geral enquanto que Carlos Vieira era o português que fechava o "top ten" neste rali açoriano, no final deste segundo dia.

O dia começou com Ricardo Moura ao ataque, tentando aproximar-se de Alexey Lukyanuk. E na primeira passagem por Pico da Pedra, o local venceu o russo por 1,1 segundos e aproximou bastante do piloto da Ford. Bruno Magalhães foi terceiro, a 2,5 segundos de Moura e batendo o eslovaco Koci. Já Bernardo Sousa foi apenas nono, caindo para o sétimo posto da geral.

No troço seguinte, o de Feteiras, contudo, Moura sofreu um furo e perdeu 13,2 segundos para Lukyanuk, e nesse momento estava agora mais sozinho na liderança do rali, pois tinha uma vantagem de 14,8 segundos sobre o piloto açoriano. Bruno Magalhães foi o terceiro na especial, e como Martin Koci perdeu 14,1 segundos para Lukyanuk, o piloto do Skoda aproximava-se do terceiro posto da geral.

A seguir, os pilotos fizeram a primeira passagem pelo mítico troço das Sete Cidades, e aqui, Lukyanuk voltou a vencer - apesar de ele ter dito depois que tocou por duas vezes nas barreiras... - e alargou em mais seis segundos a sua vantagem para Moura. Bruno Magalhães foi o terceiro, cedendo 16,5 segundos, com o britânico Chris Ingram a ser o quarto e Martin Koci a perder algum tempo, tanto que o quarto posto da geral agora começava a ser ameaçado pelo Skoda de Magalhães...

Na parte da tarde, na segunda passagem por Pico da Pedra, Lukyanuk voltou a vencer, alargando a sua vantagem em mais 0,1 segundos sobre Bruno Magalhães e mais 0,2 sobre Ricardo Moura. Ingram foi o mais prejudicado, perdendo quatro segundos e caindo para o quinto posto da geral, atrás de Koci e Magalhães.

Contudo, foi o piloto português a reagir e na oitava especial, conseguiu ser o mais veloz, 0,9 segundos à frente de Ricardo Teodósio e 1,1 sobre Ricardo Moura. Lukyanuk foi 1,7 segundos mais lento, mas manteve a liderança, agora com 20,4 segundos de avanço sobre Moura, enquanto que Magalhães era agora terceiro, passando Koci, que nesta especial foi apenas sexto, cinco segundos mais lento do que o vencedor.

No final do dia, na segunda passagem por Sete Cidades, e com o nevoeiro a baixar no local, Bruno Magalhães conseguiu ser mais veloz, batendo Chris Ingram por cinco segundos e Alexey Lukyanuk por sete. Já Ricardo Moura foi o quarto, a 9,2 segundos, deixando Martin Koci a vinte.

Na geral, depois do trio Lukyanuk-Moura-Magalhães, Chris Ingram era agora o quarto, tendo passado Martin Koci nessa luta, e ambos estavam a menos de um minuto do líder. Frederk Ahlin era o sexto, a um minuto e 37 segundos, com Bernardo Sousa não muito longe, a um minuto e 54 segundos. Rhys Yates era o oitavo, a dois minutos e 29 segundos, e a fechar o "top ten" estavam o norueguês Frank Tore Larsen e o português Carlos Vieira, no seu Hyundai.

Amanhã termina o Rali dos Açores, com a realização das restantes seis especiais. 

quinta-feira, 22 de março de 2018

ERC 2018 - Rali dos Açores (Dia 1)

Após a realização das três primeiras classificativas do Rali dos Açores, o russo Alexey Lukyanuk lidera a prova, com 2,7 segundos de vantagem sobre Ricardo Moura, que está a adaptar-se ao novo Skoda Fabia R5, num rali onde todos rodam não muito longe uns dos outros.

O rali começou com uma curta especial desenhada com um misto de asfalto e terra, tipo super especial. Ali, o vencedor foi o húngaro Dávid Botka, no seu Skoda Fabia R5, que bateu por 0,1 segundos o russo Alexey Lukyanuk (Ford Fiesta R5). O portugues Bruno Magalhães foi terceiro e melhor português a 0.6 segundos, na frente de Bernardo Sousa (Citroën DS3 R5), que entrou bastante bem no rali, pois esteve muito tempo parado.

Ricardo Moura, no seu Skoda Fabia R5, que foi mais cauteloso e perdeu 1,4 segundos para o campeão húngaro, sendo apenas sexto na especial. Já Carlos Vieira (Hyundai i20 R5), e atual campeão nacional, fechou o top 10 e foi o quarto melhor português.

A seguir, na primeira passagem por Vila Franca São Brás, Alexey Lukynauk seu o seu melhor, batendo Ricardo Moura por 1,3 segundos. Martin Koci foi o terceiro na frente o britânico Chris Ingram, que terminou o troço na frente de Bernardo Sousa e Bruno Magalhães.

No final do dia, na especial desenhada na pedreira do Grupo Marques, o melhor foi Frederik Ahlin, sueco com um Skoda Fabia R5, que bateu Lukyanuk por 0,9 segundos, enquanto que Moura foi o terceiro, a um segundo. 

No final deste primeiro dia, Lukyanuk tinha 2,7 segundos sobre Moura, com o eslovaco Koci a 3,8 segundos, e o quarto, Bruno Magalhães, já a 13,2. Bernardo Sousa era o quinto, a 14,6, na frente de Chris Ingram, a 15,0, enquanto que o sueco Ahlin era sétimo, a 15,3. A fechar o top tem estão o alemão Marjan Gribel (a 20,5), o norueguês Larsen (a 22,5) e o alemão Fabian Kreim, a 32,8.

Amanhã, o rali dos Açores comtinua com a realização de mais seis especiais.

segunda-feira, 12 de março de 2018

Youtube Rally Test: O teste de Bernardo Sousa para o Rally Azores

Bernardo Sousa está de volta os ralis, ao serviço da equipa Play / Autoaçoriana. Eles irão usar um Ciroen DS3 R5 preparado pela Sports & You, e que irá utilizar no Campeonato de Ralis dos Açores. Sousa substituirá Ruben Rodrigues a partir do rali açoriano, pois ambos irão participar na prova de abertura do campeonato europeu.

O teste aconteceu esta segunda-feira em Fafe e Sousa será navegado por Valter Cardoso.

domingo, 4 de março de 2018

Youtube Rally: O anuncio do regresso de Bernardo Sousa aos ralis

Bernardo Sousa até tinha colocado o capacete de lado e partido para nova aventura profissional quando foi convidado pela Play/AutoAçoreana para voltar a competir no campeonato açoriano de ralis, a bordo do Citroen DS3 R5 que era guiado por Ruben Rodrigues. O piloto da Madeira, que tinha vencido o Rali dos Açores em 2014, irá voltar para competir no açoriano de ralis, e tentar ser o maior adversário de Ricardo Moura no campeonato local.

