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segunda-feira, 27 de dezembro de 2021

Europeus





























Dois circuitos ovais.

E daí?

Tem um monte nos Estados Unidos.

Só que os dois que aparecem nas imagens acima não ficam lá.

São europeus.

O primeiro é alemão.

Lausitzring.

Como ninguém consegue pronunciar ou escrever essa coisa rebatizaram
de EuroSpeedway.

Um palco de duas tragédias.

Foi nessa pista que Michele Alboreto perdeu a vida testando pela Audi
em 2001.

Mesmo ano do acidente que amputou as pernas de Alessandro Zanardi.

Mesmo com esse histórico Lausitzring é considerada segura.

O Brasil deixou sua marca no tri-oval da Alemanha.

Explico.

Quem fez uma média absurda de velocidade quando a Indy passou por lá
foi Tony Kanaan.

Em 2001 o brasileiro alcançou 337,16 km/h.

Média...

O segundo é Rockingham Motor Speedway.

Fica na Inglaterra.

Não confundir com seu homônimo americano localizado na Carolina do
Norte.

Possui o título de pista mais rápida da Europa.

Em 2002, defendendo a Chip Ganassi, o suéco Kenny Brack atingiu
espantosos 343,91 km/h de média nessa belezinha.

O autódromo também registra uns destaques brazucas.

Quem venceu em 2001 a edição da Rockingham 500 foi Gil de Ferran.

Corrida em que Kanaan marcou a volta mais rápida.

Não dá pra estranhar esse tipo de pista no Velho Continente.

Apesar de hoje ser uma marca americana, a Europa possui uma história
com os ovais.

Sitges na Espanha, o oval de Monza, Brooklands na Inglaterra e
Linas-Montlhery na França.

São locais importantes demais.

Circuitos que fazem parte dos primórdios do automobilismo mundial.

História pura.

segunda-feira, 13 de julho de 2020

26

























Alinhados.

Itália.

1961.

Grid cheio, não?

terça-feira, 9 de junho de 2020

Wolfgang Von Trips


























O piloto alemão Wolfgang Von Trips era um nobre.

De uma linhagem familiar dos tempos da inquisição.

Rico.

E culto.

Falava diversos idiomas.

Sabia administrar as terras e a fortuna da família.

Dentro de seu imenso e vazio castelo, tomava conta de tudo.

Vazio porque foi pilhado durante a Segunda Guerra Mundial.

Ele poderia ter se confundido com Alfonso de Portago ou
Mike Hawthorn.

Ser mais um daqueles que nasceram em berço de ouro.

Mas Von Trips pensava diferente.

Havia um elo de ligação com sua pátria.

Na sua mente estavam as histórias de Hermann Lang,
Bernd Rosemeyer e Rudolf Caracciola.

Ele queria as honras.

Em 1956 ele passou a fazer parte da Ferrari.

A briga interna por um lugar na Scuderia Italiana era insana.

Muitos pilotos.

Poucos cockpits.

Von Trips precisava se destacar.

Vencer a concorrência.

Logo estava andando fora de todos os limites.

E com isso os acidentes foram se acumulando.

Von Trips pensava no futuro.

Foi assim que na volta de uma viagem aos Estados Unidos
ele trouxe dois Karts na bagagem.

Aquilo não existia na Europa.

Ele conseguiu uma empresa que copiasse os modelos da coisa.

Contruiu uma pequena pista dentro de suas terras.

Ele queria dar oportunidades para que outros compatriotas
chegassem a Fórmula 1.

Nascia assim a Campeonato Europeu de Kart.

Na mesma pista que curiosamente, em 1973, seria palco da
estréia dos irmãos Schumacher no automobilismo.

A reviravolta na atribulada carreira de Von Trips se daria
em 1959.

Os olhos do Commendatore já haviam visto o piloto.

E Enzo Ferrari sempre gostou dos apaixonados.

Dos que se doavam.

Enzo passou a cuidar dele.

E com algumas punições foi colocando a cabeça do alemão
no lugar.

Tudo foi ajustado.

Continuou a ser um piloto rápido.

