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Blackout

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , , , , , | Posted on 14:23

Oh oh Irmão Irmão
ELES conspurcaram!!!!
Conspurcaram tanto
Que não há memória
E nem tela tão forte
Que aguente com uma pincelada!!

Oh oh Irmão Irmão

Diz-me quem vai pagar os pecados?

- Monsenhor, há pouco, pediu que o mastigassem.
Foi uma criança ao quarto.

Entende o meu problema?


NãoSouEuéaOutra in '' vide a não pureza ''


Nisto, Zaratustra, que assim falou e alguém escreveu, resolveu aparecer em livro e assim li:
» Estou sentado diante do portal, à disposição de todos os burlões e pergunto:''Quem me quer enganar?''
» Esta é a minha primeira astúcia humana: deixo-me enganar para não ter de me acautelar dos impostores.


DICIONÁRIO

impostor | adj. s. m.

impostor |ô|
(latim impostor, -oris)
adj. s. m.
1. Que ou aquele que diz ou faz imposturas. = EMBUSTEIRO, MENTIROSO, TRAPACEIRO ≠ HONESTO, HONRADO, LEAL
2. Que ou aquele que não demonstra os seus sentimentos. = FALSO, FINGIDO, HIPÓCRITA ≠ VERDADEIRO
3. Que ou aquele que se acha superior. = CONVENCIDO, VAIDOSO
4. Que ou aquele que se faz passar por outro. = CHARLATÃO
5. Que ou aquele que propaga falsas doutrinas.

burla
| s. f.

burla
s. f.
1. Engano fraudulento.
2. Escárnio.
Confrontar: borla.

burlar - Conjugar
v. tr.
1. Enganar com burla.
2. Escarnecer.
3. Motejar de.

burlador |ô|
adj. s. m.
1. Que ou aquele que pratica burla, trapaceiro.
2. Trampolineiro.

conspurcar | v. tr.

conspurcar - Conjugar
v. tr.
1. Cobrir de imundície nojenta.
2. [Figurado] Ultrajar com insulto aviltante.
3. Corromper.
4. Depravar, macular.

pecado | s. m.

pecado
s. m.
1. Transgressão de preceito religioso.
2. Vício.
3. Culpa, falta.
4. [Informal] Demónio.
[Religião] pecado actual: o que é feito pelo indivíduo (em oposição a original).
[Religião] pecado de carne: pecado sensual.
[Religião] pecado habitual: o que macula a consciência até ser perdoado.
[Religião] pecado mortal: o que leva ao Inferno se não é confessado.
[Religião] pecado original: o herdado de Adão.
pecados velhos: pecados cometidos há muito tempo.
[Figurado] Coisa já esquecida e de que se não deve falar.
[Religião] pecado venial: pecado leve que leva ao Purgatório se não é confessado.
por meus pecados: para meu castigo.
Confrontar: pesado.

pecar - Conjugar
v. intr.
1. Cometer pecados.
2. Errar.
3. Tornar-se peco.
Confrontar: pesar.

monsenhor
| s. m.

monsenhor |ô|
s. m.
1. Título honorífico concedido pelo papa a alguns sacerdotes.
2. Título honorífico de alguns príncipes.
3. [Brasil] Crisântemo.


Monsenhor é um título eclesiástico honorifico conferido aos sacerdotes da Igreja Católica pelo Papa. A palavra tem origem francesa e, em português, pode ser abreviada como Mons.

Apesar de somente o Papa conferir o título de Monsenhor, ele o faz a pedido do bispo diocesano por meio da Nunciatura Apostólica. O número máximo de monsenhores de uma diocese não pode, normalmente, ultrapassar 10% do total de sacerdotes. O Monsenhor não tem uma autoridade canônica maior que a de qualquer padre, uma vez que a nomeação não implica num sacramento da ordem. Assim o monsenhor só se distingue de um padre comum pelo título. Os padres que serão sagrados bispos recebem automaticamente o título de monsenhor. (source)

Do Amor, que Amor

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , | Posted on 17:15




‘’ O Amor tinha cheiros doces naquela tarde. Há dias que o Amor se senta no nosso colo, quando à porta de nós mesmos nos instalamos. Não precisamos de nada. Apenas precisamos de estar. Estar dentro dessa enorme sala que nos habita. Uma sala memorial, senhorial e endeusada pela formosa Afrodite. O Altar que aí construímos é o nosso próprio Coração em frente à divindade do Si – Mesmo. ‘’


