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quinta-feira, 26 de abril de 2018

A Guardiã da minha Irmã - Jodi Picoult - Ed. Verus


A Guardiã da minha irmã é um livro que estava na minha lista de desejados há anos. Já sabia que o livro tinha virado filme, mas esperei terminar o livro para então assisti-lo. Fiz muito bem em tomar essa decisão, porque o filme chega a ser uma ofensa ao livro, de tão inferior que ele é.

O livro é sensacional! Lindo, cativante, bem escrito, bem humorado e leve, apesar do tema. Os capítulos são intercalado entre os personagens e isso dá ainda mais curiosidade de saber o que vem a seguir, porque acabamos nos apegando aos personagens, cada um a sua maneira. Esse livro me fez rir e, depois de 10 minutos, chorar copiosamente. Foi para a minha seleta lista de favoritos. 


A história conta a vida de Anna, uma pré-adolescente concebida por fertilização com o objetivo de ser 100% compatível com sua irmã, diagnosticada com um tipo agressivo de leucemia. Depois de passar a vida dentro de hospitais fazendo vários procedimentos invasivos para tentar salvar a vida de sua irmã, desde seus primeiros meses de vida, agora os pais de Anna contam com um de seus rins para salvar Kate de uma insuficiência renal que pode levá-la à morte.

Apesar de amar a irmã, Anna não aguenta mais passar por tudo isso e quer viver com seus dois rins. Por isso, procura o advogado Campbell para processar os próprios pais, pedindo emancipação médica e direito pleno sobre seu próprio corpo.


Além da história principal, que é a doença de Kate e tudo o que envolve o nascimento de sua irmã, tem ainda a história paralela que é muito inteligente também, sobre o advogado Campbell e Julia.

Se fosse para fazer uma crítica ao livro, eu ficaria um bom tempo pensando, pois não saberia nem o que falar. O livro é muito bom, mesmo! E o final é daqueles!! Vale a pena ler! Mas, o filme.....é dispensável.

Sobre a Autora

Jodi Picoult nasceu e cresceu em Long Island. Estudou Inglês e escrita criativa na Universidade de Princeton e publicou dois contos na revista Seventeen enquanto ainda era estudante. O seu espírito realista e a necessidade de pagar a renda levaram Jodi Picoult a ter uma série de empregos diferentes depois de se formar: trabalhou numa correctora, foi copywriter numa agência de publicidade, trabalhou numa editora e foi professora de inglês. Aos 38 anos é autora de onze best sellers e em 2003 foi galardoada com o New England Bookseller Award for Fiction.

Fonte: Skoob

segunda-feira, 30 de março de 2015

Consumismo mode on: nova aquisição!



Pense numa pessoa enlouquecida quando viu um anúncio de case para celular no Ali Express: era eu, semana passada, quando vi que, enfim, eu teria um item de um dos meus livros/filmes/histórias favoritas para chamar de meu.

Achei o case lindo e super acessível! Vocês não acharam meigo demais? Suspiros...

Para quem quer andar com o celular fazendo par com o meu, aí vai o link do produto à venda no Ali. Agora é só segurar a ansiedade e esperar os séculos que os produtos vendidos no Ali levam para chegar.

Quando eu estiver com a minha capa linda-maravilhosa-idolatrada-salve-salve tiro foto e mostro aqui no blog, ok?

beijos consumistas e até a próxima! :)

quarta-feira, 26 de fevereiro de 2014

A Estrela que nunca vai se Apagar - Esther, Wayne e Lori Earl - Ed. Intrinseca

 "O autor Jack Kornfield diz que a questão mais importante no final da nossa vida não é o quanto trabalhamos ou o quanto realizamos. É: Amei bem?"
 "...Fantasia não é uma fuga do nosso mundo, mas um convite para se aprofundar nele".
 "Também agradeço a Deus por nunca fazer a dor durar tempo demais. A dor é muito ruim, mas sempre vai embora"
  "A medida de uma amizade não tem a ver com presença física, mas, sim, com seu significado. Bons amigos, virtuais ou não, motivam nossa empatia, nos confortam e também nos arrancam das prisões de nós mesmos".

Se você quer uma dica útil antes de começar esse livro, aí vai: providencie uma caixinha de lenços e deixe-a do seu lado durante a leitura. Sim, sou manteiga derretida e, se você não for, pode até ser que não chore O N Z E vezes durante a leitura do livro como eu, mas certamente ficará tocado profundamente pela vida breve, porém iluminada de uma adolescente que nasceu pra ser estrela. Seu nome era Esther (significa estrela) Grace Earl. 

