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quarta-feira, 20 de março de 2019

Apenas um Ano - Gayle Forman - Ed. Novo Conceito


Após ter vivido as 24 horas mais incríveis de sua vida ao lado de Willem em Apenas um Dia, Allyson e ele se separam de maneira esquisita e inexplicável, mas ela não consegue tirar o ator da cabeça nem por um segundo. Ela começa, então, uma busca incansável por ele, tanto para entender o que aconteceu quanto para continuar a viver momentos mágicos ao lado do homem que despertou tantos sentimentos novos nela.
 

Essa busca resulta em diversos desencontros, decepções e ironias do destino. Mas são tantas desventuras que já estava até me dando nos nervos. Passei o livro todo com uma super expectativa e, no fim, elas não foram atendidas. Fiquei mega decepcionada. Mas não é que o livro seja ruim, ele só não me tocou como o primeiro. 

Achei que dava pra ter mais umas 100 páginas com a continuação, porque foi exatamente para saber o que ia acontecer que passamos por toooooodas os desencontros do livro inteiro. Aí, quando chega no ápice, o livro acaba. Oi?? Fiquei com um gosto amargo de quero mais. Realmente rolou uma leve decepção. Será que vai rolar uma continuação?

Sobre a Autora

Gayle Forman começou sua carreira escrevendo para a revista Seventeen em que a maioria de seus artigos, centrada nos jovens e preocupações sociais. Mais tarde ela se tornou uma jornalista freelance para publicações como a revista Details, Jane Magazine, Glamour Magazine, The Nation, Elle Magazine e Cosmopolitan Magazine.

Em 2002, ela e seu marido Nick fizeram uma viagem ao redor do mundo. De suas viagens, ela acumulou uma riqueza de experiências e de informações que mais tarde serviu como base para seu primeiro livro, um diário de viagem que você não pode começar lá a partir daqui: um ano na margem de uma Shrinking World. Em 2007 ela publicou seu primeiro romance para jovens adultos, intitulado de Sisters In Sanity onde ela se baseia em um artigo que tinha escrito para a revista Seventeen. Seu mais recente romance If I Stay (Se eu ficar), fez Forman levar vários prêmios, entre eles o Indie Choice Award de 2010.


Fonte: Skoob

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Apenas um Dia - Gayle Forman - Ed. Novo Conceito

Depois de ler Se eu Ficar e Para Onde ela Foi, livros MARAVILHOSOS que foram para a minha seleta lista de favoritos, fiquei com vontade de ler todos o livros da autora, loucamente.

Fui então para os Apenas um dia e Apenas Um Ano. Hoje vamos falar do primeiro deles: Apenas um Dia.

A história é mega original e conta a aventura de amor vivida por
Allyson Healey, uma garota toda certinha, e Willem, um ator sem lenço nem documento. Allyson viaja para a Europa para fazer um curso de extensão e lá conhece o ator, que a convida para ir até Paris passar 24 horas mágicas com ele, antes de ela ir embora e voltar para a sua vida de sempre. E ela, que nunca fez uma loucura na vida, surpreende a si mesma e a sua melhor amiga e vai! Eles vivem momentos mágicos e esse dia transforma sua vida.

O livro é muito legal, mas a história não me prendeu muito, se formos comparar com os primeiros livros da autora que eu li. Independente disso, achei que a leitura super valeu a pena, e fui direto começa a leitura de Apenas um Ano.


Sobre a Autora

Gayle Forman começou sua carreira escrevendo para a revista Seventeen em que a maioria de seus artigos, centrada nos jovens e preocupações sociais. Mais tarde ela se tornou uma jornalista freelance para publicações como a revista Details, Jane Magazine, Glamour Magazine, The Nation, Elle Magazine e Cosmopolitan Magazine.

Em 2002, ela e seu marido Nick fizeram uma viagem ao redor do mundo. De suas viagens, ela acumulou uma riqueza de experiências e de informações que mais tarde serviu como base para seu primeiro livro, um diário de viagem que você não pode começar lá a partir daqui: um ano na margem de uma Shrinking World. Em 2007 ela publicou seu primeiro romance para jovens adultos, intitulado de Sisters In Sanity onde ela se baseia em um artigo que tinha escrito para a revista Seventeen. Seu mais recente romance If I Stay (Se eu ficar), fez Forman levar vários prêmios, entre eles o Indie Choice Award de 2010.


