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quinta-feira, 13 de outubro de 2011

A abelha e a vespa


Por ambas fui mordido, quando era jovem, e acho que elas consideram que eu já tenho a minha conta, porque há mais de quarenta anos que não lhes experimento o ferrão. Também nunca mais as cacei, com aquelas caixas de fósforos gigantes que abria para fechar, rapidamente, sobre as flores onde pousavam. Saiu-me cara, muitas vezes, a brincadeira, mas a tentação de repetir a proeza, era sempre muita... Por destino biológico, ao espetarem o ferrão como arma de defesa, as abelhas e as vespas, morrem pouco depois. Devido a esta semelhança pensava, dantes, que a zumbidora abelha e a agressiva vespa deviam ter um parentesco longínquo com os escorpiões... É também evidente que gosto mais de abelhas do que de vespas. E não só pelo mel.
O que eu não sabia, e soube ontem, é que a nível simbólico as vespas representam a ordem no seio da comunidade, muito embora os antigos egípcios e persas associassem a vespa ao Mal, bem como os gregos e os romanos. E, mais interessante ainda, uma lenda polaca conta que as abelhas foram criadas por Deus, e o Diabo, invejoso, também quis criar algumas abelhas, mas saíram-lhe vespas.