Aqui está a reportagem da RTP Madeira sobre o regresso de Sousa aos ralis.

sábado, 3 de março de 2018

CNR: Bernardo Sousa nos Açores

Bernardo Sousa vai voltar aos ralis a bordo de um Citroen DS3 R5, carro que pertence à equipa de Ruben Rodrigues, a Play/AutoAçoreana Racing. O piloto açoriano decidiu fazer uma pausa na carreira por motivos profissionais e convidou Sousa para o lugar, algo do qual ele aceitou. 

No comunicado oficial, a equipa agradeceu aos irmãos Rodrigues - Estevão Rodrigues era o navegador de Ruben - pelo seu profissionalismo e desejou o melhor para o futuro de ambos. Quanto ao piloto madeirense, o seu regresso acontecerá numa prova que bem conhece, pois já venceu aqui em 2014, a bordo de um Ford Fiesta R5.

"Bernardo Sousa é também um jovem piloto, ilhéu, com um enorme potencial, comprovado ao longo da sua já rica carreira, que inclui, entre outras uma vitória no Sata Rali Açores e por exemplo a disputa do Campeonato Mundial de Ralis Junior e do WRC2, já se tendo sagrado campeão nacional, experiência esta que permite uma rápida transição, a escassas duas semanas do Azores Airlines Rallye", disse a equipa em comunicado oficial. 

"É uma aposta forte, desafiante que seguramente contribuirá para aumentar o entusiasmo, expectativa e animação das nossas provas e dos amantes do desporto automóvel que acompanham de perto este fenómeno", continuou.

"Deixamos o nosso profundo agradecimento aos irmãos Rodrigues, esperando que um dia possam regressar ao mais alto nível às grandes decisões deste campeonato", concluiu a equipa.

Já a dupla açoreana, terceira classificada no campeonato açoriano de ralis, declarou emotivamente em comunicado oficial as razões do seu abandono:

"É com pena e tristeza que anunciamos que decidimos abandonar o projecto da Play/Autoaçoreana Racing", começaram por dizer. "Foi uma decisão ponderada e tomada após muita reflexão, pois estamos a desistir de um sonho de longa data. Fazemo-lo por motivos pessoais e empresariais", continuaram.

"Por não querermos desapontar os nossos patrocinadores, que nos deram esta oportunidade, em consciência considerámos que prescindir da nossa posição é a única opção. A experiência que tivemos foi extraordinária em todos os sentidos e jamais a esqueceremos"

Não deixaremos o desporto automóvel, pois é algo que faz parte de nós, porém de uma forma menos intensa, para quem sabe, um dia regressarmos a um projecto com a grandeza do Play/Autoaçoreana Racing", concluíram.

O Rali dos Açores, primeira prova do Europeu de Ralis, vai acontecer nos dias 23 e 24 de março.

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Noticias: Bernardo Sousa vai correr no DMACK Trophy

O madeirense Bernardo Sousa decidiu dar um passo atrás para provavelmente tentar dar três passos em frente. É que ele irá participar no DMACK Fiesta Trophy, com Hugo Magalhães como navegador, no sentido de ganhar experiência nas duas rodas motrizes, e tentar voltar aos triunfos, pois isso poderá lhe dar a chance de competir no WRC2. É que os melhores classificados em cada rali - em vez de ser dado ao vencedor - irão competir nessa categoria, a bordo de um Ford Fiesta R5.

"Decidi fazer o troféu por ser uma óptima oportunidade de fazer um 'reset' à minha carreira. O meu objectivo é lutar pelos triunfos. Tenho conhecimento e experiência em ralis, mas não muita em carros de duas rodas motrizes, por isso tenho algo a aprender. Estou contente por iniciar uma temporada de ralis no rali do meu país e com o apoio dos meus fãs", declarou. 

Sousa vai fazer sete provas a bordo de um Ford Fiesta R2, que terá um motor de um litro, e entre a lista de inscritos, vão estar herdeiros de peso: Max Vatanen e Oscar Solberg, filhos de. respectivamente, Ari Vatanen e Petter Solberg. Alex Gelsomino, antigo navegador de Ken Block, irá participar também, como navegador do britânico Gus Greensmith

O DMACK Fiesta Trophy começará em maio, no rali de Portugal.



sexta-feira, 22 de maio de 2015

WRC 2015 - Rali de Portugal (Dia 1)

O primeiro dia do Rali de Portugal teve o seu quê de atribulado, com ameaças e cancelamentos de classificativas, mas no final do dia, é Jari-Matti Latvala que está na frente, com um avanço de 11,1 sobre Kris Meeke, vencedor do Rali da Argentina. O terceiro classificado é Anders Mikkelsen, a 16 segundos, 1,8 de avanço sobre o estónio Ott Tanak, o melhor dos Ford, num dia onde Elfyn Evans já abandonou o rali e Miguel Campos é o melhor português, na 24ª posição da geral, depois da desistência de Bernardo Sousa, devido a uma fuga no radiador, após ter penalizado um minuto e 50 segundos. 

Após o começo do rali, na especial de Lousada, perante mais de vinte mil espectadores, que celebravam o regresso do rali ao Norte do país, máquinas e pilotos rumaram para Ponte de Lima, no extremo norte, com receio na mente, devido ao incêndio que lavrava na zona desde ontem à tarde. Contudo, a ação dos bombeiros fez com que este estivesse suficientemente controlado para que a primeira passagem fosse feita. 

E ali, Dani Sordo decidiu atacar ser o melhor, ganhando 1,3 segundos a Ott Tanak e 2,7 segundos sobre Anders Mikkelsen. Sebastien Ogier teve um furo lento e perdia quase dez segundos. "Senti-o durante longo tempo, mas não sei porquê já que foi um troço limpo, sem tocar em nada. Espero ter mais sorte nas próximas especiais", disse o piloto francês no final dessa classificativa.

Entretanto, Elfyn Evans tinha problemas elétricos com o seu novo Fiesta e tinha parado perto do fim da classificativa. Iria acabar por desistir, devido à insistência desses problemas, acrescentado por uma avaria no motor do acelerador. "Foi pena pois estava a ganhar ritmo e a andar cada vez melhor, foram vinte quilómetros positivos" disse o piloto britânico no parque de assistência, em Leixóes. O galês regressará amanhã através do sistema Rally2.

Na classificativa seguinte, em Caminha, Mads Ostberg foi o mais veloz por 0,3 segundos sobre Jari-Matti Latvala, enquanto que Dani Sordo se atrasou e caiu para o quarto posto, cedendo a liderança para Anders Mikkelsen por 4,3 segundos. Ao mesmo tempo, Ogier perdia tempo devido a um furo lento e era o sétimo na geral. “Melhor esta especial, mas as condições não estão fáceis, muito escorregadio o piso e com algumas pedras”, comentou.