Porém mais seguro

Em 1961 Von Trips já comandava a Ferrari.

O título passou a ser questão de tempo.

Uma glória para a Alemanha.

Ele chegou a etapa italiana como favorito.

Uns dias antes assistiu Berlin ser dividida por um muro.

Von trips fez a pole.

Parecia que tudo iria dar certo.

Não deu.

Falhou na largada.

E o antigo piloto afobado, que estava adormecido, acordou.

Na parabólica sua Ferrari e a Lotus de Jim Clark se envolveram
num acidente.

O carro vermelho atingiu os espectadores.

Entre os que morreram estava Von Trips.

O menino sonhador que cresceu assistindo aos duelos da
Mercedes contra a Auto Union.

As façanhas de seu herói Rosemeyer.

E que acabou tendo o mesmo trágico destino ao querer buscar
suas glórias.

A morte no asfalto.

segunda-feira, 1 de junho de 2020

Collins


































Peter Collins.

Autodromo Nazionale di Monza. 1955.

Personagem de uma trama.

Eu explico aqui .

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Avulsas
































Bom dia petrolheads!

Fórmula 1 na década de 50.

Colorida.

segunda-feira, 27 de agosto de 2018

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

Italianas




























Retratos.

O colorido da vitória.

Curva decisória.

Uma geração que está passando.

Passeio.

E ainda há esperança.

Por fim.

A primeira fila.

Há muito tempo atrás...


terça-feira, 5 de setembro de 2017

Itália - 2017























A Mercedes queria demonstrar poder em Monza.

E conseguiu.

Lewis Hamilton cruzou a linha de chegada mais de meio minuto a frente
de Sebastian Vettel.

Valtteri fez sua parte e colocou a segunda (ênfase!) Flecha de Prata
na posição seguinte.

Bottas deve estar atônito ao conduzir este torpedo.

Sem grandes desafios aerodinâmicos, o W08 é o melhor.

O finlandês alcançou a marca de nove pódios nesta temporada.

Igualando o que conseguiu em seus três anos anteriores...

E 2017 nem acabou!

Liderança total para a Casa de Brackley e festa na casa dos adversários
diretos.

Toto Wolff queria que seus meninos tivessem empurrado ainda mais.

Queria humilhar.

Vettel e Gina fizeram o máximo para limitar o prejuízo.

Saiu com 33 pontos no bolso depois de Spa-Francorchamps e Monza.

Foi difícil na Itália.

Sem contar com o pneu Ultrasoft (que dificulta a vida da Mercedes), a
Scuderia Italiana se viu no mesmo cenário de Silverstone (Soft e Supersoft).

Além disso testemunhamos que a unidade de força italiana estava cerca de
20 HP atrás do motor alemão (os tais cinco décimos de diferença).

As soluções mecânicas para que Raikkonen e Vettel pudessem ter um
desempenho melhor não foram devidamente testadas por conta do piso
molhado.

Sem o setup ideal, a Ferrari foi presa fácil.

Enquanto que na Bélgica Vettel compensava na parte mista, em Monza
não houve qualquer chance disso acontecer.

Fora que o problema de volante desalinhado da Hungria voltou a ocorrer.

(causado pela agressividade do piloto)

A cada etapa os afobados chegam com um veredito.

Calma.

Pessimismo e euforia não cabem ainda.

O campeonato é longo.

Falamos dos principais.

Entretanto o grande destaque da prova talvez tenha sido a Red Bull.

Adrian Newey alongou seu projeto (os carros estão maiores) e isso parece
ter gerado um bólido equilibrado e muito mais veloz sobre qualquer um
dos compostos da Pirelli.

Interessante que o conceito aerodinâmico continua o mesmo.

Sem soluções radicais se olharmos a ideia desde o início dos testes de
Barcelona.

Se não houvesse penalizações, Verstappen e Ricciardo teriam ido mais
longe.

A equipe dos energéticos deve brigar pela vitória em Cingapura.

Ou pelo menos atrapalhar alguém na briga pelo título.

Kimi ficou abaixo do esperado.

Esteban Ocon deve estar causando aftas em Sergio Perez.