Amava animais, tinha sorriso fácil, era linda mesmo com seu cabelo rebelde e sonhava em beijar um menino, até que, com 12 anos, recebeu uma notícia impossível de ser digerida por qualquer adulto cheio de maturidade, quanto mais para uma adolescente com a vida toda pela frente: câncer da tireóide. Um câncer raro em crianças, que se espalhou para os pulmões e que jamais deixaria o corpo de Esther. Ela reagiu à notícia com toda a resignação e sabedoria que lhe eram peculiares e lutou por quatro anos para ter mais tempo. 

E pra que? Pra viajar mais? Pra ficar com os pais? Pra fazer novas amizades? Também, mas principalmente, para AJUDAR o mundo de alguma maneira. Incrível! Ao invés de pensar em si, de vitimizar sua condição e de ter ódio do mundo, ela escolheu o amor. E, talvez, por ser tão especial, esse mundo fosse pequeno demais para ela. Com 16 anos, Esther deu seu último suspiro profundo (você vai entender porque o suspiro profundo tem tanto significado quando ler o livro) e partiu.

Eu já tinha me apaixonado por Esther lendo A Culpa é das Estrelas, de John Green, e depois que assisti aos seus vídeos no YouTube, fiquei ainda mais admirada por sua força e evolução espiritual.


Só que o fato é que o romance de John Green foi só inspirado em Esther, mas não era sobre a vida dela, nem sobre ela especificamente. Então, quando fiquei sabendo do lançamento de A Estrela que nunca vai se apagar, reunindo textos de seus pais, amigos, irmãos e do diário da própria Esther, fiquei L O U C A insanamente insana para lê-lo.

Nunca vou esquecer do dia em que o livro chegou na minha casa pelo correio, presente de aniversário dado por uma grande amiga. Aquele foi um dia BEM especial, tanto pela chegada do livro quanto por tudo o que essa chegada representou (não entendeu nada? ótimo! haha). No dia seguinte comecei a leitura e comecei, também, a conhecer a verdadeira Esther. Já contei ali em cima que o sonho dela era fazer a diferença no mundo. Será que ela conseguiu? Só lendo o livro pra saber. :)

Apesar de toda a positividade de Esther, no auge da maluquice de uma menina adolescente, o livro é essencialmente sobre morte. Sobre doença e morte. Sobre uma família que vê um de seus integrantes vivendo um dia de cada vez. Sobre luta, esperança e, principalmente, amor. O livro é sobre a vida real, então ele não tem um final épico e feliz. Mas ele deixa a sensação de que a passagem iluminada dessa estrela no nosso mundo louco e cruel valeu a pena e, agora, será imortalizada. Leiam A Estrela que nunca vai se apagar, a memória de Esther merece!

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

Ficou com abstinência depois que acabou de ler A Culpa é das Estrelas? Seus problemas acabaram!!!

Pense numa pessoa feliz ao ler sobre o lançamento deu um livro??? Eis que hoje, lendo sobre meu hobby preferido, fico sabendo que Esther Grace Earl, a adolescente que inspirou a protagonista de A Culpa é das Estrelas, tinha um diário no qual ela escrevia sobre seu dia a dia e sobre sua luta contra o câncer e que esse diário, junto com comentários dos pais e amigos vão virar um livro!!!! Uhuuuuu!!!!

Já renovei o estoque de lenços de papel porque né, vou de-si-dra-tar! Amanhã começa a pré venda do livro. Olha a sinopse, que fofa:

"Diagnosticada com câncer da tireoide aos doze anos, Esther Grace Earl era uma adolescente talentosa e cheia de vida. Fazendo jus ao nome, que em persa significa “estrela”, ela marcou todos em seu caminho com sua generosidade, esperança e altruísmo enquanto enfrentava com graciosidade o desgaste físico e mental causado pela doença. Filha, irmã e amiga divertida, alto-astral e inspiradora, Esther faleceu em 2010, logo após completar dezesseis anos, mas não sem antes servir de inspiração para milhares de pessoas por meio de seu vlog e dos diversos grupos on-line de que fazia parte. A estrela que nunca vai se apagar é uma biografia única, que reúne trechos de diários, textos de ficção, cartas e desenhos de Esther. Fotografias e relatos da família e de amigos ajudam a contar a história dessa menina inteligente, astuta e encantadora cujos carisma e força inspiraram o aclamado autor John Green a dedicar a ela sua obra best-seller A culpa é das estrelas".
A capa do livro é fofa demais! Esther era linda! Confiram:



E aqui tem o link para o vlog cookie4monster4 que ela mantinha até 2010, quando faleceu, aos 16 anos.


sexta-feira, 6 de setembro de 2013

A Culpa é das Estrelas - John Green - Ed. Intrínseca



Você me deu uma eternidade dentro dos nossos dias numerados, e sou muito grata por isso”.

