Nos caminhos de Euclides
PublishNews - 23/02/2010 - Por Redação
Daniel Piza, autor de Amazônia de Euclides (Leya Brasil, 192 pp., R$ 39,90) e o escritor Milton Hatoum se encontrarão na próxima quarta-feira, dia 24, a partir das 19h30 na Livraria da Vila da Lorena (Alameda Lorena 1731 - Jardim Paulista. São Paulo/SP. Tel.: 11 3062-1063) para bate-papo sobre o novo título de Piza. Em Amazônia de Euclides, o jornalista refaz a viagem realizada por Euclides da Cunha (1866-1909) no ano de 1905 – quando foi designado para liderar a comitiva mista brasileiro-peruana de reconhecimento do Alto Purus – e faz uma leitura comparativa da época com a realidade do local hoje. Além de realizar um detalhado levantamento daquele rio, Euclides também fez uma importante análise histórica, social e geográfica do extremo oeste da Amazônia.
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23.2.10
22.12.09
Trabalho de pesquisador sob censura
O Estado de S. Paulo - 21/12/2009 -
por Ubiratan Brasil
Uma surpresa desagradável aguardava a historiadora Mary Del Priore tão logo terminou a escrita de Matar para não morrer (Objetiva, 160 pp., R$ 29,90) em que narra o assassinato do escritor Euclides da Cunha por Dilermando de Assis, amante de sua mulher, Anna, em 1909. "Como sempre faço, enviei uma cópia do texto para os herdeiros dos personagens para eventuais comentários", conta ela que, em troca, foi aconselhada a não publicar o livro sob a pena de ser processada - os netos discordavam da forma como foram apresentados determinados fatos e prometiam recorrer a advogados. O livro acompanha a tragédia que vitimou o autor de Os sertões, mas privilegiando Dilermando de Assis, jovem cadete que o alvejou com três tiros. "Ele reagiu a um ataque de Euclides, que buscava limpar sua honra. Mesmo assim, Dilermando foi transformado em vilão, rótulo que o perseguiu até o fim", conta Mary que, durante a pesquisa para o livro, garimpou informações em jornais e autores do início do século, muitos deles, como o jornalista João do Rio, espectadores da cena histórica. Mesmo sob pressão - um escritório de advogados de São Paulo enviou uma carta à Objetiva em setembro, solicitando a não publicação da obra -, Mary e a editora decidiram prosseguir com a edição.
O Estado de S. Paulo - 21/12/2009 -
por Ubiratan Brasil
Uma surpresa desagradável aguardava a historiadora Mary Del Priore tão logo terminou a escrita de Matar para não morrer (Objetiva, 160 pp., R$ 29,90) em que narra o assassinato do escritor Euclides da Cunha por Dilermando de Assis, amante de sua mulher, Anna, em 1909. "Como sempre faço, enviei uma cópia do texto para os herdeiros dos personagens para eventuais comentários", conta ela que, em troca, foi aconselhada a não publicar o livro sob a pena de ser processada - os netos discordavam da forma como foram apresentados determinados fatos e prometiam recorrer a advogados. O livro acompanha a tragédia que vitimou o autor de Os sertões, mas privilegiando Dilermando de Assis, jovem cadete que o alvejou com três tiros. "Ele reagiu a um ataque de Euclides, que buscava limpar sua honra. Mesmo assim, Dilermando foi transformado em vilão, rótulo que o perseguiu até o fim", conta Mary que, durante a pesquisa para o livro, garimpou informações em jornais e autores do início do século, muitos deles, como o jornalista João do Rio, espectadores da cena histórica. Mesmo sob pressão - um escritório de advogados de São Paulo enviou uma carta à Objetiva em setembro, solicitando a não publicação da obra -, Mary e a editora decidiram prosseguir com a edição.
26.11.09
No ano de Euclides, voz a seu rival
O Estado de S. Paulo - 26/11/2009 - Por Márcia Vieira
O primeiro tiro acertou a virilha. O segundo, o peito. Mesmo ferido, Dilermando de Assis, 21 anos, exímio atirador do Exército brasileiro, teve tempo de pegar seu Smith and Wesson enquanto seu algoz, o escritor Euclides da Cunha, 42 anos, acertava pelas costas um tiro em seu irmão, Dinorah. O duelo prosseguiu. Naquele 15 de agosto de 1909, o autor de Os Sertões entrou na casa do amante de sua mulher, Ana, na Piedade, subúrbio carioca, disposto a lavar a sua honra. Não aguentava mais carregar a humilhação de marido traído. No centenário da tragédia, a historiadora Mary del Priore analisa no livro Matar para não morrer: A morte de Euclides da Cunha e a noite sem fim de Dilermando de Assis (Objetiva, 160 pp., R$ 29,90) os protagonistas deste "drama tecido pelos deuses", como definiu o cronista João do Rio. "Meu ponto de partida foi demonstrar que a morte de Euclides da Cunha foi a tragédia de quatro homens: Dilermando, Euclides, Dinorah e Quidinho, o filho que tenta vingar o pai", explica. Mas é, sobretudo, um livro que conta a saga de Dilermando ao longo de 40 anos para se defender da acusação de assassino.
O Estado de S. Paulo - 26/11/2009 - Por Márcia Vieira
O primeiro tiro acertou a virilha. O segundo, o peito. Mesmo ferido, Dilermando de Assis, 21 anos, exímio atirador do Exército brasileiro, teve tempo de pegar seu Smith and Wesson enquanto seu algoz, o escritor Euclides da Cunha, 42 anos, acertava pelas costas um tiro em seu irmão, Dinorah. O duelo prosseguiu. Naquele 15 de agosto de 1909, o autor de Os Sertões entrou na casa do amante de sua mulher, Ana, na Piedade, subúrbio carioca, disposto a lavar a sua honra. Não aguentava mais carregar a humilhação de marido traído. No centenário da tragédia, a historiadora Mary del Priore analisa no livro Matar para não morrer: A morte de Euclides da Cunha e a noite sem fim de Dilermando de Assis (Objetiva, 160 pp., R$ 29,90) os protagonistas deste "drama tecido pelos deuses", como definiu o cronista João do Rio. "Meu ponto de partida foi demonstrar que a morte de Euclides da Cunha foi a tragédia de quatro homens: Dilermando, Euclides, Dinorah e Quidinho, o filho que tenta vingar o pai", explica. Mas é, sobretudo, um livro que conta a saga de Dilermando ao longo de 40 anos para se defender da acusação de assassino.
