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terça-feira, 19 de abril de 2016
Pequenas Passagens
A Sauber está lutando outra vez para sobreviver.
Mais uma temporada e o time de Hinwil busca alternativas para resolver seus
problemas financeiros.
Participações no time estão sendo oferecidas no mercado.
O controle (Peter Sauber 2/3 e Monisha Kalterborn 1/3) da escuderia poderá
ganhar mais um nome.
Pelas conversas (e geografia do dinheiro), Marcus Ericsson parece estar envolvido
na busca por soluções.
Enquanto isso, a Sauber fará pequenas parcerias a cada GP para completar seu
orçamento.
Não é de hoje que a escuderia suíça tenta se equilibrar.
Talvez a solução mais curiosa tenha sido quase realizada em 2013.
Do meio para o final daquela temporada, Andrei Tscheglakow (Marussia) e a
Sauber abriram tratativas para uma fusão.
O nome seria Marussia F1 Team Sauber.
O plano era promover uma interação entre os grupos técnicos utilizando as
instalações da Sauber, incluíndo aí seu túnel de vento para desenvolvimento
do carro.
Tscheglakow entraria com um investimento de 10 milhões de euros anuais e
ainda se comprometeu a trazer parcerias russas.
Avisado pelas partes, Bernie Ecclestone deu sinal verde para a concretização
do negócio.
Faltava apenas uma coisa.
Os pilotos.
O consenso indicou dois nomes.
Jules Bianchi (revelando que o motor da nova equipe seria Ferrari) e venezuelano
Pastor Maldonado.
Pastor e seus milhões de euros da PDVSA seriam essenciais para o time poder
iniciar sua caminhada.
Com o francês tudo foi bem.
O projeto foi apresentado para Maldonado.
E o trabalho pelo convencimento da Venezuela de entrar na empreitada foi intenso.
Entretanto o piloto latino e seu apoiador escolheram salvar a Lotus.
Enterrando qualquer possibilidade da fusão Marussia / Sauber se concretizar.
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Humberto Corradi
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quarta-feira, 22 de julho de 2015
Rascunho Triste
Foi uma tragédia a morte de Jules Bianchi.
Piloto da academia Ferrari, poderia ter se tornado companheiro de Sebastian
Vettel.
O piloto francês se tornou o produto ideal projetado pela escola da Scuderia
Italiana.
Um novo Barrichello.
Um companheiro para estrela da tropa.
Era a ambição dos italianos após se verem em apuros quando a mola atingiu
a cabeça de Felipe Massa.
Triste ver um jovem piloto perder a vida assim.
Vida que segue.
Na Itália dão como certa a ida de Valtteri Bottas para Ferrari.
E existe muita especulação sobre quem será o companheiro de Felipe Massa
na Williams.
Uns lembram de Nico Hulkenberg (hoje? Difícil).
Outros falam na ideia de uma parceria com a McLaren emprestando uma
de suas jovens promessas.
O nome de Button surge também.
Porém quem corre (forte) por fora é Felipe Nasr.
Novo (do jeito que a turma de Grove gosta) e ainda por cima com um bom
patrocinador.
Pode haver guerra.
Pois a Sauber já começou a cavar suas trincheiras.
Por fim.
Monza fora do calendário parece uma coisa sem pé nem cabeça, não?
Mas aí eu descubro que existe um projeto de Hermann Tilke para recuperar
o circuito de Ímola.
Ligou os pontos?
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Humberto Corradi
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terça-feira, 7 de outubro de 2014
Rascunho com Escolhas
Um dos maiores erros que você pode cometer na vida é menosprezar os outros.
Fernando Alonso achava que estava acima do bem e do mal.
Fez pouco caso quando Marco Mattiacci assumiu o lugar de Stefano Domenicali.
A chegada do administrador vinha com a chancela da FIAT.
A empresa começava uma pequena revolução que varreria Luca di Montezemolo
do mapa.
Tudo para se alinhar com as metas futuras.
Ferdi boiava no seu ilusório mar de tranquilidade.
A especulação inicial era que Montezemolo ainda continuaria no controle.
Quando as cortinas foram abertas o cenário do show era outro.
Podemos dizer que Fernando Alonso foi demitido.
Sem dó.