Como o Amor não é uma constante, porque não se aguenta por si mesmo e nem se sustenta por 24 horas dentro da Humanidade, há aqueles outros elementos que nos sacodem para vir lembrar-nos que aquele Deus chamado Amor, não tem forcas, limites… o único limite dele, é ser impedido de Amar. Mas não é tão Tosco quanto o Narciso. Esse louco vaidoso e de ego – centrado, que a Mitologia revelou, e, que esqueceu todos ao ser arrebatado por ele, por ele mesmo. Ah, se ele tivesse tido a ousadia de levantar apenas por um segundo o rosto, que mundo maravilhoso teria sido descoberto!! Um mundo onde a perfeição e imperfeição se tocavam numa música celestial e telúrica.
Até pareço ouvir aquela voz, ‘’ isto é um crime, levantar eu, o meu rosto!? Cruzes, não quero ser crucificado pela feiura de um outro mundo. Eu Sou DEUS. Não preciso de uma Deusa. Já aprendi a maquilhar-me!!‘’. Ele, apenas, amou a si mesmo, nunca poderia levantar o seu rosto para amar a outros. Isso significaria que teria de compartilhar o Amor, e isso, era penoso para o seu grande egoísmo. Apenas, um desejo o possuía, de possuir a si mesmo. O que é impossível, como é óbvio. Fazer Amor carnalmente consigo mesmo e com todos os órgãos possíveis, é uma tarefa de arrepiar qualquer um. Nem Hércules conseguiria encontrar uma formula para tal. ‘’Não há como beijar a própria boca, como se beija uma outra boca! ‘’, não é curioso? Então, imaginem Narciso… o seu sofrimento era penoso!! Nem o exacerbado amor que sentia, o impedia da posse e do sofrimento! Afinal, qual era o Objecto de possessão e obsessão que Narciso realmente desejava em si??
Assim, fica a pergunta, que Amor é esse que sendo Amor não pode fazer e trazer dor? Então, o equívoco do Narciso foi querer possuir, o que não pode ser possuído, mas apenas pode possuir quem, ele, o Amor, escolhe!? Interessante, não é? Porque se pudéssemos possuir, então seria fácil apertar o botão e dizer, ‘’ não amo este homem, amo aquele!!’’.

Lá longe nas pradarias, quando o Verão já furou a estação. Alguém de vestido curto, muito curto e sem cueca se deitava sobre as graminhas e gritava a Eco, ‘’ diz-me Eco, diz-me… ‘’. Eco ressurgia e dizia, ‘’ Narciso se perdeu!! Perdeu!! ‘’

Que Amor é esse, que nessa tarde se sentou? Esse Amor de braço comprido que enrolou-o aquele cavalo e disse-lhe, ‘’ a tua Crina, Amor, tem dosséis de Eternidade que me chegam à Ternura da pele.’’ Desta vez, não era Narciso que ali falava, era sim, Afrodite… a Grande Afrodite!!


NãoSouEuéaOutra in ‘’ Dossel de Amor, Narciso nunca Morreu, apenas ressuscitou consciente’’


Do Poeta

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , , | Posted on 20:20



"Não é o temor da loucura que vai nos obrigar a içar
a meio pau a bandeira da imaginação.
"
(A. Breton)



"Do Poeta"
por, NãoSouEuéaOutra


«aos poetas mal amados, a sombra faz companhia. da companhia nasce a experiência do inaudível e, da certeza não sendo certeza, a luz encerra o mistério da sombra. seja qual for o beiral, onde o poeta enterra as razões seculares da absurda condição humana, ele estará acima das luzes efémeras que reinam as pedras fáceis dos homens terra. »




"Os sonhos são pétalas entre os dedos..."
desfazem-se se não forem bem sonhados!


A RAINHA DA NOITE

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , , | Posted on 21:07






(…)
Eu sou a Rainha da Noite, por assim dizer, a parte mais sombria do eterno feminino. Desde a origem do universo, que eu elegi o meu reino nas profundezas da Terra. Se tomei o rosto do mal para os teus irmãos é porque eles não podiam compreender o meu grito, o aguilhão do meu sofrimento. Porque desde há muito, muito tempo que o psiquismo do homem impede os raios do sol de penetrar até aqui.

“Para que a grande alquimia seja possível, a Mãe deu-se ao mundo. Ela está presente em todo o lado, em todos os planos da manifestação. A missão do homem, a tua missão, é unir o eterno feminino das profundezas, Àquela que reina nos Céus na sua glória eterna. É tempo que a tua bem-amada reencontre para ti o seu corpo único!