5.11.09
Anunciado vencedor do Prêmio Euclides da Cunha
PublishNews - 05/11/2009 - Por Redação
Euclides da Cunha: Uma odisséia nos trópicos (Ateliê Editorial, 432 pp., R$ 78), do professor norte-americano Frederic Amory, falecido em fevereiro e que dedicou 20 anos de sua vida à composição dessa obra, é o livro vencedor do “Prêmio Euclides da Cunha”. A premiação foi instituída pela Academia Brasileira de Letras (ABL) no início deste ano como parte das celebrações do centenário de morte do escritor e acadêmico. O Prêmio, no valor de 30 mil reais, destinou-se a reconhecer o melhor livro, inédito ou publicado depois de 1º de janeiro de 1999, sobre a vida ou a obra de Euclides. O livro de Amory concorreu com 29 outros trabalhos e foi considerado pela comissão julgadora como “de excepcional importância para a nossa cultura e uma contribuição inestimável à comemoração do centenário de morte de Euclides da Cunha pela Academia e pelo Brasil”.
PublishNews - 05/11/2009 - Por Redação
Euclides da Cunha: Uma odisséia nos trópicos (Ateliê Editorial, 432 pp., R$ 78), do professor norte-americano Frederic Amory, falecido em fevereiro e que dedicou 20 anos de sua vida à composição dessa obra, é o livro vencedor do “Prêmio Euclides da Cunha”. A premiação foi instituída pela Academia Brasileira de Letras (ABL) no início deste ano como parte das celebrações do centenário de morte do escritor e acadêmico. O Prêmio, no valor de 30 mil reais, destinou-se a reconhecer o melhor livro, inédito ou publicado depois de 1º de janeiro de 1999, sobre a vida ou a obra de Euclides. O livro de Amory concorreu com 29 outros trabalhos e foi considerado pela comissão julgadora como “de excepcional importância para a nossa cultura e uma contribuição inestimável à comemoração do centenário de morte de Euclides da Cunha pela Academia e pelo Brasil”.
26.10.09
As trilhas de Euclides revisitadas
O Estado de S. Paulo - 25/10/2009 - Por Antonio Gonçalves Filho
Decidido a registrar as transformações do cenário onde se deu a tragédia de Canudos, contada por Euclides da Cunha no clássico Os Sertões (1902), cujo ponto de partida está numa série de reportagens escrita para o Estado, o fotógrafo catarinense Alcântara Araquém, autor do livro de fotografias sobre natureza best-seller no País, Terra Brasil (DBA/Melhoramentos, 1997), peregrinou por oito Estados brasileiros em busca dos vestígios de um mundo perdido no tempo. Ficou impressionado com o que viu, quase tanto como Euclides, que identificou a origem da tragédia sertaneja na questão da terra - da violência do latifúndio ao forçado êxodo a que estão condenados muitos milhares de brasileiros, isolados pela seca, pela ignorância e pela indiferença da civilização urbana, orgulhosa de seu progresso e esquecida de que as cidades do passado sucumbiram justamente por causa dele, não suportando a carga ambiental. Ainda assim, em alguns pontos isolados, a beleza arcaica de um mundo anterior a essa queda pode ser vista, como atestam outras 90 imagens do fotógrafo para o livro de fotografias Sertão sem fim, patrocinado pela Qualicorp e que será lançado em dezembro com apoio do Estado.
O Estado de S. Paulo - 25/10/2009 - Por Antonio Gonçalves Filho
Decidido a registrar as transformações do cenário onde se deu a tragédia de Canudos, contada por Euclides da Cunha no clássico Os Sertões (1902), cujo ponto de partida está numa série de reportagens escrita para o Estado, o fotógrafo catarinense Alcântara Araquém, autor do livro de fotografias sobre natureza best-seller no País, Terra Brasil (DBA/Melhoramentos, 1997), peregrinou por oito Estados brasileiros em busca dos vestígios de um mundo perdido no tempo. Ficou impressionado com o que viu, quase tanto como Euclides, que identificou a origem da tragédia sertaneja na questão da terra - da violência do latifúndio ao forçado êxodo a que estão condenados muitos milhares de brasileiros, isolados pela seca, pela ignorância e pela indiferença da civilização urbana, orgulhosa de seu progresso e esquecida de que as cidades do passado sucumbiram justamente por causa dele, não suportando a carga ambiental. Ainda assim, em alguns pontos isolados, a beleza arcaica de um mundo anterior a essa queda pode ser vista, como atestam outras 90 imagens do fotógrafo para o livro de fotografias Sertão sem fim, patrocinado pela Qualicorp e que será lançado em dezembro com apoio do Estado.
O Conselheiro revive
O Estado de S. Paulo - 25/10/2009 - Por José Maria Mayrink
A leitura dos sermões de Antônio Conselheiro, o líder de Canudos morto em 1897, quando o arraial de Belo Monte foi arrasado pelas tropas do governo, mostra que ele era um sertanejo letrado e bom conhecedor da doutrina da Igreja Católica no século 19. O pesquisador Pedro Lima Vasconcellos, que em 2004 defendeu na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo a tese de doutorado “Terra das Promessas, Jerusalém Maldita”, sobre a conotação religiosa da guerra no sertão da Bahia, chega a essa conclusão em seu trabalho de livre-docência, apresentado em junho também na PUC-SP, onde é professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião. Nesse estudo - intitulado Abrindo as portas do céu: Apontamentos para a salvação, subscritos por Antônio Vicente Mendes Maciel -, Vasconcellos transcreve e analisa o conteúdo do manuscrito intitulado “Apontamentos dos preceitos da divina lei de Nosso Senhor Jesus Christo, para a salvação dos homens, datado de 1895, que o pesquisador José Calasans (1915-2001), guardou e doou para a Universidade Federal da Bahia (UFBA), que o conserva em Salvador, à espera de projeto e verbas para sua publicação em livro.
O Estado de S. Paulo - 25/10/2009 - Por José Maria Mayrink
A leitura dos sermões de Antônio Conselheiro, o líder de Canudos morto em 1897, quando o arraial de Belo Monte foi arrasado pelas tropas do governo, mostra que ele era um sertanejo letrado e bom conhecedor da doutrina da Igreja Católica no século 19. O pesquisador Pedro Lima Vasconcellos, que em 2004 defendeu na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo a tese de doutorado “Terra das Promessas, Jerusalém Maldita”, sobre a conotação religiosa da guerra no sertão da Bahia, chega a essa conclusão em seu trabalho de livre-docência, apresentado em junho também na PUC-SP, onde é professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências da Religião. Nesse estudo - intitulado Abrindo as portas do céu: Apontamentos para a salvação, subscritos por Antônio Vicente Mendes Maciel -, Vasconcellos transcreve e analisa o conteúdo do manuscrito intitulado “Apontamentos dos preceitos da divina lei de Nosso Senhor Jesus Christo, para a salvação dos homens, datado de 1895, que o pesquisador José Calasans (1915-2001), guardou e doou para a Universidade Federal da Bahia (UFBA), que o conserva em Salvador, à espera de projeto e verbas para sua publicação em livro.