No final da manhã, em Viana do Castelo, Não houve grandes novidades, a par da desistência de Khalid al Qassimi, que ficou sem travão de mão e o furo de Robert Kubica, que teve um furo e atrasou-se. “Furámos mas não batemos em nada. A roda está danificada por termos continuado. Também tivemos uma ligeira saída de estrada por causa do furo”, comentou o piloto polaco na final da especial.

A parte da tarde começou com a noticia da anulação da segunda passagem por Ponte de Lima, após o incêndio no carro 00, que causou um pequeno incêndio no mato em redor, rapidamente controlado pelos bombeiros. A classificativa foi anulada e os carros passaram para a classificativa seguinte, a segunda passagem por Caminha. Ali, Ogier foi o mais veloz, batendo o segundo classificado por 2,6 segundos, mas o líder era agora Jari-Matti Latvala, que conseguiu superar Anders Mikkelsen, que ainda perdeu mais uma posição para Kris Meeke. Dani Sordo era quarto, mas agora estava a ser acossado por Ott Tanak, que depois de um começo hesitante, estava cada vez mais veloz.

Na última especial do dia, a segunda passagem pelo troço de viana do Castelo, Latvala foi o melhor, conseguindo superar Sebadstien Ogier em 2,8 segundos, com Ott Tanak em terceiro, na frente de Kris Meeke.

Acabado o dia, depois dos quatro primeiros está o Hyundai de Dani Sordo, que têm um atraso de 21,8 segundos face ao líder, e aguenta Sebasatien Ogier, que pagou o preço de ser o primeiro a abrir os troços. O atraso é de 25,9 segundos, e espera superá-los este sábado, quando não for ele a abrir os troços. Mats Ostberg é o sétimo, seguido por Haydon Paddon, a 40 segundos, o terceiro Hyundai de Thierry Neuville, a um minuto e 9 segundos, e o Ford de Robert Kubica, a um minuto e 29 segundos do líder.

Em termos de WRC2, o qatari Nasser Al-Attiyah é o lider, num duelo fratricida com o saudita Yazid Al-Rahji, mesmo com ele a furar na última especial do dia, mas a manter um avanço de 13,5 segundos. Pontus Tidemand, no novo Skoda Fabia R5 é o terceiro, mas a mais de 43 segundos sobre o piloto qatari, O grande perdedor do dia foi o estónio Karl Kruuda, que venceu duas classificativas na categoria e teve um furo que o fez perder mais de um minuto.

Já em termos de portugueses, Bernardo Sousa andou sempre entre os primeiros no WRC2, mas uma penalização e depois problemas na sua direção fizeram com que abandonasse a competição. Miguel Campos herdou a liderança, mas atrás, João Barros teve uma quebra na direção na última especial, que o fez desistir também do rali.

O rali de Portugal continua amanhã.  

quarta-feira, 29 de abril de 2015

Noticias: Bernardo Sousa participa em três ralis do WRC-2

O piloto português Bernardo Sousa será piloto da equipa espanhola ACSM Rallye Team em três ralis, substituindo o espanhol Xevi Pons, que se lesionou num acidente de testes e ficará de fora por algum tempo. O piloto de 27 anos andará em três provas com um Peugeot 208 Ti16, a começar pelo Rali de Portugal, passando pela Sardenha e Polonia, vendo depois como será a partir dali.

Esta é uma oportunidade única para correr em excelentes condições no WRC2 depois de ter sido selecionado pela equipa dentro de uma pequena lista de pilotos. É um desafio totalmente novo já que não conheço o Peugeot 208 T16, nem os pneus Hankook que são uma parte essencial do projeto. Só posso dizer que estou muito satisfeito por receber este convite e só me resta aproveitar ao máximo a oportunidade, procurando fazer um excelente trabalho e dar o meu melhor”, afirmou o piloto madeirense.

O primeiro contacto com o carro e com a equipa acontecerá nas próximas semanas, nos arredores de Barcelona, onde verá as condições que terá para atacar esses ralis. Mesmo assim, ele está ainda a arranjar apoios no sentido de conseguir fazer mais ralis nesta temporada.

sábado, 15 de novembro de 2014

WRC 2014: Rali da Grã-Bretanha (Dia 2)

O segundo dia do Rali da Grã-Bretanha mostrou que Sebastien Ogier está cada vez mais imparável, ainda mais quando o seu companheiro de equipa, Jari-Matti Latvala, perdeu mais de três minutos devido a um despiste, caindo para o décimo posto. O incidente aconteceu na décima especial, quando o finlandês sofreu um despiste, acabando apenas por voltar à estrada com a ajuda dos espectadores que lá estavam.

Com isto, o segundo classificado é agora Mikko Hirvonen, que tinha um atraso de um minuto e dez segundos no final da manhã, sendo pressionado pelos Citroen de Kris Meeke e Mads Ostberg, separados entre si por 8,6 segundos. Thierry Neuville era o quinto, no seu Hyundai, mas logo atrás estava o Ford de Elfyn Evans, que já têm uma vantagem de 41 segundos sobre o estónio Ott Tanak.

Na parte da tarde, Ogier limitou-se a controlar a distância para a concorrência, dado que as condições de estrada continuarem a ser complicadas, devido à lama. Com isso, Hirvonen aproximou-se do piloto francês, acabando o dia com um 58 segundos de atraso, mas o finlandês da Ford continuava a ser pressionado por Kris Meeke, acabando ambos com uma diferença de 3,4 segundos entre eles.

Mads Ostberg era o quarto, mas afastado deles por 38,7 segundos. O noruegues da Citroen era pressionado por Thierry Neuville, no quinto posto, a 3,3 segundos de Ostberg. O galês Elfyn Evans ainda está nessa luta. Pode ter acabado o dia no sexto posto, com um minuto e 42 segundos de atraso para o lider, mas a diferença para Neuville é de 7,3 segundos.

Ott Tanak é o sétimo, a dois minutos e 33 segundos, com Jari-Matti Latvala a esforçar-se para apanhá-lo, já que está a meros 47 segundos do piloto estónio. A fechar o "top ten" estão o norueguês Henning Solberg, que conseguiu passar o checo Martin Prokop, que por sua vez, está sob ameaça do Hyundai Haydon Paddon e do Ford de Robert Kubica. 

Já no WRC2, a luta ao longo do dia foi entre Jari Ketomaa e Bernardo Sousa, mas no final do dia, o piloto madeirense perdeu o controlo do seu carro e caiu numa vala, perdendo cinco minutos no processo e caindo na classificação da categoria, para o oitavo lugar. O segundo classificado é agora o italiano Lorenzo Bertelli.