Fonte: Skoob

sexta-feira, 2 de fevereiro de 2018

Só por hoje e para sempre - Renato Russo - Ed. Cia das Letras



 Só por hoje e Para Sempre é o diário escrito por Renato Russo durante os 29 dias em que ele ficou internado voluntariamente em uma clínica de reabilitação para dependentes químicos. O diário foi publicado na íntegra, porém os nomes de pessoas citadas foram transformados em iniciais. 

Como muitas passagens do diário estão fora de contexto, fiquei perdida em muitos momentos e não foi fácil tentar entender minimamente o conteúdo. Apesar desse aspecto um pouco frustrante, o diário é extremamente rico para entender como pensava e sentia esse homem único e genial que passou por aqui por 36 anos. Ele era um gênio. Fato. Ele realmente era diferenciado e não pertencia a esse mundo. Sensível ao extremo, viver neste planeta era um peso muito grande para ele, um fardo mesmo.

A gente sente pena, muita pena, mas também uma admiração gigante pela pessoa que Renato foi. Como mãe, imagino como deve ter sido triste e sofrido ver seu filho internado, depois vê-lo com recaídas e, por último, ter que ouvir da sua própria boca que simplesmente viver era demais pra ele. Mas o amor de mãe é tão grande que, mesmo sentindo a maior dor do mundo, ela escolheu respeitar a sua vontade.

Para os fãs de Renato Russa e da Legião Urbana, o livro super vale a pena. Mas eu tinha mais expectativas sobre ele. Acho que teria sido muito mais rico ter capítulos explicativos, mesmo que breves, entre as passagens do diário.

Sobre o Autor

Renato Manfredini Júnior, nome artístico: Renato Russo ( Rio de Janeiro, 27 de março de 1960 – Rio de Janeiro, 11 de outubro de 1996) foi um cantor e compositor brasileiro. Russo é considerado o mais importante compositor do rock brasileiro.

Fonte: Skoob

segunda-feira, 17 de abril de 2017

Para onde ela foi - Gayle Forman - Ed. Novo Conceito


Para Onde ela Foi é o livro que dá continuidade à história de amor de Mia e Adam, que começou em Se eu Ficar. Mesmo que você não tenha lido o primeiro livro, já dá para saber que, se existe um segundo livro com Mia e Adam é porque ela não morreu e decidiu voltar do coma.

E, depois dessa volta, tudo mudou. Três anos se passaram e a vida de Mia e Adam tomaram rumos completamente diferentes, e ambos lidaram com isso de maneiras opostas. Adam virou um rockstar típico: grosso, nervoso, viciado em remédios e com crises de ansiedade. A música, que era sua paixão, agora é seu fardo. Já Mia segue na Juillliard e parece manter sua essência, a não ser pela decisão de excluir Adam completamente da sua vida, sem nenhuma explicação.

Depois de três anos sem nenhum contato, eles se reencontram quase que por acaso. E é aqui que a história do livro se desenrola. Extremamente viciante e com momentos de emoção extrema, Para Onde ela Foi daria um filme ainda melhor do que Se eu Ficar, mas infelizmente parece que não vão adaptar este livro para as telonas. Humpf.


 Sobre a Autora

Gayle Forman começou sua carreira escrevendo para a revista Seventeen em que a maioria de seus artigos, centrada nos jovens e preocupações sociais. Mais tarde ela se tornou uma jornalista freelance para publicações como a revista Details, Jane Magazine, Glamour Magazine, The Nation, Elle Magazine e Cosmopolitan Magazine.

Em 2002, ela e seu marido Nick fizeram uma viagem ao redor do mundo. De suas viagens, ela acumulou uma riqueza de experiências e de informações que mais tarde serviu como base para seu primeiro livro, um diário de viagem que você não pode começar lá a partir daqui: um ano na margem de uma Shrinking World. Em 2007 ela publicou seu primeiro romance para jovens adultos, intitulado de Sisters In Sanity onde ela se baseia em um artigo que tinha escrito para a revista Seventeen. Seu mais recente romance If I Stay (Se eu ficar), fez Forman levar vários prêmios, entre eles o Indie Choice Award de 2010.


Fonte: Skoob

sexta-feira, 7 de abril de 2017

Se eu ficar - Gayle Forman - Ed. Novo Conceito


Se eu Ficar é o primeiro livro de Gayle Forman que eu leio. Foi indicado por uma amiga (valeu, Rê!) há anos, mas fiz uma anotação mental e aqui estou eu, com os dois livros em mãos para ler! Acabei Se eu Ficar rapidinho e, pelo jeito, Para Onde eu For, que é sua continuação, é ainda mais viciante.