Sertón, sertón, qué grande sos
Novas veredas do grande sertão
O Estado de S. Paulo - 25/10/2009 - Por Luiz Zanin Oricchio
O sertão é o mundo todo. O sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão. A primeira ideia vem de Guimarães Rosa e está no centro do seu extraordinário romance Grande Sertão: Veredas. A segunda é leve modificação de uma prédica de Antonio Conselheiro. O beato de Canudos dizia: "O sertão vai virar praia e a praia vai virar sertão." No filme de Glauber Rocha, praia foi trocada por mar e assim aparece na letra de Sérgio Ricardo para a canção final do clássico Deus e o Diabo na Terra do Sol, que acompanha o vaqueiro Manuel (Geraldo Del Rey) em sua simbólica corrida rumo ao mar. Guimarães Rosa tinha razão. O sertão está em toda parte. Ou, pelo menos, impregna a fundo o imaginário da cultura brasileira. Não apenas os livros de Euclides da Cunha, Graciliano Ramos e o citado Rosa como também os principais filmes do Cinema Novo e os do período da "retomada do cinema brasileiro", situado entre o início dos anos 1990 e princípio dos 2000. Pois agora ele reaparece - e com todo o vigor - no novíssimo Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo, da dupla Karim Aïnouz e Marcelo Gomes, que tem exibições programadas para a 33ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo nos dias 30 - sexta-feira próxima -, 31, 1º e 2.
O Estado de S. Paulo - 25/10/2009 - Por Luiz Zanin Oricchio
O sertão é o mundo todo. O sertão vai virar mar e o mar vai virar sertão. A primeira ideia vem de Guimarães Rosa e está no centro do seu extraordinário romance Grande Sertão: Veredas. A segunda é leve modificação de uma prédica de Antonio Conselheiro. O beato de Canudos dizia: "O sertão vai virar praia e a praia vai virar sertão." No filme de Glauber Rocha, praia foi trocada por mar e assim aparece na letra de Sérgio Ricardo para a canção final do clássico Deus e o Diabo na Terra do Sol, que acompanha o vaqueiro Manuel (Geraldo Del Rey) em sua simbólica corrida rumo ao mar. Guimarães Rosa tinha razão. O sertão está em toda parte. Ou, pelo menos, impregna a fundo o imaginário da cultura brasileira. Não apenas os livros de Euclides da Cunha, Graciliano Ramos e o citado Rosa como também os principais filmes do Cinema Novo e os do período da "retomada do cinema brasileiro", situado entre o início dos anos 1990 e princípio dos 2000. Pois agora ele reaparece - e com todo o vigor - no novíssimo Viajo Porque Preciso, Volto Porque Te Amo, da dupla Karim Aïnouz e Marcelo Gomes, que tem exibições programadas para a 33ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo nos dias 30 - sexta-feira próxima -, 31, 1º e 2.
28.9.09
Euclides da Cunha, com rigor e leveza
O Estado de S. Paulo - 27/09/2009
por Francisco Foot Hardman
A impressão forte que fica da leitura deste Euclidiana (Companhia das Letras, 312 pp., R$ 52) é a de um largo memorial que sedimenta a trajetória da pesquisadora Walnice Nogueira Galvão nas trilhas no mais das vezes imprevistas dos estudos que foi acumulando em torno do criador de Os sertões. São 16 artigos distribuídos entre quatro seções temáticas e uma apresentação, abarcando um longo intervalo de 25 anos, desde seu ensaio seminal sobre a formação intelectual de Euclides da Cunha em seus anos de Escola Militar, saído numa antologia coordenada por Florestan Fernandes, em 1984 - ao contrário do que se poderia supor, a grade curricular da instituição era bem abrangente, generalista, e abrigava as humanidades com destaque, para além das ciências e engenharia -, até seu recente Euclidianos e conselheiristas: Um quarteto de notáveis, saído ainda agora em número especial da Revista Brasileira, da Academia Brasileira de Letras, em homenagem ao centenário da morte do escritor.
O Estado de S. Paulo - 27/09/2009
por Francisco Foot Hardman
A impressão forte que fica da leitura deste Euclidiana (Companhia das Letras, 312 pp., R$ 52) é a de um largo memorial que sedimenta a trajetória da pesquisadora Walnice Nogueira Galvão nas trilhas no mais das vezes imprevistas dos estudos que foi acumulando em torno do criador de Os sertões. São 16 artigos distribuídos entre quatro seções temáticas e uma apresentação, abarcando um longo intervalo de 25 anos, desde seu ensaio seminal sobre a formação intelectual de Euclides da Cunha em seus anos de Escola Militar, saído numa antologia coordenada por Florestan Fernandes, em 1984 - ao contrário do que se poderia supor, a grade curricular da instituição era bem abrangente, generalista, e abrigava as humanidades com destaque, para além das ciências e engenharia -, até seu recente Euclidianos e conselheiristas: Um quarteto de notáveis, saído ainda agora em número especial da Revista Brasileira, da Academia Brasileira de Letras, em homenagem ao centenário da morte do escritor.
13.8.09
Dos de Euclides
Mostra para Euclides
PublishNews - 12/08/2009 -
Por Redação
Na próxima quinta-feira, 13, a Fundação Biblioteca Nacional inaugura a exposição “Euclides da Cunha: uma poética do espaço brasileiro”. Composta por cerca de 130 peças do acervo da Biblioteca Nacional, a exposição será uma homenagem ao centenário de morte do escritor. O acadêmico e poeta Marco Lucchesi é o curador da mostra, que será composta por três segmentos, inspirados em trechos das obras de Euclides: “A base física da nossa nacionalidade”, “Um paraíso perdido” e “O pequeníssimo vilarejo onde nasci”. Até outubro a exposição ficará em cartaz no Espaço Eliseu Visconti (Rua México, s/nº Centro – Rio de Janeiro/RJ), de segunda a sexta, 10h às 17h; e aos sábados, das 10h às 15h, com entrada franca. No link “Leia Mais” você confere detalhes sobre as inspirações da mostra.
Nova roupagem para Os Sertões
PublishNews - 12/08/2009 -
Por Redação
O relançamento de Os Sertões (Ediouro, 544 pp., R$ 59,90), de Euclides da Cunha, com apresentação de Walnice Nogueira Galvão, marca os cem anos da morte desse importante escritor para a literatura brasileira. Nesta edição histórica, a obra-prima de Euclides da Cunha é acompanhada de uma seleção de desenhos de Aldemir Martins (edição de 1968), de Alfredo Aquino (edição de 1975) e de J.B. Andersen (edição em língua alemã). Traz, também, reproduções de pinturas de Debret, Benedito Calixto, Vítor Meirelles, Trípoli Gaudenzi e Otoniel Fernandes Nieto, entre outras, além de uma série de fotos da época e do conflito retratados em Os Sertões.
