Um pensamento.
As vitórias não surgem do acaso.
Principalmente na Fórmula 1.
Hoje vivemos um domínio absoluto da
Mercedes.
Domínio que foi cuidadosamente construído.
Assim como foi o da Benetton e o da Ferrari alguns anos atrás.
As citações aqui não são gratuitas.
Pois em todas aparecem as figuras de
Ross Brawn e
Michael Schumacher.
Lewis Hamilton apenas colhe os frutos.
Poderia ser Rosberg, Vettel ou Alonso no lugar dele.
Tanto faz.
Ressalto a importância de se criar uma base.
Desde os nomes que formarão todo o time de engenheiros, passando pela
metodologia de trabalho e
influência política.
Sim, a política também entra.
Pois saber para onde as regras caminham, ou direcioná-las ao seu favor,
possibilita a vantagem ideal sobre seus adversários.
Falei tudo isso pra chegar na
McLaren.
Um tempo atrás, quando todos apontavam o interesse da Ferrari em
Max Verstappen, a gente apontou que a Mercedes foi quem colocou
uma proposta real sobre a mesa para o jovem piloto.
(graças ao
Tordo)
Proposta que, devido aos termos, foi recusada.
O que causou certa irritação em Toto Wolff.
(que no momento monitora com cuidado a carreira de Lance Stroll)
Pois agora o
Tordo indica que o destino final de Verstappen pode ser a
McLaren.
A tradicional equipe de Woking traria o holandês para ser sua estrela.
Mas antes disso precisa trabalhar sua base para um futuro de sucesso.
Assim a Honda,
Peter Prodromou e Fernando Alonso estariam no time de
Ron Dennis fazendo o mesmo papel da dupla Brawn e Schumacher nas
experiências citadas acima.
Para que outro possa receber as benesses.
Não que Ferdi esteja intencionalmente trabalhando para isso, claro.
Entretanto note a repetição da história.
Precisamos lembrar que existem apenas quatro
equipes de fábrica.
Ferrari, Renault, Mercedes e McLaren (Honda).
E estar ligado a uma delas é essencial para lutar pelo título.
Ser grande.
Esse seria o grande apelo.
Max Verstappen viria assim para substituir Fernando Alonso no futuro.
E comandar a McLaren-Honda para novos dias de glória.
Alguém aí pensou em
Stoffel Vandoorne?
OK.
Entretanto não acredito que o que ocorreu entre Nico Rosberg e Michel
Schumacher, ou mesmo entre
Lewis Hamilton e o próprio Alonso, venha
a acontecer novamente.
Quando o mais novo surpreendeu o mais experiente.
O menino Belga (caso a substituição de Button se confirme) será devidamente
esmagado pelo bicampeão espanhol.
Pois a equipe pertence a Alonso.
Ele é o dono.
A estrela.
Pelo menos por enquanto.