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Martha, Elizabeth Taylor, Virgínia Woolf

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , | Posted on 17:44



« Baralhei-me um pouco, Elizabeth. As palavras quase que me caem vulgares. A classe é toda tua. Aqui!! Absolutizante!!! O teu cigarro negro, creio que não pertence a essas alucinadoras ''smartshops''.

O teu estilo tem dramas e o teu corpo convida a um cálculo engenhoso, porque alguma matemática está te ocorrendo quando levas esse negro cigarro à boca! Não sei e, pergunto: ''quem terá medo de Virgínia Woolf, não é Martha mítica?''.  As couraças caem, quando os limites se ultrapassam. Fica tudo sem vestido preto, ou, qualquer outra cor. Nú, é estar na moda. Essa é a moda actual. Ficar nú. Martha, haverias de te rir.
Elizabeth Taylor, não sei se as tuas máscaras serviriam para ser tão ácida como em Virgínia Woolf, para remeteres os homens ao seu lugar e não um homem.  Quero pensar, não aqui neste mundo, e sim, num outro... na tela!!  Seres sim... sim, uma rainha, uma MULHER e não apenas, uma coisa a fumar um cigarro e a racionalizar como os homens.

 Ou...

A tua acidez, em Martha, SERIA tornar-se uma MULHER e mais do que mulher, seria conquistares uma Virgínia Woolf e todas as que seguem e seguiram e seguirão!! Não essa, essa desse trama, desse drama. A tua ira, devia servir outra vida, a própria Vida. Levantar a Terra. O Coração. Outra rota, outro movimento.

Duas cobras, para se transformarem e ganharem consciência, devoram-se até à combustão total.  Apenas aí, no caos total,naquele definitivo...  perceberão como parar!! Perceberão quem são e, não quem se tornaram e tentam convencer quem são!!»

twilight zone

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , | Posted on 18:40

«fotograma - Death´s Head Revisited - Twilight Zone Episode -  e umas ilustrações feitas com o PhotoScape»

Imaginações – Objecto

O Quarto

[ Mentir sabe bem, nem sempre!]

Autor: NãoSouEuéaOutra 
       4 de julho de 2007

Vou imaginar um pouco, só um pouco; para desenferrujar um neurónio do género primata, quem sabe um platirrineo ou um catarrineo; ou quem sabe um Hominóide tipo: Australopithecus!!!  Assim começo…


Um quarto de hotel. Uma cama. Sobre ela um corpo e à janela outro. Lá fora, um vendaval enorme. Estamos na quinta dimensão. No twilight zone. No limite da realidade. Preto e branco. O chamado crepúsculo que nos direcciona para um lugar onde não há limitações, onde a curiosidade faz o monge vestir o hábito; o mistério impregna pelos poros e os amantes sacodem os corpos sem saber o amanhã. Onde tu fazes o teu próprio guião e lhe dás a sentença. Colocas a voz em off e narras o ocaso. Uma cama. Sobre ela, um corpo e à janela outro corpo. A chuva bate intensamente nas vidraças da janela redonda e, o tecto que é de zinco faz entoar os  sons numa mistura de inquietação e desconfiança. O vento ajuda à festa com seus assobios agrestes. Nenhumas palavras naquele quarto, a não ser a tua voz em plena narração no outside do teu filme. Dizes: “Era tarde e ele levou-a ao hotel. Não!!! Vou recomeçar. Era tarde e ela levou-o ao hotel.”


Os teus pensamentos vão materializando o filme, as personagens são fruto das tuas divagações e que se transformam em vivas e reais na tua mente. É orgânica a tela da tua mente. Quando dás por ti, já não sabes onde está o limite. No entanto, movimentas-te dentro do filme e por mais incrível que seja, não consegues tocar as formas dele. Separam-se misteriosamente, mas tu estás de facto dentro dele. Queres voltar atrás, mas não consegues. Aos poucos perdes as cores e adquires a tonalidade crepuscular. Não sabes porquê!? Eu digo-te: “Entraste na quinta dimensão e ficaste preso nela! Apenas, átomos e moléculas.”
A tua saída é somente uma: "Acabar o filme, antes de seres devorado!!"


Foggy Days

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , , , , | Posted on 21:30



« nunca saberás! tão claro quanto isso. as palavras são simples, apenas  para te confundir. disseram que a neblina subiu-lhe pela pele acima. poderia ter sido pela pele abaixo. mas não ocorreu desse modo. poderia, poderia... mas não foi! ficou mortificada a observar a ínfima dimensão de ser um rato enlouquecido. estava presa num alpendre. quem duvidaria de tal semelhança com a realidade? ninguém! ele era infinitesimal. poderia alguém saber disso? não, não!!! a insignificância das suas patas, não lhe permitiam subir pelas paredes; e se é que era possível subir pelas paredes. 