PublishNews - 12/08/2009 -
Por Redação
Na próxima quinta-feira, 13, a Fundação Biblioteca Nacional inaugura a exposição “Euclides da Cunha: uma poética do espaço brasileiro”. Composta por cerca de 130 peças do acervo da Biblioteca Nacional, a exposição será uma homenagem ao centenário de morte do escritor. O acadêmico e poeta Marco Lucchesi é o curador da mostra, que será composta por três segmentos, inspirados em trechos das obras de Euclides: “A base física da nossa nacionalidade”, “Um paraíso perdido” e “O pequeníssimo vilarejo onde nasci”. Até outubro a exposição ficará em cartaz no Espaço Eliseu Visconti (Rua México, s/nº Centro – Rio de Janeiro/RJ), de segunda a sexta, 10h às 17h; e aos sábados, das 10h às 15h, com entrada franca. No link “Leia Mais” você confere detalhes sobre as inspirações da mostra.
Nova roupagem para Os Sertões
PublishNews - 12/08/2009 -
Por Redação
O relançamento de Os Sertões (Ediouro, 544 pp., R$ 59,90), de Euclides da Cunha, com apresentação de Walnice Nogueira Galvão, marca os cem anos da morte desse importante escritor para a literatura brasileira. Nesta edição histórica, a obra-prima de Euclides da Cunha é acompanhada de uma seleção de desenhos de Aldemir Martins (edição de 1968), de Alfredo Aquino (edição de 1975) e de J.B. Andersen (edição em língua alemã). Traz, também, reproduções de pinturas de Debret, Benedito Calixto, Vítor Meirelles, Trípoli Gaudenzi e Otoniel Fernandes Nieto, entre outras, além de uma série de fotos da época e do conflito retratados em Os Sertões.
11.8.09
Especial lembra os 100 anos de Euclides
O Estado de S. Paulo - 11/08/2009 -
Por Redação
O programa Observatório da Imprensa exibe nesta terça-feira, às 22h40 pela Net (canal 4), Sky DirecTV (116) e TVA Digital (181), um especial sobre os 100 anos da morte do escritor Euclides da Cunha. O programa, apresentado por Alberto Dines, contará como foi a outra saga do autor que acompanhou o conflito de Canudos como enviado de O Estado de S. Paulo, pelo interior do País, desta vez na Amazônia, além do episódio de sua morte.
O Estado de S. Paulo - 11/08/2009 -
Por Redação
O programa Observatório da Imprensa exibe nesta terça-feira, às 22h40 pela Net (canal 4), Sky DirecTV (116) e TVA Digital (181), um especial sobre os 100 anos da morte do escritor Euclides da Cunha. O programa, apresentado por Alberto Dines, contará como foi a outra saga do autor que acompanhou o conflito de Canudos como enviado de O Estado de S. Paulo, pelo interior do País, desta vez na Amazônia, além do episódio de sua morte.
10.8.09
Editando Euclides
O Globo - 10/08/2009 -
Por Mànya Millen e Miguel Conde
A Academia Brasileira de Letras inicia dia 11 um ciclo de conferências em homenagem ao centenário da morte de Euclides da Cunha. A primeira palestra será de Walnice Nogueira Galvão, responsável pela edição crítica de Os sertões, que falará sobre “Os desafios de editar Euclides da Cunha”. As palestras serão realizadas toda terça-feira, às 17h30, até outubro, indica a coluna No Prelo. Inscrições pelo site www.academia.org.br, ou pelo telefone 21 3974-2500.
O Globo - 10/08/2009 -
Por Mànya Millen e Miguel Conde
A Academia Brasileira de Letras inicia dia 11 um ciclo de conferências em homenagem ao centenário da morte de Euclides da Cunha. A primeira palestra será de Walnice Nogueira Galvão, responsável pela edição crítica de Os sertões, que falará sobre “Os desafios de editar Euclides da Cunha”. As palestras serão realizadas toda terça-feira, às 17h30, até outubro, indica a coluna No Prelo. Inscrições pelo site www.academia.org.br, ou pelo telefone 21 3974-2500.
7.8.09
Euclides da Cunha: um iluminado
O Estado de S. Paulo - 07/08/2009 -
Por Milton Hatoum
Por obrigação, tive de ler capítulos de Os Sertões antes dos 15 anos. Foi literalmente um castigo, um ato de punição disciplinar de um professor de literatura, admirador do divino Marquês. No sorteio dos capítulos que seriam lidos e fichados tirei a última parte do livro, cuja leitura me fascinou. O que aconteceu em Canudos foi uma guerra de extermínio. Hoje, seria considerado um verdadeiro "genocídio". Euclides, republicano convicto, percebeu uma das faces mais bárbaras e atrozes da República, que, no entanto, usava a máscara da civilização. Positivista, crente no progresso, na justiça e nos avanços tecnológicos, o escritor viu nos seringais do Purus "a mais criminosa organização do trabalho que engenhou o mais desaçamado egoísmo". Sem dúvida, Euclides foi um gênio verbal. Para o crítico Antonio Candido, a força expressiva da linguagem, aliada a uma intuição poderosa, fazem do escritor um iluminado, muito mais que um sociólogo. Augusto Meyer notou que Euclides "dramatiza tudo, a tudo consegue transmitir um frêmito de vida e um sabor patético".
O Estado de S. Paulo - 07/08/2009 -
Por Milton Hatoum
Por obrigação, tive de ler capítulos de Os Sertões antes dos 15 anos. Foi literalmente um castigo, um ato de punição disciplinar de um professor de literatura, admirador do divino Marquês. No sorteio dos capítulos que seriam lidos e fichados tirei a última parte do livro, cuja leitura me fascinou. O que aconteceu em Canudos foi uma guerra de extermínio. Hoje, seria considerado um verdadeiro "genocídio". Euclides, republicano convicto, percebeu uma das faces mais bárbaras e atrozes da República, que, no entanto, usava a máscara da civilização. Positivista, crente no progresso, na justiça e nos avanços tecnológicos, o escritor viu nos seringais do Purus "a mais criminosa organização do trabalho que engenhou o mais desaçamado egoísmo". Sem dúvida, Euclides foi um gênio verbal. Para o crítico Antonio Candido, a força expressiva da linguagem, aliada a uma intuição poderosa, fazem do escritor um iluminado, muito mais que um sociólogo. Augusto Meyer notou que Euclides "dramatiza tudo, a tudo consegue transmitir um frêmito de vida e um sabor patético".
28.7.09
Evento debate a obra de Euclides da Cunha
PublishNews - 28/07/2009 - Por Redação
A obra do escritor Euclides da Cunha será mais uma vez tema de discussão no evento “Ciclo de Estudos Euclides da Cunha”, série de quatro encontros semanais voltados para o debate sobre o autor, no ano do centenário de sua morte. A discussão acontece na quarta-feira, 29 de julho, a partir das 19h, no Teatro Guarany (Pça dos Andradas 100 – Centro. Santos/SP. Tel.:13 3877-4962). As palestras serão ministradas por especialistas e fazem parte das “Tarrafadas”, sequência de eventos que preparam o público da cidade para a “Tarrafa Literária”, festival internacional de literatura que acontece em Santos em setembro. O debate de quarta-feira será comandado pelo professor José Leonardo do Nascimento, e contará com a presença do professor Ayrton Marcondes. Os encontros são organizados pela Realejo Livros, com o apoio da Pizzaria Piola e Prefeitura Municipal de Santos, e tem entrada gratuita. No próximo evento das Tarrafas, dia 13 de agosto, às 19h, acontecerá mesa redonda com os palestrantes Ayrton César Marcondes, Marco Antonio Vilae José Leonardo do Nascimento.
