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segunda-feira, 19 de junho de 2023

quarta-feira, 30 de novembro de 2022

Censuras


Este vídeo, que registei no Arpose a 26/4/2020, foi apagado pela alta autoridade do You Tube, em data que não consegui situar, e sem qualquer justificação plausível.
Será que se insere, este acto censório, no embargo a Cuba, pelos marcanos?
Aqui vai ele de novo.

quinta-feira, 16 de maio de 2019

Buena Vista Social Club - Candela

Adagiário CCXCVI



Vodka é o inimigo, por isso dêmos cabo dele.

(Provérbio russo)


Nota extensa, complementar e explicativa:
sempre que posso, anexo aos postes uma imagem relacionada, que a eles se associe. Este caso concreto, hoje, carece de uma explicação complementar. A foto é do restaurante Nazdarovie (interior e esplanada), situado no último andar de um prédio, localizado no Malecón, ou Avenida de Maceo, que bordeja a bela marginal de Havana. O Nazdarovie (que, em russo, significa "À saúde!", ao fazer um brinde) é o mais antigo e primeiro  restaurante russo-cubano de Havana. E a sua ementa é encimada pelo provérbio russo, deste poste.
Quod erat demonstrandum.

P. S. : sugiro que cliquem sobre a imagem, para terem uma visão mais ampla do restaurante e da vista da esplanada, sobre o mar.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

Uma fotografia, de vez em quando... (110)


São suficientemente conhecidas as fotos que Alberto Diaz Gutiérrez, mais conhecido por Alberto Korda (1928-2001), tirou, com a sua Leica, a Che Guevara.  A sua obra, aliás, constitui a mais completa iconografia da Revolução Cubana, sobretudo no seu período inicial, áureo e idealista.



Mas este cubano dedicou-se, inicialmente, à publicidade e à fotografia de Moda, para ganhar a vida. Até que a História se cruzou com ele...

quarta-feira, 19 de abril de 2017

Em louvor das Pérolas...


... islenhas, tal como as Guantanameras, cubanas, que me são referência. Só que as Pérolas são nacionais, açorianas, e nada ficam a dever às caribenhas e castristas, na autenticidade. Além de serem mais baratas.
(Afectuosas lembranças a quem mas trouxe, hoje, da Casa dos Açores, na baixa lisboeta, da rua de S. Julião.)
E já vão duas...

domingo, 27 de novembro de 2016

Carlos E. Riverón R. (Cuba, 1979)


Adentro


Alguns versos  não cabem já no peito,
e por isso saem sem pedir
licença às palavras.

Outros nunca se libertam, permanecem
como lágrimas misturadas pelo sangue.
Certeiro antídoto diante do vazio.

domingo, 24 de julho de 2016

Fina García Marruz (Cuba, 1923)


As últimas palavras

Quem nos abriu os olhos
sem deixar notícia
da oferenda?
Com que lágrimas
dormiremos uma noite?
Quem abateu as árvores
para iluminar
a paisagem?
Será que vou entender alguma vez
a vida cega,
essa delicadeza que se oculta?

quarta-feira, 23 de março de 2016

Filatelia CXII


Nunca fui um entusiasta dos selos dos países com regime comunista, tirante a Hungria, que era uma estima da minha meninice. Na maior parte dos casos, as estampilhas eram bonitinhas, mas de traço vulgar,  imaginação conservadora e, frequentemente, um meio útil de propaganda política. É certo que não renegavam a História e divulgavam, de forma expedita, as belezas naturais do país, a sua fauna e flora, a sua identidade e cultura nacional. Enriqueceram-me em conhecimentos, portanto.
Virando a agulha, assisti, com muito agrado, aos discursos de Raul de Castro e de Obama, em Cuba. Dois políticos pragmáticos, inteligentes, raros neste nosso mundo. Acentuaram as suas diferenças, não se excluiram de um diálogo futuro, referiram as suas insuficiências mas, sobretudo, mostraram, sem vergonha nem pruridos, o seu orgulho nacional e o seu patriotismo.
Regressando ao início, a filatelia cubana exemplifica ao longo dos anos a sua História, os seus heróis, os regimes por que passou, as suas opções políticas. De colónia espanhola a casino e bordel dos E. U. A., sobretudo nos mandatos de Fulgencio Batista (vide: O Padrinho II, de Coppola), até uma certa independência inicial sob Fidel, que acabou por ser diminuída pela dependência da U. R. S. S., quase até finais do século XX. Esta pequena mostra de selos de Cuba, a que não falta Camilo Cienfuegos e o carismático Che Guevara, aqui fica para justificar o que disse.