“Sim, tu amas-me belo Cavaleiro. É o meu rosto que assombra as tuas noites. Mas aquela que eu sou agora, não sou eu inteira, e o meu corpo de carne que acorda em ti tamanho desejo no teu não pode estar vestido senão de negro. E este não se assemelha a um vestido de noiva, não te parece?”
(…)

A mulher diz:

- Meu amor, desde há tanto que eu viajo pelo mundo! E hoje enfim inteira encontrei-te! Através de todas as mulheres da Terra eu estive sempre presente e te procurei, Cavaleiro. Eu procurei por todas as vias, de todas as formas possíveis. Eu perdi-me em múltiplos impasses, eu morri incontáveis vezes. Nas que procurei um sentido da vida abri-me, e quase flori. Nas que me dava inteiramente a Deus, encontrei um bálsamo. Mas não estava ainda reunificada, e a Rainha da Noite era prisioneira neste corpo votado à morte: mas desde sempre eu esperava por desfrutar e provar com Adam o fruto da Árvore da Vida.

E se por vezes encontrei caminhos ensolarados, sofri, meu bem-amado. Também eu caí em múltiplas armadilhas, também eu esqueci a Fonte vergada pelo peso do psiquismo.
Ó, como nós nos combatemos, meu amor, como nós nos despedaçamos nessas relações de força incessante! Como nós sofremos de não nos podermos entender!
E na terrível dor desta parte de mim que chorava nas minhas profundezas não conseguia fazer-me compreender e julguei-me esquecida até de Deus. E depois tu vieste, e eu reconheci-te, meu amor. Em ti nascem os primeiros raios do grande Sol que fez estremecer a minha alma há dois mil anos. Tu ainda não o sabias. Em ti um ser novo aspirava à vida, uma mutação começava e sacudia os escombros do velho mundo. Então o Espírito do meu ser veio buscar-te, em Tsaddé e Pe. Em Yehudith eu fui a iniciadora, que tu soubeste reconhecer e aceitar. E no meu corpo o mais secreto, o mais negro, tu me amaste….

Homem nós estamos bem próximos do Castelo do Graal onde resplandece o sangue luz na Taça santa. Nós entraremos nele os dois juntos! (…)

(Excertos traduzidos por mim directamente do francês)

d'O Livro:

RECONTRES AVEC LA SPLENDEUR

de Marie ELIA, pag. 294/5

"Despojos do Ser"

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , | Posted on 23:45




"Despojos do Ser"

Género: Poesia
Autor: NãoSouEuéaOutra

Girassóis voadores, pétalas ao vento
Sementes “in” útero, embriões na lua
Todo amarelo, diz amar o sol
Todo verde, diz amar a terra
No cativeiro chora a menina, amarela
Esfrega os olhos nas pétalas
Pela boca come as sementes
Segura o sexo, perdido já cedo
Já tarde, foi a enterrar morto
Já nada rima, nos versos
Não por tentar, o destino a desfia
Já não existe, nunca existiu
A surdez é um tampão, super cola “power”
Ficha ligada ao rim, esponjosos aquele e este
Redonda sina contínua, nunca estanca
As pétalas ao vento, são girassóis voadores
Embriões na lua, são sementes “in” útero
Nem amarelo nem verde, a noite está seca
Cativeiro cheio de pólvora, a mão esconde o rosto
A menina arranca o cabelo, a lua fica nova
O sexo racha a parede, a parede mia como um gato
O dia se torna noite, a noite fica noite
Não há passado presente futuro, uma porta sem fechadura

Ali naquela janela, está um corpo parado
Habita lugares onde a lágrima é uma história prestes a sair


Crise - Cíntia Thomé

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , | Posted on 23:30


António Cravo - Fotografia


CRISE

Ela vem, ela vem
Um sol que vai torrar todo verde
Do real pobre, do cofre
De quem nunca sofre
À toda sorte!
Estrela do ano, ela é a star
E os lobos uivam, uivam
A Senhora vem, vem
Já chegou à hora, hora...
Ela é transparente,
Parece gripe amarela Amarelará,
vai deixar prá trás campos Minados,
mimados e muito sangue
Ela é a maldosa, a malvadeza
Ninguém poderá com ela... ela...
A realeza vai cair, vai beijar o chão
Do mundo cão, cão
Ela vem, ela vem Sorrateira, uma ratoeira
Nem poeira vai sobrar dos palácios
Vai tomar os troncos eretos fálicos
Derrubando prédios, tédios
Caindo, descendo das bolsas
Esse bordel de Chanel, Louis Voiton
Ela é poderosa, é poder
Veio pra valer, valer
Nem vai falar, nem atender
Ao negro mais bonito
nem vai cantar no tom
Oba...Oba..ma..ma...
Ela vem, ela vem
Metralhadora na mão
para a flor de plástico hipócrita,
Alta grife do Não
Ao ladrão, ao crime, ao idiota
Pois é a Senhora
E o lobos, os lobos uivarão
Cantarão sem tesão
Não, não...
Oba... Oba..ma..ma
Oba... Oba...ma...ma...
Mama...