tu sabes que não estou a falar de ratos. eu nem sei o que é um rato. acreditas? deverias acreditar. vou dizer-te o porquê! no planeta onde vivo, há um aparelho mágico que projecta imagens, tudo é silencioso. nem um som. de vez em quando surge em grande plano a palavra, Rato. determinei que tudo o que fica preso na malha do tempo, é rato. contanto, não sei o que é um rato. posso dizer-te, que de tempos a tempos surgem outras palavras, tais como, Queijo. é tão irracional que não percebo. queijo?? esta semana, li uma nova palavra, Ratoeira. estou a tentar perceber. só que eu sou uma casa. estou inserida num aglomerado de edifícios, sou o último, o 14º andar e em cima da minha cabeça, existe uma piscina. podem ver como é confuso o meu cérebro »


NãoSouEuéaOutra, in, « queira deus que o rato seja mentiroso ».

26 de Dezembro de 2011

A Diva 6

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , , , , , , , , , | Posted on 18:06


 Louise Brooks



Suspiro profundo:

- Vejam-me demorando por aí.
- Salto fundo. É um poço.
- Tem fundo. Como tudo tem fundo.
- Claramente, como todos os sóis estão ali…
- Sim, ali no Universo.
- Demoro muito. O trabalho é intenso.
- Intenso como é todo o acaso.
- É moroso, exige provas de força.
- Força não é qualquer coisa. É uma atitude.
- Atitude acaba sendo a aliada. Ela vem por clareza.
- Clareza não está em todas as coisas. A clareza escolhe-nos.
- Escolhe-nos como a flor existe na terra. Nunca somos nós que decidimos.
- Um dia, quando sempre fomos burros, ela chega e abre-se.
- Abre-se a caixa que fechava o interruptor que nos faz ligar a lâmpada.
- Sem se perceber… nem um pouco sequer, encontramos o destino.
- O destino nos olha e dá-nos a verdadeira missão.
- Há quem espere metade de um século. Há quem nunca espere e se vai sem saber sequer.
- Acendeu-se a lâmpada, acendeu-se o destino, acendeu-se tudo para sempre.
- Se choro, talvez. Muito. Há preços que chegam assim. Há preço para tudo.
- A vida é tão curta. Curtíssima. Tão curtíssima como esta escrita – monólogo.

NãoSouEuéaOutra in « Sei lá, é assim as coisas! »

A Diva 5

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , , , , , | Posted on 20:15


Fotograma «Shanghai Express»

Soube, como sempre soube todas as outras. Soube que iria mudar como a Serpente. Soube que subiria ao cume do mais alto rochedo, da mais alta árvore do mundo, e de lá, tal como a Águia, me transmutaria e ergueria para uma nova vida. Iria experienciar o verdadeiro nascimento da voz. A verdadeira voz. A verdadeira!! 

Sei-lo. Vocalizo estranhamente! Esta diferença é o meu demónio, porque deus em mim é simples. 

Um dia, alguém, disse-me que «Num passado, cuja memória não sei, roubaram-te a voz e violaram-na. Encharcaram-te com o pior da emoção. No fundo do fundo, o teu magma terra numa ebulição gigantesca se trancou. Infeliz e sombrio. Mas, ouvi mais, que por existir a Eternidade, nunca a prisão durará! Não o suficiente para o teu inimigo rir de ti. Só se rouba a voz uma vez e, uma vez roubada, volta-se a encontrá-la. Há destinos que não têm número na porta! O teu verdadeiro destino não pertence ao homem, mas sim à inexorável vida. Ao verdadeiro Ópio da Vida, o AMOR!!!» 

NãoSouEuéaOutra in «As Divas»

A Diva 4

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , , , , , , , | Posted on 19:27


'' My Vision of Herpburn (design) ''


« Porque ocultar o meu desejo de ti. Venero a tua beleza, a tua elegância, a tua educação. Venero como quem venera todas as primaveras da vida. Quem não crê na veneração, poderá (?) achar-me a Louca das Loucas. Venerar não é para todos, dizem. Por dizerem, dizem que: Venerar é penetrar no mistério da boca, é nadar nessa eternidade fecunda. Então, direi que, a imagem da veneração é perpétua em ti. 

Confesso – não tendo religião, mas tendo o ópio da vida – que aquilo que venero, é tão pouco em comparação à veneração que a vida tem por ti. »

NãoSouEuéaOutra in «As Divas»

A Diva 3

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , , , , , | Posted on 19:01



Aprendi a não ter alma, em especial a feminina. Nestas coisas não se pode ter alma, embora me vejam de lábios pintados, eyeliner nas pálpebras e rimel nas pestanas; tudo não passa de um jogo que favorece os interesses do jogo. Dizem que uma va - gina compra tudo, então, aproveito a vantagem.

'' Killing me softly, baby! '', no fundo é esta a verdade!! Meu caixão já está construído!!