A Ferrari já havia assinado com Sebastian Vettel e não precisava mais do
espanhol.
A data?
O Tordo fala que tudo aconteceu na época do GP de Cingapura.
A Scuderia Italiana prepara o ninho para a chegada do campeão alemão.
Uma dezena de novos engenheiros está sendo adicionada às suas fileiras.
Os italianos estão arrancando material humano da Toro Rosso, Red Bull,
Mercedes, McLaren e Lotus.
Nomes indicados pelo projetista James Allison.
E também pelo cobiçado Pedro de La Rosa (referência na parte de simulação).
E Alonso?
McLaren um ano e depois Mercedes?
Um ano sabático?
Esperar um movimento de Lewis Hamilton?
Quase 3 anos atrás o Blog publicou um post sobre as decisões do piloto
espanhol.
Clique aqui.
Ainda atual.
Mudando de assunto.
Apesar de todos os problemas, a Caterham segue com o projeto de seu carro
para 2015.
Sei que grandes modificações aerodinâmicas estão sendo feitas.
Vale notar.
Com a saída de Vettel e a chegada de Danill Kvyat o pessoal do energético
vai poupar bastante na próxima temporada quando pagar os salários de seus
motoristas.
Essa política de criar pilotos desde o ventre deve se tornar uma tendência no
futuro da categoria.
Interessante.
Depois de dançar com as menores, o bilionário Lawrence Stroll se aproximou
da McLaren.
Talvez haja um proposta de participação.
Por fim.
A situação médica de Jules Bianchi é um assunto que não será discutido por
aqui.
Mesma postura usada no caso de Michael Schumacher.
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Humberto Corradi
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10:28
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segunda-feira, 6 de outubro de 2014
Rascunho Sem Riscos
Uma vida.
Sebastian Vettel e a Red Bull.
A escolha de Danill Kvyat para substituir o campeão alemão, além de ser coerente
com a política de pilotos da marca, levou em conta o promissor mercado russo.
O negócio aqui é vender energéticos.
E facilita tudo ter um bom piloto que ajude a fazer isso.
Interessante.
Quando comentamos aqui sobre as brechas nos contratos de pilotos tops, muitos
duvidaram.
Cláusulas que permitem saídas e opções que precisam ser ativadas são coisas
bem comuns.
Geralmente com o poder de decisão ao lado das escuderias.
Mas há um movimento acontecendo.
Onde a trinca de ferro (Hamilton, Alonso e Vettel) não quer ficar presa a uma
equipe problemática e tenta deixar isso escrito em seus contratos.
No futuro próximo haverá mais movimentações no mercado.
Uma tendência que parece clara.
O acidente de Jules Bianchi causou comoção no mundo do automobilismo.
Algumas questões foram levantadas.
Sobre o piloto ser levado para o hospital de ambulância e não de helicóptero parece
ter sido uma opção dos médicos.
A aeronave estava lá pronta para decolar caso fosse necessário.
E o fez, logo depois da partida do carro que levava Bianchi com a equipe médica.
Também devemos prestar atenção nas palavras de Adrian Sutil.
O motorista da Sauber achou perigoso a baixa luminosidade da pista.
Lembrando que na transmissão as câmeras corrigem qualquer deficiência visual.
Certo ou errado acho que o importante é minimizar os riscos sempre.
Não acompanho a Fórmula 1 para saber quem vai quebrar a perna ou o pescoço.
Por fim.
A Honda.
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Humberto Corradi
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08:59
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segunda-feira, 9 de junho de 2014
Rascunho com Escolhas para o Futuro
A Ferrari está tendo toda a paciência do mundo com Kimi Raikkonen.
Mudou até o seu engenheiro de pista para que o finlandês se sinta ainda mais
confortável dentro do time.
Mas a coisa parece que já deu.
E dentro de Maranello surgem vozes falando ter sido um grande erro o retorno
do campeão de 2007.
A Scuderia Italiana já tem um plano.
Uma decisão que poderá levar a duas opções.
O caminho é, na renovação de seu contrato, reduzir drasticamente o salário de
Kimi para a temporada do ano que vem.
Aí entrariam as duas alternativas.
A primeira é Raikkonen aceitar, o que poderia ser péssimo para seu personagem.
A segunda, claro, é Kimi recusar e deixar a Scuderia.
