E certamente, o público aplaudirá e será fortemente lembrado nesta final de semana.
sexta-feira, 28 de abril de 2023
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segunda-feira, 17 de abril de 2023
WRC: FIA e WRC decidem retirar número de Craig Breen
O numero era usado pelo piloto irlandês desde 2019, e a decisão foi tomada depois de consultas aos familiares do malogrado piloto, ao navegador, James Fulton, e à equipa. Isto foi feito quatro meses depois de semelhante gesto ter sido feito ao americano Ken Block, conhecido pelas suas "Ghynkhanas" e que morreu num acidente de mota de neve na sua fazenda no estado do Utah, pouco depois do Ano Novo.
A Hyundai já anunciou que o seu lugar não será preenchido e terá uma decoração especial nos carros de Thierry Neuville e Esapekka Lappi, na prova. Quando ao irlandês, as suas exéquias fúnebres acontecerão amanhã pelas 13 horas, no The Sacred Heart Church, em Ferrybank, e será transmitido em "streaming".
terça-feira, 17 de janeiro de 2023
Acerca da homenagem da FIA a Ken Block
Mas faço a pergunta: que razão alguém como a FIA e o WRC decide tomar uma atitude destas, de um piloto que só conseguiu 18 pontos no total e como melhor resultado um sétimo lugar no Rali do México de 2013? Um piloto cuja carreira foi muito marginal, que começou muita tarde, nunca foi um piloto oficial de qualquer marca e sequer foi campeão nacional na América?
A resposta foi uma: impacto. Ou se preferirem, as "Ghynkhanas".
A primeira aconteceu, salvo erro, em 2008. Block, um dos fundadores da DC Shoes e com experiência no skate, tinha-se apaixonado pelos ralis e começara a experimentar graças ao seu contacto com Travis Pastrana, descobriu o poder das redes sociais, em especial, do Youtube. A primeira experiência foi um sucesso, mas no ano seguinte, mostrou-se ao mundo graças à sua passagem pelo programa Top Gear, quando guiou James May num percurso feito de propósito para ser visto na televisão. Foi outro enorme sucesso, e Block regressou em 2015, para andar pelas ruas de Londres a bordo de um Mustang modificado de primeira geração, e sempre com o 43.
Pelo meio, outra grande acrobacia, mas esta... involuntária. Quando em 2010 decidiu inscrever-se no Mundial de ralis, numa altura em que Sebastien Loeb dominava e tinha a presença de Kimi Raikkonen, que tinha tirado férias da Formula 1, Block, no alto dos seus... 42 anos, seria mais outra curiosidade para arrastar fãs que já tinha conseguido um pouco por todo o mundo, do que alguma ameaça para os pilotos profissionais.
Quando se preparava para o rali de Portugal, que naquele ano era no sul do país, Block estava a dar cem por cento no "shakedown" quando exagerou numa parte e capotou o carro algumas vezes no ar, acabando totalmente destruído. Os estragos foram mais que suficientes para impedir de alinhar na prova, ainda antes de começar, e o vídeo do seu acidente deu a volta ao mundo.
Com o passar dos anos, Block dividiu-se pelo rallycross - com alguns pódios - e um melhor palmarés que o WRC. A sua última participação foi em 2018, no rali da Catalunha. Não deixou de tentar a sua sorte no Rally America, tendo até a temporada de 2022 sido filmada para fazer (mais um) documentário no Youtube. Podia não ser o melhor piloto do mundo, mas sabia mostrar-se e "vender-se" aos apreciadores de emoções fortes. E no tempo onde ver é tudo, fazer parar as imagens para ver o pneu a milímetros do abismo é o que conta.
Apesar do escasso palmarés, e tentar encontrar algo que justifique tal decisão, entende-se o gesto da FIA e do WRC: conhecem alguém que tenha colocado os ralis de forma tão mediática como ele? Parecendo que não, será o legado de Ken Block para o resto dos tempos.
sexta-feira, 3 de dezembro de 2021
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Frank Williams morreu no domingo, aos 79 anos, e a Formula 1 decidiu fazer uma homenagem a aquele que foi "o último dos garagistas", um homem determinado a competir, apaixonado pela Formula 1 e sem se deter perante nada, mesmo depois de um acidente que o obrigou a ficar numa cadeira de rodas nos últimos 35 anos da sua vida.
