quinta-feira, 11 de janeiro de 2024
Quebras de qualidade
quarta-feira, 11 de janeiro de 2023
Recomendado : noventa e seis
quarta-feira, 28 de setembro de 2022
Ideias fixas 70
sexta-feira, 25 de março de 2022
Esquecidos (9)
quarta-feira, 28 de abril de 2021
Divagações 170
Por desfastio, colhi das estantes da sala o De Olhos Abertos, livro de Marguerite Yourcenar (1903-1987), e logo, ao reler as primeiras frases da escritora, a empatia e o interesse se me reacenderam. Raramente, isto me acontece. Três exemplos me vêm ao espírito, de desencontros notórios, de autores ainda que estimáveis, mas cujos textos se me tornam enfadonhos e cuja leitura, quase sempre, não consigo acabar. São eles: Guilherme de Oliveira Martins que, no JL, escreve com alguma frequência; no mesmo jornal cultural e na Revista do Expresso, as crónicas de Gonçalo M. Tavares cujas glosas literárias me cansam imenso. E, finalmente, os textos no jornal Público, do político António Barreto, que, por princípio, nunca diz ou escreve nada de novo...
quinta-feira, 22 de abril de 2021
Recomendado : noventa
Creio que todos concordaremos que o JL já teve melhores dias. Graficamente, em textos, na qualidade dos seus colaboradores. Mas este último número dedica o seu dossiê ao soneto, como forma literária - uma boa lembrança sem dúvida, ao recordar também Sá de Miranda, como seu introdutor em Portugal. Claro que ao recomendar o jornal literário, eu terei de passar por cima de algumas bacoquices parolas que denunciam um certo terceiromundismo cultural. Como, por exemplo, este subtítulo pindérico, a propósito da poesia do poeta do Neiva: "E há uma reescrita em devir, com a sua reactivação artística no contexto performativo da música pop e rock" (pg. 7).
melhores agradecimentos a MR, pela dica amiga.
sábado, 26 de dezembro de 2020
Divagações 166
Numa das suas últimas entrevistas, reproduzida no JL especial editado aquando da sua desaparição do mundo dos vivos, Eduardo Lourenço (1923-2020), a propósito da morte, falava de números. Lembrei-me que, durante a guerra colonial (1961-1974), nos jornais portugueses e em local pouco destacado, quase diariamente, aparecia o número das baixas humanas, nos vários teatros de guerra. Em média era o número 3. Curiosamente, como agora com a pandemia, é um algarismo anónimo, embora muito maior, e descriminado por diversas alíneas, que aparece, quotidiano...
O terrorista é agora o Covid-19, inimigo oculto e anónimo também, mas que parece ter uma personalidade própria, agressiva e letal. E que não conseguimos perceber se luta para ele próprio conseguir sobreviver ou se apenas pretende ceifar e ceifar, indiscriminadamente, apenas para destruir, cada vez mais, em números indiferentes e arrasadores, os seres humanos. Numa contabilidade impiedosa e cega. Mesmo que o nosso não fosse um tempo em que a economia predomina e submerge tudo, também assim a palavra cada vez perde mais espaço. Cedendo o lugar aos números.
quinta-feira, 21 de maio de 2020
Recomendado : oitenta e cinco - JL
domingo, 28 de abril de 2019
Shakespeare, outra vez?
quarta-feira, 1 de julho de 2015
Que razões?
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
Da crítica e da Poesia maior
Tornou-se, aos poucos, sensível
a tez da velhice. A mágoa
recolheu-se ao doce timbre
de azular-se na palavra.
E a palavra desceu
ao halo feliz da tez,
com a velhice a crescer
dentro da luz que se fez.