Neste caso, Jules Bianchi entraria imediatamente no seu lugar, sem especulações.
O motorista da academia dos italianos estaria pronto para o cargo.
Amadurecido, poderia acumular pontos importantes e exercer fielmente o papel
de segundo piloto para Fernando Alonso.
E (um pensamento meu) a dupla Honda / McLaren, que procura um piloto, teria
em Raikkonen uma nova alternativa...
Um dos projetos que Adrian Newey poderia assumir fora da Fórmula 1 é o de
um superesportivo para as ruas.
O engenheiro inglês colocaria pra frente o conceito do Emerg-E, um protótipo
da Infiniti apresentado dois anos atrás no salão de Genebra.
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Humberto Corradi
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08:46
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segunda-feira, 26 de maio de 2014
Rascunho de Guerra
Olá!
Depois de um final de semana nas montanhas...
Corrida?
Vi tudo no replay!
Em Mônaco parece que Rosberg deu um belo troco para Hamilton.
Troco???
Sim, meus amigos.
Na terra de Fernando Alonso, Lewis usou de certas artimanhas para vencer seu
companheiro.
Não queria repetir o sufoco que passou no final da prova do Bahrein.
A orientação da equipe era para que seus pilotos em Barcelona preservassem a
unidade de força.
Quando Nico descobriu que seu companheiro não estava seguindo o comando
era tarde demais.
Não havia igualdade de condições.
Hamilton se desculpou com Rosberg.
E houve o aperto de mãos após cruzarem a linha de chegada.
Mas nada de perdão!
Só mais uma coisa sobre isso.
Do Tordo.
"A Mercedes ama Nico.
Assim como a McLaren amava Lewis quando ele era companheiro de Ferdi."
O mundo dá voltas, não?
Ainda na Mercedes, a equipe estendeu seu acordo com a Petronas por mais
cinco temporadas.
Já tem preço!
Mais ou menos 500 milhões de Euros.
Esse é o valor de todo Grupo Caterham no Mercado Livre da Fórmula 1.
A União Europeia estuda a proibição de propaganda de bebidas alcoólicas
no meio esportivo.
Hum...
A assédio da McLaren sobre o asturiano chega ser constrangedor de tão
descarado!
Calma Ron!
Parabéns para Jules Bianchi!
A Ferrari olha para a disputa entre Lewis e Nico lá na frente e pensa:
"Era pra ser assim..."
Por fim.
Eu não acredito no acaso.
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Humberto Corradi
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09:27
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quarta-feira, 15 de janeiro de 2014
Rascunho
Esse negócio de Rascunho está se tornando diário.
Não sei se gosto disso.
Uma notinha.
O Site Grande Prêmio encerrou a parceria com o Blog.
Não sei o porquê.
No entanto foi legal enquanto durou.
Vamos falar sobre motores.
A Lotus (ainda) discute valores com a Renault.
Claro que a Genii Capital vai pagar, mas talvez as dívidas acumuladas estejam
pesando na finalização do acordo.
Outra.
A Ferrari irá fornecer motores para a Maserati e Alfa Romeo.
Coisas de família ou famiglia.
Mais uma.
A Cosworth poderia continuar na Fórmula 1.
Porém precisaria de no mínimo duas equipes usando seu motor para viabilizar o
desenvolvimento.
Última.
Espera-se que a Honda coloque sua unidade turbo nos carros da Indy durante
testes em terras ianques.
Apenas a Mercedes aparece parada nessa história.
Ferrari (com LaFerrari) e Renault (com um carro da World Series) já colocaram
suas ideias nas pistas de forma (mais ou menos, a gente descobre, né?) secreta.
Animado com mais uma temporada Jules Bianchi já fez seu novo assento na
Marussia.
Na Caterham tudo indica que Robin Frijns deverá ser o terceiro piloto da
escuderia.
Diferente de Davide Valsecchi, o piloto holandês exigiu algumas garantias em seu
contrato.
Por isso deveremos ver Frijns em Jerez e no Bahrein testando com o carro verde.
E na GP2 também.
Falando nisso: Kobayashi... os rumores só aumentam!
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Humberto Corradi
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12:15
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domingo, 10 de novembro de 2013
Domingueira
Certo.