PublishNews - 28/07/2009 - Por Redação
A obra do escritor Euclides da Cunha será mais uma vez tema de discussão no evento “Ciclo de Estudos Euclides da Cunha”, série de quatro encontros semanais voltados para o debate sobre o autor, no ano do centenário de sua morte. A discussão acontece na quarta-feira, 29 de julho, a partir das 19h, no Teatro Guarany (Pça dos Andradas 100 – Centro. Santos/SP. Tel.:13 3877-4962). As palestras serão ministradas por especialistas e fazem parte das “Tarrafadas”, sequência de eventos que preparam o público da cidade para a “Tarrafa Literária”, festival internacional de literatura que acontece em Santos em setembro. O debate de quarta-feira será comandado pelo professor José Leonardo do Nascimento, e contará com a presença do professor Ayrton Marcondes. Os encontros são organizados pela Realejo Livros, com o apoio da Pizzaria Piola e Prefeitura Municipal de Santos, e tem entrada gratuita. No próximo evento das Tarrafas, dia 13 de agosto, às 19h, acontecerá mesa redonda com os palestrantes Ayrton César Marcondes, Marco Antonio Vilae José Leonardo do Nascimento.
1.7.09
No centenário, Euclides é tema de encontro
O Estado de S. Paulo - 01/07/2009 - Por Ubiratan Brasil
A importância do trabalho do escritor e jornalista Euclides da Cunha (1866-1909) inspira um dos principais encontros que vão ocorrer na Casa de Cultura, no Centro Histórico de Paraty, durante a Flip. No sábado, dia 4, a partir das 15h30 (com ingressos a R$ 10), haverá a mesa “O Mar e os Sertões”, organizada pelo Estado como um dos eventos comemorativos ao ano do centenário de morte do escritor, com quem o jornal teve longo e decisivo relacionamento - afinal, foi na cobertura de um dos conflitos mais sangrentos da história brasileira (a ação vitoriosa do exército contra revoltosos instalados na cidade baiana de Canudos) que Euclides se inspirou para escrever Os Sertões (1902). Da mesa vão participar os críticos literários Walnice Nogueira Galvão e Francisco Foot Hardman, além do escritor e cronista do Caderno 2 Milton Hatoum, com mediação do Daniel Piza, editor executivo do Estado. Todos mantêm estreita ligação com o trabalho euclidiano. O projeto continua no dia 14 de agosto, no auditório do Estado, com três mesas temáticas (ciclo sertanejo, ciclo amazônico e Euclides, conflitos e confrontos).
O Estado de S. Paulo - 01/07/2009 - Por Ubiratan Brasil
A importância do trabalho do escritor e jornalista Euclides da Cunha (1866-1909) inspira um dos principais encontros que vão ocorrer na Casa de Cultura, no Centro Histórico de Paraty, durante a Flip. No sábado, dia 4, a partir das 15h30 (com ingressos a R$ 10), haverá a mesa “O Mar e os Sertões”, organizada pelo Estado como um dos eventos comemorativos ao ano do centenário de morte do escritor, com quem o jornal teve longo e decisivo relacionamento - afinal, foi na cobertura de um dos conflitos mais sangrentos da história brasileira (a ação vitoriosa do exército contra revoltosos instalados na cidade baiana de Canudos) que Euclides se inspirou para escrever Os Sertões (1902). Da mesa vão participar os críticos literários Walnice Nogueira Galvão e Francisco Foot Hardman, além do escritor e cronista do Caderno 2 Milton Hatoum, com mediação do Daniel Piza, editor executivo do Estado. Todos mantêm estreita ligação com o trabalho euclidiano. O projeto continua no dia 14 de agosto, no auditório do Estado, com três mesas temáticas (ciclo sertanejo, ciclo amazônico e Euclides, conflitos e confrontos).
20.5.09
Euclides da Cunha vira tema de ciclo de estudos
PublishNews - 20/05/2009 - Por Redação
Começa nesta quarta-feira, 20 de maio, a partir das 19h, no Teatro Guarany (Praça dos Andradas, 100 – Centro. Santos/SP) o “Ciclo de Estudos Euclides da Cunha”. A série de quatro encontros tem o objetivo de debater a obra do escritor no centenário de sua morte. A primeira palestra será “Euclides da Cunha: Vida e obra – aspectos introdutórios”, comandada pelos professores Ayrton Marcondes e José Leonardo do Nascimento. Os demais encontros também serão conduzidos por especialistas na vida e obra do autor e integram a Tarrafadas, sequência de eventos que preparam o público da cidade para a Tarrafa Literária, festival internacional de literatura que acontece em Santos no mês de setembro. A entrada é franca. Confira no link “Leia Mais” a programação das palestras e informações sobre os palestrantes.
A cobertura dos festivais pelo PublishNews tem o apoio da Livraria Martins Fontes da Paulista.
PublishNews - 20/05/2009 - Por Redação
Começa nesta quarta-feira, 20 de maio, a partir das 19h, no Teatro Guarany (Praça dos Andradas, 100 – Centro. Santos/SP) o “Ciclo de Estudos Euclides da Cunha”. A série de quatro encontros tem o objetivo de debater a obra do escritor no centenário de sua morte. A primeira palestra será “Euclides da Cunha: Vida e obra – aspectos introdutórios”, comandada pelos professores Ayrton Marcondes e José Leonardo do Nascimento. Os demais encontros também serão conduzidos por especialistas na vida e obra do autor e integram a Tarrafadas, sequência de eventos que preparam o público da cidade para a Tarrafa Literária, festival internacional de literatura que acontece em Santos no mês de setembro. A entrada é franca. Confira no link “Leia Mais” a programação das palestras e informações sobre os palestrantes.
A cobertura dos festivais pelo PublishNews tem o apoio da Livraria Martins Fontes da Paulista.
24.4.09
Encontre obras grátis
UOL - 23/04/2009 -
Por Redação
No “Dia Mundial do Livro”, as obras de escritores como Machado de Assis, Willian Shakespeare e Fernando Pessoa estão à distância de um clique de seu acervo pessoal. Romances, livros didáticos e ensaios científicos são oferecidos gratuitamente em diversos endereços virtuais. O mais conhecido deles é o Domínio Público, criado pelo Ministério da Educação. Nele, estão obras de autores que morreram há mais de 70 anos ou que foram cedidas por eles em vida. Romances, contos e poesias de escritores portugueses estão disponibilizados para download na Biblioteca Virtual Portuguesa, enquanto que livros de Euclides da Cunha, Maquiavel e Castro Alves fazem parte do acervo reunido pelo site Cultura Brasil. Confira no site Catraca Livre outras dicas de onde baixar sua obra predileta gratuitamente e boa leitura!