Juro que eu vou tentar mas duvido que eu consiga não ser absurdamente passional ao escrever esta resenha. Sim, porque esse livro mexeu tanto comigo e com a torcida do Flamengo que ele entrou para a seleta lista dos 5 melhores livros que já li. E olha que eu leio livro, viu. Quem me conhece, sabe.

A obra tem todos os elementos para ser sensacional. A narrativa do autor é leve, fluida, divertida sem ser escrachada, romântica sem ser piegas, dramática na medida certa e incrivelmente original, daquelas que a gente não tem como imaginar como termina. 


Esse é um daqueles livros que a gente tem vontade de gritar para o mundo: parem agora de fazer o que estão fazendo, passem na livraria mais próxima e comecem a ler hoje mesmo!

 Eu senti tanta coisa junta lendo esse livro que não conseguiria nem relacionar aqui. Estava chorando de rir com algum trecho e, duas páginas depois, chorando enlouquecidamente, morta de dó e de compaixão por Hazel (a protagonista).

A historia gira em torno de Hazel, uma adolescente com câncer que vive com a sensação de que está fazendo hora extra no mundo e que, a qualquer momento, pode piorar e morrer. Então, ela tenta lidar com isso da melhor maneira possível e ver o lado positivo das coisas, sem perder o pouco tempo que lhe resta chorando cheia de depressão e de pena de si mesma. Para completar, ela precisa andar com um cilindro enorme de oxigênio do seu lado, chamando mais atenção do que gostaria por onde passa.

Já Gus (Augustus), que forma o casal da história com Hazel, é lindo e um adolescente ótimo no Basquete. Parou de jogar porque perdeu uma perna para o câncer que, apesar de ter sido vencido, deixou sua marca eterna no jovem. O humor ácido de Hazel combinado com o sarcasmo de Gus é um show à parte na história, tirando muito da carga dramática de um enredo que trata de um assunto tão cruel.

A história sofre uma reviravolta incrível, capaz de despedaçar nossos corações em milhões de pedacinhos. Admito que chorei litros e, se você já leu e tem coração, duvido que não tenha feito o mesmo. Eu olhava o relógio à noite (só leio à noite, antes de dormir) e pensava: "Já é tão tarde? Droga". Normalmente eu ainda lia mais um ou dois capítulos, porque simplesmente não conseguia fechar o livro.

Fora isso, andava suspirando pelos cantos, rindo à toa, com mais energia pra malhar, com menos fome e sentindo-me a pessoa mais sortuda do mundo por, simplesmente, poder viver. Sim, o livro faz isso com você. E muito mais.

Aproveitem. Não percam a chance de ler. Livros tão bons assim são bem raros. E inesquecíveis. (suspiros)

Fãs Fanáticos

Sou tão fã do livro que fiquei louca por esses mimos. Quem vai me dar de presente? Serei eternamente grata. 


Esse colar não é um luxo?














Minha mão ficaria tão mais fofa com esse anéis...

 https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEhyFl_SSXhdPYq4_jr3VVAOuqpp-xCZMJfJTfRwLXVQBJB_vkACirEuLRbyJmzyrkYMU8sQGdQ9-AEykeYlJl3nwW_-0-eLO8WFRTErJqexAACpNAJgMAJoRqxNz7e_p9L2tPP6yogTUgky/s640/large+(2).jpg

 E esse All Star, minha gente?!


http://cdn.teckler.com/images/JoeSilva/27ceb5ac94dc591b7d80cf78e240a4fb_thumb.jpg 

Sobre o autor

John Green, autor premiado e best-seller do The New York Times, é formado em língua inglesa e estudos religiosos pelo Kenyon College, em Ohio. Nasceu em 1977 em Indiana, onde vive com a mulher e o filho, e ao longo dos anos morou em Nova York, Illinois, Michigan, Flórida e Alabama.