Kimi Raikkonen não participará das duas últimas etapas do mundial de Fórmula 1.
O piloto enfrentará uma cirurgia.
O nome de Davide Valsecchi aparece com favorito para substituí-lo no cockpit da Lotus.
Fala-se em Jerome d'Ambrosio também.
Ou quem sabe aparece um russo com dinheiro e compra a vaga nos dois GPs.
O problema é o tempo, Austin é daqui alguns dias.
Com toda certeza a equipe, que ainda não recebeu nada da Quantum, vai
passar aperto para buscar uma colocação melhor no mundial de construtores,
o que significaria alguns milhões de dólares a mais na conta.
Outra coisa é a dúvida sobre se Fernando Alonso poderá guiar pela Ferrari.
Aí a Scuderia Italiana dispõe de duas opções: Jules Bianchi e Kamui Kabayashi.
Ah, sim.
Nessa boataria sobre quem vai substituir quem, lá fora, já apareceu um nome
brasileiro (por conta de Interlagos e tal).
Para!
Porque pode até acontecer, mas nem amarrado eu entro nessa!
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Humberto Corradi
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15:39
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quinta-feira, 3 de outubro de 2013
Raiz Quadrada
E a história de Rubens Barrichello tomou conta da mídia.
Já disse aqui no Blog o que penso sobre esse retorno.
Queria falar sobre a informação.
De onde surgiu?
Foi do site da conceituada Auto Motor und Sport?
Não.
A raiz não está aí.
A primeira vez que me deparei com o assunto foi no dia 13 de setembro.
Nada que despertasse interesse.
A fonte era da Alemanha.
Independente.
Um espaço como esse aqui.
A AMUS mastigou a coisa por quase duas semanas.
Precisava checar.
Então no dia 26 de setembro, em seu Blog na AMUS, Michael Schmidt, de
forma discreta e com cuidado, soltou a nota.
Uma bomba.
Sauber e Rubinho.
A coisa se espalhou rapidamente.
No Brasil então...
Eu achei um absurdo.
Não a informação, mas a vontade de Barrichello em retornar.
A turma ficou ávida por uma confirmação.
Eis que ela veio hoje.
A própria Monisha Kaltenborn, chefe da Sauber, disse que o piloto brasileiro
quer voltar e não descartou ele como candidato a vaga.
Podia ter descartado.
Mas não o fez.
O boato nascido há mais de 20 dias foi confirmado, virou notícia e ganhou as
manchetes da Autosport, BBC e todo o resto.
É fato, existe uma conversa, uma negociação.
Essa é a notícia.
Ponto.
Vai dar certo?
É possível que se torne realidade a volta de Barrichello?
Vamos ao cenário.
Uma das vagas da Sauber para 2014 será preenchida pelo menino russo
Sergey Sirotkin.
O dono do dinheiro.
E a outra?
Nico Hulkenberg está fora.
Falaremos dele mais à frente.
Enquanto que Esteban Gutierrez está firmado num sabão.
Seu patrocínio não cobre as despesas necessárias e sua performance deixa a
desejar.
Não fez nenhum ponto até agora, contra 19 de seu companheiro.
E todo mundo sabe que, na Fórmula 1, ponto é dinheiro.
Fica claro que o mexicano precisa fazer algo se quiser permanecer.
A luta por um lugar ao sol no grid de 2014 não está fácil.
A Ferrari bem que queria um carro mais veloz, porém já mandou Jules Bianchi
ficar quieto na Marussia.
Só de ver o Felipe Massa correndo atrás de seu espaço, fico assustado.
Nico Hulkenberg, que é um bom piloto, está fazendo uma promoção.
Acredite.
Não sei se a ideia é dele ou de Werner Heinz, seu empresário.
É o seguinte: pague 1 e leve 2.
O piloto abriria mão de um ano de salário para obter dois anos de contrato.
Que coisa, não?
Nesta temporada, que antecede grandes mudanças na categoria, parece que
tudo pode acontecer.
Ainda mais depois da ida de Kimi Raikkonen para a Ferrari.
Eu não duvido de mais nada.
Nem mesmo de uma notícia doida como essa da volta do Barrichello?
Não.
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Humberto Corradi
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22:00
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segunda-feira, 8 de abril de 2013
Academias
Willi Weber, o famoso empresário de Michael Schumacher, está afastado
da Fórmula 1.