 O Rali da Grã-Bretanha termina amanhã.

sexta-feira, 14 de novembro de 2014

WRC: Volkswagen na frente na Grã-Bretanha

No último rali da temporada, na Grã-Bretanha, o primeiro dia ficou marcado pelo previsível: os Volkswagen na frente, com Sebastien Ogier a ser melhor do que Jari-Matti Latvala, enquanto que Anders Mikkelsen é a primeira baixa do dia, desistindo devido a acidente.

Debaixo de tempo instável em terras britânicas, o primeiro dia do rali começou com Ogier a vencer as duas primeiras especiais sobre o seu companheiro de equipa Latvala, ao mesmo que tempo que o terceiro Volkswagen de Mikkelsen sofria um despiste e acabaria por abandonar. Pouco depois, o piloto norueguês justificava o despiste por “ter chegado demasiado depressa a um topo, ter travado demasiado tarde e ter posto uma roda na valeta onde bati em algo”. Latvala também apanhou um susto, quase capotando, mas conseguiu manter o carro na estrada.

No final da manhã, Mads Ostberg tinha conseguido o terceiro posto, com uma vantagem de 6,3 segundos sobre o Ford de Mikko Hirvonen, que está aqui a fazer o seu último rali da sua carreira, e 10,8 segundos sobre o melhor dos Hyundai, o do belga Thierry Neuville.

Na parte da tarde, a ação estava concentrada na luta pelo terceiro posto, com quatro pilotos presentes. É que para além de Ostberg, Hirvonen e Neuville, ainda se tinham juntado o local Elfyn Evans, noutro Ford, e o outro Citroen de outro piloto local, Kris Meeke. No final do dia, tinha sido Hirvonen a levar a melhor, mas a diferença entre ele e os Volkswagen... já era superior a um minuto e treze segundos sobre Ogier.

O piloto francês conseguiu gerir a vantagem sobre Latvala e a diferença entre ambos era de 6,6 segundos, e ambos a deixarem a concorrência bem longe. Mas atrás de Hirvonen, todos andavam colados: Meeke era quarto, a oito segundos; Mads Ostberg, no segundo Citroen, está a seguir... a 0,8 segundos do britânico, seu companheiro de equipa, enquanto que Thierry Neuville já tem onze segundos de atraso sobre o norueguês. Elfyn Evans é o sétimo, já bem mais atrasado, a 1.50 minutos de Ogier. 

A fechar o "top ten", também uma luta entre o estónio Ott Tanak, o norueguês Henning Solberg e o checo Martin Prokop, todos em Ford, e todos com dez segundos de vantagem entre eles, com o checo a perder 2.49 minutos para Ogier. E com uma vantagem superior a um minuto sobre o 11º classificado, o polaco Robert Kubica.

Já no WRC2, o líder é o finlandês Jari Ketomaa, que com o seu Ford está a mais de seis minutos de Ogier, mas que têm 40 segundos de vantagem sobre o português Bernardo Sousa, também em Ford.

O rali da Grã-Bretanha continua amanhã. 

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

Youtube Rally Crash: o acidente de Bernardo Sousa na Catalunha

Bernardo Sousa era um dos candidatos à vitória no WRC2 na Catalunha, e provavelmente poderia tentar uma chance de conseguir um lugar no "top ten" neste rali. Mas as coisas acabaram logo no primeiro dia graças a um acidente. 

Eis as imagens, onde poderão ver a capota toda amolgada na parte de trás do seu Ford, e as estragos na roda frente-direita. Logicamente, ele não continuou.

sexta-feira, 24 de outubro de 2014

WRC 2014 - Rali da Catalunha (Dia 1)

O primeiro dia do Rali da Catalunha viu os Volkswagen a ocupar os lugares do costume, depois dos fogachos da Hyundai, e especialmente do Citroen de Kris Meeke, que andou na frente nas primeiras três classificativas, antes de abandonar com problemas no seu carro.

Depois de Anders Mikkelsen ter sido o melhor na classificativa de abertura, realizada em pleno Parc Montjuich, em Barcelona, máquinas e pilotos partiram para a estrada com Mikkelsen a defender-se das investidas do Hyundai de Thierry Neuville e do Citroen de Kris Meeke. Mikkelsen chegou a ficar sem gasolina entre o final da segunda classificativa e o Parque de Assistência, mas foi na estrada que perdeu a liderança para o belga da Hyundai.

No final da terceira especial, já havia novidades interessantes, como o atraso de Meeke devido a dois furos, e de Jari-Matti Latvala, que demorava a adaptar-se às classificativas catalãs, em claro contraste com Haydon Paddon, que por essa altura era o terceiro classificado, atrás de Neuville e Ogier. Mikkelsen tinha então caido para o quarto lugar.

Atrás, no WRC2, havia a primeira baixa, com Bernardo Sousa a capotar na segunda especial, obrigando-o a desistir. Nessa altura, era o segundo classificado na classe.

Na parte da tarde, Ogier esforçou-se e passou para a frente do rali, aproveitando a desistência de Meeke e o atraso de Neuville, que na sétima classificativa, devido ao pó levantado, bateu numa rocha e furou. O incidente fez com que o piloto belga caísse de segundo para o nono lugar da geral, enquanto que Jari-Matti Latvala fez o percurso inverso, passando de sétimo, no final da manhã, para o segundo lugar da geral, a 36,6 segundos de Ogier.

Sem Meeke, o melhor Citroen é agora o de Mads Ostberg, no terceiro lugar, a 37,2 segundos de Ogier (e a 0,6 segundos de Latvala) e têm logo atrás de si o terceiro Volkswagen de Anders Mikkelsen, a apenas 0,1 segundos do seu compatriota! Mikko Hirvonen é quinto e o melhor dos Ford, enquanto que a 57 segundos da liderança está o outro Ford de Robert Kubica, que está a conseguir andar ao nível dos primeiros.

Dani Sordo é o sétimo e agora o melhor dos Hyundai, a um minuto e 24 segundos, na frente do Ford de Martin Prokop, do outro Hyundai de Thierry Neuville e do Ford de Nasser Al Attiyah, o melhor no WRC2, a quatro minutos e 50 segundos, oito a menos do que o 11º classificado, o americano Ken Block.

O Rali da Catalunha prossegue amanhã.

sábado, 4 de outubro de 2014

WRC 2014 - Rali de França (Dia 2)

O segundo dia do Rali de França têm sido um duelo constante entre os dois pilotos da Volkswagen, com a concorrência a assistir de um posto cada vez mais distante, esperando que tenham problemas para terem uma real chance de vitória. Mas se Jari-Matti Latvala e Anders Mikkelsen têm um duelo à distância, as maiores emoções estão na luta pelo quarto posto, que envolve Fords, Citroens e Hyundais. E Robert Kubica!