Atuou como redator na National Public Radio em Chicaco, foi editor assistente e de produção da revista de resenhas literárias Booklist e assinou críticas de livros para o The New York Times.

Personalidade ativa na internet, além do próprio blog, do Twitter e do canal do YouTube Vlogbrothers, John coapresenta os vídeos do projeto “Crash Courses”: canal on-line com aulas gratuitas de história e biologia. 


Ele autografou todos os 150 mil exemplares da primeira tiragem de A culpa é das estrelas nos Estados Unidos.

E, não se esqueçam: "Alguns infinitos são maiores que outros".

segunda-feira, 17 de agosto de 2009

Entre Nós - Luiza Polessa - Best Seller

Comprei o livro de Luiza pela sinopse. Achei genial uma profissional que cuida do bem-estar psicológico de pacientes com câncer ter que cuidar do seu próprio equilíbrio quando descobre que ela mesma é portadora da doença.

Por ser uma obra autobiográfica, que adoro, e pela singularidade do tema, acho que esperava um livro super marcante, mais ou menos ao estilo do Para Sempre Alice. E nem posso dizer que a expectativa era grande por causa desse livro, porque li Entre Nós muito antes de saber da existência de
Para Sempre Alice.

Enfim, comecei a ler o livro, que é dividido em duas partes, o que também achei ótimo para organizar o entendimento do leitor:

  • A primeira parte é sobre a experiência pessoal da autora com o câncer. Ela conta desde o momento em que percebeu que os resultados dos exames não seriam favoráveis até o momento em que entregou os originais para a editora, com 2 anos de tratamento. Nessa etapa também podemos ler vários depoimentos de pacientes e familiares da autora.
  • Já a segunda parte é sóbre sua experiência profissional. Luiza já era especialista em Psico-Oncologia pela Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia (SBPO) há alguns anos quando recebeu o diagnóstico de câncer. Então, surgiu a idéia de pedir a algumas pacientes que estavam sendo atendidas por ela para que registrassem sua experiência / relação com a doença. A partir de seus relatos, a autora aborda assuntos como medo, perdas, morte, insegurança, fragilidade, sexualidade, família, tratamentos, relacionamentos.

Ao ler tudo isso, não surgiu uma super vontade de ler o livro? Pois é, mas eu li e me decepcionei um pouco. Claro que a atitude da autora é maravilhosa, super respeitável e corajosa e que sabemos da dificuldade que qualquer um tem em lidar com a doença, trabalhando diariamente com ela ou não.
Acontece que ela não conseguiu transmitir toda essa emoção e todo o universo que gostaria com a sua esccrita.

O livro me pareceu um pouco frio, com linguagem muito rebuscada, parecendo mais uma tese do que um livro autobiográfico, com o qual o leitor precisa estar envolvido completamente para que a experiência seja tão rica quanto um livro como esse merece.


Esperava mais e confesso que, como escritora, infelizmente Luiza deixa a desejar. No meu modo de ver, ela exagera em explicações desnecessárias e peca em explorar mais os acontcimentos / sentimentos que fazem diferença para o leitor.

Acho que, ao escrever o livro, ela se preocupou muito em fazer um relato da sua experiência, mas não pensou na riqueza do texto como narrativa, não pensou no lado do leitor que não fez parte dessa história, mas que comprou o livro porque queria, sim, poder fazer parte dela de alguma maneira.


Para saber mais

No Oncoguiauma entrevista com Luiza. E no site do Instituto Brasileiro de Hipnose Aplicada (IBHA) há uma resenha sobre o livro. Para quem ainda quiser saber mais, achei também um outro texto no Portal Fator Brasil.

Sobre a Autora

Maria Luiza de Castro Polessa é psicóloga, com formação em Psicologia Transpessoal e especialização em Psico-Oncologia pela Sociedade Brasileira de Psico-Oncologia (SBPO). Recebeu da SBPO a Certificação de Distinção de Conhecimento na Área de Psico-Oncologia. Do Instituto Brasileiro de Hipnose Aplicada (IBHA) obteve o título de hipnóloga. É também formada em Letras, com mestrado em Literatura Brasileira pela UFRJ.
“Ter como diagnóstico uma doença potencialmente letal como o câncer está sendo para mim a oportunidade de renascer na própria vida. Fazer cada pequenina coisa do cotidiano, estar com cada uma das pessoas que integram meu universo, em cada lugar que guarda um registro de minha história, com a consciência de que poderia não estar mais ali, imprime a tudo muita grandeza”