Pelo menos aparentemente.
Interessante vermos como sua passagem deixou marcas.
Uma herança.
Weber criou o piloto que conquistou impressionantes sete títulos.
E pulverizou todos os maiores recordes de velocidade nas pistas.
A carreira de Schumacher foi milimetricamente planejada.
Em todos os seus passos.
O piloto alemão estava pronto quando recebeu sua oportunidade.
Preparado, determinado e com talento.
O resto é história.
A Red Bull observou as lições de Weber.
E, atenta, criou outra máquina de vencer: Sebastian Vettel.
Destaque de sua academia, Vettel representa o supra-sumo de uma seleção
feita com vários pilotos.
Preparado, determinado e com talento.
Mesma receita.
O modelo de Weber agora se tornou uma regra entre as grandes equipes.
Vamos lá.
A McLaren, sem fazer alarde, prepara a sua renovação.
Kevin Magnussen e, o excelente belga, Steffan Vandoorne são as futuras
estrelas da equipe de Woking.
A Lotus anunciou neste ano a criação da sua academia.
Sete novas promessas serão apoiadas pelo time de Kimi Raikkonen.
Na Mercedes existe um trabalho com novos talentos sendo feito a partir
da DTM.
A categoria alemã é usada como laboratório pelo pessoal de Sttutgart.
A Ferrari só acordou para essa necessidade após o acidente de Felipe
Massa.
Aquele da mola.
Não havia um substituto que chegasse perto da performance do brasileiro.
O problema foi detectado e solucionado.
A prova disso não é Sergio Perez.
O nome é Jules Bianchi.
O melhor fruto da escola montada pelos italianos.
A Red Bull, pioneira na "Regra Weber", continua sua busca.
Felix da Costa está sendo provado na World Series by Renault.
Veja bem, aqui não há lugar para fracotes.
Na seleção das pistas eles ficam pelo caminho.
Só os vitoriosos sobrevivem.
Os que erram por conta da afobação também são limados.
Isso não cabe na Fórmula 1.
A Fórmula 1 é calma.
Sem essa qualidade ninguém consegue ficar preso tanto tempo num local
em que mal consegue mexer os braços.
Escravo do tempo, da rigidez técnica e das ordens de equipe.
O domínio próprio é essencial.
Até a fala denuncia.
Já notou as principais estrelas dando entrevistas?
Voz baixa, pausada...
Quase robôs.
Não chegaram onde estão à toa.
As academias vieram para ficar.
Quem parece ter percebido isso foi Steven Robertson empresário de Felipe
Nars.
Vendo o cenário que está se formando, tentou encaixar o piloto em dois
programas.
Da McLaren e da Ferrari.
Sem sucesso.
Após deixar a Red Bull no passado, o piloto brasileiro precisará pagar caro
para ocupar um lugar na categoria máxima do automobilismo.
Um título na GP2 poderá ajudar muito.
Fico com a impressão que caberá a Williams, Toro Rosso, Sauber, Marussia
e Force India o papel de último degrau antes que as novas estrelas se encaixarem
nas grandes equipes.
Uma pena essa divisão na Fórmula 1.
A Caterham segue como um incógnita.
Por não ter vínculos com nenhuma das maiores escuderias.
Seu compromisso é com a Renault e pronto.
A linha de produção está formada.
Arrisco dizer que em poucos anos todos os futuros campeões mundiais sairão
dela.
A qualidade deverá aumentar.
Hamilton, Vettel e o promissor Bianchi demonstram isso.
Por outro lado é altíssima a possibilidade de que nunca mais veremos um tipo
como Nigel Mansell chegar ao título.
Inconstante e imprevisível, nunca seria aprovado nas novas academias.
Ficaria sem o diploma.
Até porque, mesmo sendo essencial, a disciplina emoção não não faz parte da nova
grade curricular.
Hoje ela é vista apenas como um sinal de fraqueza.
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Humberto Corradi
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domingo, 7 de abril de 2013
Todt
Felipe Massa, Pastor Maldonado e Jules Bianchi.
Em comum, além de estarem na Fórmula 1, possuem os dedos de Nicolas Todt
em suas carreiras.
Figura interessante.