As coisas neste segundo dia de rali em terras alsacianas fora basicamente um crescente distanciamento entre o finlandês e o norueguês. Em três troços pela manhã, a distância situava-se em 14,8 segundos, subindo à tarde nos 28 segundos. Pelo meio, as coisas atrasaram-se um pouco por causa do capotamento... do carro zero!

Atrás, Kris Meeke só poderá esperar pelo pior entre eles, já que o seu ritmo é demasiadamente lento para os poder apanhar. Mas a grande luta ao longo deste segundo dia era pelo quarto posto. Dani Sordo, no seu Hyundai, era o dono e senhor durante a manhã, mas resistia aos ataques de Robert Kubica, que com um excelente arranque, tinha passado Mikko Hirvonen e Mads Ostberg para ficar com o quinto posto. 

Pela tarde, a luta continuou entre os os pilotos, mas a grande alteração foi o atraso de Mads Ostberg devido a problemas com o seu diferencial, ficando definitivamente no sétimo posto. “Tivemos um problema com a perca de óleo no diferencial traseiro que nos fez perder tempo na luta pelo quarto lugar. Apesar de tudo, fizemos um bom trabalho. Estou muito satisfeito comigo mas não com o carro que não está como devia e me obriga a lutar muito com ele. Fico satisfeito se chover e também se fizer sol”.

No final do dia, Latvala contava como tinha corrido o dia. "Sinto-me bem com o carro. Temos tido o sol a brilhar e muitos espectadores e seria bom ter o sol a brilhar novamente amanhã. Nos últimos troços guiei sem correr riscos, nem cortei bermas. A minha postura é não arriscar demasiado”, afirmou o finlandês.

Depois de Ostberg, o "top ten" é ocupado por pelo Ford de Elfyn Evans (a 12,2 segundos de Ostberg) e os Hyundai de Bryan Bouffier e Thierry Neuville.

No WRC2, a luta pela liderança é entre o francês Quentin Gilbert e o português Bernardo Sousa, separados por meros 5,9 segundos, a favor de Gilbert.

O rali de França termina amanhã.

sexta-feira, 3 de outubro de 2014

WRC 2014 - Rali de França (Dia 1)

O rali da França - Alsácia está a ser marcado neste primeiro dia pelo domínio dos carros da marca alemã, mas não é Sebastien Ogier que está a liderar. O piloto francês, claro favorito à vitória no seu “rali caseiro”, teve um problema no seletor da caixa de câmbio na segunda classificativa e perdeu mais de oito minutos, caindo imenso na classificação geral. Para piorar as coisas, Ogier recebeu uma penalização de quatro minutos devido ao facto de ter chegado… cedo demais à terceira classificativa.

"Meu rali está completamente acabado“, começou por dizer um desiludido Ogier. “Tudo o que posso fazer é esperar pelo powerstage e tentar fazer alguma coisa, mas até lá vai ser uma longa espera“, concluiu.

Assim sendo, com Ogier fora da luta pela vitória, o duelo pela liderança ficou entre o finlandês Jari-Matti Latvala e o norueguês Anders Mikkelsen. Este último andou bem próximo de Latvala, com a diferença entre eles a situar-se nos 3,5 segundos no final da quarta classificativa, no final da manhã. Pela tarde, o finlandês foi mais veloz e alargou a sua liderança para os 8,5 segundos, algo que deixou Mikkelsen atónito. “O tempo de Latvala é de loucos! Estou contente com a minha condução mas o tempo de Jari-Matti foi incrivelmente rápido!” afirmou.

Atrás dos Volkswagen , no terceiro lugar, está o Citroen de Kris Meeke, que perdeu apenas 22,5 segundos ao longo do dia, suficientemente perto para esperar que algum dos pilotos possa cometer um lapso para subir na classificação. Contudo, o quarto classificado, o Hyundai de Dani Sordo, já perdeu 51,5 segundos para a liderança, mas que mantêm um duelo com Mads Ostberg (a 57 segundos), com Mikko Hirvonen, no sexto posto, a um minuto, e com Robert Kubica, a 1.01,2 segundos.

fechar o “top ten” estão o Hyundai de Bryan Bouffier e os Ford do checo Martin Prokope do galês Elfyn Evans. 

No WRC2, o duelo é entre o francês Quentin Gilbert e Bernardo Sousa. Ambos em Ford Focus RRC, a diferença entre ambos no final do primeiro dia andou pelos 9,1 segundos, favoráveis ao piloto da casa, mas Sousa não pretende desistir, pois têm aspirações para alcançar os primeiros lugares na classificação do WRC2.

Foi um dia bastante difícil pois as especiais estavam muito escorregadias e traiçoeiras, mas conseguimos impor um bom ritmo. Na parte matinal, ainda tivemos duas transmissões que começaram a ceder mas não nos fizeram perder tempo. Depois, ao fim da tarde, foi andar depressa, sempre com o intuito de recuperar tempo”, comentou. 

O rali de França continua amanhã.

sábado, 23 de agosto de 2014

WRC 2014 - Rali da Alemanha (Dia 2)

O segundo dia do Rali da Alemanha está a ser marcado pelo desempenho de Jari-Matti Latvala, que está a dominar as classificativas alemãs, agora que o seu maior rival, Sebastien Ogier, ficou definitivamente "fora de combate" depois de sofrer um segundo despiste, no inicio do dia, acabando por desistir. O acidente ocorreu na segunda especial do dia, em Pererberg, onde perdeu o controle do seu carro no primeiro quilómetro dessa especial, acabando fora de estrada. O "roll cage" ficou danificado e o piloto teve de passar pelo hospital para fazer exames, mas não teve nada de grave.

Por causa do acidente a a maneira como ficou o seu carro, a classificativa teve de ser anulada.

Mas Ogier não foi o único piloto acidentado neste rali. O português Bernardo Sousa, que liderava o WRC2, teve problemas com o seu carro, primeiro com um furo, que o fez atrasar na classificação geral, e depois, na 11ª especial, um acidente na saída de uma curva fez danificar o carro e terminar por ali a sua participação no rali alemão, quando seguia no sexto posto na sua categoria.

Depois da saída de Ogier, Latvala andou a controlar os avanços de Kris Meeke, que ao longo do dia, teve um avanço a rondar os 30 segundos, enquanto que atrás do piloto inglês, Thierry Neuville tentou apanhar o piloto da Citroen, sem grande sucesso. Mesmo quando os carros passaram pela segunda vez em Pedersberg e uma chuva inclemente caiu por ali, dificultando as coisas aos pilotos presentes. Dani Sordo, por exemplo, chegou a sair de estrada devido ao "acquaplanning", mas apenas perdeu vinte segundos e não danificou o seu carro...