UOL - 23/04/2009 -
Por Redação
No “Dia Mundial do Livro”, as obras de escritores como Machado de Assis, Willian Shakespeare e Fernando Pessoa estão à distância de um clique de seu acervo pessoal. Romances, livros didáticos e ensaios científicos são oferecidos gratuitamente em diversos endereços virtuais. O mais conhecido deles é o Domínio Público, criado pelo Ministério da Educação. Nele, estão obras de autores que morreram há mais de 70 anos ou que foram cedidas por eles em vida. Romances, contos e poesias de escritores portugueses estão disponibilizados para download na Biblioteca Virtual Portuguesa, enquanto que livros de Euclides da Cunha, Maquiavel e Castro Alves fazem parte do acervo reunido pelo site Cultura Brasil. Confira no site Catraca Livre outras dicas de onde baixar sua obra predileta gratuitamente e boa leitura!
7.4.09
Celebrando Euclides
PublishNews - 07/04/2009
por Redação
O Grupo Estado está celebrando o centenário de morte do autor de Os Sertões, Euclides da Cunha, com um projeto cultural multimídia, o “Ano de Euclides”. O trabalho teve início com a ida do repórter Daniel Piza e do fotógrafo Tiago Queiroz ao estado do Acre, de onde partiram para refazer a expedição à região do Alto Purus, que o escritor empreendeu entre abril e outubro de 1905. Os repórteres vão vão atravessar seringais, visitar comunidades ribeirinhas, fazer contato com tribos indígenas, percorrendo a expedição amazônica de Euclides, um período ainda pouco conhecido da vida do escritor. A expedição compreende boletins pela Rádio Eldorado, notícias em tempo real no portal e matéria no próprio jornal, compondo um grande “diário de expedição”. A trajetória do engenheiro, escritor, correspondente de guerra e colaborador do Estado por duas décadas também será contada, assim como reproduzidos trechos de artigos do escritor para o jornal, acompanhados de comentários críticos feitos por estudiosos.
PublishNews - 07/04/2009
por Redação
O Grupo Estado está celebrando o centenário de morte do autor de Os Sertões, Euclides da Cunha, com um projeto cultural multimídia, o “Ano de Euclides”. O trabalho teve início com a ida do repórter Daniel Piza e do fotógrafo Tiago Queiroz ao estado do Acre, de onde partiram para refazer a expedição à região do Alto Purus, que o escritor empreendeu entre abril e outubro de 1905. Os repórteres vão vão atravessar seringais, visitar comunidades ribeirinhas, fazer contato com tribos indígenas, percorrendo a expedição amazônica de Euclides, um período ainda pouco conhecido da vida do escritor. A expedição compreende boletins pela Rádio Eldorado, notícias em tempo real no portal e matéria no próprio jornal, compondo um grande “diário de expedição”. A trajetória do engenheiro, escritor, correspondente de guerra e colaborador do Estado por duas décadas também será contada, assim como reproduzidos trechos de artigos do escritor para o jornal, acompanhados de comentários críticos feitos por estudiosos.
15.12.08
Ano de Euclides
Publishnews - 12/12/2008 - por Redação
O acadêmico Cícero Sandroni foi reeleito presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), para o ano de 2009, juntamente com os demais membros da atual diretoria - secretário-geral Ivan Junqueira, primeiro secretário Alberto da Costa e Silva, segundo secretário Nelson Pereira dos Santos e tesoureiro Evanildo Bechara. A posse da diretoria agora reconduzida será na próxima quinta-feira, dia 18, em sessão solene no Salão Nobre do Petit Trianon. O presidente reeleito anunciou que 2009 será “o ano Euclides da Cunha” na Academia, marcado pela exposição “Euclides Vive!”. “Assim como 2008 foi focado no centenário da morte de Machado de Assis, no ano que vem a Academia dedicará grande parte de sua programação cultural às homenagens a Euclides. Vamos montar o que pretendemos que venha a ser a maior exposição em torno de sua obra monumental”, contou. Além disso, as atividades vão envolver ciclos de palestras, edições e visitas guiadas.
Publishnews - 12/12/2008 - por Redação
O acadêmico Cícero Sandroni foi reeleito presidente da Academia Brasileira de Letras (ABL), para o ano de 2009, juntamente com os demais membros da atual diretoria - secretário-geral Ivan Junqueira, primeiro secretário Alberto da Costa e Silva, segundo secretário Nelson Pereira dos Santos e tesoureiro Evanildo Bechara. A posse da diretoria agora reconduzida será na próxima quinta-feira, dia 18, em sessão solene no Salão Nobre do Petit Trianon. O presidente reeleito anunciou que 2009 será “o ano Euclides da Cunha” na Academia, marcado pela exposição “Euclides Vive!”. “Assim como 2008 foi focado no centenário da morte de Machado de Assis, no ano que vem a Academia dedicará grande parte de sua programação cultural às homenagens a Euclides. Vamos montar o que pretendemos que venha a ser a maior exposição em torno de sua obra monumental”, contou. Além disso, as atividades vão envolver ciclos de palestras, edições e visitas guiadas.
3.11.08
Livro analisa processos contra cadete que matou Euclides
Folha de São Paulo - 01/11/2008 -
por Sérgio Salomão Shecaira
O livro Matar ou morrer - O caso Euclides da Cunha (Saraiva, 168 pp., R$ 49), de Luiza Nagib Eluf, sobre Euclides da Cunha, tenta traçar um perfil histórico, jurídico e comportamental do início do século 20. Narra, fundamentalmente, a essência da vida conflituosa entre o consagrado autor de Os sertões e sua mulher, Anna Emília Ribeiro (depois Anna de Assis), no triângulo amoroso formado com o cadete da Escola Militar, Dilermando de Assis. A inovação da abordagem se dá pela análise detalhada dos autos dos processos a que Dilermando respondeu, em que se invocou o instituto da legítima defesa, razão acolhida para se absolver o acusado nas três vezes em que foi a julgamento. Diferentemente do alentado depoimento concedido pela filha de Anna de Assis (Judith Ribeiro de Assis) a Jeferson de Andrade (Anna de Assis - História de um trágico amor; Codecri/Pasquim, 1987), o livro de Luiza Eluf não centra seu foco na análise da vida cotidiana dos envolvidos na tragédia. Ela descreve sucintamente o episódio, para centrar a abordagem nos processos que envolveram Dilermando de Assis.