Com passe livre por diversas equipes, o empresário é hoje um dos melhores caminhos
para se entrar e, o mais importante, permanecer na categoria.
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Humberto Corradi
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segunda-feira, 25 de março de 2013
Julgamento
Cenário.
Parte final da GP da Malásia.
Mark Webber completou sua última parada.
Ao mesmo tempo Sebastian Vettel veio rasgando a reta do circuito.
Valia a liderança.
As duas Red Bulls se encontraram.
* * *
A etapa de ontem da Fórmula 1 foi espetacular.
Jogou luz sobre muitas coisas.
Na Mercedes ficou bem claro que Ross Brawn não sabe lidar com o equilíbrio.
A maioria absoluta subestima Nico Rosberg.
Um erro.
Lewis Hamilton percebeu que seu companheiro é astuto.
Fritou Michael Schumacher e se bobear vai complicar a vida dele também.
A equipe rachou.
Toto Wolff não gostou da proteção dada a Lewis e tomou as dores de Rosberg.
Nicou lucrou muito com a história.
Ganhou créditos.
Hamilton levou mais pontos.
Porém a carga de pressão sobre sua cabeça aumentou.
Imprevisível saber como vai reagir.
Imprevísivel...
Esse Rosberg sabe bater no ponto fraco.
* * *
Colado atrás de Webber, Vettel partiu para o ataque.
A sequência de manobras dos dois foi espetacular.
Todos os que acompanhavam a prova estavam sorrindo.
Sabiam que estavam presenciando um momento único.
* * *
A Lotus foi apenas uma coadjuvante.
Muitos esperavam uma performance superior.
Grosjean foi melhor que Raikkonen.
O carro é bom.
Mas fica a pergunta.
Será que precisará contar sempre com os erros de estratégias das outras
equipes para vencer?
* * *
Superior, Vettel ultrapassou seu companheiro.
O australiano fez então um sinal ofensivo.
* * *
Jules Bianchi continua sobrando na turma do fundo.
A Ferrari deve estar sorrindo.
* * *
Algo estava errado na Red Bull.
O alemão não poderia ter feito o que fez.
* * *
Com tantas brigas internas na Fórmula 1 o nome de Felipe Massa sobe
nas cotações.
O cordato piloto brasileiro se mostra um segundo piloto ideal.
Coisa rara no mercado.
Penso que será assediado para que mude de casa em 2014.
* * *
Sebastian Vettel alterou o acordo.
Foi desleal.
Alguns lembraram que poderia estar se aproximando de Michael Schumacher.
Da cultura de que o que importa é vencer.
Não importa a maneira.
Ele é muito novo.
Acabou sendo consumido pela possibilidade da vitória.
Errou.
Mesmo que seu companheiro nunca o tenha ajudado em nada.
Não poderia ter rompido o acerto.
Se alguém quiser condenar, OK.
Está com a razão.
Certo.
Mas atire a primeira pedra aquele que, faltando pouco mais de dez voltas para o final,
não atacaria Mark Webber...
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Humberto Corradi
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terça-feira, 26 de fevereiro de 2013
Up to Date
Bom dia a todos.
Nismo
E a Nissan através da Nismo anunciou seus planos para o automobilismo nos
próximos anos.
Para entender a Nismo faz um papel semelhante ao da AMG na Mercedes.
A marca quer fazer história de forma agressiva e estará nas 24 horas de Le Mans,
na V8 Supercars australiana e na FIA GT.
A coisa não vai parar por aí, já que eles prometem expandir seus horizontes no futuro.
Lembra quando coloquei aqui que a Nissan estava de olho na Toro Rosso?
Então...
Movimento Importante
Paddy Lowe deixará a McLaren para se juntar ao pessoal da Mercedes na Fórmula 1.
Dizem que há um dedo de Lewis Hamilton na história.
Não sei.
O que sei é que Ross Brawn havia dito que, se ele decidisse sair do time, Lowe viria
para ocupar seu lugar.
Sem esquecer que Maranello o espera de braços abertos.
Pra Brigar
Existe a certeza do retorno da Honda na nova era Turbo da F1.
Pra Brigar (2)
A Porsche demoraria mais um pouco mas também viria para a festa.
Cadeira
A Ferrari ofereceu a Force India reduzir em mais de 5 milhões de dólares o preço
de seus motores para ter Jules Bianchi num dos carros da equipe.