segunda-feira, 21 de março de 2016

Da ingenuidade, como disfarce


Da leitura do jornal Público, de hoje, colhi dois motivos de reflexão. E ambos de candura quase infantil...
Para onde quer que vá ou viaje, um Presidente norte-americano, havemos de vê-lo sempre rodeado de seguranças. Ora, todos eles (seguranças) são facilmente identificáveis: fatos sombrios foleiros, óculos escuros, quer chova ou faça sol, e cabelo rapado ou cortado à escovinha. Qualquer sniper banal e mesmo pouco dotado os reconhecerá à distância... Como nós reconhecemos, nas ruas portuguesas, aos pares, os Meninos de Deus da seita americana, na sua clonagem geminada e fruste.
A segunda reflexão veio-me dum título, reproduzido abaixo. Já suspeitámos ou ficámos a saber para que zona do mundo se irão orientar os negócios do nosso ex-vice-primeiro-ministro, desempregado. Ou, eventualmente, quem lhe irá dar trabalho e pagar-lhe o ordenado futuro...


segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Um enigma do caraças


Ainda nenhum dos meus amigos me conseguiu explicar este enigma que eu, em toda a minha inocência, também não consigo entender. Que foi o de um histriónico entertainer televisivo dos domigos e comentarista político, das bordas da direita, ter ido visitar uma celebradíssima festa da ferrugem, na margem esquerda do Tejo, na semana passada.
Porquê?
Terá sido para ouvir, in loco, um dos discursos do simpático Jerónimo de Sousa, ou terá lá ido para comprar, na barraquinha de Cuba, uns presentes e brinquedos para os netinhos?
Deus o abençoe, mesmo na dúvida!

segunda-feira, 24 de junho de 2013

Os ditos Mundos livres


As voltas que o mundo dá!... Em 1956, na Hungria, o cardeal József Mindszety (1892-1975), para escapar à sanha persecutória do regime comunista, refugiou-se na Embaixada dos E. U. A. (então apelidado de "Mundo Livre"), onde passou 15 anos da sua vida. Hoje, Julian Assange, da WikiLeaks, está refugiado na Embaixada do Equador, em Londres, e não pode pôr o pé na rua, porque será preso e extraditado. Snowden, que denunciou o Irmanzão (NSA) americano, anda fugido e clandestino. De Hong-Kong passou para Moscovo e, provavelmente, seguirá para o Equador ou Cuba...
Mundo livre!?...
( O presidente Obama bem pode pintar a cara de preto.)

terça-feira, 19 de março de 2013

Cuidado com os ilhéus!


Referia eu, há dias, em título de poste (8/3/13), "Tamanho não é problema", esquecendo-me em absoluto de algumas pequenas ilhas cujo poder virtual ultrapassa largamente a sua pequenez territorial. Bastará referir Cuba e a Madeira que tantas dores de cabeça deram aos Estados Unidos e Portugal, para se perceber o que quero dizer. Pois agora foi a vez de Chipre, uma espécie de jangada bancária do Mediterrâneo que, mercê de uma ínfima taxação nos depósitos bancários, fez atrair ao seu pequeno território grandes fortunas russas e britânicas. Pois os senhores da Rússia e o sr. Cameron não devem ter dormido bem, esta noite.
O Parlamento cipriota prepara-se para votar e agravar (ou não), hoje, legislação que poderá fazer aumentar brutalmente os impostos sobre estes depósitos milionários. Até o sr. Schäuble tem andado nervoso, na sua confortável cadeira de rodas alemã. Ora, vejam só, como uma pequena ilha e os seus ilhéus endiabrados podem incomodar os seus gigantescos vizinhos!...
Ainda bem que as Berlengas não são uma off-shore e o seu faroleiro residente é um homem pacato e não tem poderes legislativos!... Já nos basta o sr. Jardim da Madeira, para nos incomodar e tirar o sono continental.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Mercearias Finas 46 : almoço de fim de ano


O meu amigo H. N., quando vem, deixa sempre largos vestígios da sua enorme generosidade aquariana. Por isso, eu tinha quase a certeza que ainda havia, nas gavetas por baixo dos Cd's, alguma caixa de elegantes e esguias cigarrilhas Cohiba. Havia: com 3 exemplares sobrantes; e ficaram 2.
Porque depois de um polvo guisado "à açoreana" que se desfazia como pudim flan, e um nobre Encruzado da Quinta de Cabriz, branco na sua singeleza aristocrática, só o tabaco ilhéu de Cuba, estaria à altura deste último almoço de 2011. Pelo meio, a memória convocou o capitão Nemo, de Júlio Verne, e os Beatles...
Aéreas mercadorias espirituais cruzadas com o aroma e fumo da Cohiba, pelo ar.
Pouco antes, os mexidos à Minhota, enriquecidos de bom mel, pinhão, passas e 4 ou 5 gotas de Madeira, celestiais no seu todo, convidaram, depois do café (60% robusta/ 40% arábica) a uma Aguardente velha S. João, Reserva, nos seus 40º macios e apaziguadores.
Por isso, a cigarrilha Cohiba era apenas o elo que faltava, o remate, a chave de ouro. Obrigado, H. N., e um bom ano de 2012! 

domingo, 2 de janeiro de 2011

Se não é de 1975, ou por aí, "eu sou chinês" (C. do Carmo)

Até porque sou um fã(nático) do Cante Alentejano...e já era tempo!