O que me chamou a atenção foi a originalidade da história. Mia é uma menina única, muito diferente da grande maioria das meninas da sua idade e, pior, muito diferente de todo o resto da sua família. Filha de roqueiros doidões, Mia é amante de musica clássica e uma violoncelista cheia de potencial. Mas, mesmo com toda essa diferença, Mia é muito feliz e se dá super bem com seus pais e seu irmão mais novo, Teddy. 


Mesmo não se encaixando no estereótipo de adolescente problema, Mia tem uma melhor amiga, Kim, e elas se bastam na escola. Tinham combinado de namorar só na faculdade, mas Mia e Adam, um roqueiro que tem banda e é o queridinho das meninas, acabam se apaixonando e começam um romance fofo e cheio de música no Ensino Médio.

Porém, em um dia com muita neve no Oregon, onde a história se passa, Mia e sua família sofre um grave acidente na estrada. Todos morrem, menos Mia. Ela fica em coma e seu estado é crítico, mas por alguma razão seu espírito sai do corpo e ela assiste a todos os acontecimentos de fora. Ela tem a chance de decidir se quer voltar para a sua vida, sabendo que ela não terá mais sua família, ou partir para sempre.

Não é lindo e super original? Apesar de ser um livro bem teen, eu adorei! E recomendo que você leia já tendo o Para Onde ela For, pois você vai querer começar o outro livro no momento em que este acabar. Fica a dica!

Ah!!! E antes que eu me esqueça, vale informar que esse livro virou filme! Mas, leia o livro antes, ele é muito melhor que o filme e não gostei do ator que escolheram para ser Adam. Para você ter um gostinho, assista ao trailer oficial.

Sobre a Autora

Gayle Forman começou sua carreira escrevendo para a revista Seventeen em que a maioria de seus artigos, centrada nos jovens e preocupações sociais. Mais tarde ela se tornou uma jornalista freelance para publicações como a revista Details, Jane Magazine, Glamour Magazine, The Nation, Elle Magazine e Cosmopolitan Magazine.

Em 2002, ela e seu marido Nick fizeram uma viagem ao redor do mundo. De suas viagens, ela acumulou uma riqueza de experiências e de informações que mais tarde serviu como base para seu primeiro livro, um diário de viagem que você não pode começar lá a partir daqui: um ano na margem de uma Shrinking World. Em 2007 ela publicou seu primeiro romance para jovens adultos, intitulado de Sisters In Sanity onde ela se baseia em um artigo que tinha escrito para a revista Seventeen. Seu mais recente romance If I Stay (Se eu ficar), fez Forman levar vários prêmios, entre eles o Indie Choice Award de 2010.


Fonte: Skoob


quinta-feira, 25 de setembro de 2014

Entre o Agora e o Sempre - J. A. Redmerski - Ed. Suma de Letras


Mais um livro que explora a gravidez acidental em pleno século XXI. Meodeos! Depois de ler Um gosto de vida e Paixão sem limites com essa mesma pegada em um curto espaço de tempo, nem acreditei quando li a sinopse de Entre Agora e o Sempre, achando que ia me decepcionar muito em relação ao primeiro livro, que eu A-M-E-I. Mas esse, pelo menos, tem um desfecho diferente. Beeeeem diferente.

Entre o Agora e o Sempre continua tão fofo quando foi o primeiro livro. Ele termina e a gente suspira, querendo que ele tivesse pelo menos mais umas 100 páginas. Eu, particularmente, preferi o Entre o Agora e o Nunca por achá-lo mais aventureiro, com mais cara de novidade, de descoberta e de surpresas, lotado de momentos frio-na-barriga. Mas Entre o Agora e o Sempre, definitivamente, não decepciona. 

Camryn começa o segundo livro gravidíssima e morrendo de medo de ter um filho e acabar com a pegada andarilha/cantora/viajante/aventureira da sua vida e do seu relacionamento com Andrew. Ao mesmo tempo, seu instinto materno grita e ela já ama loucamente o pedacinho de gente que vive dentro dela. Porém, uma grande tragédia acontece e Camryn se vê em meio a artifícios nada saudáveis para tentar fugir da dor da perda.

Andrew, por sua vez, recupera-se melhor do baque e, quando percebe o caminho que Camryn está tomando, decide levá-la para uma outra grande viagem, sem destino e sem data de retorno, em busca do recomeço tão necessário para os dois. Assim como o primeiro, a leitura flui facilmente, mas senti que o livro não teve grandes acontecimentos e não tem uma razão de ser forte como o primeiro. 