Folha de São Paulo - 01/11/2008 -
por Sérgio Salomão Shecaira
O livro Matar ou morrer - O caso Euclides da Cunha (Saraiva, 168 pp., R$ 49), de Luiza Nagib Eluf, sobre Euclides da Cunha, tenta traçar um perfil histórico, jurídico e comportamental do início do século 20. Narra, fundamentalmente, a essência da vida conflituosa entre o consagrado autor de Os sertões e sua mulher, Anna Emília Ribeiro (depois Anna de Assis), no triângulo amoroso formado com o cadete da Escola Militar, Dilermando de Assis. A inovação da abordagem se dá pela análise detalhada dos autos dos processos a que Dilermando respondeu, em que se invocou o instituto da legítima defesa, razão acolhida para se absolver o acusado nas três vezes em que foi a julgamento. Diferentemente do alentado depoimento concedido pela filha de Anna de Assis (Judith Ribeiro de Assis) a Jeferson de Andrade (Anna de Assis - História de um trágico amor; Codecri/Pasquim, 1987), o livro de Luiza Eluf não centra seu foco na análise da vida cotidiana dos envolvidos na tragédia. Ela descreve sucintamente o episódio, para centrar a abordagem nos processos que envolveram Dilermando de Assis.
4.8.08
Achtung, Facundo!
Por considerarlo de su interés, reproducimos la siguiente invitación.
Cordialmente
Cámara Argentina del Libro
_____
Gacetilla de prensa – Agradecemos su difusión
¿De clásico nacional a clásico universal?
Charla abierta con el investigador y traductor alemán Berthold Zilly con motivo de su traducción comentada de Facundo de D. F. Sarmiento (Eichborn, 2007). La suya es la primera traducción completa al alemán de este texto fundacional de la literatura argentina. Coordina: Gabriela Adamo
Lunes 4 de agosto a las 18.30hs. en el Goethe-Institut Av. Corrientes 319 entrada libre y gratuita en castellano
Organizado por el Goethe-Institut en el marco del Seminario Permanente de Estudios de Traducción (I.E.S. en Lenguas Vivas "Juan Ramón Fernández") y el Plan de Estímulo a la Traducción de la Cámara Argentina del Libro.
"A fines del año 1840, salía yo de mi patria desterrado por lástima, estropeado, lleno de cardenales, puntazos y golpes recibidos el día anterior en una de esas bacanales sangrientas de soldadesca y mazorqueros. Al pasar por los baños de Zonda, bajo las Armas de la Patria que en días más alegres había pintado en una sala, escribí con carbón estas palabras:
On ne tue point les idées.
El Gobierno, a quien se comunicó el hecho, mandó una comisión encargada de descifrar el jeroglífico, que se decía contener desahogos innobles, insultos y amenazas. Oída la traducción, "¡y bien!", dijeron, "¿qué significa esto?"
Domingo Faustino Sarmiento, advertencia del autor en Facundo. Civilización y Barbarie en las Pampas Argentinas. (1845)
"Los grandes traductores centrales son los verdaderos artesanos de lo universal" sostiene Pascale Casanova en La República mundial de las Letras.
Por ese motivo los llama también "consagradores". La traducción no es, por tanto, un mero cambio de lengua, sino una forma de reconocimiento literario por la vía de la importación. Pero, también según Casanova, este acceso a lo que llama la República de las Letras es facilitado mediante una operación
ambigua: la universalización —monopolizada por los centros de mayor capital lingüístico y literario— niega las jerarquías implícitas en este acto que aúna celebración y anexión.
A la luz de estos pensamientos, la reciente traducción al alemán de Facundo.
Civilización y Barbarie en las Pampas Argentinas (escrito por Sarmiento durante el exilio en Chile y en su tiempo publicado en inglés y francés) arroja sugestivos interrogantes, pues hasta el momento de su publicación a fines de 2007 existía en lengua alemana una única versión, de 1911, tan fragmentaria como cuestionada. Estos son algunos de ellos: ¿Qué incita a una editorial alemana a esta publicación y cuál puede ser la función actual del texto traducido en los albores del siglo XXI europeo? ¿Cómo concebir una traducción al alemán que acerque la obra al lector europeo actual sin deshistorizarla ni despolitizarla, es decir, sin una reducción etnocéntrica?
¿En qué medida un clásico nacional latinoamericano del siglo XIX pueda consagrarse hoy como clásico universal?
Las singularidades históricas y regionales del español de Argentina, el vocabulario, la sintaxis y cuestiones idiomáticas son algunos de los planteos que ocuparon al autor de la nueva versión, Berthold Zilly, en el marco de toda una investigación textual orientada hacia la traducción que le llevó dos años. De la investigación, que exploró el significado transnacional y la recepción del clásico, se ha dicho que sus resultados se perciben no sólo en los elementos paratextuales como notas, glosario y epílogo, sino sobre todo en la misma textualidad. "Berthold Zilly es más que un buen traductor de literatura latinoamericana: cada libro que el especialista en estudios brasileños ha trasladado en forma congenial y editado de manera ejemplar ha sido para el lector alemán un abrir de ojos, un descubrimiento literario; al tiempo que rebate exóticos clichés sobre América Latina que circulan entre nosotros" (diario Die Zeit).
El propio Zilly concibe la traducción como una teoría literaria aplicada, una combinación de análisis textual, literatura, historia de la cultura y escritura creativa. Como filólogo profesa una estética de la precisión.
Por su labor como traductor Berthold Zilly recibió en 1995 el Premio de traducción `Christoph-Martin-Wieland´ del Ministerio de Ciencia, Investigación y Arte del estado de Baden-Württemberg, así como dos reconocimientos del gobierno de Brasil: en 2001 la `Ordem Cruceiro do Sul´ y en 2007 la `Ordem do Mérito Cultural´.
Sobre Berthold Zilly
Berthold Zilly es consejero académico y profesor del Instituto de Estudios Latinoamericanos de la Universidad Libre de Berlín, así como profesor honorario de Literatura Latinoamericana en la Universidad de Bremen. Entre sus principales líneas de investigación se cuentan la literatura brasileña de los siglos XIX y XX, la literatura de la antigua República del Brasil, las poéticas de espacios distantes de la civilización, `civilización y barbarie´ en América Latina, la búsqueda de identidades nacionales en la literatura y historiografía latinoamericanas. La nómina de sus publicaciones académicas es tan prolífica como variada. Cuenta en su haber, además, con un cúmulo de traducciones literarias del portugués y el español al alemán, entre las que se destacan Os Sertões de Euclides da Cunha, Triste fim de Policarpo Cuaresma de Afonso Henriques de Lima Barretos (Das traurige Ende des Policarpo Quaresma) y Lavoura Arcaica (Das Brot des Patriarchen) de Raduan Nassar. En 2007 la editorial Eichborn publicó su traducción comentada de Facundo bajo el título Barbarei und Zivilisation. Das Leben des Facundo Quiroga (Barbarie y civilización. La vida de Juan Facundo Quiroga). La misma forma parte de la colección Die andere Bibliothek (La otra biblioteca), que también incluye títulos de A. von Humboldt, Georg Forster y Charles Darwin, entre otros.