O menino é mais talentoso que seu companheiro mexicano.

Lance Stroll brilhou no final de semana.

O mais jovem a alinhar na primeira fila do grid da Fórmula 1.

Com poucas oportunidades contra as poderosas, aproveitar as chances
(chuva) se torna essencial para quem quer mostrar serviço.

Fez bem mesmo com os pecados da Williams durante sua parada.

Felipe Massa e Perez foram coadjuvantes.

E Max Verstappen fechou a turma que pontuou.

O holandês colecionou problemas (motor Renault) até aqui.

Porém em Monza, sua ansiedade foi a causa de infortúnios.

Ousadia é bem vinda.

Entretanto já passou da hora de perceber que seu excesso não é bom.

Enquanto Max apenas se prejudicar, tudo bem.

Só espero que numa freada (descompromissada com o título) ele não
venha a causar dano em Hamilton ou em Vettel com sua insensatez.

Por fim.

Os números.














sábado, 2 de setembro de 2017

Time After Time












































Chuva.

Poderia ser pior.

Uma classificação histórica para Lewis Hamilton.

Os números contam.

O talento também.

Foi o piloto inglês o responsável por melhor gerenciar os pneus nas condições
adversas de Monza.

Diferente de Valtteri Bottas que não contou com a mesma facilidade.

Mercedes e Ferrari  foram pro qualifying molhado com setup para pista seca.

Porém a Scuderia Italiana fez ainda mais ajustes do que o time das Flechas
de Prata.

Os italianos apostam tudo no sol de domingo depois de uma sexta-feira difícil.

O trabalho noturno foi intenso.

Esperamos que Gina responda.

Duro será lidar com a Force India e a Williams (motores Mercedes) numa
pista que clama por potência.

As filiais conseguiram ótimos resultados no grid apostando tudo nos ajustes
radicais para o asfalto encharcado.

Sem ressalvas, excelente resultado para Esteban Ocon e Lance Stroll.

Nada melhor que dar tempo ao tempo, não?


sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Poster


















































Parece que a Williams também resolveu fazer o seu.

quarta-feira, 2 de novembro de 2016

Preparação
























Enquanto a Fórmula 1 visita a América, Lance Stroll segue firme em seu
programa de testes.

Depois de Hungaroring (clique aqui), agora foi a vez do campeão da F3
trabalhar em Monza.

Carro todo branco (uma Williams de 2014) e capacete negro.

Não quer chegar cru na categoria máxima do automobilismo e por isso
aproveita o tempo para se preparar da melhor forma possível.

Faz bem.

Deve chegar em sua primeira temporada sem estranhar tanto as diferenças.

Uma receita.

Que não vai fazer mal.

Com certeza.

quinta-feira, 5 de maio de 2016

quarta-feira, 27 de abril de 2016

Rascunho Figurativo
























Já podemos contemplar as mudanças em Baku.

Vale lembrar que se for necessário preservar o piso original, antes se aplica uma
película plástica para facilitar a remoção da camada asfáltica após a corrida.

Na Renault, Kevin Magnussen admite a necessidade de derrotar Jolyon Palmer.

O jovem piloto dinamarquês sabe que sua permanência na escuderia está ameaçada.

Por isso ele precisa esmagar seu companheiro e impressionar os cabeças do time
francês.

Mas ninguém vai facilitar.

Tanto que Magnussen cederá seu carro para Sergey Sirotkin andar no primeiro
treino livre em Sochi.

Olhando o site da FIA podemos entender um pouco as mudanças para 2017.

A parte aerodinâmica (carros, asas e pneus mais largos) está decidida.

Nos outros pontos, apenas dois ainda estão pendentes.

Na forma, não no conceito.

Unidades de força mais baratas (qual valor?) e a garantia de fornecimento de
motores pelas fabricantes.

Figuras.

Flavio Briatore colocou o dedo em Monza.

Alejandro Agag (Fórmula E) sorri com o sucesso da categoria elétrica em Paris.

Lembrando que este empresário espanhol possui laços estreitos com Briatore e
Bernie Ecclestone.