Fiquei com a sensação de que ela escreveu algo rapidinho, com um enredo bem mais ou menos, só para que o livro 1 tivesse uma continuação. O livro tem qualidade e é bem escrito. O final é legal e gostei de ficarmos sabendo o que acontece com eles anos e anos depois. O último capítulo ter sido narrado por Lily foi uma ótima sacada, mas o primeiro livro é muito melhor, sem dúvida.

Sobre a Autora

De acordo com a orelha do livro, J. A. Redmerski vive em North Little Rock, no estado de Arkansas, com os três filhos e um cãozinho maltês. Adora televisão e livros que desbravam fronteiras, e ama aquele seriado de zumbis (WTF???).



terça-feira, 6 de maio de 2014

Entre o Agora e o Nunca - J. A. Redmerski - Ed. Suma de Letras


"Coincidência é só um nome que os conformistas dão para o destino".
Enfim um livro com uma capa linda, super condizente com a descrição da personagem principal. Poooonto para ele!

Entre o Agora e o Nunca é um daqueles livros YA despretensiosos que, quando você menos espera, está completamente viciada na história, apegada aos personagens e sofrendo porque o livro não tem 900 páginas. Camryn e Andrew é o casal dessa história
: ele completamente encantador e ela, apesar de meio irritante às vezes, é uma garota admirável. Os dois se conhecem em um ônibus, durante uma viagem estranha e única para ambos.

É a primeira vez que leio um livro em que os capítulos são intercalados, mudando a narração de Camryn para Andrew e de volta para Camryn e assim por diante. Talvez por conta de a autora ser mulher, senti os capítulos narrados por Camryn sempre maiores e mais detalhados que os capítulos narrados por Andrew, talvez por conta de ser mais fácil de uma mulher escrever como uma mulher. Pode parecer meio louco, mas pra mim a teoria faz sentido. Me interna?


Uma coisa muito legal desse livro foram as citações de bandas, músicas e atores reais. A integração entre o offline (livro) e o online (Google e You Tube) se fez bastante presente durante esta leitura, pois procurava as músicas e as bandas citadas, bem como os atores de Hollywood que a melhor amiga de Camryn sempre relacionava com os homens. Quando ela viu a foto de Andrew e citou o nome de um ator parecido com ele, fui vo-an-do no google pesquisar fotos para poder traçar uma imagem mental mais assertiva. E não é que a imagem que tinha formado dele se aproximava muito das feições do ator?

O livro parece girar em torno apenas do conflito entre se permitir ou não, entre deixar o sentimento fluir e se jogar ou segurar a onda. Mas, não é só isso. Tem uma surpresinha no livro que eu não esperava e que me deixou super emocionada. Daí pra frente devorei o livro e só parei quando terminou.

Resumindo, fui fisgada por Entre o Agora e o Nunca e estou enloquecida de vontade de ler logo sua continuação: Entre o Agora e o Sempre.


Sobre a Autora

De acordo com a orelha do livro, J. A. Redmerski vive em North Little Rock, no estado de Arkansas, com os três filhos e um cãozinho maltês. Adora televisão e livros que desbravamfronteiras, e ama aquele seriado de zumbis (WTF???).

terça-feira, 10 de dezembro de 2013

Mais pesado que o céu - Charles R. Cross - Ed. Globo


Fascinante (e meio perturbador) ler um livro que conta fatos tão detalhados de alguém que inspirou pessoas do mundo todo com sua voz rouca e suas letras inquietantes e, depois, se matou com um tiro na cabeça. 

Eu, durante toda a leitura, senti compaixão por Kurt. Sem dúvida, ele passou momentos difíceis na vida. Mas, quem não passa? Tinha seus monstros para perturbar sua paz. Mas, quem não tem? É complicado e não tem explicação, para nós, ele ter tirado a própria vida, sendo tão apaixonado pela sua filhinha bebê e no auge do seu sucesso, depois de persegui-lo anos a fio. O fato é que a biografia do vocalista do Nirvana desvenda características e passagens da vida do cantor que eu desconhecia completamente.

O livro segue a ordem cronológica da vida de Kurt, começando com sua infância e focando, principalmente, em como o divórcio dos pais afetou sua vida e quebrou toda a segurança e admiração que ele tinha pela instituição família. Depois da separação, ele sentia-se um peso para ambos, sem um lar onde pudesse se sentir seguro e bem-vindo.

