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sexta-feira, 10 de julho de 2009

O Eterno Marido - Fiódor Dostoiévski - Editora 34

Comprei esse livro porque sempre quis ler Dostoiévski e (olha a sinceridade!) também porque ele estava mega baratinho na feita do livro, na USP, ano passado

A história é ótima e gira em torno de uam dúvida. Pavlovitch era um antigo amigo do personagem principal, Veltchaninov. A mulher do amigo era amante de Veltchaninov e, quando ele reencontra seu amigo, depois da morte da ex amante, vê que eles têm uma filha e logo começa a cogitar a hipótese de ser o pai da menina.

O amigo traído mantém um tom irônico durante toda a trama, que faz a vontade de ler a próxima linha crescer, para tentar descobrir se ele já sabia de tudo ou não.

Os aspectos psicológicos dos personagens, os diálogos fortes, bem contruídos e inteligentes, bem como o suspense que vai crescendo com o decorrer da história são os pontos fortes da obra. O humor negro, sempre presente nos escritos do autor, está também presente em O Eterno Marido.

Sobre o Livro

Foi escrito em 1870, em plena maturidade do autor. Muitos criticos, como André Gide , consideram-no uma dos mais bem acabados romances curtos de Dostoiévski.

Sobre o Autor

Fiódor Mikhailovich Dostoiévski (1821 - 1881), foi um dos maiores escritores da literatura russa. Epilético, teve sua primeira crise depois de saber que seu pai fora assassinado. Sua primeira produção literária, aos 23 anos, foi uma tradução de Balzac ("Eugénie Grandet").

No ano seguinte escreveu seu primeiro romance, "Pobre Gente", que foi bem recebido pelo público e pela crítica.
Em 1849 foi preso por participar de reuniões subversivas na casa de um revolucionário, e condenado à morte. No último momento, teve a pena comutada por Nicolau 1o e passou nove anos na Sibéria, quatro no presídio de Omsk e mais cinco como soldado raso.

Descreveu a terrível experiência no livro "Recordações da Casa dos Mortos" e em "Memórias do Subsolo".
Entre suas obras destacam-se: "Crime e Castigo", "O Idiota", "O Jogador", "Os Demônios", "O Eterno Marido" e "Os Irmãos Karamazov". Publicou também contos e novelas.

Criou duas revistas literárias e ainda colaborou nos principais órgãos da imprensa russa.
Seu reconhecimento definitivo como escritor universal surgiu somente depois dos anos 1860, com a publicação dos grandes romances: "O Idiota" e "Crime e Castigo". Seu último romance, "Os Irmãos Karamazov", é considerado por Freud como o maior romance já escrito.