NãoSouEuéaOutra in « As Divas »

A Diva 2

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , , , , , , | Posted on 05:54



Dissera-lhe que tinha os olhos demasiado grandes. Olhos como aqueles, tinham fome do mundo e ele era apenas uma pessoa no vasto universo que ela aspirava. Pediu-lhe desculpa por não ser o mundo inteiro. Despediu-se e foi aprender a amar quem poderia amar e deixar-se ser amado!

O que ele nunca soube e nunca poderia confessar, é que o amava desde sempre e que o mundo era um vasto deserto na sua alma. Uma pessoa tão convencida do seu sentimento nunca poderia aceitar uma, tão simples, verdade como a sua.

NãoSouEuéaOutra in « As Divas »


A Diva 1

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , , , | Posted on 18:34



« Ele disse-me que gostava dela. Eu disse-lhe que a amava! Desde sempre a Amei. Amei a Greta Garbo. O que nunca lhe disse, é que precisei de amá-la. Muito. Tanto e demais para sobreviver na própria tela da vida!  »

NãoSouEuéaOutra in «As Divas»

Ligações Perigosas

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 13:52



" – Ligações Perigosas – "
Género: Cinema

Os fotogramas, acima, retirei de vídeos sobre o filme no youtube.


Visconde de Valmont – Pergunto-me frequentemente como chegaste a ser o que sois.

Marquesa de Merteuil – Não tive escolha, pois não? As mulheres têm de ser muito mais hábeis do que os homens. Podeis arruinar-nos a reputação e a vida com umas palavras bem escolhidas. Por isso, tive de criar não apenas a minha imagem… mas também vias de escape que ninguém havia concebido. E triunfei porque… sempre soube que nasci para dominar o vosso sexo e vingar o meu.

Visconde de Valmont – Sim, mas o que eu perguntei foi como.

Marquesa de Merteuil – Tinha 15 anos quando fui introduzida na sociedade. Já sabia que o papel a que estava condenada, calar-me e fazer o que me era ordenado, dava-me a grande oportunidade de ouvir e observar. Não o que me diziam, naturalmente desprovido de interesse, mas tudo o que tentavam esconder de mim.
Exercitei a indiferença. Aprendi a mostrar-me alegre debaixo da mesa. Espetei um garfo nas costas da mão. Tornei-me… perita em dissimular. Não procurava o prazer mas o conhecimento. Consultei o mais severo dos moralistas para aprender a posar. Filósofos, para saber discernir. Romancistas, para ver o que poderia aproveitar.
No final, reduzi tudo a um princípio maravilhosamente simples. Vencer ou morrer.

Visconde de Valmont – Então, sois infalível?

Marquesa de Merteuil – Se desejo um homem, tenho-o. Se o pretende divulgar, descobre que não pode. É esta a história toda.

Visconde de Valmont – Foi assim a nossa história?

Marquesa de Merteuil – Desejei-vos ainda antes de vos conhecer. O meu orgulho próprio exigia-o. Quando começastes a perseguir-me… desejei-vos loucamente. Foi a úrica vez que fui controlada pelo desejo. Um combate corpo a corpo.





Nota: Dangerous Liaisons, ou Ligações perigosas é um filme de 1988 dirigido por Stephen Frears e baseado em peça homônima de Christopher Hampton – baseada, por sua vez, no clássico da literatura francesa Les liaisons dangereuses, de Pierre Choderlos de Laclos.
Tendo Glenn Close, John Malkovich e Michelle Pfeiffer nos papéis principais do romance de Laclos – a Marquesa de Merteuil, o Visconde de Valmont e Madame de Tourvel, respectivamente – destacam-se no elenco Keanu Reeves, Uma Thurman e Swoosie Kurtz entre os coadjuvantes.
Ligações perigosas foi indicado para sete Oscar em 1989. – Fonte da nota retirada do Wikipédia.

Madame Tutli Putli

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , | Posted on 19:36

Não compreendo como esta curta-metragem em animação passou despercebida. Despercebida por mim. Fiquei literalmente apaixonada! A estética, a personagem feminina (Madame Tutli Putli), o chapéu e a rosa vermelha, o colar de pérolas, a longa cauda de bagagens atrás de si, o olhar... de abismar os meus nervos internos!!! O fim, prefiro interpetar como o vencer dos empecilhos, a transformação para a Vida. A Vida é a única coisa que vence a Morte.



Sinopse

A madame Tutli-Putli embarca num trem noturno carregando todos os seus pertences - incluindo os fantasmas de seu passado. Ela viaja sozinha e encara, ao mesmo tempo, a bondade de alguns e o perigo iminente representado em outros. Quando o dia vai clareando, madame Tutli-Putli descobre-se numa aventura desesperada e metafísica. Vagando entre o real e o imaginário, ela confronta seus demónios numa corrente de mistério e suspense.





A Animação




Jason Walker ( criou os olhos de Madame Tutli Putli) - Source -

Página Oficinal da curta - animação - Source -


Este Secretismo Daltónico

Posted by NãoSouEuéaOutra | Posted in , , | Posted on 09:37

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