Durante a adolescência, Kurt chegou a dormir na rua e invadir prédios abandonados para ter um teto onde passar a noite. Desde sempre, notava-se a perturbação que assolava a mente do artista, que tinha mania de desenhar objetos e pessoas deformadas e escrever frases pesadas e sem sentido, sempre perturbadoras.

Apesar do rosto perfeito que enlouquecia as fãs, Kurt era baixinho, magrelo e extremamente na dele. Tímido e introspectivo, teve uma namorada chamada Tracy que, ao meu ver, foi mais um mãe que uma companheira. Sem ela, Kurt não teria conseguido chegar onde chegou.  Apesar de não ter ficado com ela, a coitada parece ter sido quem mais apoiou e ajudou Kurt na vida. Fiquei com pena quando ela tomou um pé.

Fora toda a perturbação mental de Kurt, que fica bem clara no livro, ele ainda sofria de dependência pesada de drogas e de dores no estômago fortíssimas, que ninguém conseguia curar. Depois que a filha dele e Courtney nasceu, confesso que me peguei enojada de saber que um bebezinho convivia com pessoas tão insanas. Fico imaginando o quanto a menina teve de atenção e cuidado nos seus primeiros meses de vida, tendo os pais que tinha. Nem sei como Francis está hoje, mas se ela não foi uma doida varrida, já estará no lucro.

Quem acompanha meus posts sabe que eu adoro biografias. Achei essa densa e difícil de acompanhar, mas muito perturbadora por contar a vida de alguém tão atormentado por fantasmas físicos e psicológicos que ninguém, nem mesmo Kurt, conseguia entender.

 


Sobre o Autor

Charles R. Cross é um escritor e jornalista na área da música rock. Fundou a Backstreets Magazine, uma revista periódica para fãs de Bruce Springsteen e é editor de Springsteen: the Man and His Music. Escreveu também uma biografia de Kurt Cobain, entitulada Heavier Than Heaven, bem como outro livro mais focado na sua vida artística, chamado Cobain Unseen. O seu lançamento mais recente é Room Full Of Mirrors – A Biography Of Jimi Hendrix.

Fonte: Wikipedia

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Para Viver um Grande Amor - Vinícius de Moraes - Ed. do Autor



Publicado em 1962, o livro é simplesmente apaixonante (a começar pelo título). Misturando prosa e poesia, Vinícios conta o amor como poucos sabem fazer. Tem diversão, romance, humor e o que mais você achar que é preciso para viver um grande amor. Li resenhas de pessoas que consideram este um livro de cabeceira. Não me tocou tanto assim, mas considero um livro recomendado para pessoas sensíveis e apaixonadas (ou só sensíveis).

Apesar de ter décadas, a obra continua superatual. Afinal, quando o amor sai de moda, minha gente?

Eu me peguei olhando sem enxergar, sorrindo sem perceber, mergulhando nas páginas sem notar o mundo a minha volta. Como o próprio Vinícius afirma, o livro é despretencioso. Pode até ser, mas cumpre tão bem seu papel que a leitura leve nos conquista do início ao fim. É que de viver amores ele entende, né gente? O cara teve 9 casamentos, jesus! amou intensamente. Recomendo!

Sobre o autor

Vinícius de Moraes foi um diplomata, dramaturgo, jornalista, poeta e compositor brasileiro.

Poeta essencialmente lírico, também conhecido como "poetinha", apelido que lhe teria atribuído Tom Jobim, notabilizou-se pelos seus sonetos. Conhecido como um boêmio inveterado, fumante e apreciador do uísque, era também conhecido por ser um grande conquistador. O poetinha casou-se por nove vezes ao longo de sua vida e suas esposas foram, respectivamente: Beatriz Azevedo de Melo (mais conhecida como Tati de Moraes), Regina Pederneiras, Lila Bôscoli, Maria Lúcia Proença, Nelita de Abreu, Cristina Gurjão, Gesse Gessy, Marta Rodrigues Santamaria (a Martita) e Gilda de Queirós Mattoso.

Sua obra é vasta, passando pela literatura, teatro, cinema e música. No campo musical, o poetinha teve como principais parceiros Tom Jobim, Toquinho, Baden Powell, João Gilberto, Chico Buarque e Carlos Lyra.


Fonte: Wikipedia

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Vale Tudo - O Som e a Fúria de Tim Maia - Nelson Motta - Objetiva

O livro que narra a vida desvairada e cheia de aventuras, dificuldades e falta de planejamento de Tim Maia é grande e, confesso, gerou um certo receio de ser mais um livro puxa-saco e lotado de adjetivos, com informações verdadeiras de menos e forçação de mais.