Foram sócios em concessões de TV da Fórmula 1 e na empreitada futebolística
inglesa Queens Park Rangers.

Agag também tem um braço na GP2 e na sua unha passaram nomes como Vitaly
Petrov, Romain Grosjean e Lucas di Grassi...

Viktor Kharitonin se tornou o dono solitário de Nurburgring.

Sócio de Roman Abramovich (Chelsea) em diversos negócios, o bilionário russo
comprou as partes de direito que ainda estavam nas mãos de outros investidores.

John Booth se mudou para a Toro Rosso.

O ex-Manor vai tentar colocar ordem em Faenza.

Por fim.

O Tordo diz que a ideia na Scuderia Italiana, por enquanto, ainda é manter
Raikkonen mais um ano.

Grosjean permanece como a primeira opção para o lugar de Kimi.














terça-feira, 8 de dezembro de 2015

sexta-feira, 25 de setembro de 2015

quarta-feira, 22 de julho de 2015

Rascunho Triste
























Foi uma tragédia a morte de Jules Bianchi.

Piloto da academia Ferrari, poderia ter se tornado companheiro de Sebastian
Vettel.

O piloto francês se tornou o produto ideal projetado pela escola da Scuderia
Italiana.

Um novo Barrichello.

Um companheiro para estrela da tropa.

Era a ambição dos italianos após se verem em apuros quando a mola atingiu
a cabeça de Felipe Massa.

Triste ver um jovem piloto perder a vida assim.

Vida que segue.

Na Itália dão como certa a ida de Valtteri Bottas para Ferrari.

E existe muita especulação sobre quem será o companheiro de Felipe Massa
na Williams.

Uns lembram de Nico Hulkenberg (hoje? Difícil).

Outros falam na ideia de uma parceria com a McLaren emprestando uma
de suas jovens promessas.

O nome de Button surge também.

Porém quem corre (forte) por fora é Felipe Nasr.

Novo (do jeito que a turma de Grove gosta) e ainda por cima com um bom
patrocinador.

Pode haver guerra.

Pois a Sauber já começou a cavar suas trincheiras.

Por fim.

Monza fora do calendário parece uma coisa sem pé nem cabeça, não?

Mas aí eu descubro que existe um projeto de Hermann Tilke para recuperar
o circuito de Ímola.

Ligou os pontos?

quinta-feira, 4 de junho de 2015

Novela das Pistas














































A ameaça de Monza ficar de fora do calendário da Fórmula 1 é real.

O problema é a falta de recursos.

O tradicional circuito italiano perdeu apoio do governo, que lhe dava isenção
fiscal.

As taxas se tornaram altas demais neste novo cenário.

Opções?

Em julho de 2014 falamos sobre este tema aqui.

Bernie Ecclestone já havia ameaçado Monza.

Luca di Montezemolo esfregava as mãos para que o Circuito de Mugello
assumisse o posto.
























Mugello que pertence a Ferrari.

A ideia era repetir a experiência (bem sucedida) da Red Bull com sua pista austríaca.

Correr literalmente em casa, também.

Mas muita coisa mudou.

Montezemolo não manda mais.

As cabeças são outras dentro da Scuderia Italiana.

E neste momento, a Casa de Maranello está mais para vender do que propriamente
investir em sua pista.

E pensar que Montezemolo recusou uma proposta da Porsche para adquirir
Mugello.

Os alemães partiram então para o plano B.

E hoje são os felizes proprietários do anel de Nardo (também na Itália) e seu
complexo de testes.

























E Imola?

Não poderia ser uma outra opção?

Não.

O problema aqui também é financeiro.
























As adaptações para as normas atuais da fórmula 1 teriam um custo muito elevado.

Então a Itália ficará sem receber a categoria máxima do automobilismo?

Não.

A Ferrari já demonstrou seu apoio a Monza.

Por ser histórica.

As autoridades responsáveis pelo autódromo já estão circulando nas esferas mais
altas do governo de lá.

Buscando a intervenção política necessária para solucionar a questão.

A tendência?

Tudo ficará como está.

Depois do pagamento chegar aos bolsos de Bernie, claro.

Velha novela.