+info sobre su trayectoria
<http://www.lai.fu-berlin.de/es/homepages/zilly/wissenschaftlicher_werdegang
/index.html>
http://www.lai.fu-berlin.de/es/homepages/zilly/wissenschaftlicher_werdegang/
index.html
+++
Carla Imbrogno
Prensa y Relaciones Institucionales
Goethe-Institut Buenos Aires
Av. Corrientes 319 - 1043 Buenos Aires
Tel. 4318.5600 Fax 4318.5656
www.goethe.de/buenosaires
imbrogno@buenosaires.goethe.org
Cordialmente
Cámara Argentina del Libro
_____
Gacetilla de prensa – Agradecemos su difusión
¿De clásico nacional a clásico universal?
Charla abierta con el investigador y traductor alemán Berthold Zilly con motivo de su traducción comentada de Facundo de D. F. Sarmiento (Eichborn, 2007). La suya es la primera traducción completa al alemán de este texto fundacional de la literatura argentina. Coordina: Gabriela Adamo
Lunes 4 de agosto a las 18.30hs. en el Goethe-Institut Av. Corrientes 319 entrada libre y gratuita en castellano
Organizado por el Goethe-Institut en el marco del Seminario Permanente de Estudios de Traducción (I.E.S. en Lenguas Vivas "Juan Ramón Fernández") y el Plan de Estímulo a la Traducción de la Cámara Argentina del Libro.
"A fines del año 1840, salía yo de mi patria desterrado por lástima, estropeado, lleno de cardenales, puntazos y golpes recibidos el día anterior en una de esas bacanales sangrientas de soldadesca y mazorqueros. Al pasar por los baños de Zonda, bajo las Armas de la Patria que en días más alegres había pintado en una sala, escribí con carbón estas palabras:
On ne tue point les idées.
El Gobierno, a quien se comunicó el hecho, mandó una comisión encargada de descifrar el jeroglífico, que se decía contener desahogos innobles, insultos y amenazas. Oída la traducción, "¡y bien!", dijeron, "¿qué significa esto?"
Domingo Faustino Sarmiento, advertencia del autor en Facundo. Civilización y Barbarie en las Pampas Argentinas. (1845)
"Los grandes traductores centrales son los verdaderos artesanos de lo universal" sostiene Pascale Casanova en La República mundial de las Letras.
Por ese motivo los llama también "consagradores". La traducción no es, por tanto, un mero cambio de lengua, sino una forma de reconocimiento literario por la vía de la importación. Pero, también según Casanova, este acceso a lo que llama la República de las Letras es facilitado mediante una operación
ambigua: la universalización —monopolizada por los centros de mayor capital lingüístico y literario— niega las jerarquías implícitas en este acto que aúna celebración y anexión.
A la luz de estos pensamientos, la reciente traducción al alemán de Facundo.
Civilización y Barbarie en las Pampas Argentinas (escrito por Sarmiento durante el exilio en Chile y en su tiempo publicado en inglés y francés) arroja sugestivos interrogantes, pues hasta el momento de su publicación a fines de 2007 existía en lengua alemana una única versión, de 1911, tan fragmentaria como cuestionada. Estos son algunos de ellos: ¿Qué incita a una editorial alemana a esta publicación y cuál puede ser la función actual del texto traducido en los albores del siglo XXI europeo? ¿Cómo concebir una traducción al alemán que acerque la obra al lector europeo actual sin deshistorizarla ni despolitizarla, es decir, sin una reducción etnocéntrica?
¿En qué medida un clásico nacional latinoamericano del siglo XIX pueda consagrarse hoy como clásico universal?
Las singularidades históricas y regionales del español de Argentina, el vocabulario, la sintaxis y cuestiones idiomáticas son algunos de los planteos que ocuparon al autor de la nueva versión, Berthold Zilly, en el marco de toda una investigación textual orientada hacia la traducción que le llevó dos años. De la investigación, que exploró el significado transnacional y la recepción del clásico, se ha dicho que sus resultados se perciben no sólo en los elementos paratextuales como notas, glosario y epílogo, sino sobre todo en la misma textualidad. "Berthold Zilly es más que un buen traductor de literatura latinoamericana: cada libro que el especialista en estudios brasileños ha trasladado en forma congenial y editado de manera ejemplar ha sido para el lector alemán un abrir de ojos, un descubrimiento literario; al tiempo que rebate exóticos clichés sobre América Latina que circulan entre nosotros" (diario Die Zeit).
El propio Zilly concibe la traducción como una teoría literaria aplicada, una combinación de análisis textual, literatura, historia de la cultura y escritura creativa. Como filólogo profesa una estética de la precisión.
Por su labor como traductor Berthold Zilly recibió en 1995 el Premio de traducción `Christoph-Martin-Wieland´ del Ministerio de Ciencia, Investigación y Arte del estado de Baden-Württemberg, así como dos reconocimientos del gobierno de Brasil: en 2001 la `Ordem Cruceiro do Sul´ y en 2007 la `Ordem do Mérito Cultural´.
Sobre Berthold Zilly
Berthold Zilly es consejero académico y profesor del Instituto de Estudios Latinoamericanos de la Universidad Libre de Berlín, así como profesor honorario de Literatura Latinoamericana en la Universidad de Bremen. Entre sus principales líneas de investigación se cuentan la literatura brasileña de los siglos XIX y XX, la literatura de la antigua República del Brasil, las poéticas de espacios distantes de la civilización, `civilización y barbarie´ en América Latina, la búsqueda de identidades nacionales en la literatura y historiografía latinoamericanas. La nómina de sus publicaciones académicas es tan prolífica como variada. Cuenta en su haber, además, con un cúmulo de traducciones literarias del portugués y el español al alemán, entre las que se destacan Os Sertões de Euclides da Cunha, Triste fim de Policarpo Cuaresma de Afonso Henriques de Lima Barretos (Das traurige Ende des Policarpo Quaresma) y Lavoura Arcaica (Das Brot des Patriarchen) de Raduan Nassar. En 2007 la editorial Eichborn publicó su traducción comentada de Facundo bajo el título Barbarei und Zivilisation. Das Leben des Facundo Quiroga (Barbarie y civilización. La vida de Juan Facundo Quiroga). La misma forma parte de la colección Die andere Bibliothek (La otra biblioteca), que también incluye títulos de A. von Humboldt, Georg Forster y Charles Darwin, entre otros.
+info sobre su trayectoria
<http://www.lai.fu-berlin.de/es/homepages/zilly/wissenschaftlicher_werdegang
/index.html>
http://www.lai.fu-berlin.de/es/homepages/zilly/wissenschaftlicher_werdegang/
index.html
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Carla Imbrogno
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Goethe-Institut Buenos Aires
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