Cíntia Thomé
4 Jan 2009

Almas Dançantes

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , , | Posted on 22:28

António Gil - Fotografia



"Do Império(o verdadeiro)do Amor"

Ano: 2009

Género: Escrita Criativa
Autor: NãoSouEuéaOutra


A flôr que melhor define o Amor é a Rosa Vermelha; Oscar Wilde no seu Rouxinol e a Rosa, foi claro sobre a natureza do humano quando diante dele... O Rouxinol (embora não seja um ser racional) prova que prefere conhecer de tal maneira o amor em todas as suas formas que se entrega morrendo num consentimento sacrificial, e, para ele aquele acto não simboliza martirio, mas conhecimento altíssimo; doa-se para que um outro o percorra como um vale atravessado por um rio brilhante! No fim, Wilde, enterra a verdade como um punhal na nossa cara, ensinando-nos que não o reconhecemos quando ele nos surge de facto.


(…) Não fui no beco, na esquina, no cais, na viela. Não fui a lado nenhum e não procurei nada, além de si dentro das ruas do meu coração. Passo longas horas vendo os filmes onde você é o actor principal na tela, e eu apenas uma aspirante a dançarina ansiando o beijo de regresso. O regresso do Amor.
Dei conta de como uns olhos podem se tornar num grande oceano. Tive que contratar faxineiras para limpar o soalho da casa continuamente, porque preciso de me salvar do meu próprio amor arrulhando nas artérias. Tornei-me uma filha da devastação coronária que só as lágrimas conseguem suavizar. Perdi toda a vergonha de confessar a raiz do coração… dentro dele, tem cada tubérculo dorido, sonhando pela aurora. Meu coração declara que tem o sonho de um dia poder vislumbrar o belo estame e formoso carpelo em união perfeita, que aqui a pequenina eu, jamais tenha que uma e outra vez se tornar um oceano e contratar faxineiras.
Pergunto vezes sem conta, porque uns escolhem uma estrada e outros, uma outra. Escolhi a tarefa mais difícil de aprender e de uma vida inteira, a consciência do amor desprendido de todas as prisões. Vim aprender pela perca, pela morte. Aprender o que é mais importante numa e dentro de uma vida. Quero chegar no leito da minha morte, e ter a resposta clara… mas que Deus não me dê a oportunidade de me lamentar e querer regressar no tempo. Que faça, sim antes, o acontecer para que não lamente. Não quero chegar no leito da minha morte e dizer: ‘lamento a minha ignorância; lamento tê-lo visto passar e nada fiz por medos’! (...) ...


Preciso de subir na montanha ‘para lavar minhas pálpebras na chuva’ . (letra de uma canção de Leonard Cohen)

porque é sonhando que eu vivo tudo

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , , | Posted on 22:00

Mariah - Fotografia


O Labirinto

As escadas ao fundo. Sem nome, era esse o nome. Era assim, sempre assim, ‘’Sem Nome ‘’… qualquer coisa era sem nome, nada tinha significado. Todas as tardes gritava com todos os pulmões, aqueles que ainda lhe restavam. Gritava, ‘’Quero ir!! Ir…’’; ‘’Tirem-me daqui. Daqui, deste lugar! ‘‘… e sempre lhe respondiam, ‘’Onde estás?’’. Ela, lá respondia sempre e sempre cansada, ‘’Aqui!!Estou aqui!!’’. Ela sempre lá estivera, e nunca a viram e continuaram a não ver!! Há apenas na atmosfera uma falsa consciência onde ela está! É esta a verdade e os Labirintos, não é coisa que Homem algum consiga ver, porque não é a ‘’coisa ‘’ dele.

Rabiscado por NãoSouEuéaOutra

serei capaz de ser capaz?

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , | Posted on 21:46

Mariah - Fotografia


Suicídio Mental

Nesta rua há uma janela. Não, há muitas janelas. Muitas janelas. A janela de que vos falo é diferente. Muito diferente, embora seja igual a todas as outras. A minha janela tem voz. Sim, tem voz. Uma voz calada e no entanto se sente por todos os poros. Ela chama-me ao filme dela. Um filme sobre a Morte. Ela olha-me e precipita-me para o fundo dos seus olhos, sem braços e mãos. Morro lá embaixo, todos os dias.

Rabiscado por NãoSouEuéaOutra

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