Comecei a leitura e, logo no início, vi que o livro ia fluir, de tão engraçado, objetivo e desbocado que era, assim como era Tim Maia. Quando terminei o livro, alguns dias depois, pensei: Mas já? Ah, conta mais um pouquinho, vai?

A leitura é tão gostosa e a vida dele foi tão cheia de aventuras, alegrias e passagens dignas de serem eternizadas que, se eu não lembrasse nitidamente de Tim Maia cantando com seu vozeirão e reclamando do som, acharia que o personagem do livro não poderia ter existido. Porque Tim Maia foi, realmente, único. Mais fácil acredita que ele tinha sido inventado do que assimilar que ele nasceu em uma família normal, cresceu e se tornou aquela coisa robusta, de voz grave e sem papas na língua.
Apesar de ter sido escrito com paixão, o livro fala de tudo: do envolvimento com as drogas, das crenças sem pé nem cabeça, da inveja do amigo magro e bonito, que depois seria chamado de Rei e de tantas outras coisas que vale a pena guardar para ser surpreendido durante a leitura.

Uma experiência ótima, que mostra como é a vida de alguém que escolhe viver, sempre, no limite. Alguém que era, acima de tudo, generoso, carente e cheio de medos. Super recomendo!

Nas minhas buscas pelo google, achei o site oficial do livro. Vale a pena conferir!

Tim Maia

Pai da soul music brasileira, Tim Maia começou na música tocando bateria, mas logo passou para o violão. Em 1957, fundou no bairro carioca da Tijuca o grupo de rock Os Sputniks, do qual participaram Roberto e Erasmo Carlos. Em 1959, foi para os Estados Unidos, onde estudou inglês e entrou em contato com a soul music, chegando a participar de um grupo vocal, o The Ideals.

Em 1969, foi chamado para gravar em dueto com Elis Regina a sua composição “These Are The Songs” no disco da cantora. A projeção rendeu um convite para um LP, “Tim Maia” (1970), que obteve grande sucesso graças às músicas “Primavera” (de Cassiano) e “Azul da Cor do Mar” (de Tim). Nos anos seguintes, mais discos e mais sucessos, como “Não Quero Dinheiro (Só Quero Amar)”, “Réu Confesso”, “Gostava Tanto de Você” (Edson Trindade).

Em 1975, convertido à seita Universo em Desencanto, gravou os dois volumes “Tim Maia Racional”, por sua própria gravadora, a Seroma. No ano seguinte, estava de volta à Polydor e ao repertório secular. Mais sucessos seguiram: “Sossego” (do LP “Tim Maia Disco Club”, de 1978), “Descobridor dos Sete Mares” (faixa-título do LP de 1983, que também trouxe “Me Dê Motivo”) e “Do Leme ao Pontal” (de “Tim Maia”, 1986).

Descontente com as gravadoras, Tim retomou a idéia da editora Seroma e da gravadora Vitória Régia Discos, pela qual passou a fazer seus lançamentos. Regravado por artistas do pop (Paralamas do Sucesso, Marisa Monte), Tim retribuiu a homenagem gravando “Como Uma Onda”, de Lulu Santos e Nelson Motta, que foi grande sucesso nos anos 90, juntamente com seu álbum ao vivo, de 1992.

De Jorge Ben Jor, ganharia o apelido de “síndico”, na música “W Brasil”. Ao longo da década, Tim gravaria discos de bossa nova (um deles com Os Cariocas) e de versões clássicos do pop e do soul (“What a Wonderful World”). Em 1998, no show no Teatro Municipal de Niterói, que seria gravado para um especial de TV, o cantor sentiu-se mal, vindo a falecer uma semana depois. No ano seguinte, seria homenageado por vários artistas da MPB num show tributo, que se transformou em disco, especial de TV e vídeo.

Sobre o autor

Nelson Motta se autodefine como um falso carioca, nascido em São Paulo, em 1944. É jornalista, compositor, escritor, roteirista e produtor musical. Autor de canções de sucesso como Dancing Days (com Ruben Barra) e Como uma onda (com Lulu Santos), Nelsinho integrou durante oito anos a mesa do programa Manhattan Connection, da GNT/Globosat. É dele o best-seller Noites Tropicais, que vendeu mais de 75 mil cópias. Escreveu também O canto da sereia e Nova York é aqui, entre outros.

Não sei vocês, mas acho que esse livro ainda vira um filme...