Sabia-se que a sua equipa iria fazer um tributo a ele, mas não se sabia sobre o resto. Primeiro, dois dos seus carros, um FW07, o que deu a Alan Jones o seu primeiro título mundial, em 1980, e um FW08, o que deu a Keke Rosberg o segundo título para a Williams, dois anos depois, estão em Jeddah e irão dar uma volta ao traçado, com outros dois pilotos da equipa ao volante: os britânicos Martin Brundle e Damon Hill, este último, campeão do mundo em 1996.
Para além disso, a Fórmula 1 anunciou que no domingo, pelas 16.20h [hora portuguesa], cerca de uma hora antes da corrida saudita, será feito um minuto de silêncio em memória de Frank Williams, com a presença de todos os membros da equipa Williams, todos os chefes de equipa, do CEO da Formula 1, Stefano Domenicali, de Ross Brawn e o presidente da FIA, Jean Todt. E depois disso, um minuto de longos aplausos, em seu tributo.
E George Russell, um dos seus pilotos, decidiu pintar o seu capacete em tributo ao seu patrão. Afinal, foi com ele que conseguiu o seu melhor resultado desde 2017, quando foi segundo classificado no GP da Bélgica, em Spa-Francochamps. Os trabalhadores e os pilotos andarão com fumos pretos no braço, em sinal de luto pelo seu fundador.
Mas não é a Williams que colocará faixas em honra de Sir Frank. As outras equipas, desde a McLaren até à Haas, passando pela Alfa Romeo e a Aston Martin, farão o mesmo no fim de semana saudita, colocando o seu nome e as suas faixas nos seus carros. Uma maneira de mostrar que ele foi um dos titãs desta modalidade e que marcou uma geração.
sexta-feira, 18 de junho de 2021
A imagem do dia
A história de Sabine Schmitz é conhecida. Nascida em 1969, vivia perto do circuito e as dezenas de corridas, bem como as historias que ouvia à media em que crescia, faziam-na ficar fascinada pela pista. Começou a correr e os quilómetros acumulados faziam-a ser uma da maiores conhecedoras do circuito, ao ponto de a chamarem de "rainha". E foi mesmo, afinal de contas, venceu por três vezes as 24 Horas desse circuito. Mas para além disso, andou muito tempo a conduzir pessoas através do circuito de 23 quilómetros. Algo do qual ela costumava dizer que era "uma maneira divertida de assustar pessoas".
Depois, o seu carisma e as suas aparições televisivas fizeram o resto. E quando morreu, no passado dia 16 de março, aos 51 anos, e depois de uma longa batalha contra um cancro, todos sentiram a falta de uma mulher que representava um circuito e o amor pelo automobilismo.
Agora soube-se esta sexta-feira que Schmitz, a rainha do Nordschleife, terá uma curva em seu nome. Será depois da chicane antes da reta da meta, na ligação entre o novo circuito e o velho. A cerimónia acontecerá a 11 de setembro, quando acontecer as Seis Horas locais, na categoria NLS. E o local não foi escolhido ao acaso: a algumas dezenas de metros estava a habitação onde ela cresceu, a admirar os automóveis que arriscavam a sua existência nas curvas daquele Inferno Verde que aprendera a admirar e depois, a domar. É uma forma de eternizar no asfalto uma mulher que ajudou a escrever a história do circuito e ganhou o respeito de todos os fãs.
E isso não se vê todos os dias, num dos meios mais sexistas que se conhece.
terça-feira, 9 de julho de 2019
Youtube Motorsport Video: Uma homenagem a Jackie Stewart
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
Youtube Formula 1 Classic: Uma homenagem a Emerson Fittipaldi
quarta-feira, 21 de novembro de 2018
A imagem do dia
sexta-feira, 1 de setembro de 2017
No Nobres do Grid deste mês...
segunda-feira, 23 de janeiro de 2017
segunda-feira, 23 de maio de 2016
A imagem do dia
quarta-feira, 21 de outubro de 2015
Youtube Motorsport Ad: O futuro, segundo a Mercedes
sexta-feira, 16 de outubro de 2015
Youtube Motorsport Tribute: Indy 500, 2011
sábado, 3 de outubro de 2015
A foto do dia
sexta-feira, 25 de setembro de 2015
As imagens do dia
terça-feira, 15 de setembro de 2015
Noticias: Mexicanos batizam curva em homenagem a Mansell
sábado, 29 de agosto de 2015
Youtube Motorsport Tribute: Wilson homenageado no Golden Gate
quinta-feira, 27 de agosto de 2015
As imagens do dia
Já agora, eu vi isto em primeiro lugar no Diário Motrosport, do jornalista brasileiro Américo Teixeira Jr.