No final, Latvala venceu cinco troços, contra dois de... Robert Kubica, que anda a recuperar posições atrás de posições (vai acabar no décimo posto da geral) e têm uma vantagem de 56,6 segundos sobre Meeke, enquanto que Thierry Neuville têm um minuto de desvantagem sobre o comandante, mas a pressionar Meeke para chegar ao segundo posto.

Dani Sordo é o quarto, com 26 segundos de diferença sobre Neuville, e têm Anders Mikkelsen perto de si, a onze segundos (e um minuto e 37 de desvantagem sobre Latvala). Mikko Hirvonen é o quinto, mas têm Elfyn Evans atrás de si, no sexto posto, com apenas 4,9 segundos a separá-los. Ostberg é o oitavo, a um minuto e 59 segundos, enquanto que Prokop e Kubica fecham o "top ten".

O rali da Alemanha acaba amanhã, com a realização de mais quatro especiais. 

sexta-feira, 22 de agosto de 2014

WRC 2014 - Rali da Alemanha (Dia 1)

O Rali da Alemanha, primeira prova em asfalto da temporada, está a ser bem movimentado e com algumas surpresas, a maior das quais é o despiste de Sebastien Ogier na última classificativa do dia, que coloca o finlandês Jari-Matti Latvala na frente do rali. Para além disso, no WRC2, há motivos para sorrir nas cores portuguesas, pois Bernardo Sousa acaba este dia a liderar na categoria.

Depois do "shakedown", esperava-se que este primeiro dia fosse movimentado para as cores alemãs, com Sebastien Ogier e Jari-Matti Latvala a marcarem o ritmo perante uma concorrencia que poderia não ter armas para os alcançar. E foi assim que aconteceu: na primeira especial, Ogier conseguiu um avanço de 0,4 segundos sobre Latvala, mas com quatro segundos sobre o terceiro classificado, Mads Ostberg, e 5,3 sobre o melhor dos Hyundai, o espanhol Dani Sordo.

Atrás, houve peripécias: Kris Meeke fez um pião e fez apenas o oitavo melhor tempo, na frente de Mikko Hirvonen, que teve uma saída de estrada.

Nas classificativas seguintes, a luta continuou, com avanços e recuperações, mas com o francês sempre na frente, uma diferença que era de 1,8 no final da manhã, favorável a Ogier. Mas na terceira especial, houve uma novidade... não muito nova. É que Robert Kubica sofreu um despiste que o fez perder mais de quatro minutos. Até aqui, o polaco era o nono da geral, e com isto, caiu muitos lugares na classificação, acabando o dia no 22º posto.

Pela tarde, o duelo continuou, enquanto que atrás, a luta pelo terceiro lugar estava ao rubro. Depois de ter sido ocupado por Sordo, viu depois ser atacado por Mikkelsen, mas no final da manhã, o norueguês sofreu um furo e atrasou-se e cedeu o lugar para Meeke, que por esta altura, tinha uma desvantagem de... 23,9 segundos. Mas atrás de si, tinha um grupo de pilotos que queria desesperadamente esse lugar: Mikkelsen, Sordo, Hirvonen, os Hyundai de Thierry Neuville e de Bryan Bouffier e o Ford de Elfyn Evans. Meeke esteve sempre na frente do grupo, mas houve uma altura em que 18 segundos era o bastante entre o terceiro... e o nono posto. 

A sexta e última especial do dia transformou-se no momento decisivo do rali. Primeiro, atrasou-se devido a problemas no controle e colocação dos espectadores, e depois, quando decorreu a prova, aconteceu o tal despiste de Ogier, que mudou as coisas na classificação geral. Quando terminou, Latvala explicou à imprensa que “recebi a informação que o Sébastien tinha saído mas não tinha ideia do que aconteceu. Só vi umas marcas de borracha numa esquerda longa... e depois disso e até perdi o ritmo”. 

Assim sendo, no final do dia, o finlandês têm agora uma vantagem de 37 segundos sobre Kris Meeke, com Dani Sordo, no seu Hyundai, a 42,6 segundos da liderança, e a 5,6 do britânico da Citroen. Andreas Mikkelsen é o quarto, a 45,6 segundos, seguido por Thierry Neuville (53,1 segundos) e o Ford de Mikko Hirvonen. Elfyn Evans é o sétimo, já a um minuto, seguido por Mads Ostberg, enquanto que a fechar o "top ten" estão, Bryan Bouffier (a 1.35 minutos) e o checo Martin Prokop, a dois minutos e sete segundos.

No lado do WRC2, Bernardo Sousa conseguiu chegar ao fim deste primeiro dia no comando da categoria, com uma vantagem de 4,2 segundos sobre o sueco Pontus Tiedmand, noutro Ford Fiesta, e de 10,4 segundos sobre o qatari Nasser Al-Attiyah.

O Rali da Alemanha prossegue amanhã.

sábado, 2 de agosto de 2014

CNR - Rali da Madeira (Final)

O segundo (e último dia) dia do Rali Vinho da Madeira viu José Pedro Fontes a afastar-se da concorrência com o seu Porsche, mas também viu agitação e a saída de cena de Ricardo Moura, o principal adversário de Pedro Meireles na luta pelo título, vitima de um acidente que causou dois feridos sem gravidade. E no final, apesar da vitória do piloto da Porsche, o sétimo lugar final de Meireles foi mais do que suficiente para se sagrar "virtual" campeão nacional antecipado, graças às quatro vitórias alcançadas anteriormente no campeonato. 

No final, o piloto de Guimarães era um homem feliz: "Atingimos o nosso principal objetivo, não estávamos muito preocupados com a nossa posição. Não imaginava que fosse possível sagrarmo-nos campeões nacionais na Madeira. Sendo precisas seis pontuações, ao fim da sexta prova já sermos campeões é o corolário de uma época quase perfeita. Tivemos que ser estrategas quando isso se impunha, e fomos para as últimas duas provas com esse pensamento. Por vezes apetece andar mais depressa, mas o resultado deste nosso trabalho está à vista e aproveito para dedicar este título ao meu pai, que é o pilar disto tudo, e ao meu irmão Paulo, que há 20 anos esteve perto de ser campeão. Este título também é dele”, afirmou.

Contudo, o Rali da Madeira, graças a um confuso regulamento, irá celebrar três vencedores: o vencedor absoluto, Bruno Magalhães, a bordo de um Peugeot 208 Ti16 R5, o Porsche de José Pedro Fontes e o outro Porsche de Alexandre Camacho. O primeiro, porque não participa no Nacional de Ralis (está o ERC), não têm os seus pontos contabilizados para o CNR, e o segundo, mesmo que tenha acabado o rali nessa posição, receberá os pontos máximos da vitória, e o carro de Camacho, sendo madeirense, contará apenas para o campeonato local. Isso significa que Pedro Meireles, que acaba o rali no sétimo posto, terá os pontos referentes ao quarto lugar, e com isso se tornará o campeão virtual do CNR, isto se alinhar num dos ralis que falta para terminar o campeonato, seja o Rali da Mortágua, ou o Rali de Castelo Branco.