É o mesmo esquema utilizado pela Mercedes para manter o lugar de Paul di Resta.
Só que no caso dos alemães eles cedem o KERS de forma gratuita.
Vermelho
O chinês Ma Qing Hua, que buscava um lugar na falecida HRT, se bandeou para a
Caterham.
Participou dos testes da GP2 com a equipe.
Na foto: a Nissan olhando para o futuro.
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Humberto Corradi
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quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013
Up to Date
Atividade
Susie Wolff não quer ficar parada nesta temporada.
Está de olho na GT.
Mal
McLaren amargando prejuízos gigantescos.
Va bene
Depois de ter sido eleita a marca mais poderosa do mundo pela empresa
Brand Finance, a Ferrari anunciou seu melhor resultado financeiro da história.
Briga na India 1
Jules Bianchi tem nos bolsos mais de 5 milhões de dólares para depositar na
conta Force India.
Briga na India 2
Melhorando o lado de Adrian Sutil, a Mercedes resolveu se meter na briga.
Pista nova?
E a Williams está junto com a Lamborghini num projeto gigantesco na Coréia do Sul.
Mais precisamente em Yeongjong Island.
Região que já conta com um aeroporto internacional.
A coisa envolve a construção de um autódromo e um hotel.
Tudo dentro de um condomínio de luxo.
Com forte apoio do governo local, está previsto para ser inaugurado em 2016.
Parece que o fim da pista de Yeongam está próximo.
Outra coisa
Toto Wolff disse que Robert Kubica recusou sua oferta para entrar na DTM.
O polonês, segundo Wolff, tem outros planos.
Faz de novo
A FIA disse que os carros da Caterham e da Williams estão fora do regulamento.
Na foto: Austrália de novo.
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Humberto Corradi
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domingo, 10 de fevereiro de 2013
O Caso Karthikeyan
Uma ameaça real para Jules Bianchi.
Narain Karthikeyan que estava se bandeando para os lados da Fórmula Indy
(comentado aqui no Blog em outubro do ano passado), está querendo aproveitar
a brecha na Force India.
Apoiado pela Tata, o piloto colocou um saco de dinheiro sobre a mesa.
Estamos falando de 25 milhões de dólares a mais no orçamento do time indiano.
Isso é um fato novo.
Do outro lado Bianchi segue com a Ferrari.
A parceria da Force India com os italianos poderia reduzir os custos dos novos
motores turbos para a temporada de 2014.
Também em torno de 25 milhões de dólares anuais...
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Humberto Corradi
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sábado, 2 de fevereiro de 2013
Up to Date
Bom dia a todos.
Aqui
Max Chilton na Marussia, Giedo Van Der Garde na Caterham e a confirmação de
Grosjean na Lotus.
Provavelmente você leu primeiro aqui no Up to Date.
Nada mal, não?
Saindo?
O banco suiço UBS, que anda cheio de problemas, ameaça deixar a Fórmula 1.
Na Hora
A holandesa TW Steel firmou acordo com a Force India.
A empresa produz relógios de luxo.
Scorpion
A história da compra da HRT por um grupo formado por investidores de americanos e
canadenses possui um recheio político.
Faz parte da uma briga entre Bernie Ecclestone e Jean Todt.
Seria mais uma equipe a apoiar um dos lados na queda de braço pelo poder.
Negociação
E o Jules Bianchi como titular da Force India?
A equipe não quer entregar o lugar de graça e negocia forte.
Depende da vontade da Ferrari.
Na foto: Alfa Romeo se apresentando.
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Humberto Corradi
às
09:06
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sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Tradição
Duas imagens da carreira de Lucien.
A primeira dirigindo o Ford GT 40 que faturou as 24 horas de Le Mans em 1968.
Na segunda aparece durante a mesma temporada conduzindo seu Cooper na Formula 1.
Seu irmão Mauro também tinha o pé pesado.
Tanto que foi tricampeão mundial na categoria GT.
Hoje a família está vendo novamente seu sobrenome se destacar nas pistas com o jovem
Jules de 23 anos
Neto de Mauro.
Promissor, parece que preservará a tradição do clã dos Bianchi.
Postado por
Humberto Corradi
às
14:47
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