O dia de hoje começou com a classificativa de Campo de Golf, com 16,07 quilómetros, onde José Pedro Fontes foi o melhor e começou a dilatar a vantagem que tinha para o Peugeot de Bruno Magalhães, começando por alargar para 3,6 segundos, enquanto que Alexandre Camacho, noutro Porsche, era o terceiro na etapa inicial e na geral.

Contudo, logo a seguir, na segunda passagem pelo troço do Chão da Lagoa, com 22,07 km, Ricardo Moura sofre o despiste que causa a sua desistência. O piloto do Ford Fiesta R5 perdeu o controlo do seu carro, embateu numa árvore onde estavam algumas pessoas, ferindo duas delas sem gravidade.

Ricardo Moura foi entrevistado no local pela Antena 3, onde afirmou: “Havia uma lomba antes da direita e quando inseri o carro para a curva perdi a frente. Ainda desviei a frente do carro da árvore maior, mas a traseira já não passou e duas raparigas ficaram feridas, e também o António Costa [navegador] ficou magoado numa perna". O rali foi imediatamente interrompido para entrar socorro no troço e retirar os feridos.

Quen não ganhou para o susto foi Bernardo Sousa, que ia a 200 km/hora quando viu espectadores no meio da estrada para que este abrandasse. Apesar de ter conseguido, não deixou da afirmar que era desnecessária tal atitude, que colocou em perigo quer ele, quer as pessoas que estavam na estrada. Contudo, a desistência de Moura poderá significar que Pedro Meireles, o piloto do Skoda Fabia S2000, têm uma chance de ouro de ser o líder do campeonato, caso consiguisse levar o carro até ao fim do rali.

Na parte da tarde, houve um certo susto, quando Fontes não conseguiu arrancar com o seu Porsche a tempo nja classificativa de Cidade de Santana, e permitiu a aproximação de Bruno Magalhães por 0,5 segundos. Contudo, a sinuosidade do troço era mais favorável ao piloto da Peugeot, e aí, a recuperação foi algo maior, e foi o que aconteceu na sexta especial, a de Referta, com 14,5 quilómetros. O piloto da Peugeot cravou um tempo dez segundos mais veloz do que o Porsche e passou para a frente do rali, com 7,4 segundos de avanço.

Na altura, Magalhães era um homem contente: “Correu bem fiz algumas alterações no carro que têm surtido efeito e andámos bem”, comentou.


No final, apesar de não ter vencido à geral, José Pedro Fontes era um piloto feliz com a sua segunda vitória consecutiva no Nacional de Ralis, depois de ter vencido o Rali do Vidreiro, no inicio de junho: “Estou feliz pela vitória, é um dia muito bom para todos nós é uma vitória para toda a equipa, é um justo prémio para todos, e agora estamos ainda na luta pelo vice-campeonato. Vamos lutar por isso, estamos bastante satisfeitos, este é um rali de excelência voltou a ter a força que teve no passado, pois ter pilotos estrangeiros não é tudo, pois por vezes há portugueses bem melhores. Para mim é sempre bom vir a uma ilha onde existe tanta paixão pelos ralis, e agora vamos continuar a divertir-nos. Estamos a lutar com adversários muito fortes, como o Bruno [Magalhães] e o Alexandre [Camacho] são experts nesta prova, vamos tentar lutar.”, afirmou.

CNR - Rali da Madeira (Dia 1)

O rali da Madeira já começou, com o primeiro de dois dias de uma prova que, pela primeira vez em 36 anos, só têm concorrentes portugueses, mas em claro contraste, têm aquilo que poderemos dizer como um dos plantéis mais ricos de carros e pilotos dos últimos tempos. Desde que se soube do regresso de Miguel Campos aos ralis, a bordo de um Peugeot 208 Ti16 R5, que existiam elevadas expectativas, pois para além dos três Ford Fiesta R5, o Peugeot 208 Ti16 de Bruno Magalhães também iria aparecer por ali. E não se poderia esquecer dos três Porsche 997 GT3 que também fariam a sua aparição, bem como o Subaru Impreza STi de Adruzilo Lopes, entre outros.

Em suma: um cartaz bem recheado.

A especial de abertura começou com Bruno Magalhães a ser o mais veloz, abrindo uma vantagem de 4,6 segundos sobre o Porsche de José Pedro Fontes, e 5,1 segundos sobre o outro Porsche de Alexandre Camacho. Ricardo Moura, o líder do campeonato, era o quarto classificado, perdendo 8,1 segundos para o comandante do rali. Já Miguel Campos tinha feito o sexto tempo, a doze segundos, enquanto que Bernardo Sousa tinha o oitavo melhor tempo, a 21,1 segundos. Quanto a Ricardo Teodósio, problemas de travões no seu Mitsubishi fizeram-no atrasar na classificação geral.

Pouco depois, os pilotos foram para a classificativa de Chão da Lagoa, onde aí, José Pedro Fontes fez o melhor tempo, passando para a liderança com 0,2 segundos sobre Bruno Magalhães, que foi terceiro na classificativa. Entre eles, de forma algo surpeendente - ou talvez não... - ficou o Mitsubishi Lancer Evo X de Miguel Nunes, a 1,4 segundos. Ricardo Moura foi o quarto na especial, e isso o fez cair um lugar na geral, enquanto que Miguel Campos têm problemas com o seu Peugeot 208, caindo para o sétimo posto e queixando-se do funcionamento do seu motor:

Já tínhamos sentido o motor a falhar no shakedown mas acreditamos que tudo se resolveria a tempo da partida. Entramos no rali de forma cautelosa, à procura do ritmo que nos falta e correu tudo bem no primeiro troço. No entanto, na passagem por Chão da Lagoa 1, os maus sinais voltaram a aparecer e perdemos algum tempo. Esperamos que a equipa consiga resolver o problema para voltarmos amanhã em condições de discutir os primeiros lugares com a concorrência”, disse em declarações à Autosport portuguesa.

Apesar de serem só duas classificativas, já se começa a delinear um grupo de favoritos. Atrás de Fontes e Magalhães, têm o Miguel Nunes no terceiro posto, a 5,6 segundos, com o segundo Porsche de Alexandre Camacho já a 13 segundos. Ricardo Moura está a 15,3 segundos, enquanto que o Skoda de Pedro Meireles, o seu rival no campeonato, é o sexto, a 24,9 segundos. 

Atrás de Miguel Campos está Bernardo Sousa, já a 35,2 segundos, mas e admitir que andou em toada cautelosa. “Estou a jogar pelo seguro, trouxe pneus macios mas não funcionou, perdemos tempo. Há muito rali amanhã, estou aqui para preparar o Rali da Alemanha, e hoje serviu para perceber pneus nesta ronda curta”, contou no final da classificativa.

O Rali Vinho da Madeira continua amanhã.

sexta-feira, 27 de junho de 2014

WRC 2014 - Rali da Polónia, os dois primeiros dias

O Mundial WRC está de regresso à Polónia, cinco anos após a sua última passagem pelo Mundial WRC, numa temporada onde a Volkswagen está a dar cabo da concorrência, apesar das reações da Ford e da Citroen, bem como a estreia da Hyundai. E esse dominio poderá fazer com que algumas das marcas se questionem o que andam por ali a fazer, como a Citroen. Contudo, Yves Matton já disse que eles iriam ficar pelo WRC até ao ano que vêm, com a possibilidade de estender a aventura por mais dois anos.

Com essas garantias, o Rali arrancou na tarde de sexta-feira, com Ogier a dar um avanço... enorme. Logo nas duas primeiras classificativas, dando mais de 15 segundos de avanço sobre Jari-Matti Latvala, que não soube explicar o que se tinha passado. "Foi um mau começo. O Ogier deve ter pilotado mesmo muito bem, mas eu não tive confiança para isso, para ser honesto. Estava demasiado escorregadio para mim, e não sentia aderência” explicou Latvala no final do troço. 

Já para Ogier, o seu começo foi muito bom para as suas aspirações: “Uma especial muito rápida, como esperava, muita diversão dentro do carro, dei o meu melhor e parece-me ter corrido bem”. 

Kris Meeke era o terceiro, com Robert Kubica atrás, mas isso durou pouco tempo, pois o piloto local capotou na segunda especial, perdendo mais de um minuto e caindo bastante na geral. No final desse primeiro dia, a vantagem de Ogier sobre o segundo classificado era de 2,9 segundos sobre o outro Volkswagen de Anders Mikkelsen, e sete segundos sobre o carro de Kris Meeke, com Jari-Matti Latvala bem longe, a 23,5 segundos do líder, e no oitavo lugar.

O segundo dia do Rali da Polónia começou com um duelo entre Volkswagens, com Anders Mikkelsen ao ataque para ficar com o comando, numa altura em que o rali entrava... em paragens lituanas. Contudo, a aventura por lá foi atribulada: duas especiais foram canceladas devido ao estado dos troços (choveu por lá fortemente) e numa delas, a sétima, o cancelamento foi devido ao excesso de público na especial.

Assim, no final da manhã, Mikkelsen manteve o comando por... 0,4 segundos sobre Ogier, enquanto que no terceiro posto se mantinha Kris Meeke, a 5,7 segundos, e com o Hyundai de Juho Hanninen no quarto posto, a 6,7 segundos.

Na parte da tarde, os cancelamentos e adiamentos continuavam a acontecer, mas Ogier tinha recuperado o comando do rali, abrindo uma vantagem de um segundo e meio sobre Mikkelsen. Já Jari-Matti Latvala recuperou algum tempo, estando agora no quarto posto, a quase meio minuto do comando, mas continua a demonstrar falta de confiança: “Não estou com espírito para lutar pela vitória. Agora tenho de ver o que consigo fazer, e qual a posição mais à frente que consigo alcançar”, disse.

Mas no final do dia, Mikkelsen reagiu e na nona especial foi o mais veloz, passando para a frente do rali, com apenas um segundo de avanço sobre Ogier, que perdeu 2.5 segundos nesta classificativa, pois foi superado por Jari-Matti Latvala. Já Thierry Neuville teve problemas com os seus travões e perdeu tempo, mais concretamente, 18,9 segundos.

Com Mikkelsen e Ogier brigando pela liderança, o terceiro posto está nas mãos do Citroen de Mads Ostberg, a 19,5 segundos. Kris Meeke é o quarto, a 32 segundos, enquanto que Jari-Matti Latvala conseguiu recuperar alguma da sua confiança e agora é quinto classificado, a 40 segundos do comando. Juho Hanninen é o sexto e o melhor dos Hyundai, a 46,8 segundos. Mikko Hirvonen é sétimo, a um minuto e seis segundos, com outro Ford, o de Robert Kubica, está dez segundos mais atrás do piloto finlandês. A fechar o "top ten" estão o Ford de Elfyn Evans e o Hyundai do belga Thierry Neuville.

No WRC 2, o estónio Ott Tanak é o melhor, no 14º posto da geral, com Jari Ketomaa logo a seguir. Já o português Bernardo Sousa, que não teve um grande dia, é o 19º da geral e o quinto no WRC2.

O Rali da Polónia continua amanhã.

domingo, 8 de junho de 2014

WRC 2014 - Rali da Sardenha (Final)

E como seria de esperar, Sebastien Ogier conseguiu levar a melhor no Rali da Sardenha. Foi a sua vigésima vitória na sua carreira e era inevitável, depois de ontem o seu companheiro de equipa Jari-Matti Latvala ter tido problemas com um toque e subsequente furo.

O dia de hoje foi praticamente de "gestão", com o piloto francês mais preocupado em levar o seu carro até à meta e gerir a vantagem que tinha para o segundo classificado. No final, ainda teve tempo para conseguir mais um ponto, ao ser o terceiro na Powerstage, atrás de Anders Mikkelsen e de Jari-Matti Latvala. "Tenho que confessar que tive mesmo de atacar depois depois de 'abrir' a estrada no primeiro dia. O Jari-Matti também está muito forte neste momento e não há tempo para relaxar", comentou o piloto francês após a Powerstage.

Mads Ostberg consegue aqui o segundo posto e o seu terceiro pódio desta temporada, mas alcançando também o seu melhor resultado até aqui. Conseguiu chegar ao fim sem cometer grandes erros, já que não teve andamento para acompanhar os Citroen. Depois de Latvala ter assegurado o lugar mais baixo do pódio, veio a seguir o terceiro Volkswagen de Anders Mikkelsen, melhorando as suas performances, mas a continuar a cometer erros.

Elfyn Evans foi o quinto, conseguindo "salvar a honra" em termos da Ford, depois do descalabro de Mikko Hirvonen. Martin Prokop foi o sexto e o melhor dos privados, na frente de Henning Solberg e de Robert Kubica, que voltou à estrada após a roda arrancada e conseguiu pontuar. Lorenzo Bertelli foi o melhor nos WRC2, e conseguiu também o nono lugar da geral, conseguindo dois pontos, na frente de Khalid Al-Qassimi.

Quanto a Bernardo Sousa, terminou o rali no pódio, mas a organização decidiu penalizá-lo em cinco minutos devido a - alegadamente - ter usado mais pneus do que o exigido, fazendo assim cair do terceiro lugar na categoria para o quinto posto. Contudo, essa decisão já seguiu para apelo.

O Mundial de Ralis prossegue no final do mês, em terras polacas.